14 novembro 2003

CONTAMINANTES

Dos blogues:
No Terras do Nunca "Agradeço, ainda, ao Abrupto, por nos ter recordado o essencial: [...] ouvir-me-ão dizer que este é um lado dos homens, do modo de vida que escolhi (escolhemos), de uma precária mas identificada civilização (a palavra é adequada) que já mostrou o que vale e que não vive do terror, nem da violência, mas da procura da conciliação de interesses e modos de vida. Nenhuma outra civilização me dá as liberdades e a possibilidade de felicidade que esta me dá, a mim e, potencialmente, a todos os homens.
Palavras sábias.Também esse é o meu lado. É por isso que estou, desde a primeira hora e de uma forma radical, contra a intervenção americana no Iraque.
Longe de ser um Caso Arrumado - os jornalistas e a política: "Não deixa de ser curioso que se passe quase sempre por este tema sem realçar que o grande problema em torno da promiscuidade entre jornalistas e políticos é o facto de grande parte deles serem maus, péssimos, terríveis profissionais. Um bom jornalista pode, evidentemente, andar entre a política e o jornalismo desempenhando bem as suas funções." [Pode claro, seja bom ou mau, mas deve? Na resposta está logo uma ajuda para a definição de bom e mau jornalista...]
E o O Vilacondense volta à agenda da blogosfera (o motivo é explicado): "se é possível fazer um estudo sobre o sentido de voto de milhões de eleitores, com níveis de precisão assinaláveis, não será possível dizer de que andam a falar um conjunto de 1.000 ou 2.000 blogues (número especulativo que estimo possa representar o universo nacional)?
O JPH vem argumentar que a amostra pode vir a estar inquinada em função do nome do "cientista" que a produza. Esse é sempre um risco e, se quizer, a qualidade e seriedade do trabalho efectuado irá distinguir um bom de um mau profissional. Já percebi que a tese que construiu se baseou na desconfiança do que pudesse vir a sair de uma análise efectuada por Pacheco Pereira. Nisto, JPH cai num erro que os jornalistas apontam amiude aos políticos: o de fulanizarem as questões, quando estão em causa interesses superiores".