30 maio 2011

Reebok (pub)


29 maio 2011

26 maio 2011

The Prodiges


The site

24 maio 2011

Pontos de vista


Daqui e daqui.

23 maio 2011

Letterpress

22 maio 2011

21 maio 2011

Milk Story

19 maio 2011

18 maio 2011

17 maio 2011

14 maio 2011

11 maio 2011

ViK


MuNIZ

10 maio 2011

The Node


...should be considered as a virtual installation including a collection of recurrences.

09 maio 2011

Passos


I traveled around the world to create the film which concept is "collecting the steps from all over the world and playing a music with the steps".

08 maio 2011

Sessão da tarde: The Old Man and the Sea, por Alexander Petrov


O Velho e o Mar (The Old Man and the Sea, no original em inglês) é um romance de Ernest Hemingway, escrito em Cuba, em 1951, e publicada em 1952. E Alexander Petrov?

07 maio 2011

Balões

06 maio 2011

Pub da boa

Serpentine Dance, por Thomas Edison


Edison kinetoscope Serpentine Dance (1895), produced by the Edison Co., was banned because the brief film included titillating glimpses of the female performer's (Annabelle Whitford) undergarments. But content wasn't the only concern. "Indeed," notes Champlin in an article on the film production code for American Film, "it was the instant and immense popularity of the movies that stirred the first fears of their corrupting and inciting power."

05 maio 2011

Kubrick

04 maio 2011

02 maio 2011

01 maio 2011

Empresas desconhecem propriedade intelectual

Enquanto as empresas desconhecem os meandros da propriedade intelectual e do impacto que isso pode provocar no seu negócio, são os advogados quem mais lucra com os resultados: mais casos em tribunal que prometem não abrandar.
Alguns casos exemplificam esse desconhecimento generalizado e o seu potencial danoso. Há dias, em Lisboa, Laurence Bond, advogado na TraskBritt, e Mardson McQuay, vice-presidente e responsável pelos assuntos de propriedade intelectual na CGGVeritas, lembraram como a Research in Motion (RIM, fabricante dos smartphones Blackberry) teve de pagar 612,5 milhões de dólares, em 2006, para usar patentes detidas pela NTP. O acordo foi tão querido pela RIM para prosseguir o negócio que ela concordou em nem sequer requerer a devolução do dinheiro no caso das patentes da NTO não serem validadas pelo USPTO, autoridade responsável pelas patentes nos EUA.
Esta semana, o Facebook ficou conhecido por “disparar primeiro, ignorar questões depois” e encerrar contas de utilizadores quando há acusação de violação de “copyright”, “sem aviso, sem explicação e sem um claro processo de recurso” ou sequer revelar a substância da (por vezes, alegada) acusação.
O caso foi relatado pelo site Ars Technica após a sua conta sofrer esse tratamento mas deu a conhecer outros casos semelhantes, como o do blogue Redmond Pie que perdeu a página para outra pessoa. O problema, como o descreveu, foi o desaparecimento de 74 mil fãs da página e a “reputação perdida da nossa marca”.
Ainda nas marcas, o site Tumblr retirou há dias o subdomínio zephoria.tumblr.com ao seu criador para o entregar à empresa de marketing Zephoria, num processo que demorou 72 horas entre notificação e desactivação.
Não foi caso único e mostra como o Tumblr evita ir a tribunal defender domínios que alberga. A empresa “pode ter a obrigação ética e legal de levar as queixas de propriedade intelectual a sério mas ao mesmo tempo deve lembrar-se que não é juíz”, referia a empresa de marketing digital Econsultancy. “Em muitos casos, ambas as partes numa disputa sobre um domínio, subdomínio ou nome de conta podem ter direitos de propriedade intelectual que potencialmente lhes dão um interesse legítimo” para os reclamar.
Finalmente, também esta semana, os utilizadores do Flickr indignaram-se por um texto no diário New York Times incentivar o uso em casa de imagens colocadas no site de fotografia. Ignorando o autorizado uso doméstico não-comercial, a potencial violação de copyright estaria protegida pela menção “All Rights Reserved” inscrita junto às imagens. Mas, como explicou Laurence Bond, esta expressão não “é legal, é apenas intimidatória” e não é válida em tribunal.

Os quatro pilares da litigação
Segredos de negócio, patentes, copyright (direito de autor) e marca registada (trademark) são as principais divisões da propriedade intelectual nos EUA (apesar de outras mais específicas como os “mask work rights” para desenho de microprocessadores) e foram explicados quinta-feira por Laurence Bond, da TraskBritt, e Mardson McQuay, da CGGVeritas, num evento com jornalistas na UTEN: University Technology Enterprise Network, rede para a comercialização de ciência e tecnologia nacional.
Os segredos de negócio (como fórmulas de medicamentos) “têm de se manter secretos para ter valor”, pelo que é necessário adoptar medidas de acesso limitado ou políticas internas para os proteger na própria empresa.
Isto não impede que outras desenvolvam produtos concorrentes, “só protege a apropriação indevida” do segredo, que se “pode manter para sempre, desde que protegido”, disse McQuay, lembrando o caso da Coca-Cola.
Pelo contrário, as patentes de “algo útil e novo” são efectivadas quando registadas publicamente. Esta revelação é então protegida com um “monopólio por tempo limitado”, cerca de 20 anos. Actualmente, “a maioria das patentes são aperfeiçoamentos, não são nada de novo”, garante McQuay.
Mais vulgares, o copyright protege a expressão de ideias em diferentes medias, durante a vida do autor mais 70 anos, enquanto o “trademark” protege sinais (palavras, letras, cores, logótipos, sons ou cheiros) “ou combinação de sinais que distinguem bens ou serviços” mas têm de estar ligado a algo, segundo Bond. Curiosamente, o TM que surge em muitos produtos “não é válido legalmente e apenas noticia que há registos” sobre aquela marca.
(publicado no DN a 30.4.2011)

Novas estratégias para conteúdos fechados

Três experiências de conteúdos jornalísticos fechados, em continentes e com aproximações diferentes, podem indiciar estratégias a seguir quando as alternativas gratuitas têm fracassado.
O New York Times (NYT) conseguiu mais de 100 mil assinantes na sua versão digital, desde que a fechou parcialmente a 28 de Março. Este número não integra ainda os resultados da empresa no primeiro trimestre do ano que, segundo Janet Robinson, presidente da NYT Company, viu a publicidade online crescer 4,5% (sem compensar a quebra de 7,5% no papel) e em que os produtos digitais representaram 28% do total das receitas publicitárias.
O objectivo do NYT é conseguir 300 mil assinantes até Março de 2012 mas, como lembra o Nieman Journalism Lab, o número actual foi obtido com assinaturas semanais de baixo valor (99 cêntimos contra os futuros 3,75 dólares). Em 2007, a “última vez que houve uma corrida de pessoas a querer pagar pelo nytimes.com, seguiu-se um longo período de lento crescimento” e perda de receitas publicitárias. Mas o NYT, que apostou num confuso modelo pago, não é o único a testar novas formas de facturar com o que antes era gratuito.
A publicação trimestral The Blizzard lançou-se em formato PDF e pede aos leitores para pagarem o que acham justo (“pay-what-you-like”) pelo número zero. No entanto, a revista inglesa de futebol impõe um mínimo na assinatura anual a partir de 45 euros na Europa. O sucesso do número de teste vai levar à edição do primeiro número também em papel, a 11 de Junho.
Na Eslováquia, a estratégia é diferente mas, embora aparentemente arrojada, não há ainda resultados.
O objectivo é fechar os conteúdos de uma dezena dos principais jornais e revistas por detrás de uma grande “cortina de ferro” paga, através da qual os assinantes acedem a todos os conteúdos em diferentes terminais.
A ideia é desvalorizar as alternativas gratuitas, ter uma única entrada, facilitar um único pagamento mensal de 2,90 euros (no banco, por cartão de crédito ou SMS) e distribuir os resultados pelos detentores dos conteúdos. Os testes começaram esta semana e as assinaturas pagas iniciam-se a 2 de Maio.
A empresa tecnológica por detrás do projecto é a Piano Media, liderada pelo ex-jornalista Tomáš Bella, que tem conseguido publicitar o potencial da estratégia e da sua plataforma contactando medias e bloggers (incluindo em Portugal).
A Piano fica com 30% das receitas e divide o resto consoante o tempo que os leitores permanecem online nos sites, e não pelas páginas que visitam. Em cinco das publicações, os comentários são pagos.
Num país de 5,7 milhões de habitantes, com quatro milhões online, a Piano quer ainda integrar assinaturas no pagamento às operadoras de telecomunicações pelo acesso à Internet.