02 dezembro 2003

VITAMEDIAS

não há contradição: Prossegue a nota dos jornalistas [Nuno Simas e Armando Rafael]: Em nosso entender, não há qualquer contradição entre os dados da sondagem. O facto de 77 por cento dos inquiridos considerar que os jornalistas portugueses "são sérios e credíveis" não põe em causa que 55 por cento dos mesmos inquiridos pensem que os jornalistas "são influenciáveis pelo poder político". Só significa que os leitores, e o público em geral, conseguem distinguir entre o essencial e o acessório, separando o trigo do joio. Foi isso que nos levou a considerar que os portugueses confiam na informação que lhes é proporcionada, mas só até certo ponto, não engolindo, passe a expressão, tudo o que lhes é dado, ao contrário do que os meios de comunicação ou os jornalistas tendem, por vezes, a acreditar. Claro que são possíveis muitas outras interpretações. Esta foi a nossa, e até prova em contrário, julgamos que estava bem defendida.