18 abril 2007

Diz que não disse

o Gabinete do Ministro dos Assuntos Parlamentares enviou o seguinte pedido de rectificação:

"Exma. Senhora Directora da revista "Meios e Publicidade"
Dra. Carla Borges Ferreira,

Na notícia intitulada "Expresso online lança blogue da secção de política", publicada, hoje, dia 13 de Abril, na "Meios e Publicidade online", escreve-se o seguinte: "…JORNALISMO DE SARJETA. O nome foi inspirado, explica a responsável da editoria de política [do "Expresso"], pela expressão usada pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, numa recente entrevista dada a um diário nacional referindo-se ao jornalismo praticado no país".

Esta afirmação é falsa, visto que o citado nunca usou essa expressão para qualificar "o jornalismo praticado no país", pelo que se solicita a consequente rectificação."

Nota da Direcção:
A expressão "jornalismo de sarjeta" surge a propósito de uma entrevista a Augusto Santos Silva publicada pelo Correio da Manhã, no dia 25 de Março, com o título "Jornalismo de sarjeta já pode ser sancionado".

Junto reproduzimos o excerto da entrevista onde a expressão é utilizada:

"Correio da Manhã – O novo Estatuto é um remédio para as violações deontológicas?
Augusto Santos Silva – Não é um remédio, é um instrumento que a classe não tinha e que passará a ter. O que não consigo é conviver com observações de jornalistas que muito prezo, qualificados e com escrúpulo profissional reconhecido pela sua classe, como as que tive logo no início das minhas funções, que se queixavam recorrentemente de serem confundidos com o jornalismo de sarjeta."