30 julho 2003

VITAMEDIAS
As coisas que eles sabem: Todos sabemos como se utilizam os jornalistas para desencadear uma intriga ou para espalhar uma mentira. Não ignoramos, também, que estas circunstâncias concretas são propícias ao surgimento de notícias que têm origem em pequenas vinganças ou em protagonismos incontidos. (A cabala II, por António Lobo Xavier)
Os herdeiros de Watergate: sem o profissionalismo dos jornalistas herdeiros de Watergate, o mundo seria seguramente mais injusto. Hoje, numa qualquer democracia, cada vez que um qualquer titular se debate com a tentação de um abuso de poder, avalia certamente os riscos que corre de exposição pública - e isto é suficiente para se entender para que lado pende o prato da balança do exercício da liberdade de expressão.
[act. após o comentário de Pedro V e tentando prosseguir com novos elementos sobre a relação jornalistas e políticos: o artigo do Times não está online, apenas descobri este resumo. Porém, não posso deixar de recomendar a leitura de Can they ever stop the spin?, de que cito: "For a politician, a problem shared is a problem halved. If we are all guilty, then no one is. [...]
David Blunkett wrote in The Times: "If there is to be one lasting challenge for politicians and journalists when events of the last month have played out, it will be to persuade the public that either of us is worth trusting."
Either of us? Hustler Blunkett is performing a three-card trick. He is taking the row between the BBC and the Government, making the BBC stand for "all journalists" and then concluding that all journalists are in the same boat as this Government on the issue of trust. This is torturing the truth."]