O primeiro da segunda geração de blogues em Portugal: JPCoutinhoCOM - Diários On-Line: Os Diários começam agora. Eu sei que demorei. Nada disto é fácil. Foi preciso reunir três incomparáveis génios da computação e assaltar o banco. Tudo tratado. O Pedro estruturou a coisa. A Marlene desenhou a coisa. O Hélder caricaturou o coiso. E eu, penhorado, fugi para parte incerta. Prometi apenas escrever. Diariamente. Ninguém falou em pagamento. Pagamento? Tenham vergonha na cara. Isto é arte. A arte deve ser o avesso das mesquinhas questões mundanas. Os filistinos nunca aprendem. Nem eu.
[A ler a entrevista do Homem a Dias:
- João, porquê um site e não um blogue? Pior: porquê um site, aqui e agora?
Queres a resposta honesta ou a resposta politicamente correcta?
- Obviamente, a politicamente correcta.
Porque gosto de escrever e sinto que a escrita é um exercício onde comunico algo de muito profundo com os meus leitores. Como dizia o José Luís Peixoto, aliás muito acertadamente, «morreste-me, nenhum olhar».
- OK. Agora a honesta.
Para ver se ganho algum dinheiro com publicidade. Existem contactos. Ainda não existem contratos. E, claro, por pura vaidade pessoal. Ninguém escreve por outro motivo. Ninguém. Pachecos, Manéis, Marias. Ninguém. Como abrir o casaco no metro e mostrar as partes à Dona Rosa. Escrever é abrir o casaco. Uma coisa profundamente infantil e levemente paranóica. O resto é poesia.