que o artigo Investigação científica e jornalismo se referia ao "estudo internacional dos riscos potenciais da utilização de amálgamas de mercúrio em dentes cariados em que têm estado envolvidas algumas centenas de crianças da Casa Pia", como afirma o Jornalismo e Comunicação.
Concordo com a maioria das opiniões de Castro Caldas mas tenho dúvidas de que:
- "Precisamente por assentar na dúvida, este mundo [da investigação científica] desenvolveu mecanismos próprios para se organizar. Por via da dúvida, desenvolveu o espírito do chamado peer review, ou arbitragem, que significa que o trabalho científico de crédito é analisado por pares antes da sua elaboração e depois da sua realização no sentido de incorporar a crítica que lhe pode dar a credibilidade. "
[não é verdade que o sistema de "peer review" tem tido falhas não negligenciáveis para o mundo científico?]
- "hoje ninguém, no mundo civilizado, realiza trabalho que envolva humanos ou animais sem passar pelo crivo de uma Comissão de Ética, composta ao abrigo de determinações legais, que tem a capacidade de autorizar ou impedir a realização do estudo."
[e as experiências em clonagem alegadamente desenvolvidas em países "civilizados" como a Itália ou os EUA? Não estão as comissões de ética a serem ultrapassadas por cientistas - será que se podem assim chamar - "free-lancers"?...]