Concordo! sobre estas Incoerências [entre Estado e Igreja]: Se um ministro vai a S. Tomé num Falcon da Força Aérea Portuguesa todos se indignam porque "os custos são desmesurados e desnecessários", porque, garantem, "não existe interesse público", e, sobretudo, porque o ministro poderia ter simplesmente ido "num vôo regular" poupando preciosos fundos ao erário público.
Mas quando o Presidente da República cede ao Cardeal Patriarca um Falcon para este chegar mais depressa a Roma (algumas horas? Quanto muito, 1 dia?) à ceia dos Cardeais quase ninguém se indigna, os mesmos pressurosos vigilantes da derrapagem das contas públicas não protestam contra esse gasto público aparentemente dispensável
[Só não sei se o texto foi escrito antes ou depois deste Levemos a sério a separação entre o Estado e a religião...]