Não faz sentido convidar o público a participar: O que me parece é que não é o multimédia a característica dos meios de informação online que mais deve ser explorada. Numa altura em que a Web é cada vez mais social, em que o paradigma de uma comunicação horizontal se vai impondo, em que muitos estão já embrenhados numa cultura read/write, é na interactividade que o jornalismo online deve apostar para cativar audiências.
[Com as redacções no estado em que estão, será muito difícil. Aliás, o Sol explicou o que é uma visão de futuro para os jornais portugueses. Pensei estar a ver uma cassete de vídeo com uma gravação do passado...]
Clube dos Jornalistas: O essencial que se retira é que as empresas portuguesas e as agências (de publicidade) andam a dormir ou temerosas ainda com o rebentamento da bolha, no virar do século. Mas há que ter também em consideração que a web tuga é ainda muito beta, quando a web de que se fala quando se fala de um novo boom é a web 2.0. E as webs ali representadas são beta.
[Totalmente de acordo com todo o texto.
Este parágrafo e o programa lembraram-me um congresso de publicitários realizado em Portugal em que um guru francês explicou como a publicidade online seria o futuro, como jornais e anunciantes iam evoluir, como os jovens iam aderir, tudo demonstrado com previsões numéricas avassaladoras. Foi há 10 anos e foi o que se viu...]