14 outubro 2006

VITAMEDIAS

Maria João Avillez: "Dêem-me uma pessoa e eu faço uma grande viagem"
Já está resolvida a questão da sua carteira profissional?
Resolvidíssima. Não perdi um segundo a pensar no assunto. Estava de férias nos Açores e o caso foi para as mãos do dr. José Miguel Júdice. Curiosamente, alguns jornalistas que de uma forma tão insidiosa se ocuparam tanto com a carteira, não se preocuparam, nada, com o seu regresso. A carteira está cá em casa há um mês e ninguém se preocupou. Esteve fora três semanas, o tempo daquela campanha, porque a Comissão da Carteira a solicitou. Quer a SIC Notícias quer o Expresso portaram-se muito bem comigo.

Não teve a noção de que aquele texto na campanha do Banco Privado Português era publicidade?
Mas aquilo não era publicidade. Foi baseado num artigo de opinião livre que escrevi. Ninguém me pôs nenhuma pressão. Eu podia dizer o que quisesse sobre o uso do dinheiro, os bancos... Amanhã faria exactamente o mesmo. Este banco deve estar muito grato à Comissão da Carteira e aos medíocres dos jornalistas portugueses pela publicidade que lhe fizeram.

É isso que pensa dos jornalistas portugueses?
O nosso meio jornalístico tem uma mancha residual muito medíocre. Com brilhantíssimas excepções, o meio é ressentido e invejoso. Os portugueses são invejosos.

(Depois disto, a ler obviamente este "Blogger poker tour: as coisas com que eles se divertem". O mundo anda esquisito...)