a confirmar algumas "teorias económicas", pelo menos em Portugal:
1) a Albano R. N. Alves (ARNA) é "a maior empresa no sector da distribuição de papéis, consumíveis e materiais para o escritório no mercado português";
2) a ARNA e o seu presidente do Conselho de Administração, Jorge Augusto Martins Fazendeiro, passaram a deter desde anteontem uma "participação qualificada" na Inapa ao adquirir "402 186 (quatrocentas e duas mil cento e oitenta e seis) acções, passando a sermos detentores, nesta data, de 3 083 851 (três milhões e oitenta e três mil oitocentas e cinquenta e uma) acções, representativas de 2,06% (dois virgula zero seis por cento) do capital social e do mesmo valor percentual dos direitos de voto" na administração;
3) Jorge Fazendeiro explicou ontem na Sic como o custo nos transportes vai obrigar a despedir pessoas na ARNA, "nomeadamente as pessoas que estão há menos tempo na empresa e que estão a contrato, nós temos que prescindir do serviço dessas pessoas";
4.a) só por curiosidade, gostava de saber quantos dos 130 funcionários da ARNA estão a contrato e
4.b) anualmente, quantos funcionários entram e quantos são dispensados da ARNA quando termina um contrato?
5) qual a importância de deter 2,06% em direitos de voto num grupo onde a Parpública e o BCP aparentam deter a maioria, segundo a última informação disponível, de 14 de Abril?
6.a) alguém já analisou a relação custo/benefício, nomeadamente o impacto social, entre despedir pessoas numa empresa e investir ou adquirir participações - qualificadas ou não - noutra(s), como sucede neste caso?
6.b) qual é a lógica de uma empresa desbaratar os seus recursos humanos - a contrato... - para investir noutra na qual apenas (?) se senta na sala de reuniões?
Se alguém me puder ajudar neste tipo de assunto, agradeço.
Nota: não tenho qualquer conhecimento pessoal ou relação profissional com estas empresas ou suas concorrentes (que eu saiba).