Declarações do director do PÚBLICO sobre eventuais pressões do primeiro-ministro não foram gravadas: ERC alega “erro de funcionário” para justificar deturpação em acta de inquérito & José Sócrates nega pressão a director do Público
José Manuel Fernandes novo vs José Manuel Fernandes anterior e José Sócrates
Irreal? Uma análise estatística (dias antes revelada no Público) que faltava à deliberação da ERC porque, aparentemente, não pára de demonstrar a sua incompetência e apego ao poder.
O mesmo Cintra Torres, a 4 de Outubro no Público, com o título "Próximo passo: calar Marcelo": "Mas o essencial neste processo é a operação asfixiante que representa: um organismo do Estado emite "avaliações" sobre o jornalismo e percentagens de partidos em antena de acordo com os seus próprios altamente contestaveis "valores-referência" do jornalismo, como se notícias fossem "tempos de antena" alinhavados com os critérios dum organismo do Estado. Nunca em Portugal desde o 25 de Abril houve um organismo de Estado com estas funções censórias, uma censura prévia e uma censura subsequente à actividade de informar. É incompreensível que os partidos aceitem sequer discutir estes "relatórios" que tresandam a 24 de Abril."
PS.: A ERC precisa de uma agência de comunicação, com tantos textos publicados na comunicação social pelos seus membros? Como irá gerir conflitos de interesse quando a mesma agência que trabalha para si puder estar envolvida em assuntos de media que tenha de derimir?
Isto a propósito desta "ERC escolhe Midlandcom" como agência de comunicação, liderada por António José Laranjeira que assim escreveu no blogue da empresa: "Os consultores externos, ao lidarem permanentemente, de uma forma mais descomprometida, com todas as realidades envolventes à empresa ou organização, estão em melhores condições para percepcionarem as suas necessidades de comunicação e proporem a estratégia mais eficaz para elevar e manter a sua reputação.
Uma boa reputação permite aos empresários dormirem descansados quando o vento assobia. Contribui decisivamente para o êxito das empresas e organizações, ou seja, para que as empresas ganhem dinheiro e as organizações em geral atinjam os seus objectivos.
Porque, não nos iludamos: é de ganhar dinheiro que se trata. E se parece óbvio para todos que ninguém ganha dinheiro com uma reputação que ande pela hora da morte, é bom que se convença que ganha tanto mais dinheiro quanto melhor for a sua reputação percepcionada. E isso depende de si, depende das decisões que tomar agora!"