Paulo,
contrariando o teu optimismo sobre o texto do Público, deixo algumas notas.
Primeiro, não se percebe porque se estão a comemorar os 40 anos da Internet. Só porque o Guardian achou que sim, porque o Zamith escreveu um texto para a Lusa e foram todos a correr, sem confirmar que raio de marco é este? Por favor...
Podem ser 40 anos da Internet mas porquê? Ainda não percebi... Muito menos em Portugal, temática que percorre o artigo (não falo dos comentários aberrantes mas é o costume :).
Quanto a 1994, o evento no LNEC foi importante até porque o José Magalhães trouxe a Sheri Steele, da EFF, mas já antes, nos 2 ou 3 anos anteriores, se falava da "Internet". No Público, o António Granado, a Isabel Coutinho e um outro jornalista de que não me recordo o nome escreveram sobre o assunto.
O Público estava online desde 1993 e ela não se lembra...
No Expresso, pelo menos o Francisco Rui Cádima também escreveu textos sobre o assunto. O Diário e o Semanário Económico, a Capital, etc., fizeram o mesmo.
Nesse seminário "foi mostrada ao público e aos jornalistas, pela primeira vez, a Internet em funcionamento"!!! Por favor...
O Iriarte Esteves que, bem ou mal, lançou o serviço de acesso em larga escala, com pub de que todos os outros beneficiaram, não existiu?!?!
"Até 1994, quem se queria ligar à Internet a partir de Portugal, só tinha uma hipótese" (que eram duas, diz a jornalista, o Inesc e o Puug)? Então e a CompuServe, como referes? E as BBSs, não eram Internet? E o Legatheaux é agora "o “pai” da Internet em Portugal"?!?!? Por favor!
"Em 1994 andava, portanto, o mundo académico português deslumbrado com a Internet"!!! E os jornalistas em 2009, andam deslumbrados com o quê?
