O ministro [Miguel Relvas] adiantou que “a empresa [RTP] não será refém das audiências, mas não poderá estar alheia” a esta realidade. “Não existe serviço público sem público.”
"Alguns ainda defendem que não existe serviço público sem público. Contudo, esse argumento, não é, por si só, justificativo para se manter na televisão pública, em particular na RTP1, um posicionamento muito idêntico ao dos operadores privados, nomeadamente na sua relação com o mercado publicitário. Pois, não é somente pela quantidade de público que o serviço público se reveste, mas também, pela possibilidade de diferentes públicos que não se revêem numa programação unicamente comercial possam também aceder, de forma gratuita e alargada em géneros, ao serviço público".