25 abril 2014

40 anos depois...


- temos um presidente da República "salazarista", envolvido em negócios nunca explicados, que vive acima das possibilidades do Palácio de Buckingham e se esquece, até que preencheu ficha na PIDE onde declarava não se dar com a segunda mulher do sogro...;

- temos uma presidente da Assembleia da República que "nunca foi tida como muito sã da cabeça";

- temos uma Assembleia da República com um "cheiro muito forte e tóxico" e uns políticos sacrificados pelos cortes salariais (desde 2011...);

- temos partidos que não querem os seus deputados em exclusividade na Assembleia da República;

- temos eurodeputados de que só se ouve falar quando se candidatam e não prestam contas ao País do que se passa nas instituições europeias;

- temos autarquias com uma péssima despesa pública, algumas das quais até ameaçam fechar blogues por publicarem informação pública;

- temos um interior que é como os "guetos nazis";

- temos uma máquina fiscal que é a nova "SS nazi" ("Lutar contra a carga fiscal é como militar na Resistência"...) ou a nova PIDE (decide sem sentença judicial, mesmo que apenas exista "suspeita de crime"...), n'"um Estado que utiliza o fisco no limite das liberdades e no limite dos direitos: inverte o ónus da prova e que trata das pessoas de uma maneira inaceitável. Há uma cultura de prepotência perante o cidadão comum. Mais, há até a entrada num domínio perigoso: Se hoje houvesse uma polícia política ela nem precisaria de nova legislação, bastava consultar o fluxo de facturas do fisco, para saber o que eu faço o dia inteiro: o que eu como, o que eu consumo. Cruzando com os dados do multibanco, tudo estaria disponível";

- temos um ecossistema político-empresarial e uns burgueses;

- e temos pessoas que denominaram uma revolução porque deram cravos por não terem cigarros.

Nem todos somos lixo, claro que não: