O poder de Marcelo: "Uma autora da história do "New York Times" escreveu que o poder do jornal decorre do facto de ser ele que determina a ordem do dia para o Governo e para o resto da América. Entre nós, essa influência tem expressão nos comentários televisivos do professor de Direito.
Ele influencia a agenda do Governo e dos media, determina o êxito ou insucesso de uma carreira política, a sua voz é escutada e seguida por milhões de portugueses.
Ele faz mais audiência do que o "Big brother" ou do que os jogos do Benfica ou da selecção nacional. A intervenção do professor Marcelo, no passado fim-de-semana ultrapassou os 50 por cento de share, um valor que só se consegue em momentos muito excepcionais. Ele conseguiu mais audiência do que o jogo inaugural do novo estádio da Luz. E mesmo tratando-se de jogos da selecção, é difícil de igualar uma audiência de tal grandeza.
Marcelo Rebelo de Sousa sabe o que faz e como faz. Os seus comentários desenvolvem-se como se de um filme de suspense se tratasse. O seu comentário é construído como uma curva de audiência.
Marcelo Rebelo de Sousa é, hoje, um dos homens mais poderosos do país. Ele não precisa da política para nada nem precisa de ser candidato a coisa alguma. Não tem a legitimidade dos votos, mas tem a legitimidade das audiências. O seu poder é a palavra que ele utiliza com "killer instinct"."
Oh Judite, porquê comparar as audiências do professor com o BB ou o futebol? É ele que determina a agenda para o Governo e para os media, êxitos e insucessos de carreiras, e é um dos homens mais poderosos do país?
Oh Judite, a RTP quer o professor, uma entrevista do professor ou tudo isto são escritos virtuais para encher a página? É que não se percebe...