Não posso estar mais de acordo com o texto sobre um país Sem memória audiovisual, à semelhança do que França tem com o seu INA, mas duas questões e uma nota se levantam:
1) porquê só agora alguém levanta uma solitária voz em público para uma necessidade detectada há décadas?
2) alguém acredita que o governo, qualquer governo português, vá financiar uma tarefa que permite recuperar as palavras tontas, os compromissos políticos, as afirmações taxativas registadas e arquivadas num passado áudiovisual?
Nota: um arquivo áudiovisual permite aquilo que já se detecta na leitura dos blogues, uma memória por vezes incómoda. Um exemplo parcelar? "Early Morning", com Pacheco Pereira