Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
27 julho 2014
26 julho 2014
Coisas que é bom saber, dos bilhetes mais caros para monumentos
Em estudo pago pelo Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais da Secretaria de Estado da Cultura, diz a agência Lusa que Governo devia considerar aumento de preços de bilhetes para monumentos.
A Lusa reformula o que o estudo diz: "A criação de programas de “Adoção” de monumentos por outros monumentos poderá também ser implementada com sucesso. Esta medida permite que um monumento mais visitado tenha um bilhete que possibilitaria a entrada noutro monumento, por um preço ligeiramente superior ao bilhete normal. Tal excedente, bem como uma parte do resultado líquido global, reverteria para o Monumento menos visitado".
Aliás, os investigadores chegam a sugerir: "a título de exemplo deixamos a sugestão de se estabelecerem protocolos com entidades hoteleiras para que estas adquiram um bilhete de um bem patrimonial, à sua escolha, por hóspede. A forma de aquisição dos bilhetes por parte dos hotéis poderá ser realizada por uma venda com desconto e/ou pela realização de um leilão para a aquisição dos bilhetes mais apetecíveis. Assim, o hotel ficaria com mais um argumento de venda dos seus serviços, qualificando a sua oferta, ao mesmo tempo que se aumentaria o número de visitantes do Património".
E, presume-se, pela lógica dos leilões, baixa o preço dos bilhetes para os monumentos. Excepto para a Lusa...
A Lusa reformula o que o estudo diz: "A criação de programas de “Adoção” de monumentos por outros monumentos poderá também ser implementada com sucesso. Esta medida permite que um monumento mais visitado tenha um bilhete que possibilitaria a entrada noutro monumento, por um preço ligeiramente superior ao bilhete normal. Tal excedente, bem como uma parte do resultado líquido global, reverteria para o Monumento menos visitado".
Aliás, os investigadores chegam a sugerir: "a título de exemplo deixamos a sugestão de se estabelecerem protocolos com entidades hoteleiras para que estas adquiram um bilhete de um bem patrimonial, à sua escolha, por hóspede. A forma de aquisição dos bilhetes por parte dos hotéis poderá ser realizada por uma venda com desconto e/ou pela realização de um leilão para a aquisição dos bilhetes mais apetecíveis. Assim, o hotel ficaria com mais um argumento de venda dos seus serviços, qualificando a sua oferta, ao mesmo tempo que se aumentaria o número de visitantes do Património".
E, presume-se, pela lógica dos leilões, baixa o preço dos bilhetes para os monumentos. Excepto para a Lusa...
Sábado desportivo: o épico Barbados vs Granada, em 1994
“The Strangest Soccer Match Ever”: “The person who came up with these rules must be a candidate for a madhouse. The game should never be played with so many players running around the field confused. Our players did not even know which direction to attack: our goal or their goal. I have never seen this happen before. In football, you are supposed to score against the opponents to win, not for them.”
Claim: A soccer team advanced in a cup match by deliberately scoring a goal against their own side. True.
22 julho 2014
21 julho 2014
Charles Bukowski
People simply empty out: "Slavery was never abolished, it was only extended to include all the colors."
20 julho 2014
19 julho 2014
17 julho 2014
16 julho 2014
15 julho 2014
Centro de gravidade da economia ao longo dos séculos
via Finding the World's Economic Center of Gravity (and how to visualize it better than The Economist)
14 julho 2014
13 julho 2014
12 julho 2014
11 julho 2014
09 julho 2014
05 julho 2014
O direito ao esquecimento só podia dar nisto...
Google takes down links to British journalism under 'right to be forgotten' rule: The Guardian, the BBC, and others are reporting that it's being used to cover up embarrassing news stories.
Why is Google really removing links to news articles in Europe? What methods does it use to judge what should stay up and come down? Heaven knows – I’ve repeatedly asked Google to explain this since it began censoring results a week ago, but have hit a brick wall.
Google reverses decision to delete British newspaper links... underscoring the difficulty the search engine is having implementing Europe's "right to be forgotten" ruling.
The EU’s Right To Be Forgotten Is A Mess & How Google’s Making It Worse: don’t be the arbiter of what to censor.
Google’s not well qualified to do that, and it’s attempts to do so will only continue to generate controversy as we’ve seen this week. Reject requests under the reasoning that Google isn’t the competent authority to judge, then let the privacy regulators make the decisions.
Alternatively, perhaps the system needs to go on hold. The initial flood of requests has turned into a trickle. Rushing this isn’t necessary and likely only going to lead to more mistakes.
At the very least, stop talking the transparency talk and start walking the transparency walk. Provide a lot more information about how requests are being processed, along with some general stats about the types being handled, granted, whether they involved news publications and so on.
Right to be forgotten: A poor ruling, clumsily implemented: The fact remains that this ruling is deeply problematic, and needs to be challenged on many fronts. We need policymakers to recognise this flabby ruling needs to be tightened up fast with proper checks and balances – clear guidelines on what can and should be removed (not leaving it to Google and others to define their own standards of ‘relevance’), demands for transparency from search engines on who and how they make decisions, and an appeals process. If search engines really believe this is a poor ruling then they should make a clear stand against it by kicking all right to be forgotten requests to data protection authorities to make decisions. The flood of requests that would be driven to these already stretched national organisations might help to focus minds on how to prevent a ruling intended to protect personal privacy from becoming a blanket invitation to censorship.
Do "exercício do jornalismo sem título profissional" ao "suicídio"
Jornais que publiquem textos assinados por estagiários arriscam multa, "multas que podem ascender a muitos milhares de euros". (...)
Director da licenciatura de Ciências da Comunicação da Faculdade de Letras do Porto, Paulo Frias: “O estágio serve para aproximar os estudantes da prática profissional” e, se o seu papel fica praticamente reduzido ao de meros observadores do trabalho alheio, este período que completa a formação académica “perde o sentido”. “Não consigo entender a posição da Comissão da Carteira Profissional”, diz.
Lei que impede estagiários de assinar artigos “visa impedir pessoas de trabalhar de graça”:
“Sei de empresas de comunicação social que logo a seguir a terem feito
despedimentos ligaram às universidades para lhes pedirem estagiários
curriculares”, descreve Daniel Ricardo, que é jornalista da Visão e
para quem nesta polémica está ainda em causa a responsabilidade social
de quem trabalha na profissão, com tudo o que isso implica ao nível do
sigilo profissional, por exemplo. “Compreendo que na crise que vivemos a
tendência seja para gastar o mínimo. Mas não pode ser à custa do
sacrifício dos estagiários curriculares”, observa. “Se uma profissão não
for remunerada é um hobby”.
O jornalismo que temos e o jornalismo que queremos: É necessário clarificar o estatuto de estagiário, reconhecendo as suas limitações e construindo um raio de acção que permita começar uma profissão, ao mesmo tempo que se fiscaliza a acção dos órgãos para que estes não sustentem a sua actividade neste tipo de trabalhos. Se existe o compromisso social e a preocupação da formação profissional, porque não arranjar um modelo salarial adaptado ao estatuto de estagiário? Ou será que assim se expirava o interesse dos órgãos na formação profissional? É necessário que as universidades sejam mais activas na defesa e no acompanhamento dos seus alunos, não só na sua formação académica mas também na sua integração profissional. Já percebi a razão pela qual o jornalismo é uma das áreas com mais propensão ao suicídio: a fim de manter a sua condição está disposto a matar a profissão.Por fim, a ver "decisões proferidas no âmbito dos procedimentos disciplinares instaurados por esta CCPJ" (2013), muitas delas sobre "exercício do jornalismo sem título profissional" ou "manutenção ao seu serviço de jornalista sem título profissional"...
Carlos do Carmo neste "milagre intermitente"
Neste "reinozinho chamado Portugal", perante alguém vitorioso, surge quase sempre um outro a dizer mal dessa(s) vitória(s).
Parece inveja ou mesquinhez mas, muitas vezes, não é. É simplesmente a vontade de repôr uma verdade que é escondida, matraqueada até se tornar a verdade oficial. Pacheco Pereira diz isto há anos sobre a política na comunicação social mas agora o caso é de cultura: trata-se do "primeiro" Grammy para Portugal, alegadamente de Carlos do Carmo.
Ele não é o "primeiro" português a ganhar esse prémio, como recordou atempadamente José Leite - ao contrário de toda a comunicação social, que "matraqueou" essa declaração sem a verificar...
Elisabete Matos ganhou o mesmo prémio - em conjunto com outros mas foi "winner" - em 2000.
Elisabete Matos está precisamente a dar em Portugal uma série de concertos (recital em Sintra e concerto em Lisboa), sem que se ouça falar da (primeira?) vencedora nacional de um Grammy. Carlos do Carmo não sai de cena desde o anúncio da sua escolha.
A tontice é tanta que, com excepção do DN (que eu tenha descoberto), Carlos do Carmos aparece sempre isolado de um conjunto de artistas que vão igualmente receber o mesmo prémio - os tais "seis melhores cantores vivos do mundo"? Para comparação, veja-se como foi revelada a notícia no Brasil: "Ney Matogrosso estará entre os homenageados pelo Grammy Latino na edição de 2014".
O curioso é que, ao contrário do Brasil, o lobby discográfico português parece não ter conseguido influenciar a Latin Recording Academy, que contempla uma categoria de música brasileira mas cujos membros são artistas da língua espanhola ou portuguesa. Será agora?
Por fim, o reconhecimento ao segundo vencedor português de um Grammy: "Hailing from Portugal, Carlos do Carmo is one of the greatest fado singers of his time. His mother, legendary singer Lucilia do Carmo, was a great influence on his career, which has lasted more than 50 years. While fado has been the core of his music, Carlos do Carmo's distinctive style of singing is marked by the special timber of his voice along with his personal affinity for French pop balladry and Brazilian bossa nova, creating an unmistakable and definitive sound that distinguishes him as one of the most iconic voices of Portuguese music. Among his vast repertoire of songs, do Carmo is most recognized for "Lágrimas De Orvalho," "Lisboa Menina E Moça" and "Canoas Do Tejo." He has received international acclaim and has performed to sold-out crowds in landmark venues such as the Royal Albert Hall in London, the L'Olympia in Paris and Carnegie Hall in New York. He played a key role in making fado part of UNESCO's World Heritage Cultural Patrimony via his countless concerts, recordings and participation in director Carlos Saura's 2007 film Fado. He continues touring actively".
Parece inveja ou mesquinhez mas, muitas vezes, não é. É simplesmente a vontade de repôr uma verdade que é escondida, matraqueada até se tornar a verdade oficial. Pacheco Pereira diz isto há anos sobre a política na comunicação social mas agora o caso é de cultura: trata-se do "primeiro" Grammy para Portugal, alegadamente de Carlos do Carmo.
Ele não é o "primeiro" português a ganhar esse prémio, como recordou atempadamente José Leite - ao contrário de toda a comunicação social, que "matraqueou" essa declaração sem a verificar...
Elisabete Matos ganhou o mesmo prémio - em conjunto com outros mas foi "winner" - em 2000.
Elisabete Matos está precisamente a dar em Portugal uma série de concertos (recital em Sintra e concerto em Lisboa), sem que se ouça falar da (primeira?) vencedora nacional de um Grammy. Carlos do Carmo não sai de cena desde o anúncio da sua escolha.
A tontice é tanta que, com excepção do DN (que eu tenha descoberto), Carlos do Carmos aparece sempre isolado de um conjunto de artistas que vão igualmente receber o mesmo prémio - os tais "seis melhores cantores vivos do mundo"? Para comparação, veja-se como foi revelada a notícia no Brasil: "Ney Matogrosso estará entre os homenageados pelo Grammy Latino na edição de 2014".
O curioso é que, ao contrário do Brasil, o lobby discográfico português parece não ter conseguido influenciar a Latin Recording Academy, que contempla uma categoria de música brasileira mas cujos membros são artistas da língua espanhola ou portuguesa. Será agora?
Por fim, o reconhecimento ao segundo vencedor português de um Grammy: "Hailing from Portugal, Carlos do Carmo is one of the greatest fado singers of his time. His mother, legendary singer Lucilia do Carmo, was a great influence on his career, which has lasted more than 50 years. While fado has been the core of his music, Carlos do Carmo's distinctive style of singing is marked by the special timber of his voice along with his personal affinity for French pop balladry and Brazilian bossa nova, creating an unmistakable and definitive sound that distinguishes him as one of the most iconic voices of Portuguese music. Among his vast repertoire of songs, do Carmo is most recognized for "Lágrimas De Orvalho," "Lisboa Menina E Moça" and "Canoas Do Tejo." He has received international acclaim and has performed to sold-out crowds in landmark venues such as the Royal Albert Hall in London, the L'Olympia in Paris and Carnegie Hall in New York. He played a key role in making fado part of UNESCO's World Heritage Cultural Patrimony via his countless concerts, recordings and participation in director Carlos Saura's 2007 film Fado. He continues touring actively".
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