29 abril 2011

Telemóveis perseguem os seus proprietários

Os últimos dias foram preocupantes para os detentores de smartphones, ao sucederem-se notícias de que estes aparelhos tinham um registo “escondido” com dados pessoais dos utilizadores, como a sua localização, transmitidos para os fabricantes ou operadoras de telecomunicações.
O registo em questão é o que permite aos smartphones serem usados com aplicações de geolocalização. Para isso, têm de registar dados de GPS ou de antenas das operadoras, as mais próximas de onde o dispositivo se encontra.
Mesmo que o utilizador desligue esta funcionalidade, o dispositivo continua a registar esses dados mas não os deve partilhar com aplicações como o Foursquare.
No entanto, existe software específico para ler esses dados (como o iPhone Location Tracker) que garante acesso aos mesmos, da mesma forma que pode ocorrer – segundo os críticos – pela Apple ou Google [ou Microsoft]. O número dos últimos registos é pequeno no Android (apenas 50) mas cresce para 13 mil entradas no iPhone.
O problema não é novo. Há meses, o Wall Street Journal testou uma centena de aplicações e detectou que 47 enviavam a localização do telemóvel para empresas, sem autorização do proprietário. Nessa altura, era referido que o iPhone o fazia mais do que os Android. Porém, como dizia Michael Becker, da Mobile Marketing Association, “no mundo móvel não há anonimato”.
Exemplo disso é o CelleBrite UFED, aparelho usado pelas autoridades do Michigan (EUA) para “extrair informação de mais de 3000 modelos de telemóveis” em menos de dois minutos, como “dados existentes, escondidos e apagados, incluindo histórico de chamadas, SMS, contactos, imagens e identificadores de localização”, revelou o theNewspaper.com.
(publicado no DN a 23.4.2011)

Vhils

ScratchingTheSurface

Em bom português, "chanfrado do caraças"...

26 abril 2011

connected


connected: an autoblogography about love, death & technology

24 abril 2011

Ovos


23 abril 2011

Simetrias


+ em everynone

22 abril 2011

Lumi

21 abril 2011

Pub da boa

em passeio pela Web

Nova pub (da Old Spice)

"Diary", por Tim Hetherington


[Yesterday], Tim Hetherington, the photographer who produced and directed the award-winning film Restrepo, was killed in the Libyan city of Misurata.

20 abril 2011

19 abril 2011

Sr. X

Back Home

Espanha

18 abril 2011

Pode o Facebook ser um banco?

Agentes do FBI entraram em apartamentos de estudantes da Universidade do Michigan (EUA), no final de Março, para investigarem “potenciais vendas e compras fraudulentas da moeda virtual que pessoas usam para avançar” no jogo online World of Warcraft (WoW), revelou o AnnArbor.com. O esquema passava pela criação de contas bancárias reais para transacções com “dinheiro” virtual.
Esta transposição de um sistema monetário virtual para a realidade, mesmo que sem sustentação legal, levou igualmente o Facebook a posicionar-se com os seus Credits como emissor de dinheiro virtual.
Lançado em 2009, este sistema de pagamento virtual de bens na rede social (nomeadamente em jogos) pode tornar-se moeda corrente em transacções não tradicionais.
Como sintetizava o blogue emergent by design (ebd), pode o Facebook Credits tornar-se num banco mundial, quando tem 600 milhões de contas activas de utilizadores?
A resposta é afirmativa, quando uma marca paga em Credits ao utilizador que responde a inquéritos ou vê os seus anúncios, e são depois válidos na aquisição de bens ou em descontos.
“Os Credits são um exemplo claro duma moeda virtual emergente que pode ter algumas implicações de longo alcance e, certamente, vai enfrentar novos desafios regulatórios, bem como um novo conjunto de concorrentes à medida que expande as suas ofertas”, antecipa o ebd.
A concorrência já existe com a Bitcoin, por exemplo. Esta “cripto-moeda”, como lhe chamava a SpliceToday, “é uma forma única de dinheiro” com uma “segurança que as moedas tradicionais carecem em termos de medidas anti-falsificação e de protecção”.
Com “mais de 5,5 milhões de Bitcoins em circulação”, o seu valor acompanha as flutuações do dólar desde 2009.
(publicado no DN de 16.Abril.2011, imagem de ericaglasier.com @EricaGlasier, via ebd)

Wikipedia é fiável na informação política

A Wikipedia, a enciclopédia online de muitos voluntários na escrita dos textos, é uma fonte fiável na informação política, pelo menos nos Estados Unidos, onde mais de metade dos adultos ligados à Internet a usa.
Um estudo da norte-americana Brigham Young University (BYU), revelado esta semana na Science Daily, demonstra como não se confirma a ideia de que assessores de políticos podiam manipular os textos a favor dos seus protegidos e contra adversários.
Adam Brown, da BYU, “validou a Wikipedia como um lugar fiável para conseguir uma educação política”. O trabalho do investigador, publicado na PS: Political Science and Politics, uma edição da American Political Science Association, analisou candidatos a governador em 50 estados dos EUA entre 1998 e 2008, cruzou os resultados com dados biográficos e estatísticas das eleições “e encontrou muito poucas imprecisões”.
Brown analisou artigos na Wikipedia sobre 230 dos 246 candidatos partidários a governador e detectou que “toda a informação biográfica verificável nesses artigos era totalmente exacta”. Já nas estatísticas eleitorais, encontrou quatro artigos que apontavam diferenças “de mais de um ponto percentual relativamente ao resultado real da eleição”.
O objectivo de Brown era perceber se, após os “quentes debates e as opiniões contraditórias da cena política”, a enciclopédia online “sobrevivia” aos mesmos. Ele detectou que quanto mais proeminente é uma questão política, mais a Wikipedia é fiável, e descobriu “mais factos omitidos em tópicos obscuros ou de política local”.
“Como todas as enciclopédias, a Wikipedia deve ser usada para se ter uma ideia geral sobre um assunto e depois levar os utilizadores para outras fontes”, diz a Science Daily. “Não precisamos de nos preocupar sobre a Wikipedia só porque não é a [Enciclopédia] Britânica, mas isso não significa que seja o ponto final” para o conhecimento, diz o investigador.
A Wikipedia comemorou uma década de existência em Janeiro. O grupo de voluntários que a sustenta, em termos de informação, atingiu um ponto em que os processos de monitorização e edição são “muito rigorosos”, explicava o site Politico, também em Janeiro. “Para se ser um ‘administrador’ – ou alguém com a capacidade de apagar artigos, bloquear contas ou endereços IP e editar artigos totalmente protegidos - é necessário um mínimo de 75-80% de aprovação da comunidade”.
O patamar pode ser elevado mas é também desequilibrado em termos de género. Menos de 15% dos participantes da Wikipedia são mulheres, revelava o New York Times em Fevereiro, pelo que a Wikipedia Foundation colocou a meta da contribuição feminina atingir os 25% em 2015.
(publicado no DN de 16.Abril.2011)

Ainda o impressionante no Japão


South Sanriku — Tsunami seen from Shizugawa High School

16 abril 2011

Nova (arte)

11 abril 2011

Como usar uma revista

An Illustration for Stack America

O que sabem os telemóveis de nós


Malte Spitz é um político alemão do Partido Verde que processou a operadora de telecomunicações Deutsche Telekom para obter todos os dados pessoais recolhidos durante seis meses a partir do seu telemóvel.
O objectivo foi “provar como esta informação, combinada com outros factos públicos acessíveis pelo Twitter, entradas de blogues e notícias em sítios Web, pode revelar muito mais do que alguém deseja”, explicava o blogue Infosthetics.
Os dados recolhidos foram entregues ao jornal Die Zeit, que lhes juntou os outros registos públicos online. Depois, foram trabalhados pela empresa OpenDataCity para os transformar numa progressão temporal e num mapa interactivo.
O resultado permite “descobrir onde Spitz esteve, quando trabalhou ou dormiu”. Ou seja, “quase revela uma vida inteira” entre Agosto de 2009 e Fevereiro de 2010 da qual obteve 35.831 registos de dados geolocalizados.
Para o Zeit Online (versão Web do jornal alemão), “os telemóveis são dispositivos de monitorização que revelam muito sobre as nossas vidas”, são o “real delator no nosso bolso”.
O que Spitz fez foi raro, ao permitir a divulgação da sua vida electrónica (e real), não se ficando pelas possibilidades teóricas do que as redes de telecomunicações armazenam. Mas, apesar dos dados serem pessoais e a eles dever ter acesso, o político teve de processar a operadora alemã para os obter.
“Vistos individualmente, os dados não têm, na sua maioria, importância e são inofensivos”, escreve o jornal. “Mas juntos, fornecem o que os investigadores chamam de perfil – uma clara imagem dos hábitos e preferências de uma pessoa e, na realidade, da sua vida”.
Ruas, comboios, aviões ou cidades foram assinalados. Percebe-se quando trabalhou ou dormiu e, “como raramente o telemóvel estava desligado, os movimentos de Spitz foram registados 78% do seu tempo”.
A lei alemã, como a portuguesa, só permite a retenção de dados de tráfego (não do conteúdo das comunicações) aos operadores durante seis meses. Os números telefónicos para quem Spitz telefonou ou de quem recebeu chamadas foram omitidos pelo Zeit Online – mas estavam disponíveis nesses registos.
Na realidade, “desde que o telemóvel esteja ligado, as actividades do seu proprietário estão a ser emitidas” para as antenas das operadoras de telecomunicações. E a serem registadas numa base de dados informática, pelo menos durante seis meses.
(publicado no DN de 08.Abril.2011)

09 abril 2011

Jornalismo de tecnologia numa sociedade tecnológica

Departure
After more than 17 years, I’m leaving the Washington Post.

No, that’s not an easy sentence to write.

The proximate cause is management deciding that the sort of review and analysis of technology that I’ve been doing for most of those 17 years is no longer part of the Post’s core mission. As I understand it, the paper places a high priority on covering Washington the city (as in, local news and sports) and Washington the story (politics), but other topics may not be assured of column inches or server space.

Navio de Lego em garrafa


Lego Ship in a Bottle on Time-Lapse Video

08 abril 2011

O que aí vem

Statement by the Eurogroup and ECOFIN Ministers on Portugal:
Ministers acknowledged the Portuguese authorities' request for financial assistance.
Ministers invited the Commission, the ECB, the IMF and Portugal to set up a programme and take appropriate action to safeguard financial stability. [...]
Euro-area and EU financial support will be provided on the basis of a policy programme which will be supported by strict conditionality and negotiated with the Portuguese authorities, duly involving the main political parties, by the Commission, in liaison with the ECB, and the IMF. The preparations will start immediately to reach a cross-party agreement ensuring that an adjustment programme can be adopted by mid-May and implemented swiftly after the formation of a new government.
The programme will be based on three pillars:

- An ambitious fiscal adjustment to restore fiscal sustainability.

- Growth and competitiveness enhancing reforms by removing rigidities in the product and labour markets and by encouraging entrepreneurship and innovation, allowing for a sustainable and balanced growth and unwinding internal and external macroeconomic imbalances, while safeguarding the economic and social position of its citizens. This should include an ambitious privatisation programme.

- Measures to maintain the liquidity and solvency of the financial sector.

The set of measures announced by the Portuguese authorities on 11 March is a starting point in this regard.

Thursday, de Matthias Hoegg

06 abril 2011

05 abril 2011

03 abril 2011

Eurosport

02 abril 2011

01 abril 2011