Eight stories on Obama linked billionaire Nadhmi Auchi censored from the Guardian, Observer, Telegraph and New Statesman: Seven stories were removed in their entirety and one partly redacted following legal pressure by Iraqi-British billionaire fraudster Nadhmi Auchi who has been linked to US senator Barack Obama via the so-called "Rezko Affair". The action was taken during April-June 2008.
[act.: O's Dangerous Pals: IN short, to understand the roots of the subprime-mort gage crisis, look to ACORN's Madeline Talbott. And to see how Talbott was able to work her mischief, look to Barack Obama.
Then you'll truly know what community organizers do.]
Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
30 setembro 2008
Prostituta de vida
Stocks crushed: Approximately $1.2 trillion in market value is gone after the House rejects the $700 billion bank bailout plan.
How the financial crisis affects the oldest profession: The cost may be thousands of dollars for an evening of leisure. Few people outside of the corporate work force can afford this price tag. And, in good times, Wall Street came calling.
But bad times seem not so bad either, at least in the short run. After the dot-com bubble burst and again in late 2006 when the housing market began to flatten, the high-end women I interviewed in New York and Chicago reported upticks in business. Their clients were coming to them for a mix of escape and encouragement. As Jean, a New Yorker and a 35-year-old former paralegal turned "corporate escort" (her description) told me, "I had about two dozen men who started doubling their visits with me. They couldn't face their wives, who were bitching about the fact they lost income. Men want to be men. All I did was make them feel like they could go back out there with their head up." (Like most of the sex workers I interviewed, Jean was concerned about her participation in an illegal trade and asked that only her first name be used.)
That's probably not all Jean did for her clients. But, as I reported in Slate a few months ago, about 40 percent of high-end sex transactions do not involve a sexual service. [...]
The trick to surviving lean times, says Caroline, is to be patient and do everything it takes to keep your clients. "They are going to come back. I mean, c'mon, it's Wall Street! These guys are never out of the game for that long. That's what's so great about what I do. If you can keep your cool, it's pretty rare that you lose money. Just make sure you keep the man happy."
How the financial crisis affects the oldest profession: The cost may be thousands of dollars for an evening of leisure. Few people outside of the corporate work force can afford this price tag. And, in good times, Wall Street came calling.
But bad times seem not so bad either, at least in the short run. After the dot-com bubble burst and again in late 2006 when the housing market began to flatten, the high-end women I interviewed in New York and Chicago reported upticks in business. Their clients were coming to them for a mix of escape and encouragement. As Jean, a New Yorker and a 35-year-old former paralegal turned "corporate escort" (her description) told me, "I had about two dozen men who started doubling their visits with me. They couldn't face their wives, who were bitching about the fact they lost income. Men want to be men. All I did was make them feel like they could go back out there with their head up." (Like most of the sex workers I interviewed, Jean was concerned about her participation in an illegal trade and asked that only her first name be used.)
That's probably not all Jean did for her clients. But, as I reported in Slate a few months ago, about 40 percent of high-end sex transactions do not involve a sexual service. [...]
The trick to surviving lean times, says Caroline, is to be patient and do everything it takes to keep your clients. "They are going to come back. I mean, c'mon, it's Wall Street! These guys are never out of the game for that long. That's what's so great about what I do. If you can keep your cool, it's pretty rare that you lose money. Just make sure you keep the man happy."
Há 780 mil anos foi pior...
Earth's Poles Are Shifting to New Coordinates: Recent researches in our planet's lava flows seem to indicate that the North Pole is becoming weaker and weaker, as the magnetic field Earth generates is decreasing in intensity. According to the September 26 issue of the journal “Science,” secondary magnetic sources, other than the constant, turbulent flow of molten iron and rock beneath the ground, exist under the crust. Apparently, they can, at times, influence the magnetic field generated by our planet's poles, usually when the main “generators” are dwindling. [...]
geologists uncovered that, when the poles are weak, there is great potential for extreme anomalies on the globe, including massive storms, hurricanes, very high or subzero temperatures and so on. Though the next low in magnetic activities is still about 1,500 years away, scientists aim at being able to predict when a polar shift occurs and the possible implications it might have for humankind.
Publicidade nos blogues
About Half of Bloggers Have Ads on Their Sites: The days of blogger aversion to advertising on their sites are long gone, but still only a little more than half actually run ads on their blogs. Of those who do, nearly 70 percent use self-service contextual ad platforms such as Google's. [...]
The study showed only 6 percent of bloggers get paid to post product reviews.
The study showed only 6 percent of bloggers get paid to post product reviews.
Estatuto NÃO é inevitável. Não é mas obrigado pela tentação.
Estoupefacto!!
ERC e blogosfera: o estatuto (s)em debate: Queiram ou não os bloggers, e a maioria afirma claramente, aos GRITOS, que não quer, a clarificação desse estatuto é inevitável. Comes with the job. Vem com a responsabilidade crescente que os blogues, ou alguns deles pelo menos, ocupam na esfera comunicacional.
E por causa desses todos têm de se submeter ao tal "estatuto"?
Por muito que eu, como anarquista que sou, ambicione viver numa sociedade sem necessidade de regulamentação que nos proteja uns dos outros e mantenha em funcionamento o sistema, tenho a noção clara do irrealismo presente de tal ideia. Aqui é a mesma coisa. O blogue é um amplificador da voz individual e na medida do seu novo alcance a voz individual deixa de estar confinada a um espaço regulado pela lei geral. Logo, não vejo como evitar que, na passagem para um nível superior de intervenção pública, se não fique sujeito a um maior rigor quanto à forma.
Como é que um blogue "deixa de estar confinada a um espaço regulado pela lei geral"? É extra-terrestre?
O cuidado da ERC em dialogar com a blogosfera é, numa primeira leitura, o próprio reconhecimento desse estatuto.
A ERC não tem qualquer "cuidado" e não dialoga com a blogosfera, usa os blogues que lhe interessa!
Estatuto que aliás alguns autores buscam afanosamente, na ânsia de serem figuras interventivas, líderes de opinião e spinners merecedores de salário. Mas ao mesmo tempo parecem querer rejeitar os deveres de tais condições.
Esses "deveres" só se colocam quando passam a autores e "figuras interventivas", nomeadamente na comunicação social. Até lá, é a liberdade de expressão que impera.
A uns dará jeito o actual sistema, controverso e complicado, que na teoria iguala uma voz anónima a um cidadão vulgar e a um profissional de comunicação. Mas este sistema não é auto-sustentável, para roubar a expressão à economia.
Porquê? Ainda bem que há vozes anónimas, cidadãos vulgares e profissionais de comunicação, embrulhados na comunicação social ou nos blogues. E ainda bem que a Constituição protege essas vozes.
Meter tudo isto no mesmo saco é péssimo. Ninguém olha todos os blogues por igual - a começar pelos próprios bloggers, que preferem uns e desqualificam outros.
C'est la vie. Mas não é péssimo
ERC e blogosfera: o estatuto (s)em debate: Queiram ou não os bloggers, e a maioria afirma claramente, aos GRITOS, que não quer, a clarificação desse estatuto é inevitável. Comes with the job. Vem com a responsabilidade crescente que os blogues, ou alguns deles pelo menos, ocupam na esfera comunicacional.
E por causa desses todos têm de se submeter ao tal "estatuto"?
Por muito que eu, como anarquista que sou, ambicione viver numa sociedade sem necessidade de regulamentação que nos proteja uns dos outros e mantenha em funcionamento o sistema, tenho a noção clara do irrealismo presente de tal ideia. Aqui é a mesma coisa. O blogue é um amplificador da voz individual e na medida do seu novo alcance a voz individual deixa de estar confinada a um espaço regulado pela lei geral. Logo, não vejo como evitar que, na passagem para um nível superior de intervenção pública, se não fique sujeito a um maior rigor quanto à forma.
Como é que um blogue "deixa de estar confinada a um espaço regulado pela lei geral"? É extra-terrestre?
O cuidado da ERC em dialogar com a blogosfera é, numa primeira leitura, o próprio reconhecimento desse estatuto.
A ERC não tem qualquer "cuidado" e não dialoga com a blogosfera, usa os blogues que lhe interessa!
Estatuto que aliás alguns autores buscam afanosamente, na ânsia de serem figuras interventivas, líderes de opinião e spinners merecedores de salário. Mas ao mesmo tempo parecem querer rejeitar os deveres de tais condições.
Esses "deveres" só se colocam quando passam a autores e "figuras interventivas", nomeadamente na comunicação social. Até lá, é a liberdade de expressão que impera.
A uns dará jeito o actual sistema, controverso e complicado, que na teoria iguala uma voz anónima a um cidadão vulgar e a um profissional de comunicação. Mas este sistema não é auto-sustentável, para roubar a expressão à economia.
Porquê? Ainda bem que há vozes anónimas, cidadãos vulgares e profissionais de comunicação, embrulhados na comunicação social ou nos blogues. E ainda bem que a Constituição protege essas vozes.
Meter tudo isto no mesmo saco é péssimo. Ninguém olha todos os blogues por igual - a começar pelos próprios bloggers, que preferem uns e desqualificam outros.
C'est la vie. Mas não é péssimo
29 setembro 2008
Ilusão
A parallax illusion with CSS: The Horse in Motion: Resize your browser, changing only the width. While you resize, you'll be able to see an optical illusion. It'll seem as if the horse is running.
[Dedicado à Catarina. Ao contrário de outras recomendações, esta não perturba o sono :)]
Jornalistas continuam a sê-lo também em blogues?
Aparentemente, tudo isto é verdade, apesar da ignorância sobre os Conselhos de Administração nos blogues:
"Do presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas recebi esta carta, assinada pelo seu presidente, Orlando César":
Ex,o.Sr/Camarada
O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas recebeu, no passado dia 13 de Setembro, uma queixa relativa ao comentário que assinou no blog Bola na Área, a cujo Conselho de Administração também pertence,
O comentário "Para quê?", datado de 9 de Setembro, alude aos Jogos Paralímpicos num tom discriminatório e insultuoso.
No âmbito da análise à queixa apresentada, o CD pretende obter a sua opinião e solicita-lhe que responda ás seguintes questões [...]
O autor responde mas o CD tem quaisquer atribuições sobre este assunto, apesar de existir uma queixa? Ou ainda vai debater?
"Do presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas recebi esta carta, assinada pelo seu presidente, Orlando César":
Ex,o.Sr/Camarada
O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas recebeu, no passado dia 13 de Setembro, uma queixa relativa ao comentário que assinou no blog Bola na Área, a cujo Conselho de Administração também pertence,
O comentário "Para quê?", datado de 9 de Setembro, alude aos Jogos Paralímpicos num tom discriminatório e insultuoso.
No âmbito da análise à queixa apresentada, o CD pretende obter a sua opinião e solicita-lhe que responda ás seguintes questões [...]
O autor responde mas o CD tem quaisquer atribuições sobre este assunto, apesar de existir uma queixa? Ou ainda vai debater?
Análise sobre NYT vs WSJ
Murdoch declares war in the last great battle of the barons: The Wall Street Journal and New York Times are locking horns in the old press tradition. But the fight is looking increasingly irrelevant as their readership deserts them for the internet
28 setembro 2008
Magalhães: umas notas
Atenção que, apesar d"o sucesso público", o negócio entre Portugal e a Venezuela depende da instalação de uma fábrica naquele país (Chávez já tinha falado disso há umas semanas na televisão).
Portanto, o milhão anunciado de vendas nacionais do Magalhães não parece ser totalmente verdade; serão 500 mil ou até podem ser apenas 250 mil...
Quanto ao software não-Windows pré-instalado, o Linux não contenta todos: As a Portuguese concerned about the education of the young and concerned about the economy, I must that these Magellan computers (named after Ferdinand Magellan, a very famous portuguese maritime explorer) are nothing but a huge scam based on portuguese tax holders. We are talking about a 900 MHz refurbished Intel Classmate PC that is both ugly, heavy, and marketed as "built in Portugal", which is _not_! And the choice of operating systems is appalling! We can either stick with Window XP or Caixa Mágica, a portuguese GNU/Linux distribution that is horribly produced, horrible to use, horrible to maintain, but thrown around at every state sponsored GNU/Linux deployment. No wonder people dislike GNU/Linux after using Caixa Mágica...
[act., com negrito meu, salientando que algumas destas questões já foram respondidas - mas não todas: AS PERGUNTAS QUE DEVEM SER FEITAS SOBRE O "MAGALHÃES": Quanto mais sei sobre todo este processo do Magalhães, mais objecções tenho ao que se está a passar. E acresce que não sei muita coisa, porque há demasiadas obscuridades sobre como este projecto apareceu, como foi decidido, quem foi consultado nas escolas (pedagogos, professores) e na indústria, como foi financiado, de quem são os computadores que o Governo "dá", visto que não os comprou e não houve concurso público, que engenharia criativa foi feita para não haver concurso público, como foi escolhida esta empresa, que compromissos existem com ela, e como vai ser dada continuidade à produção, dados os números mirabolantes que o Governo agita, e que seriam bons para a capacidade produtiva de Taiwan, e as maravilhas de design nacional que supostamente vão ser incorporadas (o que significa que os computadores que o Governo está a "dar" são inferiores aos que vai "dar" daqui a um ano). E por aí adiante. Tenho tanta convicção de que isto foi feito no joelho e à pressa que desafio o Governo a mostrar as consultas, os estudos, que fez previamente, sobre as vantagens pedagógicas do Magalhães, por especialistas da educação, e sobre cada uma das opções, pelo Classmate, pela empresa de Matosinhos, etc., etc., que sustentaram um programa calculado em 200 milhões de euros à cabeça.]
27 setembro 2008
Sons
Interval Signals Online is a collection of audio clips of foreign radio stations, with airchecks, identification announcements, jingles, signature tunes, and of course interval signals.
26 setembro 2008
Contra factos é que há argumentos
A ERC está mais ágil: demorou nove meses a entregar os documentos pedidos pelo Expresso e só após pedido dilatório à CADA (a ERC não sabia que "resulta claro da leitura dos Estatutos da ERC e do respectivo diploma preambular (Lei nº 53/2005, de 8 de Novembro) que não incide sobre aquela entidade o dever de guardar segredo relativamente aos depoimentos prestados"?), levou quatro dias após a notícia do Expresso a divulgar publicamente os documentos com as audições mas apenas um dia a responder ao blogue Blasfémias. Temos regulador...
Da manipulação: A única razão plausível é a de que manipulou o tempo de divulgação de um dossier incómodo para o primeiro-ministro, o que é uma atitude intolerável, ilegítima e abusiva. O que espera a Assembleia da Repúbica para os demitir com justa causa?
RE: Da manipulação [por Estrela Serrano, ERC]: É um dado de facto, e de natureza puramente objectiva, que após autorização da CADA a ERC demorou nove meses a entregar ao Expresso os documentos solicitados. Como diz o outro, contra factos não há argumentos…Acontece, porém, que neste caso há argumentos. Só que, ao contrário do que desesperadamente acreditou, muito longe dos contornos de uma qualquer teoria da conspiração, do esconder, de uma entidade cavernícola a gerir maldosamente a demora para impedir o “pobre” jornalista de exercer a sua função! O atraso, como disse, objectivo e, naturalmente, excessivo, deveu-se, isso sim, a motivos tão prosaicos que, se, e quando, forem conhecidos, criarão grande frustração nos impolutos analistas que hoje bramam contra a ERC. A seu tempo, e se a divulgação das razões do atraso vierem a revelar-se mais importantes do que outros valores que poderão ficar em causa com essa revelação, as razões do atraso serão ditas. Neste ponto, portanto a sua dúvida justificava-se. Mas não, com certeza, a forma quase indecorosa como formou, primariamente e sem mais, a sua convicção sobre as “razões” da ERC.
Ou foi uma gravidez de risco ou atolamento do papel: A resposta de Estrela Serrano a Gabriel Siva é um exemplo de como o regulador acha que não se deve falar nem comentar unicamente porque o regulador diz que existem argumentos que ele, regulador, não nos pode dizer quais são, apesar de prosaicos, mas que nós na nossa tolice passamos a vida a imaginar que são bem diversos daquilo que o regulador, omnisciente, conhece.
Re: Re: Da manipulação: Vejamos, a ERC demora 9 meses a entregar à imprensa um dossier sensível politicamente, sem que seja apresentada qualquer justificativa. Mesmo agora, arroga-se na discricionaridade de decidir do «se» e «quando» divulgar de tais razões, remetendo para justificativas evasivas. Por mim, um organismo público como a ERC, com as referidas atribuições de «Assegurar o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa», estando sob suspeição das suas intenções quanto ao atraso e ao timing da divulgação de informação que era obrigada a difundir, é que está a colocar «valores em causa».
"A honra: alguém se lembra?" A ERC, teve um processo Sócrates, para saber se este indivíduo, também como primeiro-ministro, e os seus pressurosos assessores de imprensa, os ditos Bernardo & Damião, tinham pressionado ilegitimamente os media, no sentido de evitarem notícias vindas do "bas-fond" da blogosfera.
Pressionaram nada, disse então a ERC. Pressões deste género são mato, nesta actividade. Vulgares. Correntes, como a água que branqueia a sujidade. O mais que o PM e sus muchachos fizeram, foram algumas "démarches" ( sic), para controlar os rumores vindos do "bas-fond".
[act.: Também o presidente da ERC anda a responder a blogues mas neste assunto PP não tem razão porque a SIC fez o mesmo.]
[act. a 28 Setembro: Estrela Serrano respondeu ontem ao Expresso e Azeredo Lopes explica hoje no DN a que se deveu o atraso na facultação dos documentos: Desde logo, nem o jornalista, ao contrário do que tem sido afirmado, se queixou à CADA, nem o atraso foi de nove meses, mas de menos de sete, cabendo aos jornalistas do Expresso fazer no futuro melhor as contas.
Mas estes aspectos não têm, para o que realmente interessa, nenhuma importância, nem afectam a avaliação que deve ser feita do atraso. Fosse de nove meses, como não foi, ou de sete meses, como foi, a demora é, evidentemente, criticável, e, como presidente da ERC, assumo o facto e respondo por ele, uma vez que, objectivamente, demonstra ineficiência do regulador, que deve ser corrigida. Ocorreram, porém, atrasos na obtenção da assinatura das actas de todos os membros do Conselho Regulador, bem como de várias declarações de voto que estavam anunciadas mas demoraram a ser entregues. "Normal", em meu entender, pela divergência de opiniões, viva e saudável, que se verificou em caso tão difícil. "Anormal", porque prejudicou o acesso à informação solicitada.
Mas presumir, sem sequer perguntar e inquirir, que o atraso se deveu a uma vontade deliberada demonstra mau trabalho jornalístico e uma ideia preconcebida sobre a ERC que me sinto obrigado a denunciar.]
[act. a 29 Setembro: Salpicos de uma “pressão ilegítima”: Deveria ter o PÚBLICO revelado uma notícia relevante politicamente e na vida do jornal? & ERC que...]
Da manipulação: A única razão plausível é a de que manipulou o tempo de divulgação de um dossier incómodo para o primeiro-ministro, o que é uma atitude intolerável, ilegítima e abusiva. O que espera a Assembleia da Repúbica para os demitir com justa causa?
RE: Da manipulação [por Estrela Serrano, ERC]: É um dado de facto, e de natureza puramente objectiva, que após autorização da CADA a ERC demorou nove meses a entregar ao Expresso os documentos solicitados. Como diz o outro, contra factos não há argumentos…Acontece, porém, que neste caso há argumentos. Só que, ao contrário do que desesperadamente acreditou, muito longe dos contornos de uma qualquer teoria da conspiração, do esconder, de uma entidade cavernícola a gerir maldosamente a demora para impedir o “pobre” jornalista de exercer a sua função! O atraso, como disse, objectivo e, naturalmente, excessivo, deveu-se, isso sim, a motivos tão prosaicos que, se, e quando, forem conhecidos, criarão grande frustração nos impolutos analistas que hoje bramam contra a ERC. A seu tempo, e se a divulgação das razões do atraso vierem a revelar-se mais importantes do que outros valores que poderão ficar em causa com essa revelação, as razões do atraso serão ditas. Neste ponto, portanto a sua dúvida justificava-se. Mas não, com certeza, a forma quase indecorosa como formou, primariamente e sem mais, a sua convicção sobre as “razões” da ERC.
Ou foi uma gravidez de risco ou atolamento do papel: A resposta de Estrela Serrano a Gabriel Siva é um exemplo de como o regulador acha que não se deve falar nem comentar unicamente porque o regulador diz que existem argumentos que ele, regulador, não nos pode dizer quais são, apesar de prosaicos, mas que nós na nossa tolice passamos a vida a imaginar que são bem diversos daquilo que o regulador, omnisciente, conhece.
Re: Re: Da manipulação: Vejamos, a ERC demora 9 meses a entregar à imprensa um dossier sensível politicamente, sem que seja apresentada qualquer justificativa. Mesmo agora, arroga-se na discricionaridade de decidir do «se» e «quando» divulgar de tais razões, remetendo para justificativas evasivas. Por mim, um organismo público como a ERC, com as referidas atribuições de «Assegurar o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa», estando sob suspeição das suas intenções quanto ao atraso e ao timing da divulgação de informação que era obrigada a difundir, é que está a colocar «valores em causa».
"A honra: alguém se lembra?" A ERC, teve um processo Sócrates, para saber se este indivíduo, também como primeiro-ministro, e os seus pressurosos assessores de imprensa, os ditos Bernardo & Damião, tinham pressionado ilegitimamente os media, no sentido de evitarem notícias vindas do "bas-fond" da blogosfera.
Pressionaram nada, disse então a ERC. Pressões deste género são mato, nesta actividade. Vulgares. Correntes, como a água que branqueia a sujidade. O mais que o PM e sus muchachos fizeram, foram algumas "démarches" ( sic), para controlar os rumores vindos do "bas-fond".
[act.: Também o presidente da ERC anda a responder a blogues mas neste assunto PP não tem razão porque a SIC fez o mesmo.]
[act. a 28 Setembro: Estrela Serrano respondeu ontem ao Expresso e Azeredo Lopes explica hoje no DN a que se deveu o atraso na facultação dos documentos: Desde logo, nem o jornalista, ao contrário do que tem sido afirmado, se queixou à CADA, nem o atraso foi de nove meses, mas de menos de sete, cabendo aos jornalistas do Expresso fazer no futuro melhor as contas.
Mas estes aspectos não têm, para o que realmente interessa, nenhuma importância, nem afectam a avaliação que deve ser feita do atraso. Fosse de nove meses, como não foi, ou de sete meses, como foi, a demora é, evidentemente, criticável, e, como presidente da ERC, assumo o facto e respondo por ele, uma vez que, objectivamente, demonstra ineficiência do regulador, que deve ser corrigida. Ocorreram, porém, atrasos na obtenção da assinatura das actas de todos os membros do Conselho Regulador, bem como de várias declarações de voto que estavam anunciadas mas demoraram a ser entregues. "Normal", em meu entender, pela divergência de opiniões, viva e saudável, que se verificou em caso tão difícil. "Anormal", porque prejudicou o acesso à informação solicitada.
Mas presumir, sem sequer perguntar e inquirir, que o atraso se deveu a uma vontade deliberada demonstra mau trabalho jornalístico e uma ideia preconcebida sobre a ERC que me sinto obrigado a denunciar.]
[act. a 29 Setembro: Salpicos de uma “pressão ilegítima”: Deveria ter o PÚBLICO revelado uma notícia relevante politicamente e na vida do jornal? & ERC que...]
Interacção
A day at the FT: blogging, business models and journalism
The Financial Times today invited a group of bloggers, journalists and blogging journalists into its gleaming Central London offices to talk about the newspaper’s online strategy, blogging policy and how it interacts with its audience.
The Financial Times today invited a group of bloggers, journalists and blogging journalists into its gleaming Central London offices to talk about the newspaper’s online strategy, blogging policy and how it interacts with its audience.
Contribuição para a história dos blogues
Scott Rosenberg Traces the Blogosphere’s Origins: “Who were you reading when you decided to start blogging? To a certain point that becomes a harder and harder thing the further back you go. For instance, Justin Hall started his site in January 1994, before most of us had heard of the web. I asked him, ‘Well, you’re one of the first bloggers, was there anyone out there who you were getting inspiration from?’ And he pointed me to this other guy named Ranjit Bhatnagar who was keeping a site at moonmilk.com in 1993. And, sure enough, it was a reverse chronological list of stuff he found on the web.”
Doações políticas
2008 Presidential Candidate Donations: McCain vs. Obama (Jan, 2007 through July, 2008)
A velha história do mensageiro
Epilogue d’une mort annoncée: Florence Schaal. Pour avoir rapporté en direct sur TF1 le décès de Louis, 2 ans, démenti dix minutes plus tard, la journaliste vient d’être licenciée. Sans que sa hiérarchie ne soit inquiétée.
25 setembro 2008
Na onda
Há mar e mar, há ir e voltar... e no caso da energia das ondas em Portugal o mar tem grandes mistérios. Por exemplo, a propósito desta central de ondas alguém sabe explicar o que passou ou o que tem a ver com esta outra central que estava quase a funcionar e depois deixou de existir?
Portugal orgulha-se de ser líder de uma das fontes de energia menos competitivas: Mais um grande projecto! Tão bom que apenas é viável com o apoio (não declarado) dos contribuintes. Ah! E vai-nos fazer companhia durante uns bons anos na factura da electricidade.
Portugal embraces wave power: Suddenly a lonely spot on the Portuguese coast has become the centre of the wave power industry. [...]
Two more wave machines should soon be in position, making three in all. At full production the company says they will be able to generate enough power for 1,500 homes.
And 25 more machines are on order for Portugal.
Making waves: UK firm harnesses power of the sea... in Portugal
Lisbon is keener on the sea-snake than the country in which it was invented
The world's first commercial-scale wave-power station has gone live off the coast of Portugal. [...]
"The future of wave energy starts today," said Manuel Pinho, Portugal's minister of economy and innovation. "Finland is very good in mobile phones; Portugal wants to be good in renewable energy. We are among the top five in the world, and we are just in the beginning of the process.
"Renewable energy is the source of energy for the future and we think this can create an industrial revolution and a lot of opportunities for jobs and research," he said, "and we want to be ahead of the curve."
Doug Parr, Greenpeace UK's chief scientist, said the British government's energy secretary, John Hutton, should take urgent note of the developments in Portugal. "Wave technology invented in Scotland is powering Portuguese homes and making money for Portuguese suppliers, because our government has consistently neglected the renewables industry here in the UK." [...]
The €9m (£7m) first phase of the Aguçadoura project, which involves the energy firms Enersis and Energias de Portugal, has been helped partly by the Portuguese government agreeing to guarantee a premium for the electricity the station will generate via a feed-in tariff of 25 cents per kWh. The project has also been given a €1.25m grant from the Portuguese Agência de Inovação.
Portugal orgulha-se de ser líder de uma das fontes de energia menos competitivas: Mais um grande projecto! Tão bom que apenas é viável com o apoio (não declarado) dos contribuintes. Ah! E vai-nos fazer companhia durante uns bons anos na factura da electricidade.
Portugal embraces wave power: Suddenly a lonely spot on the Portuguese coast has become the centre of the wave power industry. [...]
Two more wave machines should soon be in position, making three in all. At full production the company says they will be able to generate enough power for 1,500 homes.
And 25 more machines are on order for Portugal.
Making waves: UK firm harnesses power of the sea... in Portugal
Lisbon is keener on the sea-snake than the country in which it was invented
The world's first commercial-scale wave-power station has gone live off the coast of Portugal. [...]
"The future of wave energy starts today," said Manuel Pinho, Portugal's minister of economy and innovation. "Finland is very good in mobile phones; Portugal wants to be good in renewable energy. We are among the top five in the world, and we are just in the beginning of the process.
"Renewable energy is the source of energy for the future and we think this can create an industrial revolution and a lot of opportunities for jobs and research," he said, "and we want to be ahead of the curve."
Doug Parr, Greenpeace UK's chief scientist, said the British government's energy secretary, John Hutton, should take urgent note of the developments in Portugal. "Wave technology invented in Scotland is powering Portuguese homes and making money for Portuguese suppliers, because our government has consistently neglected the renewables industry here in the UK." [...]
The €9m (£7m) first phase of the Aguçadoura project, which involves the energy firms Enersis and Energias de Portugal, has been helped partly by the Portuguese government agreeing to guarantee a premium for the electricity the station will generate via a feed-in tariff of 25 cents per kWh. The project has also been given a €1.25m grant from the Portuguese Agência de Inovação.
24 setembro 2008
Ideia... brilhante
Bright Blind: Made of electroluminescent (EL) sheets, Makoto Hirahara's Bright Blind simulates a window where none exists.
23 setembro 2008
De muitos, um [o Benfica também é assim]
2009 Lincoln Bicentennial One Cent Program: Formative Years in Indiana Reverse
Designer: Charles Vickers
Sculptor: Charles Vickers
Description: This reverse depicts a young Lincoln educating himself while working as a rail splitter in Indiana.
[E pluribus unum]
Delicadeza
StopForwarding.Us, the website that lets you politely and anonymously ask your friends to stop sending spam to your inbox
22 setembro 2008
Clones
Clone journalism, again and again.
It’s about the daily dilemma of newspaper around the world.
They still concentrate the coverage on yesterday’s news.
Not about today or tomorrow, but about old news, watched, read and heard many hours before.
It’s about the daily dilemma of newspaper around the world.
They still concentrate the coverage on yesterday’s news.
Not about today or tomorrow, but about old news, watched, read and heard many hours before.
Seguro legal
Media Bloggers Association creates blogger insurance scheme: US organisation the Media Bloggers Association (MBA) has launched a scheme to give bloggers the same access to legal support as traditional media organisations.
The initiative includes BlogInsure, a form of liability insurance for bloggers, which will cover parties against defamation claims, allegations of copyright infringement and invasion of privacy 'arising out of blogging activities', MBA said in an announcement.
The initiative includes BlogInsure, a form of liability insurance for bloggers, which will cover parties against defamation claims, allegations of copyright infringement and invasion of privacy 'arising out of blogging activities', MBA said in an announcement.
Participação online em democracia
OneWebDay is an Earth Day for the internet. The idea behind OneWebDay is to focus attention on a key internet value (this year, online participation in democracy), focus attention on local internet concerns (connectivity, censorship, individual skills), and create a global constituency that cares about protecting and defending the internet. So, think of OneWebDay as an environmental movement for the Internet ecosystem.
21 setembro 2008
20 setembro 2008
19 setembro 2008
Acabou hoje (quer dizer, amanhã)
2008 World Human Powered Speed Challenge: In September of 2008 cyclists from around the world will gather on SR305 outside of Battle Mountain, Nevada for the 9th consecutive year to race on one of the straightest, flattest, and smoothest surfaces in the world. The 4,619ft (1,408m) altitude road allows riders an acceleration zone of over 4 miles, enabling them to reach their maximum velocity before being timed over a 200 meter distance.
Apagadas mas pouco
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À velocidade do caracol
RealSnailMail: Our snails are equipped with a miniaturised electronic circuit and antenna that enables them to be assigned messages from hardware located within their enclosure. The moment you click ‘send’ your message will travel at the speed of light to our snail server where it will await collection by a snail agent.
Serviço público (antes do anúncio do Magalhães)
Notícias científicas mais tempo na SIC: Os resultados do serviço Telenews da MediaMonitor mostram que a SIC foi o canal que no primeiro semestre do ano mais matérias de ciência e tecnologia apresentou nos seus serviços regulares de informação. [...]
A SIC veiculou 196 notícias sobre ciência e tecnologia, tendo-lhes dado 6 horas e 57 minutos de espaço nos seus noticiários regulares. Na RTP1 passaram 167 peças sobre ciência e tecnologia, com duração de 6 horas e 30 minutos. A RTP2 passou 82 notícias sobre o tema, que tiveram 2 horas e 35 minutos de duração, enquanto na TVI o tema motivou 79 peças de 2 horas e 58 minutos de duração.
A SIC veiculou 196 notícias sobre ciência e tecnologia, tendo-lhes dado 6 horas e 57 minutos de espaço nos seus noticiários regulares. Na RTP1 passaram 167 peças sobre ciência e tecnologia, com duração de 6 horas e 30 minutos. A RTP2 passou 82 notícias sobre o tema, que tiveram 2 horas e 35 minutos de duração, enquanto na TVI o tema motivou 79 peças de 2 horas e 58 minutos de duração.
18 setembro 2008
Jornalismo panóptico - uma reflexão
Sobre as redacções em espaços vigiados, uma questão: o espaço físico onde as notícias são produzidas influencia o resultado apresentado ao público?
A questão coloca-se com a nova tendência para a disposição dos espaços das redacções jornalísticas, orientadas a partir de um centro de gestão para as pontas onde funcionam os jornalistas e não só.
Este tipo de organização espacial não é pacífico porque permite uma vigilância panóptica, termo cunhado no século XVIII por Jeremy Bentham.
Nem pensar, defendem os criadores das novas redacções multimédia, como Juan Antonio Giner, vice-presidente da consultora de media Innovation. “Isto é o que os jornais devem fazer se não querem tornar-se em organizações burocráticas”, responde-nos por email.
A integração dos jornalistas do papel com as redacções multimédia foi sempre difícil, passada uma década de tentativas. Vários medias adoptaram uma nova postura, apostando em espaços cujo centro pertence aos directores ou editores. Assim, todos falam com quase todos e os responsáveis têm uma visão óptima sobre os jornalistas.
Esta concepção espacial tem enormes semelhanças com o modelo de vigilância proposto por Bentham. O “panopticon” era a base para a vigilância em vários locais, de prisões a hospícios ou escolas. Basicamente, colocava os vigilantes no centro dos espaços a controlar, garantindo um olhar para a totalidade da “Inspection House”.
A comparação parece exagerada para quem não viu propostas recentes de redefinição do espaço em redacções como o caso do brasileiro Correio da Bahia.
O trabalho foi revelado no blogue da Innovation, consultora de media que trabalha, por exemplo, com o Expresso em Portugal e já reformulou mais de 30 redacções “mono-media” para multimedia.
A “redacção integrada” com centro nevrálgico em forma circular foi bastante reconhecida em 2006 pela aplicação no inglês Daily Telegraph.
Mas melhoraram os resultados do jornal? “Não creio que tenha afectado o produto actual, apenas facilita a nossa vida diária”, referiu na altura Nicole Martin, responsável pela secção de media no jornal.
“Uma redacção não é uma prisão”, escrevia também Bertrand Pecquerie, director do World Editor’s Forum. Ele alertava para o perigo das mudanças realizadas pelos consultores editoriais, nomeadamente para “as tendências autoritárias na gestão das redacções poderem prevalecer sobre as necessidades actuais de maior liberdade de expressão e maior interacção com os leitores”. E salientava que “um design errado de uma redacção pode gerar um jornalismo de má qualidade”. O exemplo de Bentham era então salientado porque “em vez do redesenho das redacções, revela que a ‘modernidade’ muitas vezes significa um ‘regresso ao velho modelo autoritário’”.
O tópico foi retomado por Mark Deuze, professor de jornalismo e novos media na Universidade de Indiana, que aponta o “contexto da crescente monitorização e vigilância dos trabalhadores associada às novas tecnologias nas empresas de media”.
Antonio Giner não acredita que este tipo de espaço promova a vigilância dos jornalistas. “Redacções em ‘open space’, uma zona central de planeamento, uma configuração flexível das posições das secretárias e os editores fora dos seus espaços fechados promovem criatividade, interacção, trabalho de equipa e um melhor jornalismo”, explica.
A Innovation “concebeu e implementou novos espaços físicos para mais de 30 redacções em todo o mundo e a nossa experiência é 100% positiva”, tanto mais que nenhuma “aceita regressar ao anterior sistema”.
A questão coloca-se com a nova tendência para a disposição dos espaços das redacções jornalísticas, orientadas a partir de um centro de gestão para as pontas onde funcionam os jornalistas e não só.
Este tipo de organização espacial não é pacífico porque permite uma vigilância panóptica, termo cunhado no século XVIII por Jeremy Bentham.
Nem pensar, defendem os criadores das novas redacções multimédia, como Juan Antonio Giner, vice-presidente da consultora de media Innovation. “Isto é o que os jornais devem fazer se não querem tornar-se em organizações burocráticas”, responde-nos por email.
A integração dos jornalistas do papel com as redacções multimédia foi sempre difícil, passada uma década de tentativas. Vários medias adoptaram uma nova postura, apostando em espaços cujo centro pertence aos directores ou editores. Assim, todos falam com quase todos e os responsáveis têm uma visão óptima sobre os jornalistas.
Esta concepção espacial tem enormes semelhanças com o modelo de vigilância proposto por Bentham. O “panopticon” era a base para a vigilância em vários locais, de prisões a hospícios ou escolas. Basicamente, colocava os vigilantes no centro dos espaços a controlar, garantindo um olhar para a totalidade da “Inspection House”.
A comparação parece exagerada para quem não viu propostas recentes de redefinição do espaço em redacções como o caso do brasileiro Correio da Bahia.
O trabalho foi revelado no blogue da Innovation, consultora de media que trabalha, por exemplo, com o Expresso em Portugal e já reformulou mais de 30 redacções “mono-media” para multimedia.
A “redacção integrada” com centro nevrálgico em forma circular foi bastante reconhecida em 2006 pela aplicação no inglês Daily Telegraph.
Mas melhoraram os resultados do jornal? “Não creio que tenha afectado o produto actual, apenas facilita a nossa vida diária”, referiu na altura Nicole Martin, responsável pela secção de media no jornal.
“Uma redacção não é uma prisão”, escrevia também Bertrand Pecquerie, director do World Editor’s Forum. Ele alertava para o perigo das mudanças realizadas pelos consultores editoriais, nomeadamente para “as tendências autoritárias na gestão das redacções poderem prevalecer sobre as necessidades actuais de maior liberdade de expressão e maior interacção com os leitores”. E salientava que “um design errado de uma redacção pode gerar um jornalismo de má qualidade”. O exemplo de Bentham era então salientado porque “em vez do redesenho das redacções, revela que a ‘modernidade’ muitas vezes significa um ‘regresso ao velho modelo autoritário’”.
O tópico foi retomado por Mark Deuze, professor de jornalismo e novos media na Universidade de Indiana, que aponta o “contexto da crescente monitorização e vigilância dos trabalhadores associada às novas tecnologias nas empresas de media”.
Antonio Giner não acredita que este tipo de espaço promova a vigilância dos jornalistas. “Redacções em ‘open space’, uma zona central de planeamento, uma configuração flexível das posições das secretárias e os editores fora dos seus espaços fechados promovem criatividade, interacção, trabalho de equipa e um melhor jornalismo”, explica.
A Innovation “concebeu e implementou novos espaços físicos para mais de 30 redacções em todo o mundo e a nossa experiência é 100% positiva”, tanto mais que nenhuma “aceita regressar ao anterior sistema”.
17 setembro 2008
Teste de memória
Face Memory Test: Skills like memory are the first to go when we're tired.
This test assesses your ability to remember how long ago something happened - your 'temporal' memory. If you're tired you won't be as good at remembering when you saw or did something.
Quanto valem os sites dos jornais americanos?
New Study Puts a Price on Major Newspaper Web Sites: The Web sites of the largest newspapers in the United States are valued to be worth $300 million to $450 million, according to a new report from Borrell Associates.
Começam hoje as emissões da EuroparlTV
Europarltv, the Web TV of the European Parliament
Europarltv is split into four channels, each directed to a different audience:
1. Your Parliament, aimed at those with a particular interest in politics at the EU level: informed citizens, industry groups, social partners, lobbyists, academics as well as those working in the EU institutions.
2. Your Voice, conceived for the general public and providing the possibility of featuring user-generated content.
3. Young Europe, aimed particularly at school-aged children, high users of the Internet and the European electorate of the future.
4. Parliament Live provides continuous coverage of live events in the Parliament, notably debates in the plenary sessions, with a link to the audiovisual archives of previous sessions, as well as in the coming months, the activities of the committees.
All programmes will be translated into more than 20 languages
Europarltv is split into four channels, each directed to a different audience:
1. Your Parliament, aimed at those with a particular interest in politics at the EU level: informed citizens, industry groups, social partners, lobbyists, academics as well as those working in the EU institutions.
2. Your Voice, conceived for the general public and providing the possibility of featuring user-generated content.
3. Young Europe, aimed particularly at school-aged children, high users of the Internet and the European electorate of the future.
4. Parliament Live provides continuous coverage of live events in the Parliament, notably debates in the plenary sessions, with a link to the audiovisual archives of previous sessions, as well as in the coming months, the activities of the committees.
All programmes will be translated into more than 20 languages
16 setembro 2008
As armas oficiais e as outras
Pacheco Pereira cita hoje um estudo com dados sobre a visão britânica (e não europeia, como é referida no link...) sobre os Estados Unidos.
O estudo tem piada, até por quem o organiza. Mas uma afirmação chamou-me a atenção: "Eighty percent of Britons believe that “from 1973 to 1990, the United States sold Saddam Hussein more than a quarter of his weapons.” In fact, the United States sold just 0.46 percent of Saddam’s arsenal to him; Russia, France, and China supplied 57 percent, 13 percent, and 12 percent, respectively."
Os dados podem ser factuais e a formulação da pergunta é honesta. Mas o inquérito foi efectuado em Agosto passado e os dados apenas questionavam as vendas de 1973 a 1990. Isto não permitiria alguma confusão nas respostas?
Em 1991, apenas um ano depois do término dos dados disponíveis de venda de armas entre EUA e Iraque, o programa televisivo 60 Minutes falou com um vendedor de armas, "The Man Who Armed Iraq". Os excertos são reveladores, tanto que um senador questionou o assunto. Vale a pena ler a totalidade. Eis a introdução:
Mr. Speaker, on Sunday, January 20, the CBS television network program `60 Minutes' broadcast an extraordinary interview with an international arms dealer, Sarkis Soghanalian, who lives in Miami. I am placing in the Record a transcript of key excerpts from that interview.
The revelations and allegations made by Mr. Soghanalian are, and must be, extremely disturbing to every American. They are disturbing to Mr. Soghanalian. He gives a first-hand description of official and unofficial American involvement in the enormous buildup of arms to Saddam Hussein. Much of this buildup occurred after the end of the Iran-Iraq war in 1988. He gives chilling accounts of the cozy relationship among high past and present U.S. Government officials who permitted, and in some cases, actually assisted his sales of many of the lethal weapons Saddam Hussein is now using to bring death to American military personnel and civilians throughout the Middle East region.
I congratulate the staff of `60 Minutes' for bringing this explosive matter to the attention of the American public. Executive producer Don Hewitt, producer Lowell Bergman, and on-air reporter Steve Kroft have raised profound questions in this piece that demand further investigation.
Mr. Speaker, last week, after his interview on `60 Minutes' I traveled to Miami to spend a day with Mr. Soghanalian exploring in greater detail many of the issues he touched on in the TV broadcast. At a later time I will share some of these items with the Congress. At this time, I can only say to my colleagues that the outline contained in the following excerpts from the `60 Minutes' broadcast only scratches the surface of where and how the dictator Saddam Hussein acquired the deadly weapons he is now using against American and allied soldiers in the gulf war.
If our fears of a protracted ground war in Iraq are borne out--and I hope they won't be--hundreds and perhaps thousands of American soldiers will be wounded or killed by weapons our own Government helped Saddam Hussein acquire. Toward the end of this excerpted interview Mr. Soghanalian discusses the weaponry he has sold Iraq with the direct involvement and cooperation of various U.S. Government agencies.
O estudo tem piada, até por quem o organiza. Mas uma afirmação chamou-me a atenção: "Eighty percent of Britons believe that “from 1973 to 1990, the United States sold Saddam Hussein more than a quarter of his weapons.” In fact, the United States sold just 0.46 percent of Saddam’s arsenal to him; Russia, France, and China supplied 57 percent, 13 percent, and 12 percent, respectively."
Os dados podem ser factuais e a formulação da pergunta é honesta. Mas o inquérito foi efectuado em Agosto passado e os dados apenas questionavam as vendas de 1973 a 1990. Isto não permitiria alguma confusão nas respostas?
Em 1991, apenas um ano depois do término dos dados disponíveis de venda de armas entre EUA e Iraque, o programa televisivo 60 Minutes falou com um vendedor de armas, "The Man Who Armed Iraq". Os excertos são reveladores, tanto que um senador questionou o assunto. Vale a pena ler a totalidade. Eis a introdução:
Mr. Speaker, on Sunday, January 20, the CBS television network program `60 Minutes' broadcast an extraordinary interview with an international arms dealer, Sarkis Soghanalian, who lives in Miami. I am placing in the Record a transcript of key excerpts from that interview.
The revelations and allegations made by Mr. Soghanalian are, and must be, extremely disturbing to every American. They are disturbing to Mr. Soghanalian. He gives a first-hand description of official and unofficial American involvement in the enormous buildup of arms to Saddam Hussein. Much of this buildup occurred after the end of the Iran-Iraq war in 1988. He gives chilling accounts of the cozy relationship among high past and present U.S. Government officials who permitted, and in some cases, actually assisted his sales of many of the lethal weapons Saddam Hussein is now using to bring death to American military personnel and civilians throughout the Middle East region.
I congratulate the staff of `60 Minutes' for bringing this explosive matter to the attention of the American public. Executive producer Don Hewitt, producer Lowell Bergman, and on-air reporter Steve Kroft have raised profound questions in this piece that demand further investigation.
Mr. Speaker, last week, after his interview on `60 Minutes' I traveled to Miami to spend a day with Mr. Soghanalian exploring in greater detail many of the issues he touched on in the TV broadcast. At a later time I will share some of these items with the Congress. At this time, I can only say to my colleagues that the outline contained in the following excerpts from the `60 Minutes' broadcast only scratches the surface of where and how the dictator Saddam Hussein acquired the deadly weapons he is now using against American and allied soldiers in the gulf war.
If our fears of a protracted ground war in Iraq are borne out--and I hope they won't be--hundreds and perhaps thousands of American soldiers will be wounded or killed by weapons our own Government helped Saddam Hussein acquire. Toward the end of this excerpted interview Mr. Soghanalian discusses the weaponry he has sold Iraq with the direct involvement and cooperation of various U.S. Government agencies.
O futuro da fotografia
A rapidez da tecnologia na Europa
EU launches new hi-tech institute: The governing board of a new European Institute of Innovation and Technology (EIT) has held its inaugural meeting in the Hungarian capital Budapest.
The European Union is providing initial funding of more than 300m euros (£238m) for the institute, aimed at generating more European technological advances.
Background & Next Steps: Autumn 2008 :
First meeting of the Governing Board.
2009
By end 2009 :
Selection and launch of the first Knowledge and Innovation Communities (KICs). (Within a period of eighteen months from the nomination of the Governing Board).
2011
By the 30th June :
Submission of a draft Strategic Innovation Agenda (SIA) by the EIT Governing Board to the Commission.
By end 2011 :
Submission of the draft SIA by the Commission to the Council and European Parliament.
The European Union is providing initial funding of more than 300m euros (£238m) for the institute, aimed at generating more European technological advances.
Background & Next Steps: Autumn 2008 :
First meeting of the Governing Board.
2009
By end 2009 :
Selection and launch of the first Knowledge and Innovation Communities (KICs). (Within a period of eighteen months from the nomination of the Governing Board).
2011
By the 30th June :
Submission of a draft Strategic Innovation Agenda (SIA) by the EIT Governing Board to the Commission.
By end 2011 :
Submission of the draft SIA by the Commission to the Council and European Parliament.
Mais é mais, não é menos...
As newspaper sales drop, "cerebral" magazines flourish: "These cerebral magazines provide more considered, and sometimes longer, articles, than are available in most quality newspaper supplements. Some are wittier, others simply more authoritative. They tend also to have a better sense of their readers" [reported The Independent's Stephen Glover]
Lá como cá
La main invisible des journaux télé: Mais quelle main invisible oriente donc les choix des journalistes de télévision ? D’où cette main tient-elle sa puissance ? Dans la journée de mercredi, la commission des finances de l’Assemblée nationale enquêtant sur le contentieux du Crédit lyonnais, entend trois intervenants : l’ancien président du Crédit lyonnais Jean Peyrelevade, un professeur de droit, Thomas Clay, titulaire de la chaire de droit de l’arbitrage, et enfin Bernard Tapie, qui vient de remporter l’interminable combat judiciaire. Arguments, contre-arguments, expertises, contre-expertises, joute interminable : toute la journée aura été riche en enseignements économiques, juridiques, psychologiques, politiques.
Le soir venu, qu’en reste-t-il dans les 20 heures ? De l’audition du professeur Clay, rien. Disparu, évaporé, le professeur. On ne saura pas que Clay a estimé devant les députés que la procédure de l’arbitrage (qui a accordé 400 millions d’euros aux liquidateurs du groupe Tapie, dont 45 millions à Tapie lui-même pour «préjudice moral») est «inadaptée». Normal. Un prof de droit au 20 heures, vous n’y pensez pas !
De l’audition de Peyrelevade, rien non plus. Pas un mot. Pour les télespectateurs, il restera un auditionné-fantôme. Cette omission-là est déjà plus étrange. Jean Peyrelevade est un personnage public. Il est vice-président du Modem. C’est un «client» acceptable pour les JT.
Reste donc Tapie. Un morceau de choix, Tapie. Quatre heures de show : que du bonheur ! Mais encore, à l’intérieur du show Tapie, les journaux ne choisissent-ils pas n’importe quoi.
L’important, c’est d’abord d’éviter le sujet principal. Quel est-il ? Pourquoi cette affaire a-t-elle suscité l’intérêt du Parlement, et des médias ? C’est simple. Parce que Tapie va en sortir renfloué sur fonds publics, après des acrobaties procédurales derrière lesquelles on voit, à tort ou à raison, un renvoi d’ascenseur de Nicolas Sarkozy, à qui Tapie avait rendu des services politiques.
Le soir venu, qu’en reste-t-il dans les 20 heures ? De l’audition du professeur Clay, rien. Disparu, évaporé, le professeur. On ne saura pas que Clay a estimé devant les députés que la procédure de l’arbitrage (qui a accordé 400 millions d’euros aux liquidateurs du groupe Tapie, dont 45 millions à Tapie lui-même pour «préjudice moral») est «inadaptée». Normal. Un prof de droit au 20 heures, vous n’y pensez pas !
De l’audition de Peyrelevade, rien non plus. Pas un mot. Pour les télespectateurs, il restera un auditionné-fantôme. Cette omission-là est déjà plus étrange. Jean Peyrelevade est un personnage public. Il est vice-président du Modem. C’est un «client» acceptable pour les JT.
Reste donc Tapie. Un morceau de choix, Tapie. Quatre heures de show : que du bonheur ! Mais encore, à l’intérieur du show Tapie, les journaux ne choisissent-ils pas n’importe quoi.
L’important, c’est d’abord d’éviter le sujet principal. Quel est-il ? Pourquoi cette affaire a-t-elle suscité l’intérêt du Parlement, et des médias ? C’est simple. Parce que Tapie va en sortir renfloué sur fonds publics, après des acrobaties procédurales derrière lesquelles on voit, à tort ou à raison, un renvoi d’ascenseur de Nicolas Sarkozy, à qui Tapie avait rendu des services politiques.
15 setembro 2008
Não, a sério?
Cynicism 'can damage democracy's health': Findings indicate that people are more cynical about politics than anything else, and that cynicism is a more important factor than distrust when it comes to whether people vote. Those who think politicians are liars will probably continue to vote, whereas those who are contemptuous of them are less likely to do so.
But what if politicians could measure the impact that their buzz words were having on the cynicism levels of different groups?
[Não seria cínico os políticos analisarem o cinismo dos eleitores para gerir posteriormente esses cínicos? Aparentemente, não...]
But what if politicians could measure the impact that their buzz words were having on the cynicism levels of different groups?
[Não seria cínico os políticos analisarem o cinismo dos eleitores para gerir posteriormente esses cínicos? Aparentemente, não...]
Eh, eh, eh...
The Spam Victim Strikes Back! i dont think you are seriuos, just let forget all this deal okay.
14 setembro 2008
Fotógrafo de satélites
Photographer Documents Secret Satellites — All 189 of Them: For most people, photographing something that isn't there might be tough. Not so for Trevor Paglen.
His shots of 189 secret spy satellites are the subject of a new exhibit -- despite the fact that, officially speaking, the satellites don't exist. The Other Night Sky, on display at the University of California at Berkeley Art Museum through September 14, is only a small selection from the 1,500 astrophotographs Paglen has taken thus far.
13 setembro 2008
Comparação de velocidades
Webslug: Compare your site's performance. Help others find out how quick their site is.
12 setembro 2008
11 setembro 2008
Trust no one...
On 7th Anniversary Of Attacks, White House Claims Bin Laden Was Not The ‘Mastermind’ of Sept. 11: In a press conference today, a reporter asked White House Press Secretary Dana Perino about the administration’s ongoing efforts to find Osama bin Laden, calling him the “mastermind” of 9/11. Perino interrupted the reporter, claiming bin Laden was not the true “mastermind” of the attacks:
Q But Osama bin Laden is the one that — you keep talking about his lieutenants, and, yes, they are very important, but Osama bin Laden was the mastermind of 9/11 –
PERINO: No, Khalid Sheikh Mohammed was the mastermind of 9/11, and he’s sitting in jail right now. [...]
But in September 2006, former press secretary Tony Snow stated:
Osama bin Laden, mastermind of September 11th, the person that many people talk about and still have concerns about, calls this fight, the fight in Iraq, “the third world war.”
11 de Setembro
September 11 Television Archive: This collection contains television news programs recorded live from around September 11, 2001 by the non-profit Television Archive to help patrons research this important part of United States history. These materials were available on the televisionarchive.org site from October 11, 2001 through 2003.
Uma pergunta com muitas respostas
Who Wons Ideas? When you download music or text from the web, you may be innocently breaking the law.
À atenção do quinto canal
Portugal TV ad market seen growing below Europe: Portugal's television advertising market should grow at an average annual rate of just 2.4 percent through 2012, below Western Europe's 3.8 percent and far behind regional leader Spain, PricewaterhouseCoopers said on Tuesday.
It put television advertising revenue in Portugal, Spain's smaller Iberian neighbour, at 589.7 million euros ($833.4 million) in 2012, up from last year's 524.7 million euros. [...]
In Portugal, multichannel advertising investment is seen at 65 million euros in 2012, up from 36.5 million last year. Common television advertising drew 488 million euros last year, with the amount expected to rise to 524 million in 2012.
It put television advertising revenue in Portugal, Spain's smaller Iberian neighbour, at 589.7 million euros ($833.4 million) in 2012, up from last year's 524.7 million euros. [...]
In Portugal, multichannel advertising investment is seen at 65 million euros in 2012, up from 36.5 million last year. Common television advertising drew 488 million euros last year, with the amount expected to rise to 524 million in 2012.
Opiniões
International Poll: No Consensus On Who Was Behind 9/11: A new WorldPublicOpinion.org poll of 17 nations finds that majorities in only nine of them believe that al Qaeda was behind the 9/11 terrorist attacks on the United States. [...]
On average, 46 percent say that al Qaeda was behind the attacks while 15 percent say the US government, seven percent Israel, and seven percent some other perpetrator. One in four say they do not know. [...]
[The poll of 16,063 respondents] were asked "Who do you think was behind the 9/11 attacks?" and their answers were categorized into four response groups: "Al Qaeda," "the US government," Israel," or "Other."
10 setembro 2008
Annie Leibovitz
Annie Gets Her Shot: Four of the most memorable Annie Leibovitz shots—of Mick Jagger, Demi Moore, Arnold Schwarzenegger, and Queen Elizabeth II—gain added power from the stories behind them, shedding as much light on Leibovitz’s portrait-making process as on her subjects. In an excerpt from her new book, the photographer describes those experiences at the intersection of art and celebrity, from nearly losing herself in the Rolling Stones’ world to touching off an ironic scandal with her Buckingham Palace session.
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