30 novembro 2014

Arrogância e autismo

É de ler esta deliberação da ERC (de 2008 e que, à época, João Paulo Menezes discordou e abrevia a história): "E compreende-se que mesmo os editoriais não possam quedar-se excluídos da alçada do direito de resposta, sob pena de passarem então a constituir território opinativo inexpugnável, onde, e a pretexto de aí se veicularem meras opiniões, nenhuma imputação susceptível de afectar a boa fama e reputação de terceiro seria passível de contestação, a pretexto de representar interferência tida por intolerável no domínio da livre expressão de ideias e opiniões. Nada mais desajustado e oposto à exacta defesa desses mesmos ideais."

Isto a propósito deste "Eis que chega a mais patusca teoria da irresponsabilidade dos colunistas": "Até o ultraliberal Karl Popper teve de arrepiar caminho e defender - com mais de vinte anos de atraso em relação aos jornalistas portugueses - a necessidade de um código deontológico jurado por aqueles que influenciam a opinião pública. Não é um problema de tribunais - é de preservação da democracia".

É tramado ter razão antes de tempo...

E agora?

Em 2012, surgiram as "lágrimas à chuva" do Estado de Guerra sobre a opinião e o jornalismo:



Nesse ano, dizia-se: "a guerra está no início e a violência vai encher as ruínas das nossas cidades desertificadas por uma política que serve apenas os poderosos".

E um ano antes, no início de 2011...


... apareceu este "Estados de Guerra - todos contra todos", que passou quase despercebido nos media, inexplicavelmente quando tinha estes destaques dos entrevistados para a obra:

«O voto não serve hoje para nada porque o poder político já não manda. (...) O poder efectivo transferiu-se para o mundo da economia, da inovação e da tecnologia. Daí que vivamos, do meu ponto de vista, num regime que designo de pós-democracia.» - Fernando Ilharco

«A noção de jornalismo, entendido como ‘serviço público’, está a perder-se. Vivemos numa época em que a rentabilidade se tornou quase no único critério orientador, a ponto de o jornalismo ser visto como algo que tem de, antes de mais, servir os interesses do negócio.» - António Granado

«À medida que o petróleo for escasseando irá sendo disputado de forma cada vez mais brutal. A procura desenfreada dos ‘restos do petróleo’ vai tornar o nosso mundo muito pouco frequentável. (...) E já estamos a viver, em pleno, esse processo.» - Mário Baptista Coelho

«Estamos a assistir a um fenómeno que é o do reaparecimento de uma instituição tragicamente ‘reguladora’ chamada fome. Entre 2007 e 2008 houve, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, um aumento brutal do número de pessoas com fome. Em 2009, atingimos o inacreditável número de mil milhões de pessoas estruturalmente malnutridas.» - Viriato Soromenho Marques

Realmente, é tramado ter razão antes de um tempo...

Terracota



via Modern Sculptures Depict Ancient Terracotta Warriors as Pop-Culture Icons

22 novembro 2014

Como se brinca com os números

Título? Governo já gastou 2,4 milhões em Audis para arrecadar 800 milhões

Substância? "O Governo já gastou, em 2014, 2,4 milhões de euros na aquisição de veículos da marca Audi para o concurso da "Fatura da Sorte", mas de acordo com fonte oficial do Ministério das Finanças - que cedeu os números ao DN - a medida poderá levar a "um acréscimo de 600 a 800 milhões de euros de receita fiscal no médio prazo."

Opinião? "O Executivo desafiou a sabedoria popular para provar que, por vezes, no gastar é que está o ganho".

O que está errado? Jornalista fala de verbas gastas - é um facto - para sustentar um potencial "acréscimo de 600 a 800 milhões" - é futurologia - num "médio prazo" - é indefinido.

Do sucesso orçamental (2007-15)


"a evolução das contas públicas entre 2007 e 2015 ilustra a extrema dificuldade, ou mesmo a impossibilidade, de equilibrar as contas do Estado num contexto de recessão. As políticas de "consolidação orçamental", ao forçarem o reequilíbrio, contraíram a atividade económica" (...)

"No campo das receitas, a maior parte do aumento foi obtida através de impostos, com particular incidência no IRS e no IVA. Do lado das despesas, sobressai o aumento registado na fatia dos juros da dívida (de 3,7 mil milhões entre 2007 e 2015) e das prestações sociais, designadamente a parcela referente ao subsídio de desemprego e aos encargos com pensões (que sem a recessão teriam mantido um peso no PIB idêntico ao verificado em 2007). Quanto às restantes prestações sociais (Abono de Família, RSI e Complemento Solidário para Idosos), «regrediram acentuadamente a partir de 2010, em consequência de medidas de restrição das condições de acesso e da redução das prestações» (sendo que, «a despesa em "ação social", onde são contabilizadas muitas transferências para instituições privadas de solidariedade, aumenta substancialmente a partir de 2012»)."

16 novembro 2014

A Google é realmente uma grande filha da pub

Estas coisas são giras e assim se percebe porque os media dão tanta atenção a isto - é o dinheiro envolvido. Vejam este pequeno caso sobre como o Google manipula os resultados. Ora façam V. Exas uma pesquisa nesse motor gripado com a frase "E ESTA taxa?" (variações dão o mesmo resultado, não se esforcem). O primeiro resultado é de um site agregador, que ali republica a 13 de Novembro o que foi publicado neste ContraFactos a 12 de Novembro. Porquê? Porque tem publicidade da Google e este não. É simples, não é?... Procurem pelo ContraFactos na lista e nem o vêem (há dias estava na terceira página, hoje nem isso). Ou seja, quando a Google diz que privilegia o conteúdo original, é verdade - desde que tenha agregada a sua publicidade.

Do desemprego



"Se contabilizarmos todas estas situações (ver gráfico), não só deixamos de obter valores de desemprego na ordem dos 13% como passamos a registar uma tendência para a sua estabilização, que em bom rigor revela uma ligeira subida (de 0,1 pontos percentuais) entre Junho e Setembro do corrente ano. Isto é, o desemprego real aproxima-se dos 26,5% em Setembro de 2014, que apenas se distanciam quatro décimas do valor alcançado em Março de 2013, o «pico» registado no período da troika e do suposto «pós-troika» (e que, na restritiva contabilidade oficial, se circunscreve a um patamar de 17,5%).

A componente de «desemprego camuflado» tem pois, de forma paulatina, vindo a ganhar terreno:
● Se em Junho de 2011 os «desempregados ocupados» representavam cerca de 3% no desemprego real, em Setembro de 2014 passam a significar cerca de 11%;
● Por sua vez, os «inactivos desencorajados» passam a representar 23% do desemprego real em Setembro de 2014 (quando significavam, em Junho de 2011, cerca de 20%);
● E quanto aos «activos expatriados» (cuja estimativa acumulada se calcula por defeito, partindo do princípio - pouco realista - de que a emigração em 2014 assumirá um volume equivalente ao registado em 2013), passam a significar cerca de 20% do desemprego real, quando em Junho de 2011 o seu peso relativo era de apenas 3%.

Pode pois dizer-se que globalmente, em Setembro de 2014, a maior parcela do desemprego corresponde a «desemprego estatisticamente camuflado» (cerca de 53% do desemprego real), dando os números oficiais conta dos restantes 47%".

de "Let's take a look at this chart, Mr. Subir Lall"

13 novembro 2014

Celeridade nas cauções

Consumidores têm até final de 2015 para pedir devolução de cauções na luz, gás e água (Jornal de Negócios, 27 Dezembro 2013): O Ministério da Economia anunciou a prorrogação do prazo previsto para os pedidos de restituição das cauções cobradas nos serviços públicos essenciais, que foram proibidas.

"o Governo, procurando encontrar uma forma mais célere e eficaz de devolver aos consumidores os montantes cobrados, decidiu proceder a uma alteração legislativa (…), que será aprovada ainda no decorrer do mês de Janeiro de 2014".

Conselho de Ministros, 5 Novembro 2014: O Conselho de Ministros prorrogou o prazo para a apresentação dos pedidos de restituição aos consumidores do valor das cauções prestadas a serviços públicos essenciais. O prazo para a apresentação desses pedidos é alargado até 31 de dezembro de 2015.

Pregões de esperança

"Não podemos estar à espera para dizer o que queremos de quatro em quatro anos, temos de dizer o que queremos com muita competência, formação, informação, reflexão, discussão e diálogo todos os dias aos poderes, não só político, mas económico" - Ramalho Eanes defende que sociedade diga aos poderes que "não podem ultrapassar limites", no lançamento da obra "Pregões de Esperança", da autoria do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.

12 novembro 2014

E ESTA taxa?

Andam muitos preocupados com as taxas turísticas (e não só) de António Costa, que responde sobre as migalhas. O homem quer "criar um Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa que deverá gerir integralmente as verbas resultantes de uma taxa turística de um euro sobre as dormidas de turistas na capital e chegadas ao aeroporto e ao porto de Lisboa".

O que admira é ninguém questionar este tipo de taxas noutros países e com impactos económicos mais significativos, em termos internos.

Por exemplo, e ao abrigo do Visa Waiver Program como português e se quiser viajar para os Estados Unidos - e mesmo antes de saber se sou aceite naquele país - tenho de me "candidatar" ao Electronic System for Travel Authorization (ESTA) e pagar um "administrative fee" de 14 dólares, mesmo que este "does not guarantee that you are admissible to the United States. Upon arrival in the United States you will be inspected by a Customs and Border Protection officer at a port of entry who may determine that you are inadmissible under the Visa Waiver Program or for any reason under United States law."

A taxa tem de ser paga por cartão de crédito. Quais? "The ESTA system currently accepts only the following credit cards: MasterCard, VISA, American Express, and Discover (JCB, Diners Club)". Ah, e no ESTA, "Your application will not be submitted for processing until all payment information is received".

É delicioso como esta gente sabe ganhar e dar a ganhar dinheiro ao país.

Sabem quantas pessoas entraram nos EUA no ano passado? "69.8 million: Number of international arrivals in the U.S. in 2013, including 32 million from overseas markets". Claro que nem todos destes 32 milhões pagam o ESTA mas não deve deixar de ser uma soma interessante...

Por cá, discute-se um euro na dormida ou nas chegadas. Vamos assim dar cabo do turismo. Ter os campos de golfe e as praias desertas. Perder arrumadores de carros. Restaurantes vazios (o IVA a 23% não tem qualquer culpa, não mudem de conversa...). Será um mundo muito diferente, sem aquele eurito do turista. Não será, claro.

10 novembro 2014

Cavaco Silva tem razão

Em "PR aconselha “alguns políticos” a fazerem “o trabalho de casa”": "É importante lembrar alguns políticos que quando falam de certos assuntos devem estudar primeiro. Devem estudar o que diz a Constituição, o que dizem as leis, como é que as leis foram aprovadas e como é que esses assuntos são tratados nos países da Europa comunitária", afirmou.

Fiquemos pela Constituição: não se pode querer que Primeiro-Ministro cumpra Constituição e depois pedir ao Presidente da República que o não faça, só para se terem eleições antecipadas...

Cavaco Silva não tem razão



Pergunta Cavaco Silva sobre a Portugal Telecom: "O que andaram a fazer os acionistas e os gestores?"

A 10 de Junho passado, um desses gestores estava na Guarda a ser agraciado pelo próprio Cavaco Silva com a Ordem do Mérito Empresarial – Classe do Mérito Comercial (Grã-Cruz), que se destina "a galardoar actos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da colectividade"...

Cavaco Silva podia então ter perguntado a Zeinal Bava directamente o que andava ele a fazer, pelo menos em termos da "abnegação em favor da colectividade" na empresa que estava a ser vendida ao Brasil...

É que Bava não escondeu ao que ia e disse, sobre o galardão: "É o reconhecimento de mérito do trabalho que todos temos feito na PT - e agora na PT e na Oi - para apoiar a economia".

E o que diz hoje o presidente? "O que eu espero e penso que é o que de melhor poderia acontecer para Portugal neste momento era que se evite o desmembramento da empresa".

Pois, seria deselegante dar uma Grã-Cruz, puxá-lo para o lado e dizer-lhe: "Oh Bava, então você anda a desmembrar uma empresa destas?!?!"

É sempre melhor apanhar o comboio da comunicação social uns mesitos depois...

Povo resignado com partidos sem ideias

A Pátria, por Guerra Junqueiro, em 1896: 

Balanço patriótico:
Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúsio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, bêsta de nora, agùentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalépsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, emfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional,— reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta;

Um clero português, desmoralizado e materialista, liberal e ateu, cujo vaticano é o ministério do reino, e cujos bispos e abades não são mais que a tradução em eclesiástico do fura-vidas que governa o distrito ou do fura-urnas que administra o concelho; e, ao pé dêste clero indígena, um clero jesuítico, estrangeiro ou estrangeirado, exército de sombras, minando, enredando, absorvendo,—pelo púlpito, pela escola, pela oficina, pelo asilo, pelo convento e pelo confissionário,—fôrça superior, cosmopolita, invencível, adaptando-se com elasticidade inteligente a todos os meios e condições [...];

Uma burguesia, cívica e políticamente corrupta até à medula, não discriminando já o bem do mal, sem palavra, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados (?) na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provêm que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro;

Um exército que importa em 6.000 contos, não valendo 60 réis, como elemento de defesa e garantia autonómica;

Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; êste criado de quarto do moderador; e êste, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do país, e exercido ao acaso da herança, pelo primeiro que sai dum ventre,—como da roda duma lotaria;

A Justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara a ponto de fazer dela um saca-rôlhas;

Dois partidos monárquicos, sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, na hora do desastre, de sacrificar à monarquia ou meia libra ou uma gota de sangue, vivendo ambos do mesmo utilitarismo scéptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se amalgamando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguêm deu no parlamento,—de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar; [...]

Instrução miserável, marinha mercante nula, indústria infantil, agricultura rudimentar;

Um regime económico baseado na inscrição e no Brasil, perda de gente e perda de capital, autofagia colectiva, organismo vivendo e morrendo do parasitismo de si próprio;

Liberdade absoluta, neutralizada por uma desigualdade revoltante,—o direito garantido virtualmente na lei, posto, de facto, à mercê dum compadrio de batoteiros, sendo vedado, ainda aos mais orgulhosos e mais fortes, abrir caminho nesta porcaria, sem recorrer à influência tirânica e degradante de qualquer dos bandos partidários;

Uma literatura iconoclasta,—meia dúzia de homens que, no verso e no romance, no panfleto e na história, haviam desmoronado a cambaleante scenografia azul e branca da burguesia de 52, opondo uma arte de sarcasmo, viril e humana, à frandulagem pelintra da literatura oficial, carimbada para a imortalidade do esquecimento com a cruz indelével da ordem mendicante de S. Tiago;

Uma geração nova das escolas, entusiasta, irreverente, revolucionária, destinada, porêm, como as anteriores, viva maré dum instante, a refluir anódina e apática ao charco das conveniências e dos interesses, dela restando apenas, isolados, meia dúzia de homens inflexos e direitos, indenes à podridão contagiosa pela vacina orgânica dum carácter moral excepcionalissíssimo;

E se a isto juntarmos um pessimismo canceroso e corrosivo, minando as almas, cristalizado já em fórmulas banais e populares,—tão bons são uns como os outros, corja de pantomineiros, cambada de ladrões, tudo uma choldra, etc. etc.,—teremos em sintético esbôço a fisionomia da nacionalidade portuguesa no tempo da morte de D. Luís, cujo reinado de paz podre vem dia a dia supurando em gangrenamentos terciários.

Diatomista

09 novembro 2014

Cópia deve ser celebrada?

Brilliant impersonators: We prize originality, yet humans are natural-born copycats and only good imitators survive. Is it time to celebrate the rip-off?

"according to a cluster of like-minded researchers, we’ve misunderstood how innovation really works. Throughout human history, innovation – including the technological progress we cherish – has been fuelled and sustained by imitation. Copying is the mighty force that has allowed the human race to move from stone knives to remote-guided drones, from digging sticks to crops that manufacture their own pesticides. Plenty of animals can innovate, but no other species on earth can imitate with the skill and accuracy of a human being. We’re natural-born rip-off artists. To be human is to copy."

Livre arbítrio? Pense duas vezes...

Your Belief in Free Will Depends on Whether You Need to Pee: Something as small as needing to use the bathroom seems to be enough to remind us how much of our waking hours are devoted to attending to the physical needs of these bone-and-muscle sacks we're dragging around. And these momentary reminders, the authors argue, can make us a little less sure about how much control we have over our own lives.

Como mentir com gráficos



Five Ways to Lie with Charts: Want to spin your data? Here’s how.

Quantos países muçulmanos foram atacados pelos EUA desde 1980?

Syria has become at least the 14th country in the Islamic world that U.S. forces have invaded or occupied or bombed, and in which American soldiers have killed or been killed. And that’s just since 1980.

Let’s tick them off: Iran (1980, 1987-1988), Libya (1981, 1986, 1989, 2011), Lebanon (1983), Kuwait (1991), Iraq (1991-2011, 2014-), Somalia (1992-1993, 2007-), Bosnia (1995), Saudi Arabia (1991, 1996), Afghanistan (1998, 2001-), Sudan (1998), Kosovo (1999), Yemen (2000, 2002-), Pakistan (2004-) and now Syria. Whew.

via HOW MANY MUSLIM COUNTRIES HAS THE U.S. BOMBED OR OCCUPIED SINCE 1980?

Biohackers

The next generation of DIYBio tools are coming, and this time they mean business: The DIYBio (or Do-It-Yourself Biology or Biohacking) Revolution is upon us. The Maker Movement  —  the combination of new digital fabrication tools, low-cost sensors, and an open-source ethos  —  opened the doors for the creation of scientific tools at fractions of the cost of their commercial counterparts. The next generation of these machines are about to hit the market (well, Kickstarter) and their makers are expecting a much bigger wave of interest and involvement.

Será diferente do The East:

Reguladores e tecnologia

"É muito importante moldar regras simples e fáceis de aplicar, sem ligação à tecnologia – que evoluirá constantemente e perante a qual estaremos sempre atrasados". (de "Se não têm capacidade para os moderar, os sites não deveriam ter comentários")

08 novembro 2014

07 novembro 2014

06 novembro 2014

Pub da boa: Sony

Quais quer primeiro, as boas ou as más notícias?


Good News: The World Is More Democratic Than Ever: According to empirical evidence gathered by Max Roser, an economist at Oxford University, the world is officially more democratic than ever before, with the majority of countries under democratic control.

In the short term, elections make society less happy overall: elections increase sadness for the losing side much more than they increase happiness for the winners.

04 novembro 2014

Voto electrónico: quando a realidade é a ficção...

Voting glitches reported on Election Day in Virginia after final push in Senate race: Some voters reported having a different selection appear after making their choice, the department said in a press release. Both localities were taking malfunctioning machines out of service.

Isto anda bonito...

Faculdade de Direito de Coimbra proíbe debate por ser ideológico: O debate entre Rui Tavares e Pedro Mexia estava marcado para quinta-feira, sobre o tema "Haverá espaço para as ideologias no mundo actual?". A resposta à pergunta chegou antes. Pelo menos na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC) não há espaço para ideologias - a direcção da instituição proibiu a iniciativa nas suas instalações. Argumento: a faculdade "não é palco para debates ideológicos". "Isso nunca foi permitido", garantiu o director, António Santos Justo.

Para que precisa o ministro Moreira da Silva de uma jornalista da TVI?

"para exercer funções de técnica especialista do meu gabinete, na sua área de especialidade"...


Surfing @ 1000 FPS

Viral Map Illustrates Silliness of Sensationalist Anti-African Ebola Response

Map:

Africa

03 novembro 2014

Este homem não lê OCS portugueses...

Jeff Jarvis: 'Es absurdo repetir las noticias de los demás': "Gastamos demasiado dinero repitiendo las historias de los demás. Es absurdo repetir las noticias. Si no puedes añadir valor, no lo reescribas".

Coisas da difamação

Incompetência ou terroristas informáticos? “dizer de um professor que o mesmo é mau professor ou bom professor, bom avaliador ou mau avaliador, ainda que desagradável, desprimoroso ou rude, não é ofensivo da honra e consideração do mesmo”

The current social media landscape

The current social media landscape: statistics

O Sociedade Civil quer ser também um Prós e Prós?

É que hoje, sobre a pirataria, eram quatro a favor sem nenhum contraditório. E isto quando vão haver audiências na Assembleia da República esta terça-feira.

E já este sobre os dados pessoais foi muito mauzinho...

Giving money away makes us happy. Then why do so few of us do it?

Giving money away makes us happy. Then why do so few of us do it?

Like generous people, Americans who do not practice generosity have the capacity to care for and love the people in their lives. They try to be good spouses, parents, and friends. Many are concerned about problems in the world, and most feel compassion when they see a television commercial for starving children in Africa, or hear news of a devastating natural disaster. They do not mind volunteering a couple of hours here or there to a daughter's soccer team or community event. Many even wish they could be more generous with their time and money. For the most part, they are doing what they think is their best to be a reasonably decent person.
Nevertheless, we find consistent evidence that ungenerous lifestyles associate with an apathy riddled by anxiety.