Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
29 outubro 2004
VITAMEDIAS
European Media Take Sides in U.S. Election: Newspapers in Europe typically are more upfront about political leanings in their day-to-day coverage, obviating the need for an official endorsement.
Should newspapers endorse candidates? When USA TODAY was founded in 1982, we decided our role was to inform, educate, entertain, debate, but not dictate. [...]
If decision-makers at newspapers quit trying to be kingmakers, they and their readers would benefit.
Should newspapers endorse candidates? When USA TODAY was founded in 1982, we decided our role was to inform, educate, entertain, debate, but not dictate. [...]
If decision-makers at newspapers quit trying to be kingmakers, they and their readers would benefit.
CONTAMINANTES
Blinded by Science: How ?Balanced? Coverage Lets the Scientific Fringe Hijack Reality
Dishonesty in Science: Scientific Integrity in Policymaking: An Investigation into the Bush Administration's Misuse of Science
Dishonesty in Science: Scientific Integrity in Policymaking: An Investigation into the Bush Administration's Misuse of Science
VITAMEDIAS
Political jihads and the blogosphere: Here's a thought: A blogger might be the first to announce the winner of Tuesday's election.
Blogger power: The blogs are where you find the answer to "What are people on the Net saying?"
More importantly is that blogs have succeeded because we the people need them. We didn't know it, but we sense it. Bloggers are filling in where journalists miss.
Traditional news is based on what editors and producers think is important, and most of the time they get it right. But the blogs, as a whole, draw attention to what the people think is important.
Blogger power: The blogs are where you find the answer to "What are people on the Net saying?"
More importantly is that blogs have succeeded because we the people need them. We didn't know it, but we sense it. Bloggers are filling in where journalists miss.
Traditional news is based on what editors and producers think is important, and most of the time they get it right. But the blogs, as a whole, draw attention to what the people think is important.
VITAMEDIAS
É normal um ministro revelar que um gestor de um grupo de media com quem o seu Governo está em apuros é "um homem livre"?
É normal o accionista maioritário de uma televisão usar a mesma para afirmar a sua confiança no director de informação?
É normal o director de informação da TVI gastar quase 20 minutos de "prime time" para clarificar que não se demite, que a independência e isenção da estação de TV nunca esteve em causa mas vai assinar um documento necessário ao bom entendimento entre o accionista maioritário (e os outros?) e a direcção de informação originado a partir de um acordo entre cavalheiros?
É normal um director de um dos jornais de referência saber que vai ser demitido, divulgar numa tarde que se vai embora, à noite que tem a confiança do accionista e se mantém no cargo e, no dia seguinte, demitir-se mesmo?
É normal uma jornalista declinar um convite para dirigir um jornal e emitir um comunicado onde critica a falta de "condições necessárias" para o fazer e ainda tem de escarrapachar que "não sou, nunca fui e nunca serei uma comissária política" quando "nunca foi isso que esteve em causa, nem foi para isso que fui convidada"?
É normal o director de informação da SIC afirmar que "Políticos, empresários, sindicalistas, venha o primeiro dizer que nunca tentou meter o bedelho onde não é chamado, que nunca telefonou ao chefe ou ao director, que nunca escondeu, que nunca calou, que nunca tentou calar.
Cada um à sua maneira, tenta impôr a verdade que mais lhe convém"?
É normal o director-adjunto do semanário de referência falar em "factos" perante declarações públicas de duas pessoas sobre temas tido em privado e para declarar que um "sai muito por baixo deste exercício de condicionamento, de limitação da liberdade de expressão e de mentiras públicas" e o outro "teve a integridade e a coragem, apesar dos constrangimentos pessoais e familiares envolvidos neste caso, de não se deixar condicionar, de se afirmar como um espírito livre e abdicar de uma tribuna privilegiada com uma audiência invejável, de não pactuar com intromissões ilegítimas e com a mentira"?
É normal um jornalista e ex-director do DN "combinar equilíbrio e bom senso - incluindo alguns compromissos em questões acessórias - com a intransigência nos princípios fundamentais" que hoje o provisório director do DN re-afirma?
É normal dizer que a "ambição tentacular do Governo de controlo dos "media" ficou exposta pelo dito, mas sobretudo pelo ainda não dito de Marcelo"?
É normal o Sindicato dos Jornalistas revelar que a "evolução do processo que a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) está a levar a cabo sobre o ?caso Marcelo? confirma e adensa as suspeitas que ?comprometem a imagem de independência dos órgãos de informação junto da opinião pública?", quando esse processo não está terminado e a própria AACS não se pronunciou sobre o mesmo
É normal, segundo um estudo revelado pela Lusa, que 75 por cento dos 91 jornalistas questionados "consideram urgente criação de novo órgão regulador" para a comunicação social?
É normal o país gastar "dois milhões de euros para o funcionamento da denominada 'central de comunicação'", cujos "únicos objectivos... serão o tratamento da informação que entra e a comunicação das decisões do Governo e não qualquer conspiração"?
Tudo isto é normal? Em Portugal, é.
É normal o accionista maioritário de uma televisão usar a mesma para afirmar a sua confiança no director de informação?
É normal o director de informação da TVI gastar quase 20 minutos de "prime time" para clarificar que não se demite, que a independência e isenção da estação de TV nunca esteve em causa mas vai assinar um documento necessário ao bom entendimento entre o accionista maioritário (e os outros?) e a direcção de informação originado a partir de um acordo entre cavalheiros?
É normal um director de um dos jornais de referência saber que vai ser demitido, divulgar numa tarde que se vai embora, à noite que tem a confiança do accionista e se mantém no cargo e, no dia seguinte, demitir-se mesmo?
É normal uma jornalista declinar um convite para dirigir um jornal e emitir um comunicado onde critica a falta de "condições necessárias" para o fazer e ainda tem de escarrapachar que "não sou, nunca fui e nunca serei uma comissária política" quando "nunca foi isso que esteve em causa, nem foi para isso que fui convidada"?
É normal o director de informação da SIC afirmar que "Políticos, empresários, sindicalistas, venha o primeiro dizer que nunca tentou meter o bedelho onde não é chamado, que nunca telefonou ao chefe ou ao director, que nunca escondeu, que nunca calou, que nunca tentou calar.
Cada um à sua maneira, tenta impôr a verdade que mais lhe convém"?
É normal o director-adjunto do semanário de referência falar em "factos" perante declarações públicas de duas pessoas sobre temas tido em privado e para declarar que um "sai muito por baixo deste exercício de condicionamento, de limitação da liberdade de expressão e de mentiras públicas" e o outro "teve a integridade e a coragem, apesar dos constrangimentos pessoais e familiares envolvidos neste caso, de não se deixar condicionar, de se afirmar como um espírito livre e abdicar de uma tribuna privilegiada com uma audiência invejável, de não pactuar com intromissões ilegítimas e com a mentira"?
É normal um jornalista e ex-director do DN "combinar equilíbrio e bom senso - incluindo alguns compromissos em questões acessórias - com a intransigência nos princípios fundamentais" que hoje o provisório director do DN re-afirma?
É normal dizer que a "ambição tentacular do Governo de controlo dos "media" ficou exposta pelo dito, mas sobretudo pelo ainda não dito de Marcelo"?
É normal o Sindicato dos Jornalistas revelar que a "evolução do processo que a Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS) está a levar a cabo sobre o ?caso Marcelo? confirma e adensa as suspeitas que ?comprometem a imagem de independência dos órgãos de informação junto da opinião pública?", quando esse processo não está terminado e a própria AACS não se pronunciou sobre o mesmo
É normal, segundo um estudo revelado pela Lusa, que 75 por cento dos 91 jornalistas questionados "consideram urgente criação de novo órgão regulador" para a comunicação social?
É normal o país gastar "dois milhões de euros para o funcionamento da denominada 'central de comunicação'", cujos "únicos objectivos... serão o tratamento da informação que entra e a comunicação das decisões do Governo e não qualquer conspiração"?
Tudo isto é normal? Em Portugal, é.
VITAMEDIAS
O problema da crise dos media:
Público cresce 17%: A impulsionar estes resultados esteve a venda de produtos associados, responsável por 33% do crescimento.
Media Capital reduz prejuízos nos primeiros nove meses de 2004: A Media Capital anunciou ontem os resultados referentes aos primeiros nove meses de 2004, apresentando proveitos consolidados de 156,3 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 11% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Media impulsionam performance da Cofina: A Cofina registou no final do terceiro trimestre deste ano proveitos operacionais de 199,5 milhões de euros, que representam um crescimento de 21,6% face ao período homólogo do exercício anterior. A empresa destacou que este crescimento ficou a dever-se, sobretudo, à performance registada no sector dos media Investec, que registou aumentos de 29,1% nas receitas, 116,4% nos resultados operacionais e 35,2% nos resultados líquidos.
Impresa com lucros de 2.3 milhões de euros [nos primeiros nove meses do ano], número que contrasta com os 10.3 milhões negativos dos primeiros três trimestres do ano passado.
Público cresce 17%: A impulsionar estes resultados esteve a venda de produtos associados, responsável por 33% do crescimento.
Media Capital reduz prejuízos nos primeiros nove meses de 2004: A Media Capital anunciou ontem os resultados referentes aos primeiros nove meses de 2004, apresentando proveitos consolidados de 156,3 milhões de euros, valor que representa um crescimento de 11% relativamente ao período homólogo do ano anterior.
Media impulsionam performance da Cofina: A Cofina registou no final do terceiro trimestre deste ano proveitos operacionais de 199,5 milhões de euros, que representam um crescimento de 21,6% face ao período homólogo do exercício anterior. A empresa destacou que este crescimento ficou a dever-se, sobretudo, à performance registada no sector dos media Investec, que registou aumentos de 29,1% nas receitas, 116,4% nos resultados operacionais e 35,2% nos resultados líquidos.
Impresa com lucros de 2.3 milhões de euros [nos primeiros nove meses do ano], número que contrasta com os 10.3 milhões negativos dos primeiros três trimestres do ano passado.
VITAMEDIAS
O responsável do blogue Do Portugal Profundo é, segundo ele, hoje ouvido em tribunal, após revelar documentos do caso Casa Pia e um relatório do SIS sobre a pedofilia em Portugal.
(A ler Watch What You Say When Blogging: "Anniesj" recently wrote some quite nasty things about President George W. Bush [...] One evening this week, a Secret Service agent showed up at her mother's door in South Carolina "to talk to me about what I said about the president, as what I said could apparently be misconstrued as a threat to his life." While the agent quickly determined that she was no threat, it clearly spooked the amateur blogger.)
(A ler Watch What You Say When Blogging: "Anniesj" recently wrote some quite nasty things about President George W. Bush [...] One evening this week, a Secret Service agent showed up at her mother's door in South Carolina "to talk to me about what I said about the president, as what I said could apparently be misconstrued as a threat to his life." While the agent quickly determined that she was no threat, it clearly spooked the amateur blogger.)
VITAMEDIAS
Internet Users Want a Voice: In its latest study of Americans' online habits, the Pew Internet & American Life Project found that a substantial chunk of internet users want to voice their opinions online. Websites that want to remain relevant should strongly consider building in ratings systems that allow visitors to leave input about what they find on the site.
VITAMEDIAS
Transformações e Tendências dos Media em Portugal: O Caso da Imprensa: "nos últimos cinco anos mais de 50% das revistas lançadas são versões internacionais com adaptação local"
VITAMEDIAS
Web Offers Hefty Voice to Critics of Mainstream Journalists: Journalists covering the campaign believe the intent is often to bully them into caving to a particular point of view. They insist the efforts have not swayed them in any significant way, though others worry the criticism could eventually have a chilling effect.
Many of the Internet writers say they have been empowered by the Web to begin serving as a long-needed real-time check on mainstream outlets and reporters who they say wield too much power, sometimes irresponsibly and often with hidden partisan motives.
Many of the Internet writers say they have been empowered by the Web to begin serving as a long-needed real-time check on mainstream outlets and reporters who they say wield too much power, sometimes irresponsibly and often with hidden partisan motives.
VITAMEDIAS
Agora que, finalmente em Portugal, tantos estão a descobrir o "velho" problema da junção entre quem detém as condutas (telecoms) e também os conteúdos (media), vale a pena ler este 'Huge fortune' spent on media influence: Giant communications companies running the gamut from Viacom to Verizon spent more than $1.1 billion in their efforts to elect lawmakers and influence the government over the past half-decade, according to a report released Wednesday.
[Para elucidar sobre o termo "velho", recordem-se dois textos vitais de Vital Moreira:
Vender Os Anéis e Os Dedos (Público, 22 Outubro 2002): "Retomando um projecto do Executivo anterior, o Governo acaba de fazer aprovar na Assembleia da República a autorização para a venda da rede básica de telecomunicações à Portugal Telecom, que actualmente detém o uso dessa mesma rede a título de concessionária. Não se trata simplesmente de mais uma privatização. A venda dessa parte do património do Estado reveste-se de um significado muito especial.
Primeiro, não se trata de um bem público qualquer. A rede básica de telecomunicações pertence ao "domínio público do Estado", caracterizado justamente pela sua indisponibilidade, sendo por isso inalienável. [...]
Por outro lado, embora a evolução tecnológica tenha permitido o estabelecimento de concorrência mediante redes alternativas, o acesso de todos os operadores à rede básica de telecomunicações, em condições de igualdade, continua a ser um elemento essencial do mercado aberto e concorrencial nesse sector. Sendo assim, não parece ser coerente a venda da rede ao operador dominante (o "operador histórico", encarregado das referidas obrigações de "serviço universal"), quando em todas as demais indústrias de rede (electricidade, caminhos-de-ferro, gás natural) se procedeu ou vai proceder a uma separação entre a propriedade e gestão da rede, por um lado, e os operadores e fornecedores de bens e serviços, por outro lado. [...]
Não existe Estado soberano sem o domínio do respectivo território. E não existe verdadeiro domínio se o Estado não dispuser do controlo do "backbone" infra-estrutural do território, em que se hão-de incluir as infra-estruturas de comunicações. Estas sempre foram definidas como bens de valor estratégico para a própria sobrevivência nacional. Por isso as redes de comunicações foram tradicionalmente consideradas entre os bens inalienáveis do "domínio público". Por isso mesmo, a alienação da rede básica de telecomunicações - numa decisão compartilhada pelo Governo e pela oposição, praticamente sem discussão nem contestação pública - revela até que ponto se obnubilaram as antigas concepções sobre os pressupostos materiais da soberania do Estado."
O cabo aberto (Diário Económico, 25 Abril 2003): "O anúncio feito pelo presidente da ANACOM ? a autoridade reguladora das comunicações entre nós ? de obrigar a Portugal Telecom (PT) a abrir mão da rede de cabo é uma das mais notáveis medidas regulatórias tomadas nos últimos anos entre nós. [...]
tanto a rede básica de telecomunicações (a rede de cobre) como a nova rede de cabo ficaram sob a égide do operador histórico, a PT (no caso do cabo, através de uma filial, a PTM). A situação tornou-se ainda mais consolidada recentemente, quando o Estado resolveu alienar a rede básica à PT, que até aí dispunha dela apenas a título de entidade concessionária do serviço público de telecomunicações. A mesma acumulação se verificou no caso da rede de cabo, esta já construída pela PT, na medida em que o cabo, além da imagem, pode servir também de suporte à transmissão de voz, bem como de dados com largo débito. A expansão da Internet de banda larga veio valorizar sobremaneira a importância do cabo, pese embora a alternativa da ADSL através das linhas telefónicas tradicionais. [...]
Para além dos seus efeitos positivos sobre o mercado de telecomunicações, esta medida regulatória merece destaque por outro motivo, a saber, pela comprovação da assinalável autonomia dos reguladores sectoriais em relação aos operadores dominantes. Tal como a ERSE em relação à EDP, é agora o regulador das telecomunicações a demonstrar que ente nós o perigo da ?captura? dos reguladores pelos regulados mais poderosos não se verifica. Por ambas as razões a iniciativa da ANACOM merece ser saudada."
Uma observação, uma pergunta e uma proposta:
1) a junção do negócio dos conteúdos com as infra-estruturas data do final dos anos 90. Era então "necessário" dominar "a cadeia de valor" desde o distribuidor e produtor até ao cliente final. Na euforia das dotcom - em que PT, Impresa (Balsemão foi dos últimos e aparentemente a contragosto, honra lhe seja feita), Media Capital ou Cofina seguem os mesmo passos ditados pelas consultoras para as cotar em Bolsa -, poucos olharam para os sinais de alerta e potenciais problemas que estão agora à vista;
2) "o perigo da ?captura? dos reguladores pelos regulados mais poderosos não se verifica". Será que Vital Moreira mantém a mesma opinião?
3) quando se quer potenciar a criação de uma indústria de conteúdos, não era melhor separar o negócio da infra-estrutura de comunicações ou da distribuição física do da produção de conteúdos? Uns e outros seriam obrigados a entender-se de forma mais... saudável!]
[Para elucidar sobre o termo "velho", recordem-se dois textos vitais de Vital Moreira:
Vender Os Anéis e Os Dedos (Público, 22 Outubro 2002): "Retomando um projecto do Executivo anterior, o Governo acaba de fazer aprovar na Assembleia da República a autorização para a venda da rede básica de telecomunicações à Portugal Telecom, que actualmente detém o uso dessa mesma rede a título de concessionária. Não se trata simplesmente de mais uma privatização. A venda dessa parte do património do Estado reveste-se de um significado muito especial.
Primeiro, não se trata de um bem público qualquer. A rede básica de telecomunicações pertence ao "domínio público do Estado", caracterizado justamente pela sua indisponibilidade, sendo por isso inalienável. [...]
Por outro lado, embora a evolução tecnológica tenha permitido o estabelecimento de concorrência mediante redes alternativas, o acesso de todos os operadores à rede básica de telecomunicações, em condições de igualdade, continua a ser um elemento essencial do mercado aberto e concorrencial nesse sector. Sendo assim, não parece ser coerente a venda da rede ao operador dominante (o "operador histórico", encarregado das referidas obrigações de "serviço universal"), quando em todas as demais indústrias de rede (electricidade, caminhos-de-ferro, gás natural) se procedeu ou vai proceder a uma separação entre a propriedade e gestão da rede, por um lado, e os operadores e fornecedores de bens e serviços, por outro lado. [...]
Não existe Estado soberano sem o domínio do respectivo território. E não existe verdadeiro domínio se o Estado não dispuser do controlo do "backbone" infra-estrutural do território, em que se hão-de incluir as infra-estruturas de comunicações. Estas sempre foram definidas como bens de valor estratégico para a própria sobrevivência nacional. Por isso as redes de comunicações foram tradicionalmente consideradas entre os bens inalienáveis do "domínio público". Por isso mesmo, a alienação da rede básica de telecomunicações - numa decisão compartilhada pelo Governo e pela oposição, praticamente sem discussão nem contestação pública - revela até que ponto se obnubilaram as antigas concepções sobre os pressupostos materiais da soberania do Estado."
O cabo aberto (Diário Económico, 25 Abril 2003): "O anúncio feito pelo presidente da ANACOM ? a autoridade reguladora das comunicações entre nós ? de obrigar a Portugal Telecom (PT) a abrir mão da rede de cabo é uma das mais notáveis medidas regulatórias tomadas nos últimos anos entre nós. [...]
tanto a rede básica de telecomunicações (a rede de cobre) como a nova rede de cabo ficaram sob a égide do operador histórico, a PT (no caso do cabo, através de uma filial, a PTM). A situação tornou-se ainda mais consolidada recentemente, quando o Estado resolveu alienar a rede básica à PT, que até aí dispunha dela apenas a título de entidade concessionária do serviço público de telecomunicações. A mesma acumulação se verificou no caso da rede de cabo, esta já construída pela PT, na medida em que o cabo, além da imagem, pode servir também de suporte à transmissão de voz, bem como de dados com largo débito. A expansão da Internet de banda larga veio valorizar sobremaneira a importância do cabo, pese embora a alternativa da ADSL através das linhas telefónicas tradicionais. [...]
Para além dos seus efeitos positivos sobre o mercado de telecomunicações, esta medida regulatória merece destaque por outro motivo, a saber, pela comprovação da assinalável autonomia dos reguladores sectoriais em relação aos operadores dominantes. Tal como a ERSE em relação à EDP, é agora o regulador das telecomunicações a demonstrar que ente nós o perigo da ?captura? dos reguladores pelos regulados mais poderosos não se verifica. Por ambas as razões a iniciativa da ANACOM merece ser saudada."
Uma observação, uma pergunta e uma proposta:
1) a junção do negócio dos conteúdos com as infra-estruturas data do final dos anos 90. Era então "necessário" dominar "a cadeia de valor" desde o distribuidor e produtor até ao cliente final. Na euforia das dotcom - em que PT, Impresa (Balsemão foi dos últimos e aparentemente a contragosto, honra lhe seja feita), Media Capital ou Cofina seguem os mesmo passos ditados pelas consultoras para as cotar em Bolsa -, poucos olharam para os sinais de alerta e potenciais problemas que estão agora à vista;
2) "o perigo da ?captura? dos reguladores pelos regulados mais poderosos não se verifica". Será que Vital Moreira mantém a mesma opinião?
3) quando se quer potenciar a criação de uma indústria de conteúdos, não era melhor separar o negócio da infra-estrutura de comunicações ou da distribuição física do da produção de conteúdos? Uns e outros seriam obrigados a entender-se de forma mais... saudável!]
VITAMEDIAS
Media profits swing with times: The consumers of the future will take control of their media choices. The evolving media landscape was reflected in the financial results of Blockbuster, Comcast and Cox Communications on Wednesday.
27 outubro 2004
VITAMEDIAS
E os jornalistas, que pensam disto?
Pois bem se lembram da Liberdades e Regulação e da Inabilidade Ou Sintoma?
Pois bem se lembram da Liberdades e Regulação e da Inabilidade Ou Sintoma?
VITAMEDIAS
Celebrities let their Web sites do the talking: [Britney] Spears and [Melissa] Etheridge are among stars who are bypassing traditional media and using their Web sites to break news both personal and professional.
CONTAMINANTES
Buzzing the Web on a Meme Machine: The Web is obsessed with anything that spreads, whether it's a virus, a blog or a rumor. And so the Internet loves memes.
25 outubro 2004
VITAMEDIAS
Descubra as diferenças entre um vendedor (O novo 'site' do 'Diário de Notícias') e um provedor (Fontes de informação inquinadas).
O primeiro salienta o brilhante atraso do sítio Web do jornal, o outro fala com uma jornalista sobre algo que nenhum leitor se lembrou de questionar...
O primeiro salienta o brilhante atraso do sítio Web do jornal, o outro fala com uma jornalista sobre algo que nenhum leitor se lembrou de questionar...
ECOPOL
Download Fahrenheit 9/11 Here
Fahrenheit 9/11
Stolen Honor
Stolen Honor
The Boston Manifesto: A Statement by a Group of Vietnam Veterans Explaining their Outrage Over the Nomination of Senator John F. Kerry to be President of the United States
100 Facts and 1 Opinion: The Non-Arguable Case Against the Bush Administration
Fahrenheit 9/11
Stolen Honor
Stolen Honor
The Boston Manifesto: A Statement by a Group of Vietnam Veterans Explaining their Outrage Over the Nomination of Senator John F. Kerry to be President of the United States
100 Facts and 1 Opinion: The Non-Arguable Case Against the Bush Administration
VITAMEDIAS
Extra! Wall Street Journal gives away Web content: Media analysts say WSJ.com may want to test out being an ad-supported site.
22 outubro 2004
VITAMEDIAS
Dear Jon Stewart: We are writing to request that you endorse a candidate for President.
For better or worse, you are a primary source of news for people of our generation. As one of the few people who will call politicians and public figures on their actions, you have earned the respect of a demographic fed up with being treated as consumers, rather than participants with a stake in their future. Whether or not you want it.
For better or worse, you are a primary source of news for people of our generation. As one of the few people who will call politicians and public figures on their actions, you have earned the respect of a demographic fed up with being treated as consumers, rather than participants with a stake in their future. Whether or not you want it.
VITAMEDIAS
China Formally Arrests NYT Researcher for Secrets: "The crime is the same as when he was detained -- illegally providing state secrets to foreigners. At its most serious, it can carry the death sentence."
(ler, a propósito, Flinging Open the Doors to Intelligence Gathering, indicado pelo Ponto Media, e Taking prisoners in the war on journalism)
(ler, a propósito, Flinging Open the Doors to Intelligence Gathering, indicado pelo Ponto Media, e Taking prisoners in the war on journalism)
TECNOSFERA
Flip-flopping on Google: This article is almost a year old, yet Google presents it as one of the most relevant results. It's not. There are new columns, more pressing and timely topics, and Google misses them all. So does popularity equal relevance? Not in my eyes.
Unfortunately, other search engines appear to share Google's penchant for measuring relevance by the number of sites linking to a page.
Newspaper report has Google in a spin: Google dismissed as "inaccurate" a report in the San Francisco Chronicle that said the dotcom company expected to more than double its number of advertisers over the next four years.
Another Phishing Hole Found in Google
Unfortunately, other search engines appear to share Google's penchant for measuring relevance by the number of sites linking to a page.
Newspaper report has Google in a spin: Google dismissed as "inaccurate" a report in the San Francisco Chronicle that said the dotcom company expected to more than double its number of advertisers over the next four years.
Another Phishing Hole Found in Google
VITAMEDIAS
Hoje nada tem mais importância para os políticos do que a televisão, diz Manuel Vilaverde Cabral.
- Os políticos aproveitam-se da comunicação social?
- Sim e não.
- Isso significa o quê, que há benefícios mútuos na relação media/políticos?
- Se os políticos não podem viver sem os media, também os jornalistas têm dificuldade em viver sem os políticos. Entre eles reina, como está estudado, uma «espiral de cinismo» (Capella & Jamieson, Oxford University Press, 1997), com cada corporação a tentar ganhar à outra para gáudio da assistência!
A cabala: O Mário Crespo telefonou para uma rádio a dizer que foi despedido da RTP pelo PS.
O ministro Morais Sarmento citou Mário Crespo na Assembleia da República.
Quatro horas depois, Morais Sarmento era convidado de Mário Crespo na SIC.
A Estratégia da Aranha: E se o poder é perigoso e cega a todos, é especialmente perigoso para pessoas como Santana Lopes, que vivem da construção de uma imagem e de uma ficção. No poder, a sua fatal tendência é deixar de ver a imprensa - que sempre lhe deu asas para voar e para a construção do mito - como o adversário em relação ao qual ele sente a necessidade de ser oposição. Cá fora, a liberdade de imprensa foi-lhe sempre essencial; lá dentro, sente-a como uma ameaça, um adversário a combater. Por necessidade e por vaidade.
Espaço Público: E, por isso mesmo, as dúvidas levantadas pelo Partido Comunista Português quanto à legalidade da "requisição civil televisiva" efectuada pelo Governo para vermos o primeiro-ministro, embora já não tenham consequências práticas, têm toda a razão de ser. Será que a intervenção do primeiro-ministro se justificou por qualquer calamidade nacional? Só se foram as inenarráveis declarações do ministro Gomes da Silva...
De qualquer forma, seria curioso e instrutivo saber quem pagou as despesas do pessoal e equipamento televisivo utilizados nas transmissões.
A independência editorial: Ao longo da última década, consolidou-se uma alteração estrutural no panorama mediático em Portugal. Tão ou mais importantes do que a independência do jornalismo face ao poder político passaram a ser o distanciamento e a capacidade crítica frente aos vários poderes económicos.
Contraditório por Inês Dentinho, Assessora política do primeiro-ministro: Mesmo para quem, como eu, tem defendido que não se deve governar em função das sondagens, o desgaste da imagem do Governo ao fim de apenas dois meses levanta problemas que devem ser encarados de frente. Porque este desgaste não acontece por acaso. É que mesmo seguindo a máxima de Maquiavel - "faz o mal todo de uma vez e o bem a pouco e pouco" - e os conselhos de Cavaco - as medidas difíceis são para os primeiros seis meses -, é indiscutível que este Governo tem acrescentado mal ao mal e dificuldades ao que já era difícil.
[Act.: depois disto tudo escrito, leio este "TODOS OS DIAS MAIS DO MESMO", um contraditório ao meu contraditório: "Esta assessora é uma antiga jornalista e só podia ter escrito o que escreveu a pedido do Primeiro-ministro, tanto mais que os assessores políticos, em principio, não escrevem artigos para os jornais."
Em princípio? Não escreviam mas já escrevem. Vivemos, sem dúvida, tempos de mudança...]
- Os políticos aproveitam-se da comunicação social?
- Sim e não.
- Isso significa o quê, que há benefícios mútuos na relação media/políticos?
- Se os políticos não podem viver sem os media, também os jornalistas têm dificuldade em viver sem os políticos. Entre eles reina, como está estudado, uma «espiral de cinismo» (Capella & Jamieson, Oxford University Press, 1997), com cada corporação a tentar ganhar à outra para gáudio da assistência!
A cabala: O Mário Crespo telefonou para uma rádio a dizer que foi despedido da RTP pelo PS.
O ministro Morais Sarmento citou Mário Crespo na Assembleia da República.
Quatro horas depois, Morais Sarmento era convidado de Mário Crespo na SIC.
A Estratégia da Aranha: E se o poder é perigoso e cega a todos, é especialmente perigoso para pessoas como Santana Lopes, que vivem da construção de uma imagem e de uma ficção. No poder, a sua fatal tendência é deixar de ver a imprensa - que sempre lhe deu asas para voar e para a construção do mito - como o adversário em relação ao qual ele sente a necessidade de ser oposição. Cá fora, a liberdade de imprensa foi-lhe sempre essencial; lá dentro, sente-a como uma ameaça, um adversário a combater. Por necessidade e por vaidade.
Espaço Público: E, por isso mesmo, as dúvidas levantadas pelo Partido Comunista Português quanto à legalidade da "requisição civil televisiva" efectuada pelo Governo para vermos o primeiro-ministro, embora já não tenham consequências práticas, têm toda a razão de ser. Será que a intervenção do primeiro-ministro se justificou por qualquer calamidade nacional? Só se foram as inenarráveis declarações do ministro Gomes da Silva...
De qualquer forma, seria curioso e instrutivo saber quem pagou as despesas do pessoal e equipamento televisivo utilizados nas transmissões.
A independência editorial: Ao longo da última década, consolidou-se uma alteração estrutural no panorama mediático em Portugal. Tão ou mais importantes do que a independência do jornalismo face ao poder político passaram a ser o distanciamento e a capacidade crítica frente aos vários poderes económicos.
Contraditório por Inês Dentinho, Assessora política do primeiro-ministro: Mesmo para quem, como eu, tem defendido que não se deve governar em função das sondagens, o desgaste da imagem do Governo ao fim de apenas dois meses levanta problemas que devem ser encarados de frente. Porque este desgaste não acontece por acaso. É que mesmo seguindo a máxima de Maquiavel - "faz o mal todo de uma vez e o bem a pouco e pouco" - e os conselhos de Cavaco - as medidas difíceis são para os primeiros seis meses -, é indiscutível que este Governo tem acrescentado mal ao mal e dificuldades ao que já era difícil.
[Act.: depois disto tudo escrito, leio este "TODOS OS DIAS MAIS DO MESMO", um contraditório ao meu contraditório: "Esta assessora é uma antiga jornalista e só podia ter escrito o que escreveu a pedido do Primeiro-ministro, tanto mais que os assessores políticos, em principio, não escrevem artigos para os jornais."
Em princípio? Não escreviam mas já escrevem. Vivemos, sem dúvida, tempos de mudança...]
TECNOSFERA
Já viram o Blogo!dir:, "um directório de weblogs portugueses com uma série de serviços úteis aos cibernautas. De momento encontra-se em fase de teste."
Opiniões?
Opiniões?
CONTAMINANTES
What's Wrong with This Picture? Scientists and educators increasingly are using analyses of bad science in movies, as well as the good, to inform the public about scientific facts and principles.
21 outubro 2004
CONTAMINANTES
Blog addiction is the need to update a blog on a daily basis and check to see who has left comments.
VITAMEDIAS
Bloggers say they keep mainstream media honest: It's a chance to empower political activists and expose errors in journalism. Or it's a great way to crack jokes and get paid, if you're lucky. [...]
What makes blogs better than the standard media, especially cable television news shows, is that mistakes are immediately corrected, the bloggers said. Also, bloggers link to other Web sites they're referring to in their comments, allowing readers to evaluate the background themselves.
What makes blogs better than the standard media, especially cable television news shows, is that mistakes are immediately corrected, the bloggers said. Also, bloggers link to other Web sites they're referring to in their comments, allowing readers to evaluate the background themselves.
VITAMEDIAS
Reporters suspended for attending Springsteen concert: The St. Paul Pioneer Press suspended two reporters for attending the recent "Vote for Change" political fundraising concert and now faces a union grievance.
.DE!
por Possidónio Cachapa e não parece ficção: O regresso da PIDE: Telefonam-me do "CRIME", para me interrogarem a propósito de um relatório que o SIS (Sistema de Informações e Segurança) lhes teria fornecido (vendido?) em que uma das minhas obras era referida. Aparentemente, sou citado, ao lado de Thomas Mann e de André Gide, como um dos escritores que escreveram livros que "apresentam a pedofilia a uma luz favorável". O livro em questão é A Materna Doçura. O meu primeiro romance entra assim para o Index 5 anos após a sua publicação
CONTAMINANTES
Group Warns on Consumption of Resources: the World Wide Fund for Nature said humans currently consume 20 percent more natural resources than the earth can produce.
VITAMEDIAS
The revolution will be commercialized: Out of Technorati's top 100 most-linked weblogs, only 16 don't feature advertising or are otherwise noncommercial [...]
Just a couple of years ago, almost every weblog on a top 100 list would have been noncommerical and the blogosphere in general was mostly opposed to advertising on blogs. Now it's accepted to the point where I haven't heard anyone complain about it in months...
Just a couple of years ago, almost every weblog on a top 100 list would have been noncommerical and the blogosphere in general was mostly opposed to advertising on blogs. Now it's accepted to the point where I haven't heard anyone complain about it in months...
20 outubro 2004
ECOPOL
Barroso Alvo de Ataque: Barroso tem procurado evitar os contactos com a Imprensa, a tomada de posição sobre algumas questões e a intervenção em debates por ainda não ter tomado posse oficialmente.
Hard Nose: Incoming European Commission President José Manuel Durão Barroso has stared down soldiers and tamed Portugal's budget. His greatest challenge lies ahead
Hard Nose: Incoming European Commission President José Manuel Durão Barroso has stared down soldiers and tamed Portugal's budget. His greatest challenge lies ahead
19 outubro 2004
ECOPOL
Has Bush lost his reason? The 43rd US President has always had a much-publicised knack for mangled syntax, but now George Bush often searches an agonisingly long time, sometimes in vain, for the right words. His mind simply blanks out at crucial times.
CONTAMINANTES
Cérebro, cultura e vendas: Coke versus Pepsi: It's all in the head: Brain scans of people tasting the soft drinks reveal that knowing which drink they're tasting affects their preference and activates memory-related brain regions that recall cultural influences.
Official: Coke takes over parts of the brain that Pepsi can't reach: flavour seems to be the last thing that consumers rely on in their preference for Pepsi or Coca-Cola.
When asked to taste blind, they showed no preference. However, when the participants were shown company logos before they drank, the Coke label, the more famous of the two, had a dramatic impact: three-quarters of the tasters declared they preferred Coke.
(EU reaches Coca-Cola settlement: The European Union has reached a settlement of its long-running antitrust case against The Coca-Cola Co. under which the U.S. titan agreed to change sales practices that helped it win roughly half of the soft drink market in Europe.)
Official: Coke takes over parts of the brain that Pepsi can't reach: flavour seems to be the last thing that consumers rely on in their preference for Pepsi or Coca-Cola.
When asked to taste blind, they showed no preference. However, when the participants were shown company logos before they drank, the Coke label, the more famous of the two, had a dramatic impact: three-quarters of the tasters declared they preferred Coke.
(EU reaches Coca-Cola settlement: The European Union has reached a settlement of its long-running antitrust case against The Coca-Cola Co. under which the U.S. titan agreed to change sales practices that helped it win roughly half of the soft drink market in Europe.)
TECNOSFERA
Google Desktop Sharing could be really really bad: Probably, [...] Google has silently acquired a ?worldwide, non-exclusive, sublicenseable, transferable, royalty-free, perpetual, irrevocable right to copy, distribute, create derivative works of, publicly perform and display? any of your files.
ECOPOL
Transcendental Money: How much money do you need to feel secure? [...]
Transcendental money is the amount of money required to transcend time. It makes just enough money to satisfy all your reasonable needs, wants and desires, but no more.
Transcendental money is the amount of money required to transcend time. It makes just enough money to satisfy all your reasonable needs, wants and desires, but no more.
15 outubro 2004
VITAMEDIAS
PT rejeita concentração nos media antes de 2006: O presidente da comissão executiva da PT assume como suas as escolhas de Fernando Lima e de Luís Delgado e desmente qualquer decisão no sentido de mudar o actual director do Diário de Notícias.
VITAMEDIAS
Oct 2004 State of the Blogosphere: Right now, there are about 12,000 new weblogs being created each day, which means that on average, a new weblog is created every 7.4 seconds. It is important to understand, though, that not all weblogs are regularly posted to - in fact, about 45% of all older weblogs have not had a post in 3 months.
4.6 posts per second: Many of the volume increases were due to political events.
Big Media vs. Blogs: a large number of people are getting news, information, and opinion from outside of the mainstream media, and that these sources are rivaling or exceeding the attention paid to smaller ?professional? sites.
4.6 posts per second: Many of the volume increases were due to political events.
Big Media vs. Blogs: a large number of people are getting news, information, and opinion from outside of the mainstream media, and that these sources are rivaling or exceeding the attention paid to smaller ?professional? sites.
VITAMEDIAS
TV product placement moves out of background: marketers are using scripted content to get their brands noticed and making it harder to tell what's a show and what's an ad.
TECNOSFERA
Google Desktop Search: Search your own computer.
A Closer Look At Privacy & Desktop Search: Search tools, like the new one from Google, will make it much easier to find and locate information on a particular computer. That shouldn't be a privacy issue, as long as ordinary security procedures are followed. Unfortunately, they often aren't.
A Closer Look At Privacy & Desktop Search: Search tools, like the new one from Google, will make it much easier to find and locate information on a particular computer. That shouldn't be a privacy issue, as long as ordinary security procedures are followed. Unfortunately, they often aren't.
14 outubro 2004
VITAMEDIAS
Hoaxes and Other Bad Information in the News: briefly annotated compilation of articles about hoaxes, and other bad information, which appeared in the news.
ECOPOL
Technical expert: Bush was wired: the bulge is indeed a transceiver designed to receive electronic signals and transmit them to a hidden earpiece lodged in Bush's ear canal.
Bush's mystery bulge
Was Bush packing Wi-Fi in TV debate?
( At last, conclusive proof that President Bush was sporting a concealed microphone.)
Bush's mystery bulge
Was Bush packing Wi-Fi in TV debate?
( At last, conclusive proof that President Bush was sporting a concealed microphone.)
VITAMEDIAS
O Diário Digital mostra hoje publicidade da Anacom, Caixa Geral de Depósitos, Galp Energia, Somague, CME, EDP, BCP, Select, Águas de Portugal, CTT, TMN ou PT, entre outros.
Desta forma se demonstra como a publicidade "online" está viva e se recomenda mas porque é que destes 12 anunciantes, oito estão directamente ligados ao Estado?...
Desta forma se demonstra como a publicidade "online" está viva e se recomenda mas porque é que destes 12 anunciantes, oito estão directamente ligados ao Estado?...
ECOPOL
The Europeans Of The Year: Every year, European Voice casts a spotlight on 50 individuals who have most influenced the EU legislative and political agenda during the preceding year.
Commissioner of the Year
Frits Bolkestein - Internal Market
Pascal Lamy - Trade
Mario Monti - Competition
Günter Verheugen - Enlargement
António Vitorino - Justice and Home Affairs
Journalist of the Year:
Renaud Girard - Le Figaro
Lilli Gruber - Now an MEP
Quentin Peel - Financial Times
Beppe Severgnini - Corriere della Sera
Hans-Martin Tillack - Stern
European of the Year [votos aqui]
Frits Bolkestein
Pascal Lamy
Mario Monti
Günter Verheugen
António Vitorino
Johanna Boogerd-Quaak
Daniel Cohn-Bendit
Elmar Brok
Klaus Hänsch
Hans-Gert Pöttering
Bertie Ahern
Joschka Fischer
Jack Straw
Dominique de Villepin
Mehmet Ali Talat
Anne Anderson
Paddy Ashdown
Michel Barnier
Robert Cooper
Christoph Heusgen
Pedro Almodovar
Francis Crick
Timothy Garton Ash
Bronislaw Geremek
Professor Colin Pillinger
Emmanuelle Béart
Tony Bunyan
Micheál Martin
Olli Mattila
Poul Nyrup Rasmussen
Sir John Bond
Noël Forgeard
Ingvar Kamprad
Helmut Panke
Linnar Viik
Renaud Girard
Lilli Gruber
Quentin Peel
Beppe Severgnini
Hans-Martin Tillack
Gianna Angelopoulos-Daskalaki
Tony Blair
Paul van Buitenen
Otto Rehhagel
Nick Witney
Lance Armstrong
Mohammed Dahlan
Recep Tayyip Erdogan
Louise Fréchette
Mikhail Saakashvili
Commissioner of the Year
Frits Bolkestein - Internal Market
Pascal Lamy - Trade
Mario Monti - Competition
Günter Verheugen - Enlargement
António Vitorino - Justice and Home Affairs
Journalist of the Year:
Renaud Girard - Le Figaro
Lilli Gruber - Now an MEP
Quentin Peel - Financial Times
Beppe Severgnini - Corriere della Sera
Hans-Martin Tillack - Stern
European of the Year [votos aqui]
Frits Bolkestein
Pascal Lamy
Mario Monti
Günter Verheugen
António Vitorino
Johanna Boogerd-Quaak
Daniel Cohn-Bendit
Elmar Brok
Klaus Hänsch
Hans-Gert Pöttering
Bertie Ahern
Joschka Fischer
Jack Straw
Dominique de Villepin
Mehmet Ali Talat
Anne Anderson
Paddy Ashdown
Michel Barnier
Robert Cooper
Christoph Heusgen
Pedro Almodovar
Francis Crick
Timothy Garton Ash
Bronislaw Geremek
Professor Colin Pillinger
Emmanuelle Béart
Tony Bunyan
Micheál Martin
Olli Mattila
Poul Nyrup Rasmussen
Sir John Bond
Noël Forgeard
Ingvar Kamprad
Helmut Panke
Linnar Viik
Renaud Girard
Lilli Gruber
Quentin Peel
Beppe Severgnini
Hans-Martin Tillack
Gianna Angelopoulos-Daskalaki
Tony Blair
Paul van Buitenen
Otto Rehhagel
Nick Witney
Lance Armstrong
Mohammed Dahlan
Recep Tayyip Erdogan
Louise Fréchette
Mikhail Saakashvili
13 outubro 2004
VITAMEDIAS
Newspapers need to look beyond 'ink on paper,' executives say: The newspaper industry's future is bright, if it acknowledges that "ink on paper" is in permanent decline and broadens its vision to include multiple methods of delivery, several newspaper executives said Monday. Without that acknowledgment, they said, the picture is dimmer.
"If we acknowledge that the core business is in decline, and put our efforts in the non-core business, we're going to be fine," said William Dean Singleton, vice chairman and chief executive officer of MediaNews Group Inc., a Denver-based company which operates 40 newspapers in nine states. "If we sit around and wait for the economy to recover, those people are going to die."
"If we acknowledge that the core business is in decline, and put our efforts in the non-core business, we're going to be fine," said William Dean Singleton, vice chairman and chief executive officer of MediaNews Group Inc., a Denver-based company which operates 40 newspapers in nine states. "If we sit around and wait for the economy to recover, those people are going to die."
VITAMEDIAS
Porn, Hypocrisy, Plagiarism: The Dark Side of Jacksonville's Daily
Son, a community is never any better than its local newspaper.
Son, a community is never any better than its local newspaper.
ECOPOL
O Correcto, antes conhecido no agora indisponível endereço de Flama, fez um público Pedido de desculpas.
Desculpas por quê? O Paulo Querido esteve atento à "estória", também o Renas e Veados considerou que o melhor remédio era rir.
Mas rir de quê? Até o deputado José Magalhães falou a sério destes "PARLAMENTARES (IN)FLAMADOS QUE BLOGAM"...
Mas blogam sobre o quê, se os textos desapareceram?
Em sintonia com o serviço público dos blogues (SPB), em breve a ser aprovado por uma Assembleia da República onde certos deputados têm assento, o CF&A apresenta o arquivo do que motivou o referido pedido de desculpas:
"O Correcto - Nada mais que a verdade
segunda-feira, 11 de Outubro de 2004
Estatuto editorial
Não quero, de facto, utilizar o espaço pago generosamente pelos contribuintes para promover, alimentar e intensificar polémicas complexas.
Neste espaço público com os meus pares limitar-me-ei a comentar e reflectir os assuntos que trato na Assembleia, ou seja, aqueles que estão relacionados com as comissões a que pertenço: Comissão de Defesa Nacional, Comissão de Assuntos Europeus e Política Externa e Comissão de Inquérito à Tragédia de Camarate.
Não farei qualquer extrapolação destas temáticas.
Num espaço mais informal e livre comentarei sobre outras ideias e pensamentos podendo, então, explanar-me com total despreocupação e com toda a emoção.
Talvez assim possa ser aceite e melhor compreendido.
[Permalink] 19:12 | Publicação: Deputado CARLOS RODRIGUES | Comentários (1) | 'Trackback/Pingback' (0)
Falou o provedor
O moralizador do espaço digital falou.
Decretou que rabisco (com dificuldade)
Decretou que devo estar calado.
O seu amigo Vicente teve que ser defendido.
Puxou dos seus galões de grande educador do povo e manipulou a informação
Pelos vistos neste espaço não há liberdade, a censura surge com comentários inflamados, com insultos directos e desbragados, esses sim reveladores do carácter e da inteligência dos seus autores.
Calar-me-ei no espaço dos blogs da Assembleia, procurarei um espaço, pago por mim (ao contrário de outros tenho profissão, não vivo da teta partidária desde que saí da faculdade, não passei por comunismos nem socialismos, aqui estou de forma temporária e para servir o país, não me refugio em listas de candidatos anónimos, não sou político profissional, não espero pacientemente pelo passar dos anos que dar-me-ão uma reforma vitalíci ).
Nesse espaço direi tudo o que me apetecer, quando me apetecer e como me apetecer. Não serão os donos da verdade, os moralistas de serviço e os arautos da preguiça que far-me-ão calar.
Tenho pena que assim seja, infelizmente é assim que este país de fazedores de nada funciona, os critérios só funcionam num sentido, só são válidos para uns.
Obrigado pelos comentários.
[Permalink] 18:21 | Publicação: Deputado CARLOS RODRIGUES | Comentários (7) | 'Trackback/Pingback' (0)
A intolerância
Bom, parece que a minha saudação causou desarranjos mentais a algumas pessoas. Estão deveras ofendidadas por eu usar este espaço, a expensas dos contribuintes e expressando-me livremente.
Interessante é o comentário de um tal Paulo Gorjão que me chama de menino, será porventura o maníaco-depressivo que inventou a teoria da conspiração acerca da saída do professor Marcelo?? Será aquele que ainda na passda semana defendia acirradamente a liberdade de expressão e que agora regurgita limitações à mesma?
Tenho pena de si. Não passa de um inquisidor egocêntrico que apenas suporta as suas ideias e que brande o seu manual de bons costumes e boas práticas como verdades supremas.
Reduza-se à sua insignificância porque antes da teoria fantástica por si criada, vossa excelência não passava de um professorinho universitário que se divertia, no seu local de trabalho e durante o seu horário, a escrevinhar umas barbaridades.
Use essa sua criatividade para contribuir com algo de útil ao país respeitando as opiniões dos outros, se for incapaz.....emigre.
[Permalink] 17:52 | Publicação: Deputado CARLOS RODRIGUES | Comentários (13) | 'Trackback/Pingback' (0)
sexta-feira, 8 de Outubro de 2004
Saudação
Estreio-me no mundo blogguístico saudando todos aqueles que gentilmente despenderam parte do seu tempo para consultarem este diário. A iniciativa de criar um espaço de reflexão e pensamento surgiu de um imperativo de consciência e da enorme necessidade de expor ideias que, de forma frequente, me são suscitadas pelas mais diversas fontes e origens.
Visa apresentar os referidos Fragmentos em total Liberdade e Autonomia sem Melindres nem Acrimónia.
A crítica é saudável porque estimula a criatividade, é desejável porque aponta alternativas, é importante porque alerta os mais incautos e os visados mas só tem valor se for consequente, se for baseada em factos, se representar a realidade e se constituir uma verdadeira mais valia para o debate e para a sociedade. Qualquer desvio a estas premissas, por outras palavras, o insulto travestido, a maledicência gratuita, o frete destituido e a acusação torpe e infundada, serão sempre denunciadas como tal.
A expressão usada para titular o meu diário representa de forma directa e prática uma forma de estar na vida e na política com que me identifico. Esclareço que os latidos significam as não críticas, significam as atoardas cujo único objectivo é o ataque pessoal ou a destruição de um projecto por simples e mesquinha incapacidade de igualar os seus mentores. É por isso que afirmo que a meta final da caravana será atingida independentemente dos escolhos que encontrar e dos ruídos que a incomodarem, não deixando de corrigir o seu rumo sempre que isso se justificar, resultado do debate consequente e racional de ideias.
Todos os comentários serão bem acolhidos apenas peço que tenham o objectivo de melhorar a minha forma de ver os assuntos aqui trazidos, que sejam verdadeiros adicionais de perspectiva e que valham alguma coisa.....só assim a caravana considerará suspender o seu trajecto e aprender."
[Nota: o referido Paulo Gorjão responde aqui.]
Desculpas por quê? O Paulo Querido esteve atento à "estória", também o Renas e Veados considerou que o melhor remédio era rir.
Mas rir de quê? Até o deputado José Magalhães falou a sério destes "PARLAMENTARES (IN)FLAMADOS QUE BLOGAM"...
Mas blogam sobre o quê, se os textos desapareceram?
Em sintonia com o serviço público dos blogues (SPB), em breve a ser aprovado por uma Assembleia da República onde certos deputados têm assento, o CF&A apresenta o arquivo do que motivou o referido pedido de desculpas:
"O Correcto - Nada mais que a verdade
segunda-feira, 11 de Outubro de 2004
Estatuto editorial
Não quero, de facto, utilizar o espaço pago generosamente pelos contribuintes para promover, alimentar e intensificar polémicas complexas.
Neste espaço público com os meus pares limitar-me-ei a comentar e reflectir os assuntos que trato na Assembleia, ou seja, aqueles que estão relacionados com as comissões a que pertenço: Comissão de Defesa Nacional, Comissão de Assuntos Europeus e Política Externa e Comissão de Inquérito à Tragédia de Camarate.
Não farei qualquer extrapolação destas temáticas.
Num espaço mais informal e livre comentarei sobre outras ideias e pensamentos podendo, então, explanar-me com total despreocupação e com toda a emoção.
Talvez assim possa ser aceite e melhor compreendido.
[Permalink] 19:12 | Publicação: Deputado CARLOS RODRIGUES | Comentários (1) | 'Trackback/Pingback' (0)
Falou o provedor
O moralizador do espaço digital falou.
Decretou que rabisco (com dificuldade)
Decretou que devo estar calado.
O seu amigo Vicente teve que ser defendido.
Puxou dos seus galões de grande educador do povo e manipulou a informação
Pelos vistos neste espaço não há liberdade, a censura surge com comentários inflamados, com insultos directos e desbragados, esses sim reveladores do carácter e da inteligência dos seus autores.
Calar-me-ei no espaço dos blogs da Assembleia, procurarei um espaço, pago por mim (ao contrário de outros tenho profissão, não vivo da teta partidária desde que saí da faculdade, não passei por comunismos nem socialismos, aqui estou de forma temporária e para servir o país, não me refugio em listas de candidatos anónimos, não sou político profissional, não espero pacientemente pelo passar dos anos que dar-me-ão uma reforma vitalíci ).
Nesse espaço direi tudo o que me apetecer, quando me apetecer e como me apetecer. Não serão os donos da verdade, os moralistas de serviço e os arautos da preguiça que far-me-ão calar.
Tenho pena que assim seja, infelizmente é assim que este país de fazedores de nada funciona, os critérios só funcionam num sentido, só são válidos para uns.
Obrigado pelos comentários.
[Permalink] 18:21 | Publicação: Deputado CARLOS RODRIGUES | Comentários (7) | 'Trackback/Pingback' (0)
A intolerância
Bom, parece que a minha saudação causou desarranjos mentais a algumas pessoas. Estão deveras ofendidadas por eu usar este espaço, a expensas dos contribuintes e expressando-me livremente.
Interessante é o comentário de um tal Paulo Gorjão que me chama de menino, será porventura o maníaco-depressivo que inventou a teoria da conspiração acerca da saída do professor Marcelo?? Será aquele que ainda na passda semana defendia acirradamente a liberdade de expressão e que agora regurgita limitações à mesma?
Tenho pena de si. Não passa de um inquisidor egocêntrico que apenas suporta as suas ideias e que brande o seu manual de bons costumes e boas práticas como verdades supremas.
Reduza-se à sua insignificância porque antes da teoria fantástica por si criada, vossa excelência não passava de um professorinho universitário que se divertia, no seu local de trabalho e durante o seu horário, a escrevinhar umas barbaridades.
Use essa sua criatividade para contribuir com algo de útil ao país respeitando as opiniões dos outros, se for incapaz.....emigre.
[Permalink] 17:52 | Publicação: Deputado CARLOS RODRIGUES | Comentários (13) | 'Trackback/Pingback' (0)
sexta-feira, 8 de Outubro de 2004
Saudação
Estreio-me no mundo blogguístico saudando todos aqueles que gentilmente despenderam parte do seu tempo para consultarem este diário. A iniciativa de criar um espaço de reflexão e pensamento surgiu de um imperativo de consciência e da enorme necessidade de expor ideias que, de forma frequente, me são suscitadas pelas mais diversas fontes e origens.
Visa apresentar os referidos Fragmentos em total Liberdade e Autonomia sem Melindres nem Acrimónia.
A crítica é saudável porque estimula a criatividade, é desejável porque aponta alternativas, é importante porque alerta os mais incautos e os visados mas só tem valor se for consequente, se for baseada em factos, se representar a realidade e se constituir uma verdadeira mais valia para o debate e para a sociedade. Qualquer desvio a estas premissas, por outras palavras, o insulto travestido, a maledicência gratuita, o frete destituido e a acusação torpe e infundada, serão sempre denunciadas como tal.
A expressão usada para titular o meu diário representa de forma directa e prática uma forma de estar na vida e na política com que me identifico. Esclareço que os latidos significam as não críticas, significam as atoardas cujo único objectivo é o ataque pessoal ou a destruição de um projecto por simples e mesquinha incapacidade de igualar os seus mentores. É por isso que afirmo que a meta final da caravana será atingida independentemente dos escolhos que encontrar e dos ruídos que a incomodarem, não deixando de corrigir o seu rumo sempre que isso se justificar, resultado do debate consequente e racional de ideias.
Todos os comentários serão bem acolhidos apenas peço que tenham o objectivo de melhorar a minha forma de ver os assuntos aqui trazidos, que sejam verdadeiros adicionais de perspectiva e que valham alguma coisa.....só assim a caravana considerará suspender o seu trajecto e aprender."
[Nota: o referido Paulo Gorjão responde aqui.]
12 outubro 2004
TECNOSFERA
Há precisamente três anos, um Paul escreveu esta carta à NTL (operador concorrente da British Telecom).
Lembro-a porque, com reconhecida inveja, é tal e qual o que apetece escrever a certos operadores portugueses de serviços, beneficiados ou não com os pagamentos do serviço público. Aqui vai em inglês:
"Dear Cretins,
I have been an NTL customer since 9th July 2001, when I signed up for your 3-in-one deal for cable TV, cable modem, and telephone.
During this three month period I have encountered inadequacy of service which I had not previously considered possible, as well as ignorance and stupidity of monolithic proportions.
Please allow me to provide specific details, so that you can either pursue your professional prerogative, and seek to rectify these difficulties - or more likely (I suspect) so that you can have some entertaining reading material as you while away the working day smoking B&H and drinking vendor-coffee on the bog in your office.
My initial installation was cancelled without warning or notice, resulting in my spending an entire Saturday sitting on my fat arse waiting for your technician to arrive.
When he did not arrive at all, I spent a further 57 minutes listening to your infuriating hold music, and the even more annoying Scottish robot woman telling me to look at your helpful website.... how?
I alleviated the boredom to some small degree by playing with my testicles for a few minutes - an activity at which you are no-doubt both familiar and highly adept. The rescheduled installation then took place some two weeks later, although the technician did forget to bring a number of vital tools - such as a drill-bit, and his cerebrum.
Two weeks later, my cable modem had still not arrived. After several further telephone calls (actually 15 telephone calls over 4 weeks) my modem arrived ... a total of six weeks after I had requested it, and begun to pay for it.
I estimate that the downtime of your internet servers is roughly 35%... these are usually the hours between about 6pm and midnight, Monday to Friday, and most of the useful periods over the weekend. I am still waiting for my telephone connection. I have made 9 telephone calls on my mobile to your no-help line this week, and have been unhelpfully transferred to a variety of disinterested individuals, who are it seems also highly skilled bollock jugglers.
I have been informed that a telephone line is available (and someone will call me back), that no telephone line is available (and someone will call me back), that I will be transferred to someone who knows whether or not a telephone line is available (and then been cut off), that I will be transferred to someone who knows whether or not a telephone line is available (and then been redirected to an answer machine informing me that your office is closed), that I will be transferred to someone who knows whether or not a telephone line is available (and then been redirected to the irritating Scottish robot woman.... and several other variations on this theme.
Doubtless you are no-longer reading this letter, as you have at least a thousand other dissatisfied customers to ignore, and also another one of those crucially important testicle-moments to attend to. Frankly I don't care, it's far more satisfying as a customer to voice my frustrations in print than to shout them at your unending hold music. Forgive me, therefore, if I continue.
I thought BT were shit, that they had attained the holy piss-pot of god-awful customer relations, that no-one, anywhere, ever, could be more disinterested, less helpful or more obstructive to delivering service to their customers. That's why I chose NTL, and because, well, there isn't anyone else is there? How surprised I therefore was, when I discovered to my considerable dissatisfaction and disappointment what a useless shower of bastards you truly are. You are sputum-filled pieces of distended rectum - incompetents of the highest order.
British Telecom - wankers though they are - shine like brilliant beacons of success, in the filthy puss-filled mire of your seemingly limitless inadequacy. Suffice to say that I have now given up on my futile and foolhardy quest to receive any kind of service from you.
I suggest that you do likewise, and cease any potential future attempts to extort payment from me for the services which you have so pointedly and catastrophically failed to deliver - any such activity will be greeted initially with hilarity and disbelief - although these feelings will quickly be replaced by derision, and even perhaps a small measure of bemused rage.
I enclose two small deposits, selected with great care from my cats litter tray, as an expression of my utter and complete contempt for both you, and your pointless company. I sincerely hope that they have not become dessicated during transit - they were satisfyingly moist at the time of posting, and I would feel considerable disappointment if you did not experience both their rich aroma and delicate texture. Consider them the very embodiment of my feelings towards NTL, and it's worthless employees.
Have a nice day - may it be the last in you miserable short life, you irritatingly incompetent and infuriatingly unhelpful bunch of twats,
Yours psychotically, Xxxx Xxxxxxx
Paul"
Lembro-a porque, com reconhecida inveja, é tal e qual o que apetece escrever a certos operadores portugueses de serviços, beneficiados ou não com os pagamentos do serviço público. Aqui vai em inglês:
"Dear Cretins,
I have been an NTL customer since 9th July 2001, when I signed up for your 3-in-one deal for cable TV, cable modem, and telephone.
During this three month period I have encountered inadequacy of service which I had not previously considered possible, as well as ignorance and stupidity of monolithic proportions.
Please allow me to provide specific details, so that you can either pursue your professional prerogative, and seek to rectify these difficulties - or more likely (I suspect) so that you can have some entertaining reading material as you while away the working day smoking B&H and drinking vendor-coffee on the bog in your office.
My initial installation was cancelled without warning or notice, resulting in my spending an entire Saturday sitting on my fat arse waiting for your technician to arrive.
When he did not arrive at all, I spent a further 57 minutes listening to your infuriating hold music, and the even more annoying Scottish robot woman telling me to look at your helpful website.... how?
I alleviated the boredom to some small degree by playing with my testicles for a few minutes - an activity at which you are no-doubt both familiar and highly adept. The rescheduled installation then took place some two weeks later, although the technician did forget to bring a number of vital tools - such as a drill-bit, and his cerebrum.
Two weeks later, my cable modem had still not arrived. After several further telephone calls (actually 15 telephone calls over 4 weeks) my modem arrived ... a total of six weeks after I had requested it, and begun to pay for it.
I estimate that the downtime of your internet servers is roughly 35%... these are usually the hours between about 6pm and midnight, Monday to Friday, and most of the useful periods over the weekend. I am still waiting for my telephone connection. I have made 9 telephone calls on my mobile to your no-help line this week, and have been unhelpfully transferred to a variety of disinterested individuals, who are it seems also highly skilled bollock jugglers.
I have been informed that a telephone line is available (and someone will call me back), that no telephone line is available (and someone will call me back), that I will be transferred to someone who knows whether or not a telephone line is available (and then been cut off), that I will be transferred to someone who knows whether or not a telephone line is available (and then been redirected to an answer machine informing me that your office is closed), that I will be transferred to someone who knows whether or not a telephone line is available (and then been redirected to the irritating Scottish robot woman.... and several other variations on this theme.
Doubtless you are no-longer reading this letter, as you have at least a thousand other dissatisfied customers to ignore, and also another one of those crucially important testicle-moments to attend to. Frankly I don't care, it's far more satisfying as a customer to voice my frustrations in print than to shout them at your unending hold music. Forgive me, therefore, if I continue.
I thought BT were shit, that they had attained the holy piss-pot of god-awful customer relations, that no-one, anywhere, ever, could be more disinterested, less helpful or more obstructive to delivering service to their customers. That's why I chose NTL, and because, well, there isn't anyone else is there? How surprised I therefore was, when I discovered to my considerable dissatisfaction and disappointment what a useless shower of bastards you truly are. You are sputum-filled pieces of distended rectum - incompetents of the highest order.
British Telecom - wankers though they are - shine like brilliant beacons of success, in the filthy puss-filled mire of your seemingly limitless inadequacy. Suffice to say that I have now given up on my futile and foolhardy quest to receive any kind of service from you.
I suggest that you do likewise, and cease any potential future attempts to extort payment from me for the services which you have so pointedly and catastrophically failed to deliver - any such activity will be greeted initially with hilarity and disbelief - although these feelings will quickly be replaced by derision, and even perhaps a small measure of bemused rage.
I enclose two small deposits, selected with great care from my cats litter tray, as an expression of my utter and complete contempt for both you, and your pointless company. I sincerely hope that they have not become dessicated during transit - they were satisfyingly moist at the time of posting, and I would feel considerable disappointment if you did not experience both their rich aroma and delicate texture. Consider them the very embodiment of my feelings towards NTL, and it's worthless employees.
Have a nice day - may it be the last in you miserable short life, you irritatingly incompetent and infuriatingly unhelpful bunch of twats,
Yours psychotically, Xxxx Xxxxxxx
Paul"
TECNOSFERA
A mesma notícia vista de diferentes pontos de vista:
U.S. wins gold at World Cyber Games
South Korea Ranks 2nd in World Cyber Games
World gaming triumph for UK team
(A melhor? USA, Korea, and Netherlands Winners at Cyber Games)
U.S. wins gold at World Cyber Games
South Korea Ranks 2nd in World Cyber Games
World gaming triumph for UK team
(A melhor? USA, Korea, and Netherlands Winners at Cyber Games)
VITAMEDIAS
Juan Luis Cebrián
P - Qual é o maior defeito da imprensa hoje?
R - Não gosto de falar no geral. Há boa e má imprensa, bons jornais e jornais maus. Acho que há jornais muito bons. Os defeitos vão mudando com as épocas mas nas sociedades ocidentais o maior defeito dos jornais é ou a sua submissão ao poder ou, às vezes, acreditarem que podem eliminar o poder, e que o poder são eles.
P - Qual é o maior defeito da imprensa hoje?
R - Não gosto de falar no geral. Há boa e má imprensa, bons jornais e jornais maus. Acho que há jornais muito bons. Os defeitos vão mudando com as épocas mas nas sociedades ocidentais o maior defeito dos jornais é ou a sua submissão ao poder ou, às vezes, acreditarem que podem eliminar o poder, e que o poder são eles.
VITAMEDIAS
A brutalidade dum governo perigoso: "O governo só será "duro" numa área, a única que Santana conhece a fundo e que sempre significou o seu ganha-pão político: os "media". Estes são tempos tenebrosos para o país.
E o PS, será alternativa? Cautela também com ele. Armado em cordeiro nesta crise em torno do caso Marcelo, o PS fez avançar como porta-voz no parlamento o mesmo homem que durante anos representou a política comunicacional do guterrismo, também ela tentacular, semelhante à de Santana, talvez um poucochinho menos brutal e certamente menos desajeitada que a de Gomes da Silva e menos obsessiva que a de Santana".
(Comentários a este texto na adenda d' A Santa Inquisição que, curiosamente, nada fala destes Sinais de Fogo: "Está em curso, levado a cabo pelo Governo coligado com alguns grupos económicos, um ataque sem precedentes ao espaço público de informação e expressão. Esta pode parecer apenas uma operação menor, mas não é. É grave em si própria e por se inserir no quadro de algo mais vasto, que é o da sofreguidão dos dois partidos do governo e de alguns grupos económicos: querem possuir, controlar e dominar, não só a informação e a cultura, mas também os despojos do dito sector público, as grandes operações imobiliárias e os relevantes projectos nas áreas dos transportes, das rodovias, da energia, das telecomunicações e de uma ou outra indústria. Aquilo a que assistimos esta semana, no campo da informação e da liberdade de expressão, ou nas semanas precedentes, nas outras áreas, constitui sinal suficiente do que aí vem.")
Resta esperar que se resolva a vontade tremenda de começar a denunciar - uma a uma - as arbitrariedades e outras coisas que tais que o Luisinho nunca fez no DN, no DD ou na Lusa, não fosse a pele de alguns inocentes que precisam do salário ao final do mês e que por lá ainda andam...
E o PS, será alternativa? Cautela também com ele. Armado em cordeiro nesta crise em torno do caso Marcelo, o PS fez avançar como porta-voz no parlamento o mesmo homem que durante anos representou a política comunicacional do guterrismo, também ela tentacular, semelhante à de Santana, talvez um poucochinho menos brutal e certamente menos desajeitada que a de Gomes da Silva e menos obsessiva que a de Santana".
(Comentários a este texto na adenda d' A Santa Inquisição que, curiosamente, nada fala destes Sinais de Fogo: "Está em curso, levado a cabo pelo Governo coligado com alguns grupos económicos, um ataque sem precedentes ao espaço público de informação e expressão. Esta pode parecer apenas uma operação menor, mas não é. É grave em si própria e por se inserir no quadro de algo mais vasto, que é o da sofreguidão dos dois partidos do governo e de alguns grupos económicos: querem possuir, controlar e dominar, não só a informação e a cultura, mas também os despojos do dito sector público, as grandes operações imobiliárias e os relevantes projectos nas áreas dos transportes, das rodovias, da energia, das telecomunicações e de uma ou outra indústria. Aquilo a que assistimos esta semana, no campo da informação e da liberdade de expressão, ou nas semanas precedentes, nas outras áreas, constitui sinal suficiente do que aí vem.")
Resta esperar que se resolva a vontade tremenda de começar a denunciar - uma a uma - as arbitrariedades e outras coisas que tais que o Luisinho nunca fez no DN, no DD ou na Lusa, não fosse a pele de alguns inocentes que precisam do salário ao final do mês e que por lá ainda andam...
CONTAMINANTES
Só agora?
Portugal vai ter programa nacional de luta contra a depressão: Como em Portugal não existem estudos epidemiológicos de abrangência nacional devido a problemas de financiamento - é preciso notar que o orçamento da saúde mental e álcool ronda os 2,3 por cento do orçamento da saúde -, apenas se pode estimar que as prevalências destas perturbações serão elevadas, lamenta Maria João Heitor [directora de serviços de Psiquiatria e Saúde Mental da DGS].
E porque não se pode lamentar que as prevalências destas perturbações não são elevadas?!?!?
Portugal vai ter programa nacional de luta contra a depressão: Como em Portugal não existem estudos epidemiológicos de abrangência nacional devido a problemas de financiamento - é preciso notar que o orçamento da saúde mental e álcool ronda os 2,3 por cento do orçamento da saúde -, apenas se pode estimar que as prevalências destas perturbações serão elevadas, lamenta Maria João Heitor [directora de serviços de Psiquiatria e Saúde Mental da DGS].
E porque não se pode lamentar que as prevalências destas perturbações não são elevadas?!?!?
TECNOSFERA
A liberdade de expressão na Internet (ou editores e provedores...): A noite em que as regras mudaram vs. Garante de liberdade? Bah
Quem tem razão? Num, tenta-se controlar (sem qualquer conotação "controleira") para renovar o tipo de comentários da comunidade que tantas vezes são deslocados do tópico original ou terminam em ataques pessoais - que levou alguns a desistirem de ali participar ou a anunciarem que o vão fazer; noutro, o dirigente técnico da comunidade desiste da ideia de criação de um provedor pela voz (estatística?) da comunidade.
A divisão bem portuguesa entre marcelos e martelos, entre opinião e força bruta?
Quem tem razão? Num, tenta-se controlar (sem qualquer conotação "controleira") para renovar o tipo de comentários da comunidade que tantas vezes são deslocados do tópico original ou terminam em ataques pessoais - que levou alguns a desistirem de ali participar ou a anunciarem que o vão fazer; noutro, o dirigente técnico da comunidade desiste da ideia de criação de um provedor pela voz (estatística?) da comunidade.
A divisão bem portuguesa entre marcelos e martelos, entre opinião e força bruta?
08 outubro 2004
VITAMEDIAS
F*ck Big Media: Rolling Your Own NetworkPreamble:
The worldwide consolidation of media industries has led to a consequent closure of the public airwaves with respect to matters of public interest. As control of this public resource becomes more centralized, the messages transmitted by global media purveyors become progressively less relevant, less diverse, and less reflective of ground truth.
At present, individuals and organizations work to break the stranglehold of these anti-market-media-mega-corporations through the application of the courts and the law. However, because of the inherent monopoly that anti-market media maintain on the public mindset, legislators have been understandably reluctant to make moves toward media diversification. We are thus confronted with a situation where many people have interesting things to say, but there are progressively fewer outlets where these views can be shared.
The public airwaves, because they are a limited resource, are managed by public bodies for the public interest. While honorable, the net effect of this philosophy of resource management has been negative: a public resource has become the equivalent of a beachfront property, its sale generating enormous license revenues, but its transfer to the private domain denying the community access to the sea of ideas.
If a well-informed public is the necessary prerequisite to the democratic process, then we must frankly admit that any private ownership of public airwaves represents a potential threat to the free exchange of ideas. Now that private property has mostly collectivized the electromagnetic spectrum, and with little hope that this will soon change, we must look elsewhere to find a common ground for the public discourse.
We are fortunate that such ground already exists.
The worldwide consolidation of media industries has led to a consequent closure of the public airwaves with respect to matters of public interest. As control of this public resource becomes more centralized, the messages transmitted by global media purveyors become progressively less relevant, less diverse, and less reflective of ground truth.
At present, individuals and organizations work to break the stranglehold of these anti-market-media-mega-corporations through the application of the courts and the law. However, because of the inherent monopoly that anti-market media maintain on the public mindset, legislators have been understandably reluctant to make moves toward media diversification. We are thus confronted with a situation where many people have interesting things to say, but there are progressively fewer outlets where these views can be shared.
The public airwaves, because they are a limited resource, are managed by public bodies for the public interest. While honorable, the net effect of this philosophy of resource management has been negative: a public resource has become the equivalent of a beachfront property, its sale generating enormous license revenues, but its transfer to the private domain denying the community access to the sea of ideas.
If a well-informed public is the necessary prerequisite to the democratic process, then we must frankly admit that any private ownership of public airwaves represents a potential threat to the free exchange of ideas. Now that private property has mostly collectivized the electromagnetic spectrum, and with little hope that this will soon change, we must look elsewhere to find a common ground for the public discourse.
We are fortunate that such ground already exists.
07 outubro 2004
VITAMEDIAS
Já muito (pouco?) foi dito sobre o "Outono Marcelista (como lhe chama Fernando Zamith nos comentários).
Umas notas sobre as pressões estão nestes "Rigorosos e Especiosos": "Querem-nos convencer que não se pode falar de pressões do governo sobre a TVI , sem a implausível comprovação pela TVI ou pelo governo. Bem podem esperar sentados. Nós, os comuns mortais, não precisamos de mais nada: ?precipitamo-nos a tirar conclusões?, ?com má fé?, porque quando um Ministro, próximo do Primeiro-ministro, um Ministro insisto, (ou isso não significa nada neste governo?), diz o que disse, não é preciso mais nada.
Em qualquer democracia o que ele fez são pressões. São pressões para Marcelo, são pressões para a Media Capital, são pressões para a AACS, são pressões para toda a gente, menos para os especiosos. Ele não é um comentador, ele é o membro de um executivo. Executivo, reparem bem. Faz parte dos que mandam. Reparem bem. Não são só palavras, têm por trás a possibilidade de dar e de negar, de aprovar ou recusar, de fazer ou de desfazer, de empregar ou desempregar. É por isso que são pressões e não são inócuas."
Mas foram pressões? Leia-se este "Duplicidades": "quando se trata dos comentários do Professor, não deve haver qualquer regulação, quando se trata da vidinha, ai Jesus que estão a exagerar, a manipular, o diabo a sete. Há aqui uma evidente duplicidade de critérios que conviria evitar." (o contraditório está aqui).
Para a balança das pressões e duplicidades, junto mais estas duas actualidades:
Jornalistas preocupado com eventuais pressões: "Os jornalistas da TVI expressaram a sua preocupação com eventuais pressões sobre a estação televisiva na sequência da saída de Marcelo Rebelo de Sousa do canal. Num abaixo-assinado, a redacção do canal pediu um «esclarecimento rápido»."
PSD/M contra presença de jornalistas da RTP: "O PSD/Madeira acusa a RTP - «Radiotelevisão denominada portuguesa» - de enviar três equipas de reportagem para cobrir a campanha eleitoral na região autónoma, «com intuitos habituais» e «num claro dispêndio dos dinheiros dos contribuintes»."
Em termos de memória sobre pressões e duplicidades, lembro algumas notícias do Público desde que Santana Lopes tem a cadeira do poder:
30.7 - Governo Faz Alterações ao Pacote Legislativo Sobre Meios Locais
O Governo pediu ao Presidente da República a devolução do pacote legislativo para a comunicação social regional e local que aprovou em Junho passado e vai introduzir nos diplomas "algumas correcções de carácter técnico" e "aditamentos", de acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO junto da Presidência da República e do gabinete do ministro da Presidência.
Os diplomas que vão ser reapreciados são o regime de incentivos à comunicação social, o diploma do porte pago, o diploma sobre publicidade do Estado e a alteração ao Código da Publicidade.
Para onde vai o dinheiro?...
25.9 - Morais Sarmento Apela à Auto-regulação dos Profissionais dos "Media"
"Exigir mais da regulação dos 'media' significa exigir mais aos profissionais deste sector", afirmou ontem Nuno Morais Sarmento, ministro da Presidência, no Centro de Congressos do Estoril, na abertura dos trabalhos do Dia Nacional da Imprensa, promovidos pela Associação Portuguesa de Imprensa. [...]
A "existência de deveres e obrigações" dos profissionais do sector devem assim ligar-se "ao mercado, à ética daquilo que escrevem e ao seu comportamento", já que "a situação insuficiente [de regulação] em que vivemos contribui para que os jornalistas se sintam impunes", comentou o ministro.
Impunes? Falta de regulação? O que se quer mais?
26.9 - Jornalistas com funções de chefia revelam pressões no seu trabalho
Cerca de 60 por cento dos 84 editores, coordenadores, chefes de redacção e directores de órgãos de comunicação social portugueses inquiridos na primeira edição da Sonda Central de Informação/"Meios & Publicidade" afirmaram sentir-se pressionados "algumas vezes" no seu trabalho, por interesses de diversa ordem.
30.9 - 11. Decreto Regulamentar que aprova a orgânica do Gabinete de Informação e Comunicação.
Os cidadãos devem ser informados, de forma rigorosa, clara e eficaz das acções governativas e das decisões em cada momento tomadas pelo Executivo, quer no que respeita à sua actividade regular, quer no que toca a situações excepcionais que exijam especial acompanhamento.
De forma a cumprir este desiderato, o XVI Governo Constitucional procede à criação de um organismo com atribuições e competências transversais a toda a actividade governativa e aos serviços da administração directa do Estado, em matéria de informação e comunicação.
O GIC será um serviço central de coordenação, dotado de mera autonomia administrativa, integrado na Presidência do Conselho de Ministros e directamente dependente do Primeiro-Ministro ou do membro do Governo em que este delegar.
Pressões? Duplicidades? Assustador.
Umas notas sobre as pressões estão nestes "Rigorosos e Especiosos": "Querem-nos convencer que não se pode falar de pressões do governo sobre a TVI , sem a implausível comprovação pela TVI ou pelo governo. Bem podem esperar sentados. Nós, os comuns mortais, não precisamos de mais nada: ?precipitamo-nos a tirar conclusões?, ?com má fé?, porque quando um Ministro, próximo do Primeiro-ministro, um Ministro insisto, (ou isso não significa nada neste governo?), diz o que disse, não é preciso mais nada.
Em qualquer democracia o que ele fez são pressões. São pressões para Marcelo, são pressões para a Media Capital, são pressões para a AACS, são pressões para toda a gente, menos para os especiosos. Ele não é um comentador, ele é o membro de um executivo. Executivo, reparem bem. Faz parte dos que mandam. Reparem bem. Não são só palavras, têm por trás a possibilidade de dar e de negar, de aprovar ou recusar, de fazer ou de desfazer, de empregar ou desempregar. É por isso que são pressões e não são inócuas."
Mas foram pressões? Leia-se este "Duplicidades": "quando se trata dos comentários do Professor, não deve haver qualquer regulação, quando se trata da vidinha, ai Jesus que estão a exagerar, a manipular, o diabo a sete. Há aqui uma evidente duplicidade de critérios que conviria evitar." (o contraditório está aqui).
Para a balança das pressões e duplicidades, junto mais estas duas actualidades:
Jornalistas preocupado com eventuais pressões: "Os jornalistas da TVI expressaram a sua preocupação com eventuais pressões sobre a estação televisiva na sequência da saída de Marcelo Rebelo de Sousa do canal. Num abaixo-assinado, a redacção do canal pediu um «esclarecimento rápido»."
PSD/M contra presença de jornalistas da RTP: "O PSD/Madeira acusa a RTP - «Radiotelevisão denominada portuguesa» - de enviar três equipas de reportagem para cobrir a campanha eleitoral na região autónoma, «com intuitos habituais» e «num claro dispêndio dos dinheiros dos contribuintes»."
Em termos de memória sobre pressões e duplicidades, lembro algumas notícias do Público desde que Santana Lopes tem a cadeira do poder:
30.7 - Governo Faz Alterações ao Pacote Legislativo Sobre Meios Locais
O Governo pediu ao Presidente da República a devolução do pacote legislativo para a comunicação social regional e local que aprovou em Junho passado e vai introduzir nos diplomas "algumas correcções de carácter técnico" e "aditamentos", de acordo com informações recolhidas pelo PÚBLICO junto da Presidência da República e do gabinete do ministro da Presidência.
Os diplomas que vão ser reapreciados são o regime de incentivos à comunicação social, o diploma do porte pago, o diploma sobre publicidade do Estado e a alteração ao Código da Publicidade.
Para onde vai o dinheiro?...
25.9 - Morais Sarmento Apela à Auto-regulação dos Profissionais dos "Media"
"Exigir mais da regulação dos 'media' significa exigir mais aos profissionais deste sector", afirmou ontem Nuno Morais Sarmento, ministro da Presidência, no Centro de Congressos do Estoril, na abertura dos trabalhos do Dia Nacional da Imprensa, promovidos pela Associação Portuguesa de Imprensa. [...]
A "existência de deveres e obrigações" dos profissionais do sector devem assim ligar-se "ao mercado, à ética daquilo que escrevem e ao seu comportamento", já que "a situação insuficiente [de regulação] em que vivemos contribui para que os jornalistas se sintam impunes", comentou o ministro.
Impunes? Falta de regulação? O que se quer mais?
26.9 - Jornalistas com funções de chefia revelam pressões no seu trabalho
Cerca de 60 por cento dos 84 editores, coordenadores, chefes de redacção e directores de órgãos de comunicação social portugueses inquiridos na primeira edição da Sonda Central de Informação/"Meios & Publicidade" afirmaram sentir-se pressionados "algumas vezes" no seu trabalho, por interesses de diversa ordem.
30.9 - 11. Decreto Regulamentar que aprova a orgânica do Gabinete de Informação e Comunicação.
Os cidadãos devem ser informados, de forma rigorosa, clara e eficaz das acções governativas e das decisões em cada momento tomadas pelo Executivo, quer no que respeita à sua actividade regular, quer no que toca a situações excepcionais que exijam especial acompanhamento.
De forma a cumprir este desiderato, o XVI Governo Constitucional procede à criação de um organismo com atribuições e competências transversais a toda a actividade governativa e aos serviços da administração directa do Estado, em matéria de informação e comunicação.
O GIC será um serviço central de coordenação, dotado de mera autonomia administrativa, integrado na Presidência do Conselho de Ministros e directamente dependente do Primeiro-Ministro ou do membro do Governo em que este delegar.
Pressões? Duplicidades? Assustador.
06 outubro 2004
VITAMEDIAS
Qual Central de Intoxicação? Qual censura? Qual quê?
Lá porque Marcelo Rebelo de Sousa abandona TVI após conversa com Paes do Amaral, porque a TVI estranha saída e remete responsabilidade da decisão para Rebelo de Sousa ou que a Alta Autoridade abre processo a comentários de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, não se deve ligar isto ao facto de que a SIC comemora hoje 12 anos de emissões.
Opiniões aqui (em que se remete para um artigo a sair amanhã no Público), aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e, especialmente, aqui (Marcelo vs Expresso vs TVI vs AACS).
Mas porquê tentar ligar
Rui Gomes da Silva a um ilustre desconhecido?...
Sim, Gomes da Silva é uma pessoa da inteira confiança de Santana Lopes, conspiraram em 1999 contra Durão Barroso, pactuaram na lei para os caçadores de tesouros.
Depois, Gomes da Silva foi contra e a favor da juridisção do Tribunal Penal Internacional e andou metido no caso Moderna.
Alguém pode duvidar de quem diz que "ninguém quis calar" Marcelo Rebelo de Sousa? Eu não...
Lá porque Marcelo Rebelo de Sousa abandona TVI após conversa com Paes do Amaral, porque a TVI estranha saída e remete responsabilidade da decisão para Rebelo de Sousa ou que a Alta Autoridade abre processo a comentários de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI, não se deve ligar isto ao facto de que a SIC comemora hoje 12 anos de emissões.
Opiniões aqui (em que se remete para um artigo a sair amanhã no Público), aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e, especialmente, aqui (Marcelo vs Expresso vs TVI vs AACS).
Mas porquê tentar ligar
Rui Gomes da Silva a um ilustre desconhecido?...
Sim, Gomes da Silva é uma pessoa da inteira confiança de Santana Lopes, conspiraram em 1999 contra Durão Barroso, pactuaram na lei para os caçadores de tesouros.
Depois, Gomes da Silva foi contra e a favor da juridisção do Tribunal Penal Internacional e andou metido no caso Moderna.
Alguém pode duvidar de quem diz que "ninguém quis calar" Marcelo Rebelo de Sousa? Eu não...
VITAMEDIAS
Newspapers Morphing Into TV Online: This summer, USA Today's Web site teamed up with The FeedRoom, a New York-based company specializing in providing broadband, in hopes of converting those online readers to online video viewers. Primarily, the new initiative made it easier for users to watch streaming videos with one click, without worrying about the technological aspects of downloading them and regardless of what type of media player they used.
So far, said USAToday.com Editor in Chief Kinsey Wilson, the plan has worked.
So far, said USAToday.com Editor in Chief Kinsey Wilson, the plan has worked.
VITAMEDIAS
Quem quer debater e "criar uma plataforma, um fórum qualquer" para "temas - provedores, estagiários, deontologia - que precisam de ser falados urgentemente" no jornalismo?
Rogério Santos, do Indústrias Culturais lança o repto no Blogouve-se. Quem responde, quem lança a plataforma, quem está interessado?...
Rogério Santos, do Indústrias Culturais lança o repto no Blogouve-se. Quem responde, quem lança a plataforma, quem está interessado?...
05 outubro 2004
CONTAMINANTES
Flatulent fish net Ig Nobel award: 'Alternative' Nobels celebrate the lighter side of science.
04 outubro 2004
VITAMEDIAS
A crise dos media: Porque a verdade é que, nos últimos semestres, as empresas de media esqueceram-se daquilo que nunca se lembraram nos muitos anos que já lá vão - investir na alma do negócio. É verdade - antes de venderem tachos e panelas, botões para as lapelas, os jornais vendiam notícias, histórias, sonhos até.
E, agora, diga-me lá - há quanto tempo não lê uma boa reportagem feita por portugueses num jornal português. Daquelas reportagens que levam mais que três horas a investigar e mais de duas a escrever. Que não se fazem ao fundo da rua, na casa da vizinha, num canto da redacção?
Pois, jornalismo. É disso que se têm esquecido de fazer as empresas de jornalismo. A resposta até está nos tais barómetros semestrais - os poucos jornais e revistas que ainda se vão aguentando, que perdem menos leitores, são aqueles que ainda vão investindo umas migalhas em jornalismo. As outras, parece que fazem bons negócios com tachos e panelas. Porque não mudam definitivamente de ramo?
E, agora, diga-me lá - há quanto tempo não lê uma boa reportagem feita por portugueses num jornal português. Daquelas reportagens que levam mais que três horas a investigar e mais de duas a escrever. Que não se fazem ao fundo da rua, na casa da vizinha, num canto da redacção?
Pois, jornalismo. É disso que se têm esquecido de fazer as empresas de jornalismo. A resposta até está nos tais barómetros semestrais - os poucos jornais e revistas que ainda se vão aguentando, que perdem menos leitores, são aqueles que ainda vão investindo umas migalhas em jornalismo. As outras, parece que fazem bons negócios com tachos e panelas. Porque não mudam definitivamente de ramo?
TECNOSFERA
Bloggers invited to test MSN search this week: This week Microsoft's Internet division has invited a dozen bloggers, researchers and others to its headquarters for a two-day event called "Search Champs" that kicks off Monday.
[ler sobre a definição de "blogger" usada no texto acima: What's a Blogger? Not This...]
[ler sobre a definição de "blogger" usada no texto acima: What's a Blogger? Not This...]
ECOPOL
Etude économique du Portugal, 2004: L'évaluation et recommandations de l'OCDE sur les principaux défis économiques auxquels doit faire face le Portugal
VITAMEDIAS
Best news is fake news: Comedy Central's "The Daily Show" is, sadly, probably the best place to get unbiased and unafraid news reporting and analysis.
ECOPOL
Hunt the Boeing!
Claim: The damage to the Pentagon on September 11 was caused by something other than a hijacked Boeing 757's being crashed into its side.
Status: False.
Claim: The damage to the Pentagon on September 11 was caused by something other than a hijacked Boeing 757's being crashed into its side.
Status: False.
01 outubro 2004
VITAMEDIAS
Obscenidades...: Na verdade, se temos jornalistas, câmaras e tempo de televisão para filmarmos horas seguidas a aldeola em Portimão onde terá sido assassinada uma criança, com a recolha das mais absurdas e inúteis declarações de populares indignados e prontos a fazer justiça pelas suas mãos, não temos uma comunicação social que dedique o mesmo tempo em relação aos escândalos dos que têm o poder, nomeadamente, político e que o utilizam de formas perversas, esquecendo-se que devem servir o bem-comum e não os interesses pessoais e das clientelas diversas.
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