Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
27 fevereiro 2004
ZITE
Geoff's Gender Guesser: The program uses Google's database to search for common patterns involving that first name. It then determines from popular usage on the web whether the name is more commonly for a male or a female.
CONTAMINANTES
O Orkut.com está na moda?
Já aqui referimos a notícia. Agora surgiu esta de que Popular social website revealed as college experiment e Rebecca Blood salienta Thirteen Ways To Save Orkut.
[act.: Google Founders Keep 'Top 100' List of New Ideas]
Já aqui referimos a notícia. Agora surgiu esta de que Popular social website revealed as college experiment e Rebecca Blood salienta Thirteen Ways To Save Orkut.
[act.: Google Founders Keep 'Top 100' List of New Ideas]
VITAMEDIAS
Jornais diários ganham 107 mil leitores em dez anos: Os matutinos aumentaram em 24,5% o número de leitores desde 1993.
Na última década, os compradores de jornais diários aumentaram 24,5%, ou seja, passou a haver mais 107 mil leitores em Portugal desde 1993 até agora.
Segundo dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragem (APCT), os jornais generalistas Correio da Manhã e Jornal de Notícias foram os que verificaram um maior aumento, 40 mil e 35 mil leitores respectivamente, um aumento percentual em cerca de 50%. O Diário de Notícias, obteve mais 12.217 compradores até ao ano de 2003, um aumento de 33%. O jornal Público é o único diário que manteve o número de leitores constante ao longo da última década, registando apenas um pequeno acréscimo de leitores, cerca de 3%.
Por seu lado, A Capital e O Comércio do Porto, jornais de grande implantação em 1993, foram os únicos diários a diminuírem as suas vendas de forma drástica (ver quadro). O aparecimento do tablóide 24Horas, em 1998, e o reforço da liderançado Jornal de Notícias e do Correio da Manhã, levou a que houvesse uma transferência de leitores dos dois diários. A Capital, na altura o único vespertino, passou de 41 mil leitores, em 1993, para perto de 6 mil em 2003, uma queda de 86%. Já O Comércio do Porto perdeu 65% do seu público, principalmente para o JN.
Na última década, os compradores de jornais diários aumentaram 24,5%, ou seja, passou a haver mais 107 mil leitores em Portugal desde 1993 até agora.
Segundo dados da Associação Portuguesa de Controlo de Tiragem (APCT), os jornais generalistas Correio da Manhã e Jornal de Notícias foram os que verificaram um maior aumento, 40 mil e 35 mil leitores respectivamente, um aumento percentual em cerca de 50%. O Diário de Notícias, obteve mais 12.217 compradores até ao ano de 2003, um aumento de 33%. O jornal Público é o único diário que manteve o número de leitores constante ao longo da última década, registando apenas um pequeno acréscimo de leitores, cerca de 3%.
Por seu lado, A Capital e O Comércio do Porto, jornais de grande implantação em 1993, foram os únicos diários a diminuírem as suas vendas de forma drástica (ver quadro). O aparecimento do tablóide 24Horas, em 1998, e o reforço da liderançado Jornal de Notícias e do Correio da Manhã, levou a que houvesse uma transferência de leitores dos dois diários. A Capital, na altura o único vespertino, passou de 41 mil leitores, em 1993, para perto de 6 mil em 2003, uma queda de 86%. Já O Comércio do Porto perdeu 65% do seu público, principalmente para o JN.
TECNOSFERA
Gates predicts death of the password because it cannot "meet the challenge" of keeping critical information secure.
TECNOSFERA
RSS: A Big Success In Danger of Failure: the seeds of RSS’s impending failure are being sown by its very success and only some serious improvements in the standard will save it from a pre-mature death
Bloggo: RSS over WAP or, reading blogs on your phone
Bloggo: RSS over WAP or, reading blogs on your phone
CONTAMINANTES
Embirrações e bom senso: Levitt cruzou dados estatísticos recolhidos nos Estados Unidos da América e chegou a duas conclusões terríveis: crianças indesejadas, de lares desfeitos, têm maior tendência para se envolverem em actos criminosos; a criminalidade é mais baixa nos estados em que a liberalização da prática da interrupção voluntária da gravidez ocorreu há mais tempo. Ou seja: mais abortos, menos crimes.
Esta frase é no mínimo inquietante e as suas implicações morais e éticas são muitas e extremamente delicadas.
Esta frase é no mínimo inquietante e as suas implicações morais e éticas são muitas e extremamente delicadas.
26 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Media Usage Is Double Current Measures: According to a new study by Ball State, media use is more than double that recorded by traditional media measurements. Actually, the researchers didn’t say traditional methods are irrelevant, just inherently incomplete. If true, the surveymeisters suggest, it could have "major implications for the media and advertising industries."
ECOPOL
Kofi Annan «écouté» par les services britanniques: Selon une ancienne ministre de Blair, le secrétaire général de l'ONU a été espionné avant la guerre en Irak.
[act.: Spies in trouble, again: Accusations are tumbling out that Britain and America bugged United Nations offices in New York in the run-up to the Iraq war. The scandal has angered UN officials and will re-open old wounds]
[act.: Spies in trouble, again: Accusations are tumbling out that Britain and America bugged United Nations offices in New York in the run-up to the Iraq war. The scandal has angered UN officials and will re-open old wounds]
.DE!
Judge Slashes Lawyer's Rate for Typos, Careless Writing: Finding that attorney Brian Puricelli's courtroom work was "smooth" and "artful" in securing a $430,000 verdict in a civil rights suit, but that his written work was "careless" and laden with typographical errors, a federal magistrate judge has ruled that his court-awarded fees should be paid at two rates -- $300 per hour for the courtroom work, but $150 per hour for work on the pleadings.
CULTURAS IN VITRO
The Passion of The Christ - A Mel Gibson Film
Woman Collapses During Showing of "The Passion Of The Christ" (
Andrew Sullivan ajuda a explicar porquê)
Woman Collapses During Showing of "The Passion Of The Christ" (
Andrew Sullivan ajuda a explicar porquê)
VITAMEDIAS
'Diário do Sul' denuncia situação de crise no sector: A imprensa regional vive uma situação «alarmante» e «dolorosa», sem a atenção que merece dos sucessivos governos, defendeu ontem em editorial o director do Diário do Sul, assinalando o 35.º aniversário deste jornal de Évora. [...]
«A grande machadada veio da legislação do anterior Governo (PS), mas o actual (PSD/PP) não corrigiu e aproveitou a boleia para prolongar a agonia dos jornais regionais», escreve na sua habitual «Nota do Dia».
O director critica o Estado por não distribuir publicidade institucional e «preferir os grandes de Lisboa e as televisões, mesmo sabendo que não são lidos no interior do País».
A nova legislação do porte pago veio «castigar os jornais que vendem» metendo «sérios e oportunistas no mesmo saco» e a cobrança do IVA na publicidade foi «sugando os poucos lucros das pequenas empresas», sublinhou o responsável pelo único matutino regional do Sul.
«A grande machadada veio da legislação do anterior Governo (PS), mas o actual (PSD/PP) não corrigiu e aproveitou a boleia para prolongar a agonia dos jornais regionais», escreve na sua habitual «Nota do Dia».
O director critica o Estado por não distribuir publicidade institucional e «preferir os grandes de Lisboa e as televisões, mesmo sabendo que não são lidos no interior do País».
A nova legislação do porte pago veio «castigar os jornais que vendem» metendo «sérios e oportunistas no mesmo saco» e a cobrança do IVA na publicidade foi «sugando os poucos lucros das pequenas empresas», sublinhou o responsável pelo único matutino regional do Sul.
25 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Dos blogues:
Um tributo a José Afonso, cujo legado humano e artístico é fundamental para a cultura portuguesa
O Blogouve-se, em "Mais ofensas e (auto) censura", refere que a crítica do Sindicato dos Jornalistas a jornalistas de desporto se tratou afinal de artigos de opinião. Se é verdade, não se percebe a intromissão (e "precipitação", nomeadamente do CF&A)...
O Retorta lembra estes fabulosos filmes. A ver, claro.
O Memória Virtual lembra-se dos blogo-amigos a propósito dos seus 1000 textos. O que achei mais interessante foi em tempos tão "ácidos", o carinho de alguém para tantos colegas virtuais. Um cavalheiro e um exemplo a seguir, claro.
O Janela para o Rio mostra esta foto e só me lembrei dos urinóis. Lamento (e a Nike também?...).
Um tributo a José Afonso, cujo legado humano e artístico é fundamental para a cultura portuguesa
O Blogouve-se, em "Mais ofensas e (auto) censura", refere que a crítica do Sindicato dos Jornalistas a jornalistas de desporto se tratou afinal de artigos de opinião. Se é verdade, não se percebe a intromissão (e "precipitação", nomeadamente do CF&A)...
O Retorta lembra estes fabulosos filmes. A ver, claro.
O Memória Virtual lembra-se dos blogo-amigos a propósito dos seus 1000 textos. O que achei mais interessante foi em tempos tão "ácidos", o carinho de alguém para tantos colegas virtuais. Um cavalheiro e um exemplo a seguir, claro.
O Janela para o Rio mostra esta foto e só me lembrei dos urinóis. Lamento (e a Nike também?...).
ECOPOL
Consumidores têm percepção errada sobre subida de preços: Os consumidores portugueses têm uma percepção do comportamento dos preços que se afasta cada vez mais da realidade, em particular a partir de 2002, conclui a Direcção-geral de Estudos e Previsão (DGEP) do Ministério das Finanças.
[Porque raio é que são sempre os consumidores que estão errados?...
E importam-se de definir "realidade"?
É ou não verdade que para o consumidor os preços aumentaram?
E depois de ler isto, como é que a Lusa escreve esta notícia?...
Re-escrevendo: "Lusa tem percepção errada sobre subida de preços: a agência noticiosa portuguesa tem uma percepção do comportamento dos preços que se afasta cada vez mais da realidade dos consumidores, em particular a partir da tomada de posse dos novos dirigentes, conclui o ContraFactos. Beijos e abraços.]
[Porque raio é que são sempre os consumidores que estão errados?...
E importam-se de definir "realidade"?
É ou não verdade que para o consumidor os preços aumentaram?
E depois de ler isto, como é que a Lusa escreve esta notícia?...
Re-escrevendo: "Lusa tem percepção errada sobre subida de preços: a agência noticiosa portuguesa tem uma percepção do comportamento dos preços que se afasta cada vez mais da realidade dos consumidores, em particular a partir da tomada de posse dos novos dirigentes, conclui o ContraFactos. Beijos e abraços.]
VITAMEDIAS
How Media Changes Cultural Identities: the concern is whether as a result of global communications, people live, mentally in one culture, physically in another.
[uma verdade para muitos blogues ou estou errado?...]
[uma verdade para muitos blogues ou estou errado?...]
VITAMEDIAS
A (re)descoberta das Indústrias Culturais!
Vejam só os títulos dos últimos textos:
- PRODUÇÃO EM TELEVISÃO
- ARTE DIGITAL E CIBERNÉTICA
- EFEMÉRIDE: LISBOA E PORTO LIGADOS POR TELEFONE HÁ CEM ANOS. NOVAS FACILIDADES PARA A IMPRENSA
- A TELEDEPENDÊNCIA SEGUNDO SARTORI
e muito mais. A ler, claro.
Vejam só os títulos dos últimos textos:
- PRODUÇÃO EM TELEVISÃO
- ARTE DIGITAL E CIBERNÉTICA
- EFEMÉRIDE: LISBOA E PORTO LIGADOS POR TELEFONE HÁ CEM ANOS. NOVAS FACILIDADES PARA A IMPRENSA
- A TELEDEPENDÊNCIA SEGUNDO SARTORI
e muito mais. A ler, claro.
24 fevereiro 2004
CULTURAS IN VITRO
Grey Tuesday: Tuesday, February 24 will be a day of coordinated civil disobedience: websites will post Danger Mouse's Grey Album on their site for 24 hours in protest of EMI's attempts to censor this work. DJ Danger Mouse created a remix of Jay-Z's the Black Album and the Beatles White Album, and called it the Grey Album. Jay-Z's record label, Roc-A-Fella, released an a capella version of his Black Album specifically to encourage remixes like this one. But despite praise from music fans and major media outlets like Rolling Stone ("an ingenious hip-hop record that sounds oddly ahead of its time") and the Boston Globe (which called it the "most creatively captivating" album of the year), EMI has sent cease and desist letters demanding that stores destroy their copies of the album and websites remove them from their site. EMI claims copyright control of the Beatles 1968 White Album.
VITAMEDIAS
The Internet Is Now More Wired Than Cable: According to soon-to-be-released estimates compiled by the stats-keepers at Web researcher eMarketer, the Internet has surpassed the U.S. household penetration level of cable TV.
Exactly when this tipping point occurred isn't clear
Exactly when this tipping point occurred isn't clear
ECOPOL
Extracto: Casa Pia: "Le Monde" retrata "náusea em Portugal"
Original: Nausée au Portugal
Comentário: L'IMPORTANCE DES RÉFÉRENCES: Os mais cépticos podem perguntar-se se o País precisa mesmo destas referências, mas talvez seja excesso de cepticismo e de má-fé; acho é que as referências do País já são outras, para o pior e para o melhor, nem são as instituições que estão a ser atacadas. Concordo que «les références» são importantes, mas lembro-me sempre dos senadores italianos nestas circunstâncias.
Original: Nausée au Portugal
Comentário: L'IMPORTANCE DES RÉFÉRENCES: Os mais cépticos podem perguntar-se se o País precisa mesmo destas referências, mas talvez seja excesso de cepticismo e de má-fé; acho é que as referências do País já são outras, para o pior e para o melhor, nem são as instituições que estão a ser atacadas. Concordo que «les références» são importantes, mas lembro-me sempre dos senadores italianos nestas circunstâncias.
23 fevereiro 2004
CONTAMINANTES
Kurt Gottfried, à la tête des scientifiques qui accusent Bush de manipulation: La Maison Blanche a fait détruire certaines données
VITAMEDIAS
Os brindes: se na União Europeia diminui a venda dos jornais, Portugal foi o país em que o fenómeno atingiu proporções mais graves: menos 2,2% de leitores de jornais entre 2001 e 2002, e menos 22,4% entre 1996 e 2002. Além, disso, nos jovens entre os 15 e os 24 anos, encontramos 60,4% que não lêem jornais. Onde estão os futuros leitores? Aterrador!
Leitura de jornais e riqueza do País: Curioso é que na Suécia 92,2% dos jovens lêem jornais, na Finlândia 78,4%, na Dinamarca 64,8% e na Irlanda 59,8%. Em todos os demais países da UE os jovens que não lêem jornais superam a percentagem dos que lêem. Por isso, a idade média dos leitores de jornais está a aumentar.
Se se comparar os dados da leitura de jornais com o rendimento disponível também em 2002 (PIB per capita a preços correntes) conclui-se que portugueses (12 461,9 euros) e gregos (12 908,8 euros) são os que possuem menor PIB per capita da UE, seguidos dos espanhóis (17 170,7 euros). A média europeia é de 22 979,8 euros.
Um quadro inquietante: O mundo da comunicação é, hoje, o centro da política. (...) A profissão mais desprestigiada do mundo é a política. (...) O sistema de representação está em crise. 60% dos europeus pensam que não estão a ser governados segundo a vontade do povo e 3/4 dos cidadãos, em todo o mundo, pensam que os políticos são potencialmente corruptos e não se interessam pelos seus problemas. (...) Há que perguntar como se chegou a isto.»
Este quadro inquietante foi traçado, há dias, na Gulbenkian, pelo sociólogo Manuel Castells [...]
Se, como afirma Castells e os factos mostram, os media estão no centro da política, é forçoso concluir que o desprestígio de uma parte arrastará o da outra. Os cidadãos terão, então, razões, para se alhear de ambos, o que pode explicar o quadro inquietante apresentado pelo sociólogo.
[ver também, entre outros textos no CF&A sobre esta questão noutros países, Teen 'zine sales are slumbering]
Leitura de jornais e riqueza do País: Curioso é que na Suécia 92,2% dos jovens lêem jornais, na Finlândia 78,4%, na Dinamarca 64,8% e na Irlanda 59,8%. Em todos os demais países da UE os jovens que não lêem jornais superam a percentagem dos que lêem. Por isso, a idade média dos leitores de jornais está a aumentar.
Se se comparar os dados da leitura de jornais com o rendimento disponível também em 2002 (PIB per capita a preços correntes) conclui-se que portugueses (12 461,9 euros) e gregos (12 908,8 euros) são os que possuem menor PIB per capita da UE, seguidos dos espanhóis (17 170,7 euros). A média europeia é de 22 979,8 euros.
Um quadro inquietante: O mundo da comunicação é, hoje, o centro da política. (...) A profissão mais desprestigiada do mundo é a política. (...) O sistema de representação está em crise. 60% dos europeus pensam que não estão a ser governados segundo a vontade do povo e 3/4 dos cidadãos, em todo o mundo, pensam que os políticos são potencialmente corruptos e não se interessam pelos seus problemas. (...) Há que perguntar como se chegou a isto.»
Este quadro inquietante foi traçado, há dias, na Gulbenkian, pelo sociólogo Manuel Castells [...]
Se, como afirma Castells e os factos mostram, os media estão no centro da política, é forçoso concluir que o desprestígio de uma parte arrastará o da outra. Os cidadãos terão, então, razões, para se alhear de ambos, o que pode explicar o quadro inquietante apresentado pelo sociólogo.
[ver também, entre outros textos no CF&A sobre esta questão noutros países, Teen 'zine sales are slumbering]
ECOPOL
Um país sob escuta: É difícil entender, do ponto de vista filosófico, moral e político, que se admitam as escutas telefónicas que visam cidadãos e não aquelas, muito mais úteis e ricas de ensinamentos, que colocariam sob escuta os confessionários, os escritórios de advogados e os consultórios de médicos. Tal como, aliás, as salas de reunião dos conselhos de administração dos bancos, sem os quais não há branqueamento de dinheiros do crime. Melhor ainda do que as escutas, seria muito mais simples e proveitoso que as mesmas disposições legais permitissem a colocação de microfones, em permanência, em todos os locais suspeitos ou em todos os sítios que pudessem ser frequentados por "suspeitos": casas privadas, escritórios, igrejas, consultórios, cadeias, casas dos polícias e dos advogados, etc. A eficácia dos microfones e de outros dispositivos de escuta, vigilância e acompanhamento seria muito superior, dado que a maior parte das combinações criminosas se passam ao natural, não por intermédio de telefonemas. Tais microfones, aliás, devidamente instalados em casas, empresas e carros, permitiriam "caçar" tudo, incluindo telefonemas.
[act.: ESCUTAS TELEFÓNICAS (I)
ainda BARRETO
ESCUTAS TELEFÓNICAS (II)]
[act.: ESCUTAS TELEFÓNICAS (I)
ainda BARRETO
ESCUTAS TELEFÓNICAS (II)]
VITAMEDIAS
Media giants or parents - just who is in charge?
According to a University of Maryland study, American children aged 2 to 18 now spend only 17 hours a week, on average, with their parents — "40% less time … than kids did in the mid-'60s," a decade in which the young were presumably so busy rebelling against their parents that they couldn't bear their company. But kids now spend "more than double that amount of time — 40 hours a week on average," [Jim Steyer, author of "The Other Parent"] says, "staring at the tube or the computer screen, listening to the radio or CDs and playing video games."
"Now, which is the parent in this picture?" Steyer asks.
Good question.
FCC leader wants study of effects of indecent TV
According to a University of Maryland study, American children aged 2 to 18 now spend only 17 hours a week, on average, with their parents — "40% less time … than kids did in the mid-'60s," a decade in which the young were presumably so busy rebelling against their parents that they couldn't bear their company. But kids now spend "more than double that amount of time — 40 hours a week on average," [Jim Steyer, author of "The Other Parent"] says, "staring at the tube or the computer screen, listening to the radio or CDs and playing video games."
"Now, which is the parent in this picture?" Steyer asks.
Good question.
FCC leader wants study of effects of indecent TV
20 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Online Publishing Risks Create Need for Libel Insurance: Whether you're a blogger, an independent magazine or a media giant -- if you're publishing online you should at least consider having coverage. Two media advisors offer this guide to libel insurance for online publishers large and small.
VITAMEDIAS
Teen 'zine sales are slumbering: The days of big newsstand gains by teen magazines are over
VITAMEDIAS
Eddie Clontz, master of tabloid journalism, died on January 26th, aged 56
As the deviser and, for 20 years, the editor-in-chief of Weekly World News, his delight was to run the wildest stories he could find. He described himself not as an editor but as a circus-master, drawing readers into his tent with an endless parade of fantasies and freaks.
As the deviser and, for 20 years, the editor-in-chief of Weekly World News, his delight was to run the wildest stories he could find. He described himself not as an editor but as a circus-master, drawing readers into his tent with an endless parade of fantasies and freaks.
19 fevereiro 2004
ZITE
A Family Proposal: an idea that I would like to realize concerning the establishment of a family
CULTURAS IN VITRO
RIAA sued under gang laws: It's probably not the first time that record company executives have been likened to Al Capone, but this time a judge might have to agree or disagree.
A New Jersey woman, one of the hundreds of people accused of copyright infringement by the Recording Industry Association of America, has countersued the big record labels, charging them with extortion and violations of the federal antiracketeering act.
A New Jersey woman, one of the hundreds of people accused of copyright infringement by the Recording Industry Association of America, has countersued the big record labels, charging them with extortion and violations of the federal antiracketeering act.
TECNOSFERA
Netsky Worm Hits the Net: New variant disables antivirus apps, steals e-mail addresses
W32/Netsky.B Virus: Some messages containing the virus have had the following characteristics:
Subject: (one of the following)
stolen
fake
unknown
something for you
read it immediately
warning
information
Bagle E-Mail Worm Spreads: New virus collects e-mail addresses, installs Trojan horse.
Antivirus software companies are warning of a new computer virus that spreads using e-mail messages and installs a Trojan horse program on machines it infects.
The virus, named Bagle.B, is a new version of a similar e-mail worm that appeared in January and is programmed to spread until February 25, 2004. Antivirus companies say that Bagle.B is spreading rapidly on the Internet and are advising customers to update their antivirus software to spot it.
Leaked Windows Code Opens IE Hole: A bug hunter claims to have uncovered a security flaw in Microsoft's Internet Explorer 5 Web browser by studying Windows source code that was leaked last week.
Configuring Mail Clients to Send Plain ASCII Text: What is wrong with sending HTML or MIME messages?
W32/Netsky.B Virus: Some messages containing the virus have had the following characteristics:
Subject: (one of the following)
stolen
fake
unknown
something for you
read it immediately
warning
information
Bagle E-Mail Worm Spreads: New virus collects e-mail addresses, installs Trojan horse.
Antivirus software companies are warning of a new computer virus that spreads using e-mail messages and installs a Trojan horse program on machines it infects.
The virus, named Bagle.B, is a new version of a similar e-mail worm that appeared in January and is programmed to spread until February 25, 2004. Antivirus companies say that Bagle.B is spreading rapidly on the Internet and are advising customers to update their antivirus software to spot it.
Leaked Windows Code Opens IE Hole: A bug hunter claims to have uncovered a security flaw in Microsoft's Internet Explorer 5 Web browser by studying Windows source code that was leaked last week.
Configuring Mail Clients to Send Plain ASCII Text: What is wrong with sending HTML or MIME messages?
VITAMEDIAS
New ezine to cover European digital media: European Digital Media Weekly will be written by Rafat Ali, who also produces the blog PaidContent.org.
VITAMEDIAS
Start Me Up: Here's the good news: some 900 magazines launched in 2003, about 30 per- cent more than the year before.
The bad news: more than half failed to survive beyond the first year
The bad news: more than half failed to survive beyond the first year
18 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Não consigo perceber porque estão Editores contra revelação das fontes de informação: O Conselho Europeu de Editores, presidido por Francisco Pinto Balsemão e que representa alguns dos principais grupos de comunicação da Europa, está a pressionar para que se imponham novas directrizes que protejam os jornalistas responsáveis pela informação financeira em relação à obrigação de revelar as fontes de informação, de acordo com a directiva da União Europeia sobre o abuso da informação financeira. [...]
De acordo com a directiva do abuso do mercado, e a sua directiva de aplicação independente, os jornalistas que transmitem recomendações sobre o mercado de valores vêem-se obrigados a revelar os interesses dos accionistas.
[E então: se um jornalista do Expresso escreve sobre a Impresa e detém acções desta não o deve divulgar ao público? (Quem diz Impresa ou Expresso diz outros casos semelhantes)]
Os grupos de editores não concordam com esta medida e temem que a directiva se estenda a áreas mais amplas do jornalismo.
[E depois? Que mal faria isso?...]
Na opinião dos editores, o cumprimento da directiva impõe obrigações «que são impraticáveis e desnecessárias» sobre os jornalistas financeiros que informam as recomendações feitas por outros.
Um porta-voz do Conselho de Editores, responsável por várias empresas como a Axel Springer y Pearson, proprietária do Financial Times, declarou que estão «à procura de uma forma de modificar a directiva para assegurar que os jornalistas não se sintam atrapalhados com estas medidas».
O conselho quer, pelo menos, garantias de que a directiva se aplicará só aos jornalistas que façam recomendações pessoalmente.
[Atrapalhados?!?!? Por favor...]
Alguns grupos de comunicação temem o facto de serem obrigados a publicar as fontes que elaboram as recomendações.
[E porquê? Sinceramente, não consigo perceber o porquê destas questões nem o facto de ser a associação de editores - e não dos jornalistas - quem se preocupa com isto!]
Querem um exemplo? Não devia Luís Delgado explicar se tem acções na PT - além de ser pago por ela - quando escreve barbaridades como esta: "Para investigar uma alegada denúncia de prática de dumping, é necessário que a Autoridade da Concorrência, apoiada por um género de swat team da PJ, faça um raid armado à Administração da PT? [...] Aliás, alguém sabe como é que se investiga dumping?"
Ou seja, ele não sabe mas escreve sobre as tácticas de investigação motivadas por uma denúncia - aliás, veja-se o requinte, "alegada"...]
De acordo com a directiva do abuso do mercado, e a sua directiva de aplicação independente, os jornalistas que transmitem recomendações sobre o mercado de valores vêem-se obrigados a revelar os interesses dos accionistas.
[E então: se um jornalista do Expresso escreve sobre a Impresa e detém acções desta não o deve divulgar ao público? (Quem diz Impresa ou Expresso diz outros casos semelhantes)]
Os grupos de editores não concordam com esta medida e temem que a directiva se estenda a áreas mais amplas do jornalismo.
[E depois? Que mal faria isso?...]
Na opinião dos editores, o cumprimento da directiva impõe obrigações «que são impraticáveis e desnecessárias» sobre os jornalistas financeiros que informam as recomendações feitas por outros.
Um porta-voz do Conselho de Editores, responsável por várias empresas como a Axel Springer y Pearson, proprietária do Financial Times, declarou que estão «à procura de uma forma de modificar a directiva para assegurar que os jornalistas não se sintam atrapalhados com estas medidas».
O conselho quer, pelo menos, garantias de que a directiva se aplicará só aos jornalistas que façam recomendações pessoalmente.
[Atrapalhados?!?!? Por favor...]
Alguns grupos de comunicação temem o facto de serem obrigados a publicar as fontes que elaboram as recomendações.
[E porquê? Sinceramente, não consigo perceber o porquê destas questões nem o facto de ser a associação de editores - e não dos jornalistas - quem se preocupa com isto!]
Querem um exemplo? Não devia Luís Delgado explicar se tem acções na PT - além de ser pago por ela - quando escreve barbaridades como esta: "Para investigar uma alegada denúncia de prática de dumping, é necessário que a Autoridade da Concorrência, apoiada por um género de swat team da PJ, faça um raid armado à Administração da PT? [...] Aliás, alguém sabe como é que se investiga dumping?"
Ou seja, ele não sabe mas escreve sobre as tácticas de investigação motivadas por uma denúncia - aliás, veja-se o requinte, "alegada"...]
TECNOSFERA
New mobile phone scam promises prizes but could cost a small fortune: The latest scheme promises a cash prize of £1,000 which rarely materialises but costs each unwitting victim about £15 in premium rate phone bills
It uses computer-generated calls to ring target phones just once so that a number is left behind as a missed call. When users ring the number to find out who has been calling them, they are answered by someone saying "customer care" then the voice goes into the "congratulations" spiel. The caller is then referred to a premium rate number where they can find out more details of their "fantastic prize". At no time are they voluntarily told how much this will cost them but a call to the number given to the Guardian lasted 11 minutes at a cost of £1.50 a minute.
It uses computer-generated calls to ring target phones just once so that a number is left behind as a missed call. When users ring the number to find out who has been calling them, they are answered by someone saying "customer care" then the voice goes into the "congratulations" spiel. The caller is then referred to a premium rate number where they can find out more details of their "fantastic prize". At no time are they voluntarily told how much this will cost them but a call to the number given to the Guardian lasted 11 minutes at a cost of £1.50 a minute.
VITAMEDIAS
A ler isto, isto e isto sobre isto...
E, claro, a Nostalgia por uma era Omnipotente, Saudades de uma idade Omnisciente [cito com a devida vénia]:
Recordo agora com saudade
O tempo vivo das manhãs
Desperto para a felicidade
Dos posts e das romãs
Ordenava, dispunha a bel-prazer
Das, julgava, imaginadas criaturas
Do seu destino frio e do afazer
Das suas travessas diabruras
Até um dia, grande surpresa minha
Em que rebento no ar, despedaçado
E me vejo assim morto numa caminha
E contra a luz do além lá vou lançado
Por culpa de um Clone que era um
E depois dois e gerou um frenesim
De blogs e posts e mais algum
Sinal de desordem de cor carmim
E agora que fazer, mas que fazer
De toda esta gente que se agita
Que não sabe quem é ou que dizer?
Personagens, sujeitos à compita
Que fazer?
E, claro, a Nostalgia por uma era Omnipotente, Saudades de uma idade Omnisciente [cito com a devida vénia]:
Recordo agora com saudade
O tempo vivo das manhãs
Desperto para a felicidade
Dos posts e das romãs
Ordenava, dispunha a bel-prazer
Das, julgava, imaginadas criaturas
Do seu destino frio e do afazer
Das suas travessas diabruras
Até um dia, grande surpresa minha
Em que rebento no ar, despedaçado
E me vejo assim morto numa caminha
E contra a luz do além lá vou lançado
Por culpa de um Clone que era um
E depois dois e gerou um frenesim
De blogs e posts e mais algum
Sinal de desordem de cor carmim
E agora que fazer, mas que fazer
De toda esta gente que se agita
Que não sabe quem é ou que dizer?
Personagens, sujeitos à compita
Que fazer?
17 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Seja feita a sua vontade
Na entrevista de Santana Lopes ao "Expresso" [...]:
JORNALISTA - O Parque Mayer é que não descola.
SANTANA LOPES- Nem me fale do Parque Mayer. É um caso complicadíssimo.
E o jornalista não falou mesmo.... (até final da entrevista).
Isto há-de querer significar alguma coisa...
[in Retórica e Persuasão]
Na entrevista de Santana Lopes ao "Expresso" [...]:
JORNALISTA - O Parque Mayer é que não descola.
SANTANA LOPES- Nem me fale do Parque Mayer. É um caso complicadíssimo.
E o jornalista não falou mesmo.... (até final da entrevista).
Isto há-de querer significar alguma coisa...
[in Retórica e Persuasão]
ECOPOL
Now They Tell Us: In recent months, US news organizations have rushed to expose the Bush administration's pre-war failings on Iraq. [...]
Watching and reading all this, one is tempted to ask, where were you all before the war? Why didn't we learn more about these deceptions and concealments in the months when the administration was pressing its case for regime change?when, in short, it might have made a difference? [...]
The contrast between the press's feistiness since the end of the war and its meekness before it highlights one of the most entrenched and disturbing features of American journalism: its pack mentality. Editors and reporters don't like to diverge too sharply from what everyone else is writing. When a president is popular and a consensus prevails, journalists shrink from challenging him. Even now, papers like the Times and the Post seem loath to give prominent play to stories that make the administration look too bad. Thus, stories about the increasing numbers of dead and wounded in Iraq ?both American and Iraqi?are usually consigned to page 10 or 12, where they won't cause readers too much discomfort.
Watching and reading all this, one is tempted to ask, where were you all before the war? Why didn't we learn more about these deceptions and concealments in the months when the administration was pressing its case for regime change?when, in short, it might have made a difference? [...]
The contrast between the press's feistiness since the end of the war and its meekness before it highlights one of the most entrenched and disturbing features of American journalism: its pack mentality. Editors and reporters don't like to diverge too sharply from what everyone else is writing. When a president is popular and a consensus prevails, journalists shrink from challenging him. Even now, papers like the Times and the Post seem loath to give prominent play to stories that make the administration look too bad. Thus, stories about the increasing numbers of dead and wounded in Iraq ?both American and Iraqi?are usually consigned to page 10 or 12, where they won't cause readers too much discomfort.
VITAMEDIAS
O Sindicato dos Jornalistas reconhece que a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) tem razões para estar indignada com as repetidas ofensas aos seus associados por parte de alguns órgãos de comunicação social.
[Exemplos:] Numa das peças, e em referência a árbitros, lê-se que “salvo duas ou três excepções, são sempre os mesmo 26, medíocres, influenciáveis e malformados”. [...]
Noutro texto, o seu autor comenta: “Só peço para que, na eventualidade de me cruzar com o árbitro [e indica o nome], tenha todos os meus pertences bem assegurados. É que o risco de desaparecer algo é grande.” [...]
Várias vezes aparece titulada, em parangonas, as palavras “roubo” ou “roubo de igreja”, referindo-se à actuação de árbitros. Há mesmo um jornal que instituiu uma rubrica “agarra que é árbitro”, com uma indisfarçável paráfrase que leva a associar “árbitro” com “ladrão”, especialmente quando se convida leitores “fanáticos” (a expressão é do jornal) a acusar árbitros de errarem nas decisões e se explica: “Sim, que nós gostamos pouco de resultados fabricados graças aos erros de quem não joga” (sublinhado do SJ).
[Espera-se a resposta dos jornalistas visados. E porque não têm os jornais desportivos um provedor? Havia de ser bonito...]
[Exemplos:] Numa das peças, e em referência a árbitros, lê-se que “salvo duas ou três excepções, são sempre os mesmo 26, medíocres, influenciáveis e malformados”. [...]
Noutro texto, o seu autor comenta: “Só peço para que, na eventualidade de me cruzar com o árbitro [e indica o nome], tenha todos os meus pertences bem assegurados. É que o risco de desaparecer algo é grande.” [...]
Várias vezes aparece titulada, em parangonas, as palavras “roubo” ou “roubo de igreja”, referindo-se à actuação de árbitros. Há mesmo um jornal que instituiu uma rubrica “agarra que é árbitro”, com uma indisfarçável paráfrase que leva a associar “árbitro” com “ladrão”, especialmente quando se convida leitores “fanáticos” (a expressão é do jornal) a acusar árbitros de errarem nas decisões e se explica: “Sim, que nós gostamos pouco de resultados fabricados graças aos erros de quem não joga” (sublinhado do SJ).
[Espera-se a resposta dos jornalistas visados. E porque não têm os jornais desportivos um provedor? Havia de ser bonito...]
CONTAMINANTES
Professors blog away in the classroom: Increasingly more Stanford professors are using “Web logging,” more popularly known as “blogging” in their classrooms. Traditionally used for online social networking — people write diary entries and others reply — blogging is now being used so that students can post messages and participate in discussions.
Location-Based Blogging System That Lets Users Create, Broadcast and Share Location-Time Relevant Information
Location-Based Blogging System That Lets Users Create, Broadcast and Share Location-Time Relevant Information
VITAMEDIAS
HP to Create Digital Archive of All Time Magazines: Computer and printer maker Hewlett-Packard Co. will create a digital archive containing every issue of Time magazine published, which Time will then make freely available to subscribers on its Web site
ECOPOL
Mais dinheiro para a "estratégia de Lisboa", menos para as auto-estradas: Portugal vai ter de reorientar os fundos estruturais comunitários de apoio ao seu desenvolvimento para o reforço da qualificação dos recursos humanos, investigação científica e inovação, de modo a diminuir o peso das estradas e auto-estradas nos financiamentos da União Europeia [...]
"O problema de Portugal não é nenhuma má aplicação dos fundos estruturais", explica um responsável europeu. "O problema de Portugal é que os fundos foram provavelmente concentrados de forma excessiva na região de Lisboa, e em estradas e auto-estradas", justificou. A partir de agora, defendeu a mesma fonte, "vai ser preciso diversificar os investimentos e orientá-los mais para a investigação científica, a inovação , o apoio às pequenas e médias empresas, o ambiente ou o ensino", ou seja, precisamente os objectivos da "estratégia de Lisboa".
Ainda Manuel Castells: Em menos de uma hora, a lição de Castells - sobre os diferentes modelos de desenvolvimento da "sociedade da informação" - abriu mais pistas para entendermos os nossos problemas e encontrarmos caminhos de resolução do que milhares de páginas de estudos e relatórios com que sistematicamente somos brindados pelo mais recente "grupo de estudo" criado pelo governo para diagnosticar, pela enésima vez, a mesma realidade.
Mesmo que as generalizações sejam sempre de evitar, sou quase tentada a dizer que foi mais útil aos jovens que assistiram à sua conferência da passada sexta-feira do que 100 horas de aulas em muitas universidades portuguesas. Quanto mais não fosse pela extrema simplicidade com que abordou os problemas mais complexos do nosso tempo, num contraste flagrante com as intervenções de vários académicos portugueses que falaram no período de debate. [...]
Preferimos sempre a facilidade. É mais fácil fazer discursos contra a Espanha do que aproveitar a sua vizinhança e o seu mercado. É mais fácil manter as universidades fechadas ao exterior do que competir nas redes internacionais e, já agora, na própria sociedade. É mais fácil fazer discursos "do contra" do que negociar pactos de regime. É mais fácil o imediato do que o longo prazo. É mais fácil (e dá mais votos) construir estádios de futebol do que aumentar a percentagem do PIB na I&D. É mais fácil fazer diagnósticos do que agir.
"O problema de Portugal não é nenhuma má aplicação dos fundos estruturais", explica um responsável europeu. "O problema de Portugal é que os fundos foram provavelmente concentrados de forma excessiva na região de Lisboa, e em estradas e auto-estradas", justificou. A partir de agora, defendeu a mesma fonte, "vai ser preciso diversificar os investimentos e orientá-los mais para a investigação científica, a inovação , o apoio às pequenas e médias empresas, o ambiente ou o ensino", ou seja, precisamente os objectivos da "estratégia de Lisboa".
Ainda Manuel Castells: Em menos de uma hora, a lição de Castells - sobre os diferentes modelos de desenvolvimento da "sociedade da informação" - abriu mais pistas para entendermos os nossos problemas e encontrarmos caminhos de resolução do que milhares de páginas de estudos e relatórios com que sistematicamente somos brindados pelo mais recente "grupo de estudo" criado pelo governo para diagnosticar, pela enésima vez, a mesma realidade.
Mesmo que as generalizações sejam sempre de evitar, sou quase tentada a dizer que foi mais útil aos jovens que assistiram à sua conferência da passada sexta-feira do que 100 horas de aulas em muitas universidades portuguesas. Quanto mais não fosse pela extrema simplicidade com que abordou os problemas mais complexos do nosso tempo, num contraste flagrante com as intervenções de vários académicos portugueses que falaram no período de debate. [...]
Preferimos sempre a facilidade. É mais fácil fazer discursos contra a Espanha do que aproveitar a sua vizinhança e o seu mercado. É mais fácil manter as universidades fechadas ao exterior do que competir nas redes internacionais e, já agora, na própria sociedade. É mais fácil fazer discursos "do contra" do que negociar pactos de regime. É mais fácil o imediato do que o longo prazo. É mais fácil (e dá mais votos) construir estádios de futebol do que aumentar a percentagem do PIB na I&D. É mais fácil fazer diagnósticos do que agir.
16 fevereiro 2004
ECOPOL
The Very, Very Personal Is the Political: Political parties are using enormous databases to learn everything about you so they can tailor their pitches for candidates just for you. Are campaigning and voting becoming just marketing and consumption? [...]
This is a complicated business. Each party's databank has the name of every one of the 168 million or so registered voters in the country, cross-indexed with phone numbers, addresses, voting history, income range and so on -- up to as many as several hundred points of data on each voter. The information has been acquired from state voter-registration rolls, census reports, consumer data-mining companies and direct marketing vendors. The parties have also amassed detailed information about the political and social beliefs that you might have shared with canvassers who have phoned or knocked on the door over the past few years.
This is a complicated business. Each party's databank has the name of every one of the 168 million or so registered voters in the country, cross-indexed with phone numbers, addresses, voting history, income range and so on -- up to as many as several hundred points of data on each voter. The information has been acquired from state voter-registration rolls, census reports, consumer data-mining companies and direct marketing vendors. The parties have also amassed detailed information about the political and social beliefs that you might have shared with canvassers who have phoned or knocked on the door over the past few years.
VITAMEDIAS
British government considering dismantling BBC and remove its independent status in the wake of a bitter row with the state-funded broadcaster over the Iraq war, a report said. [...]
The BBC, which is independently run despite being financed by public money through a compulsory television licence, is currently facing perhaps the worst breakdown in relations with the government in its 82-year history.
The BBC, which is independently run despite being financed by public money through a compulsory television licence, is currently facing perhaps the worst breakdown in relations with the government in its 82-year history.
13 fevereiro 2004
PHOTO-GRAFIA
Não gosto da World Press Photo of the Year. É o politicamente correcto no seu melhor: um ser estranho que algum país mais forte conseguiu colocar por detrás do arame farpado consegue tomar conta de uma criança... A fotografia não serve só para isto!
.DE!
Tomar-nos por parvos? Não gosto dos recentes textos do Abrupto com a história do futebol na RTP quando se trata de actividades inscritas e obrigatórias pelo serviço público - e odeio apontar que foi o seu partido político que o legislou (tal como os outros já o fizeram, sem dúvida). Como diria o Major, são "navalhadas" :)
E não gosto da história do oportunismo sobre o Bloco de Esquerda com a cannabis porque, "entre mil e uma substâncias com possibilidade de terem efeitos terapêuticos", ele não cita uma; porque os estudos sobre aquela substância estão consubstanciados em n estudos recentes e merecem, pelo menos, um olhar estudioso e não um olhar viciado; e porque não escreve uma única linha sobre as drogas no recente Plano Nacional de Saúde, onde se inscrevem nos mesmos parágrafos o álcool, o tabaco e as drogas leves - sim, essa mesma "cannabis". Droga por droga, prefiro a escrita...
E não gosto da história do oportunismo sobre o Bloco de Esquerda com a cannabis porque, "entre mil e uma substâncias com possibilidade de terem efeitos terapêuticos", ele não cita uma; porque os estudos sobre aquela substância estão consubstanciados em n estudos recentes e merecem, pelo menos, um olhar estudioso e não um olhar viciado; e porque não escreve uma única linha sobre as drogas no recente Plano Nacional de Saúde, onde se inscrevem nos mesmos parágrafos o álcool, o tabaco e as drogas leves - sim, essa mesma "cannabis". Droga por droga, prefiro a escrita...
CONTAMINANTES
Começa por notícias como esta de que Piratas informáticos espiam magistrados ou dos Quatro Detidos por Burla e Branqueamento de Capitais Via Internet.
Avança-se para isto: Autoridades policiais vão ter acesso a informações transmitidas pela Internet; Operadoras têm de revelar dados "úteis para a perseguição de criminosos" ou Internet no combate ao crime.
Maria José Morgado contesta tempo perdido, está a PJ «muito contente» por aceder a dados «online» e ninguém liga a que Proposta do Governo é inconstitucional!
Por mim só questiono:
- se os criminosos sabem que a Internet está sob vigilância, vão continuar a usá-la?...
- a proposta pode ser inconstitucional mas não se pode mudar a Constituição - à semelhança do que se faz com os PDMs?
- não se vai usar a Internet para vigiar as comunicações não apenas dos criminosos?
Leia-se O Estado da proibiçao para perceber parte do desconforto num Estado controlador.
Avança-se para isto: Autoridades policiais vão ter acesso a informações transmitidas pela Internet; Operadoras têm de revelar dados "úteis para a perseguição de criminosos" ou Internet no combate ao crime.
Maria José Morgado contesta tempo perdido, está a PJ «muito contente» por aceder a dados «online» e ninguém liga a que Proposta do Governo é inconstitucional!
Por mim só questiono:
- se os criminosos sabem que a Internet está sob vigilância, vão continuar a usá-la?...
- a proposta pode ser inconstitucional mas não se pode mudar a Constituição - à semelhança do que se faz com os PDMs?
- não se vai usar a Internet para vigiar as comunicações não apenas dos criminosos?
Leia-se O Estado da proibiçao para perceber parte do desconforto num Estado controlador.
VITAMEDIAS
The Blogfather's Hit List: Glenn Reynolds' blog is the most visited in the world. His site, InstaPundit.com, averages more than 100,000 visits each day - as many as a medium-size city daily or a cable news show.
Technoratisphere
Technoratisphere
12 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Atenção blogues de Portugal: Web publishers could be liable for libel Europe-wide: A draft European Union (EU) law could subject web publishers to defamation laws in any EU country where their work is downloaded, says campaign group Article 19. [...]
Article 19 claims that the regulation does not sufficiently recognise the unique issues of web publishing; that internet publishers should not be held accountable by defamation-related laws in countries outside where they work and publish. Unlike print and broadcast media, argues the group, web publishers have little control over the distribution of their work once it is published online.
Article 19 claims that the regulation does not sufficiently recognise the unique issues of web publishing; that internet publishers should not be held accountable by defamation-related laws in countries outside where they work and publish. Unlike print and broadcast media, argues the group, web publishers have little control over the distribution of their work once it is published online.
VITAMEDIAS
Most Americans Turn to Books to Relax: When it comes to leisure time, Americans still would rather curl up with a good book than go online and surf the Web.
VITAMEDIAS
Newspaper Reporting and the Public Construction of Homicide: This paper outlines the distorted nature of press reporting of English and Welsh homicides. We investigated the reporting of 2,685 homicides in England and Wales in three national newspapers: The Times, the Mail and the Mirror in the period 1993–97. By systematically charting the nature of reporting distortions, we explore the contribution of newspapers to the social construction of homicide. The study analysed a wide range of variables to explain homicide story salience: the circumstance of the killing was found to play a crucial role in whether a homicide is reported, with sexual homicides and motiveless acts being more likely to be reported. Homicides involving young children are highly likely to be reported, but infant homicides are not. These public narratives construct homicide differently to the reality of illegal killing, highlighting particular versions of ‘otherness’ and danger. Such distorted contributions to framing criminological problems may, we argue, foster political and social responses to homicide that are not based on statistical reality but media representations of reality.
VITAMEDIAS
Ao fim de sete anos de existência, a Telefonia Virtual encerra e aparece a Telefonia Real, diz a Meios & Publicidade.
VITAMEDIAS
Ainda as declarações público-privadas: o Correio da Manhã "apurou que a defesa de [Jorge] Ritto alega que se tratava de uma carta pessoal dirigida ao director da Lusa".
Basta olhar para a própria fotografia que o jornal publica para ver que se trata de um "comunicado"...
Basta olhar para a própria fotografia que o jornal publica para ver que se trata de um "comunicado"...
TECNOSFERA
Web users re-visit in steps: Researchers at Virginia Polytechnic Institute and State University are examining how people relocate information rather than how they find it the first time. [...]
The researchers' study showed that people tend to use a two-stage process to find information they have seen before, that they use domain information and context to move closer to a goal, and that annotations make things easier.
The results could lead to tools that would help users re-access Web pages more quickly and easily, including finding the same information using devices ranging from desktop computers to mobile phones.
The researchers' study showed that people tend to use a two-stage process to find information they have seen before, that they use domain information and context to move closer to a goal, and that annotations make things easier.
The results could lead to tools that would help users re-access Web pages more quickly and easily, including finding the same information using devices ranging from desktop computers to mobile phones.
TECNOSFERA
Google spurns RSS for rising blog format: Google's Blogger service is bypassing Really Simple Syndication in favor of an alternative technology, a move that has sparked more discord in a bitter dispute over Web log syndication formats.
: )
Vírus português:
Hi,
I am a Portuguese virus, but because of poor technology in my country I am not able to do anything with your computer.
Please be so kind to delete one of your files and then forward me to other users.
Hi,
I am a Portuguese virus, but because of poor technology in my country I am not able to do anything with your computer.
Please be so kind to delete one of your files and then forward me to other users.
VITAMEDIAS
Disney Deal Suggests Content Is No Longer King: One reason Comcast is viewed as attractive these days is its rapidly growing high-speed Internet business, which has been prospering as dial-up lines - the business that AOL dominated - have begun to lose market share. High-speed Internet supplied $2.3 billion of revenue for Comcast in 2003, up 52 percent from 2002.
By contrast, content - the stuff that media customers actually see - is a very small part of Comcast now. It offers cable channels like the E! Entertainment and Style networks and the Golf Channel, but total revenue from that segment came to just $885 million.
By contrast, content - the stuff that media customers actually see - is a very small part of Comcast now. It offers cable channels like the E! Entertainment and Style networks and the Golf Channel, but total revenue from that segment came to just $885 million.
11 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Comcast to pay $66 billion for Disney: Comcast, the largest U.S. cable television operator, Wednesday launched a stunning proposal to buy Walt Disney in a deal Comcast said would value Disney at $66 billion including debt.
If successful, the deal would vault Comcast into one of the world's largest media companies, combining Disney's film studio, ABC television network, ESPN sports network and theme parks with Comcast's 21 million cable subscribers.
Disney seeks to reassure investors: Walt Disney last night continued its counter-offensive against critics of the troubled company by reassuring shareholders that it had begun to formalise discussions on a succession plan for chairman and chief executive Michael Eisner.
If successful, the deal would vault Comcast into one of the world's largest media companies, combining Disney's film studio, ABC television network, ESPN sports network and theme parks with Comcast's 21 million cable subscribers.
Disney seeks to reassure investors: Walt Disney last night continued its counter-offensive against critics of the troubled company by reassuring shareholders that it had begun to formalise discussions on a succession plan for chairman and chief executive Michael Eisner.
10 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Internet Erosion of TV Viewing Habits Deepens: Of the 11.8 hours the average Internet user spends online weekly, more than half is coming from TV viewing and almost none from sleep or socialization [...]. The Internet caused the number of hours children 14 and under spend watching TV to decline for the first time in 1998, a trend that has continued in recent years, he said. But only in 2002 did Internet usage begin to affect time spent with print media, and then only modestly.
TECNOSFERA
More employers stepping up background checks: The next time you apply for a job, there's a good chance your prospective employer will scrutinize your criminal and credit history along with the information on your resume. [...]
According to the Society for Human Resource Management (SHRM), in Alexandria, Vir., the number of companies that regularly do employee background checks has climbed by nearly 30 percent in less than a decade.
According to the Society for Human Resource Management (SHRM), in Alexandria, Vir., the number of companies that regularly do employee background checks has climbed by nearly 30 percent in less than a decade.
ECOPOL
The Price of Loyalty: The Bush Files: These documents are drawn from a collection of 19,000 files of Paul H. O'Neill, the U.S. Treasury Secretary for the first two years of the Presidency of George W. Bush.
VITAMEDIAS
Jornalistas acusam anterior direcção do "DN" de revelar fonte a ministro: A acusação foi feita pelos jornalistas Margarida Maria, actualmente desempregada, e Rudolfo Rebelo, que permanece no "Diário de Notícias", no programa Clube de Jornalistas, emitido domingo à noite no canal 2. [...]
"É nossa convicção profunda que a haver revelação de fontes ela aconteceu na reunião entre dois elementos da direcção do 'DN' [António Ribeiro Ferreira (então director-adjunto) e Mário Bettencourt Resendes (director)] e o ministro Vera Jardim", declarou Rudolfo Rebelo no programa e reafirmou-o ontem ao PÚBLICO.
A notícia que deu origem ao caso foi publicada a 10 de Março de 1999 e dava conta da iminência de buscas policiais à Moderna. Margarida Maria contou que nessa manhã o então Procurador-Geral da República, Cunha Rodrigues, lhe telefonou considerando falsa a informação. Estremunhada disse tal era impossível já que ela lhe fora dada por Fernando Negrão.
[Quem divulga o quê: os directores negam ter divulgado a fonte ao ministro mas a jornalista confirma que a revelou ao Procurador!...]
"É nossa convicção profunda que a haver revelação de fontes ela aconteceu na reunião entre dois elementos da direcção do 'DN' [António Ribeiro Ferreira (então director-adjunto) e Mário Bettencourt Resendes (director)] e o ministro Vera Jardim", declarou Rudolfo Rebelo no programa e reafirmou-o ontem ao PÚBLICO.
A notícia que deu origem ao caso foi publicada a 10 de Março de 1999 e dava conta da iminência de buscas policiais à Moderna. Margarida Maria contou que nessa manhã o então Procurador-Geral da República, Cunha Rodrigues, lhe telefonou considerando falsa a informação. Estremunhada disse tal era impossível já que ela lhe fora dada por Fernando Negrão.
[Quem divulga o quê: os directores negam ter divulgado a fonte ao ministro mas a jornalista confirma que a revelou ao Procurador!...]
09 fevereiro 2004
TECNOSFERA
La Commission européenne fixe des priorités pour relancer l’agenda de Lisbonne:
- Améliorer les investissements dans les réseaux et la connaissance. [...]
- Renforcer la compétitivité de l'économie européenne. [...]
- Enfin, promouvoir le vieillissement actif en incitant les travailleurs âgés à demeurer actifs, notamment par la suppression des incitations financières pour les départs anticipés.
- Améliorer les investissements dans les réseaux et la connaissance. [...]
- Renforcer la compétitivité de l'économie européenne. [...]
- Enfin, promouvoir le vieillissement actif en incitant les travailleurs âgés à demeurer actifs, notamment par la suppression des incitations financières pour les départs anticipés.
TECNOSFERA
Jef Raskin, Macintosh inventor, looks to the future of computing: Get him talking about computer software and hardware and Raskin has some pointed comments. Most computer software is unnecessarily complicated, using far too much computing power. His thesis is that simpler, more intelligent programs can do the work on smaller computers. That's what his THE [The Humane Environment] company is promoting, even letting folks download an experimental program from his website.
"The industry forces incompatibility," Raskin says. It also gets bogged down in its own success. "I can't believe I can buy a Macintosh that works like it did 20 years ago," he muses. "I want to change things again."
"The industry forces incompatibility," Raskin says. It also gets bogged down in its own success. "I can't believe I can buy a Macintosh that works like it did 20 years ago," he muses. "I want to change things again."
PHOTO-GRAFIA
The Top 25 Photo Collectors: “It’s a very different group from that of five years ago,” says San Francisco dealer Jeffrey Fraenkel of the 25 collectors, who were selected based on how active they are rather than the size or value of their collections.
VITAMEDIAS
E se os jornais não existissem? Se não fosse a existência de diferentes órgãos de comunicação, com diferentes estilos, a realidade chegar-nos-ia devidamente filtrada e formatada, qual nota de rodapé para ilustrar as teses que todas as elites gostam que as notícias corroborem.
VITAMEDIAS
One day we'll all be reading e-papers: Virtually the only thing left separating old media and new media is the medium itself - the fact that the web (generally) exists on PC-type devices with mice and keyboards and huge monitors while print media (generally) exists only on pieces of paper that you can flick through. Not that these differences aren't hugely important - you can't very easily search a print magazine by keyword or click on a picture for more information, and it's still a bit risky trying to surf the web in the bath.
But as soon as a compromise can be found - the moment someone invents a decent lightweight, ultra-thin electronic reader that looks and feels like a newspaper or a magazine but allows us to access electronic content on the move - there will be nothing to stop the total convergence of the two media.
But as soon as a compromise can be found - the moment someone invents a decent lightweight, ultra-thin electronic reader that looks and feels like a newspaper or a magazine but allows us to access electronic content on the move - there will be nothing to stop the total convergence of the two media.
TECNOSFERA
Online Search Engines Help Lift Cover of Privacy: Cybersecurity experts say an increasing number of private or putatively secret documents are online in out-of-the-way corners of computers all over the globe, leaving the government, individuals, and companies vulnerable to security breaches. At some Web sites and various message groups, techno-hobbyists are even offering instructions on how to find sensitive documents using a relatively simple search. Though it does not technically trespass, the practice is sometimes called "Google hacking."
VITAMEDIAS
É mesmo O princípio do fim? Segundo o Correio da Manhã, Felícia Cabrita e Joaquim Vieira deverão integrar em breve a equipa directiva da revista 'Grande Reportagem' ('GR'), substituindo o actual director, Francisco José Viegas. [...]
Outra das mudanças previstas na Lusomundo Media, empresa do grupo Portugal Telecom para a área editorial (detentora de títulos como 'Diário de Notícias', 'Jornal de Notícias' e '24 Horas', entre outros), é a entrada de José Manuel Marquitos para a administração da empresa.
Outra das mudanças previstas na Lusomundo Media, empresa do grupo Portugal Telecom para a área editorial (detentora de títulos como 'Diário de Notícias', 'Jornal de Notícias' e '24 Horas', entre outros), é a entrada de José Manuel Marquitos para a administração da empresa.
07 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Magazine Staffer Scrutinizes Media: Journalist Ken Auletta sounded off on the Dean Scream, Jayson Blair, and other issues facing the American media in a talk [...]
“When I think about the media, I tend to be pessimistic,” Auletta told a crowd of 40 gathered at the popular Mass Ave. bookshop. “There is a clash between business interests and the culture of journalism.” [...]
“One of the things we have to do is figure out some way to communicate with the people who sign our checks. They don’t understand the world of journalism,” Auletta said.
“When I think about the media, I tend to be pessimistic,” Auletta told a crowd of 40 gathered at the popular Mass Ave. bookshop. “There is a clash between business interests and the culture of journalism.” [...]
“One of the things we have to do is figure out some way to communicate with the people who sign our checks. They don’t understand the world of journalism,” Auletta said.
ECOPOL
Blair may blog the next election: The Labour party is considering giving Tony Blair a weblog as part of its attempt to make its general election campaign an "engaging dialogue with the British people".
06 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Voltando aos direitos do autor de fotos:
O João refere quanto a mim correctamente que "o objecto da transação tem de estar bem definido" (e não é apenas a definição técnica da imagem) mas falha quando alega que "um blog não tem fins comerciais, o bloguista não tem lucro do uso" da foto e que pode colar a fotografia na janela de casa - "lugar privado "aberto" ao publico" - e não tem de pagar.
Uma casa (no sentido de espaço doméstico, presumo) não é aberta ao público, é privada mesmo que convide 500 pessoas para ver uma foto copiada. Um lugar público está definido e concedido por lei: um bar é um lugar público apesar de ser uma vivenda e o dono ali realizar eventos privados. Uma casa não é.
Quanto aos blogues não terem fins comerciais, é uma questão indefinida: quando alguém lança um blogue e é (também) por isso convidado para falar numa televisão, escrever num jornal, ingressar num partido - tudo em funções que podem ser pagas -, e usou ou usa imagens de outros no seu blogue, há ou não lucro?
O LNT não percebe "como é que um link é uma apropriação do que quer que seja" porque "estivemos sempre a falar de um link à imagem, e não da própria imagem".
Eu tento explicar a partir de uma experiência no Contrafactos, de que não consegui descobrir os detalhes nos arquivos.
Um link é (ou pode ser) uma apropriação de largura de banda paga. Quando publico o "link" para uma imagem que interessa aos leitores, assumindo que estou a "citar" e a interessá-los para essa imagem que o autor disponibiliza num servidor (não estamos a falar de modelos gratuitos de colocação de imagens), este paga pelos acessos aos seus conteúdos. Se essa imagem tem muita procura, ele vai ter de pagar mais para ter mais largura de banda ou o ISP impede a entrada de mais utilizadores, o que o prejudica se quer mostrar outras coisas.
(Um exemplo disso está no texto "Google downs AU uni Web server" que citei ontem mas já houve outros casos)
Um americano com quem tive este problema, ao linkar para a sua imagem, chamava-lhe "roubo de banda". Mais tarde, depois de clarificarmos o que era "roubo" e que eu apenas tentava divulgar o seu sítio, concordámos que era um problema - para ele - o sucesso dos seus conteúdos e que essa divulgação lhe podia ser perniciosa (em termos financeiros).
Resumindo, enquanto "linkar" para uma página Web de texto pode não ter implicações económicas para o autor, já o mesmo não se passa em termos de fotos, áudio ou vídeo, que consomem mais largura de banda. Nestes casos, impera o bom senso: um autor pessoal que paga pela largura de banda pode não querer ter muitos acessos (sai-lhe do bolso...); um sítio Web que viva da publicidade online, quer. Mas por isto mesmo se assiste também a disputas judiciais de fornecedores de conteúdos que não querem links directos para as páginas mas para a entrada do "site", onde está a publicidade mais relevante.
É nesse sentido que o autor da imagem que gerou esta questão explicita nos comentários do texto original onde a imagem foi inserida que "mesmo depois do pagamento dos direitos de autor deverão utilizar a imagem a partir do vosso site e não utilizando o nosso servidor como fazem ao presente numa situação de desvio de 'bandwidth'." Por isso não é nem "armadilha" nem "graça" - é uma quest?o financeira.
Quanto ao jcd do Jaquinzinhos, entre os comentários de que "O meu blogue não é comercial. Posso roubar um computador para editá-lo?" (não, acho eu, mas cada um faz o que quer :) ou que 19 euros é "Um roubo. A esse preço não estou disposto a comprar a tal fotografia. Portanto, não a uso no meu blogue." (tem toda a razão), deixa no texto principal várias pistas interessantes para debate (convém ler o texto original):
a) para que a foto "possa considerar-se como criação artística pessoal do seu autor" só pode ser avaliada pelo autor e por absolutamente mais ninguém. Se o autor da fotografia acredita que a sua obra é uma das sete maravilhas do mundo, o problema é dele".
O problema é que não se trata de criação artística mas de fotoreprodução de uma outra obra artística. A questão do valor artístico é subjectiva mas objectivo é que o problema não é só dele: em tribunal, isto teria que ser derimido, pela seguinte razão:
b) "O que eu não posso é argumentar que, por não ver valor na fotografia, não pago mas uso. Esse argumento dar-me-ia o direito de piratear e oferecer, por exemplo, todas as fotografias de grandes fotógrafos, com a desculpa de que não gosto da sua obra".
E tem toda a razão mas tal como seria livre de defender essa posição, também o autor da obra pirateada teria toda a justificação para entender que lhe retirou direitos a que ele acha que tem... direito. Só que nesta questão, o fotógrafo nem sequer refere os direitos da obra (a escultura ou lá o que é aquilo...) que reproduziu.
Posso não gostar do "Guernica" mas ao fotografá-la e publicá-la na Web para venda, devo dizer quem foi o seu autor; se depois alguém copia o meu trabalho, que razão legítima tenho eu para reclamar sobre os meus direitos de autor?
c) "Se o objecto fotografado envolve questões de direitos de autor é um assunto a discutir entre o autor da obra fotografada e o fotógrafo". Claro, até porque todos aqueles que assumirem a posição em b) se arriscam a serem processados pelo autor da obra original...
d) JCD ocupa-se depois da "comercialização de qualquer fotografia paisagística de qualquer cidade do mundo em que apareçam obras de arte". Como referi, não sou advogado nem conheço todos os contornos da lei. Apenas me parece que uma foto em grande plano da Praça do Areeiro em que não se foca directamente a estátua não impede a sua comercialização ou requer a cobrança dos respectivos direitos pelo autor da "estátua" e, mais, impede precisamente este tipo de questões.
e) JCD ocupa-se depois das fotos jornalísticas e "edições antigas do jornal para que trabalha para concluir que esta norma [ver d)] ? muitas vezes incumprida e é quase sempre incumprida em todos os bancos de imagens que conheço".
Apesar de nunca ter referido a questão do fotojornalismo - está dependente de outras questões jurídicas espalhadas noutras leis -, sendo jornalista "free-lancer" fiquei na dúvida sobre qual o jornal para que trabalho a que se refere. Como acho deselegante entrar neste tipo de pormenores profissionais, nem sequer me dei ao trabalho de ver para onde trabalha JCD. Mas fiquei na dúvida: afinal esta conversa tem algum objectivo (político, económico, sei lá...) que não apenas a troca de ideias? Tanto mais que se essa "norma" é quase sempre incumprida também nos bancos de imagens, o Miguel Torres tem um "banco de imagens" - ou o JCD não percebeu isso?
("Disclaimer" a propósito: não conheço nem pessoal nem profissionalmente nenhum dos envolvidos nesta "conversa".)
f) É que "a lei não é tudo. A moral também conta [...] O que não é moralmente aceitável é a apropriação do trabalho alheio, contra a vontade do autor".
Concordo mas então que moral tem Miguel Torres para reclamar direitos de autor sobre algo a que não tem direito, colocar rapidamente um seu anúncio publicitário sobre uma única foto que está envolvida em polémica (mantendo-a em formato reduzido na página onde divulga outras imagens que não tiveram o mesmo "tratamento"), e não adopta o mesmo critério neste sítio?
Miguel Torres tem todo o direito de viver do seu trabalho honesto; não tem o direito de reclamar sobre reproduções de trabalhos de outrém sem sequer ter a decência legal de os referir.
O João refere quanto a mim correctamente que "o objecto da transação tem de estar bem definido" (e não é apenas a definição técnica da imagem) mas falha quando alega que "um blog não tem fins comerciais, o bloguista não tem lucro do uso" da foto e que pode colar a fotografia na janela de casa - "lugar privado "aberto" ao publico" - e não tem de pagar.
Uma casa (no sentido de espaço doméstico, presumo) não é aberta ao público, é privada mesmo que convide 500 pessoas para ver uma foto copiada. Um lugar público está definido e concedido por lei: um bar é um lugar público apesar de ser uma vivenda e o dono ali realizar eventos privados. Uma casa não é.
Quanto aos blogues não terem fins comerciais, é uma questão indefinida: quando alguém lança um blogue e é (também) por isso convidado para falar numa televisão, escrever num jornal, ingressar num partido - tudo em funções que podem ser pagas -, e usou ou usa imagens de outros no seu blogue, há ou não lucro?
O LNT não percebe "como é que um link é uma apropriação do que quer que seja" porque "estivemos sempre a falar de um link à imagem, e não da própria imagem".
Eu tento explicar a partir de uma experiência no Contrafactos, de que não consegui descobrir os detalhes nos arquivos.
Um link é (ou pode ser) uma apropriação de largura de banda paga. Quando publico o "link" para uma imagem que interessa aos leitores, assumindo que estou a "citar" e a interessá-los para essa imagem que o autor disponibiliza num servidor (não estamos a falar de modelos gratuitos de colocação de imagens), este paga pelos acessos aos seus conteúdos. Se essa imagem tem muita procura, ele vai ter de pagar mais para ter mais largura de banda ou o ISP impede a entrada de mais utilizadores, o que o prejudica se quer mostrar outras coisas.
(Um exemplo disso está no texto "Google downs AU uni Web server" que citei ontem mas já houve outros casos)
Um americano com quem tive este problema, ao linkar para a sua imagem, chamava-lhe "roubo de banda". Mais tarde, depois de clarificarmos o que era "roubo" e que eu apenas tentava divulgar o seu sítio, concordámos que era um problema - para ele - o sucesso dos seus conteúdos e que essa divulgação lhe podia ser perniciosa (em termos financeiros).
Resumindo, enquanto "linkar" para uma página Web de texto pode não ter implicações económicas para o autor, já o mesmo não se passa em termos de fotos, áudio ou vídeo, que consomem mais largura de banda. Nestes casos, impera o bom senso: um autor pessoal que paga pela largura de banda pode não querer ter muitos acessos (sai-lhe do bolso...); um sítio Web que viva da publicidade online, quer. Mas por isto mesmo se assiste também a disputas judiciais de fornecedores de conteúdos que não querem links directos para as páginas mas para a entrada do "site", onde está a publicidade mais relevante.
É nesse sentido que o autor da imagem que gerou esta questão explicita nos comentários do texto original onde a imagem foi inserida que "mesmo depois do pagamento dos direitos de autor deverão utilizar a imagem a partir do vosso site e não utilizando o nosso servidor como fazem ao presente numa situação de desvio de 'bandwidth'." Por isso não é nem "armadilha" nem "graça" - é uma quest?o financeira.
Quanto ao jcd do Jaquinzinhos, entre os comentários de que "O meu blogue não é comercial. Posso roubar um computador para editá-lo?" (não, acho eu, mas cada um faz o que quer :) ou que 19 euros é "Um roubo. A esse preço não estou disposto a comprar a tal fotografia. Portanto, não a uso no meu blogue." (tem toda a razão), deixa no texto principal várias pistas interessantes para debate (convém ler o texto original):
a) para que a foto "possa considerar-se como criação artística pessoal do seu autor" só pode ser avaliada pelo autor e por absolutamente mais ninguém. Se o autor da fotografia acredita que a sua obra é uma das sete maravilhas do mundo, o problema é dele".
O problema é que não se trata de criação artística mas de fotoreprodução de uma outra obra artística. A questão do valor artístico é subjectiva mas objectivo é que o problema não é só dele: em tribunal, isto teria que ser derimido, pela seguinte razão:
b) "O que eu não posso é argumentar que, por não ver valor na fotografia, não pago mas uso. Esse argumento dar-me-ia o direito de piratear e oferecer, por exemplo, todas as fotografias de grandes fotógrafos, com a desculpa de que não gosto da sua obra".
E tem toda a razão mas tal como seria livre de defender essa posição, também o autor da obra pirateada teria toda a justificação para entender que lhe retirou direitos a que ele acha que tem... direito. Só que nesta questão, o fotógrafo nem sequer refere os direitos da obra (a escultura ou lá o que é aquilo...) que reproduziu.
Posso não gostar do "Guernica" mas ao fotografá-la e publicá-la na Web para venda, devo dizer quem foi o seu autor; se depois alguém copia o meu trabalho, que razão legítima tenho eu para reclamar sobre os meus direitos de autor?
c) "Se o objecto fotografado envolve questões de direitos de autor é um assunto a discutir entre o autor da obra fotografada e o fotógrafo". Claro, até porque todos aqueles que assumirem a posição em b) se arriscam a serem processados pelo autor da obra original...
d) JCD ocupa-se depois da "comercialização de qualquer fotografia paisagística de qualquer cidade do mundo em que apareçam obras de arte". Como referi, não sou advogado nem conheço todos os contornos da lei. Apenas me parece que uma foto em grande plano da Praça do Areeiro em que não se foca directamente a estátua não impede a sua comercialização ou requer a cobrança dos respectivos direitos pelo autor da "estátua" e, mais, impede precisamente este tipo de questões.
e) JCD ocupa-se depois das fotos jornalísticas e "edições antigas do jornal para que trabalha para concluir que esta norma [ver d)] ? muitas vezes incumprida e é quase sempre incumprida em todos os bancos de imagens que conheço".
Apesar de nunca ter referido a questão do fotojornalismo - está dependente de outras questões jurídicas espalhadas noutras leis -, sendo jornalista "free-lancer" fiquei na dúvida sobre qual o jornal para que trabalho a que se refere. Como acho deselegante entrar neste tipo de pormenores profissionais, nem sequer me dei ao trabalho de ver para onde trabalha JCD. Mas fiquei na dúvida: afinal esta conversa tem algum objectivo (político, económico, sei lá...) que não apenas a troca de ideias? Tanto mais que se essa "norma" é quase sempre incumprida também nos bancos de imagens, o Miguel Torres tem um "banco de imagens" - ou o JCD não percebeu isso?
("Disclaimer" a propósito: não conheço nem pessoal nem profissionalmente nenhum dos envolvidos nesta "conversa".)
f) É que "a lei não é tudo. A moral também conta [...] O que não é moralmente aceitável é a apropriação do trabalho alheio, contra a vontade do autor".
Concordo mas então que moral tem Miguel Torres para reclamar direitos de autor sobre algo a que não tem direito, colocar rapidamente um seu anúncio publicitário sobre uma única foto que está envolvida em polémica (mantendo-a em formato reduzido na página onde divulga outras imagens que não tiveram o mesmo "tratamento"), e não adopta o mesmo critério neste sítio?
Miguel Torres tem todo o direito de viver do seu trabalho honesto; não tem o direito de reclamar sobre reproduções de trabalhos de outrém sem sequer ter a decência legal de os referir.
VITAMEDIAS
editorsweblog.org: Practical issues and real solutions for working editors and senior newsroom executives
VITAMEDIAS
The BBC Deploys Video Cell Phones: the British Broadcasting Corporation (BBC) recently gave 40 of its reporters and producers camera cell phones that can record and send video, and plans to distribute 40 more.
TECNOSFERA
Google downs AU uni Web server: Having your Web site listed in the top few returns of a Google search has long been recognised as one of the best ways to attract visitors to your site. What happens when your site is effectively listed at the top of every Google search?
VITAMEDIAS
(Ainda o direito de autor nos blogues - agora com as imagens)
Acho que o assunto começou aqui: BANDUIDOS!É PAGAR OU LARGAR!
Resumindo, Miguel Torres considera que a Ânimo deve pagar 49 euros (ou 19, segundo outros) pelo uso desta imagem.
O Lisboa a arder fala numa "história mal contada" e, entre outras considerações, presume que "se a sintaxe incluir o prefixo -img src- o que pressupõe a sua inserção directa, já temos o caldo entornado".
O Jaquinzinhos olha para a "fotografia (sem grande qualidade) do monumento a Sá Carneiro no Areeiro" e dispara forte e feio contra a alegada apropriação indevida de trabalho alheio: "Diga-se que se Portugal fosse um país a sério, o anónimo autor do Lisboa a Arder seria obrigado a pagar o trabalho que roubou a um terceiro sem a sua permissão ou em alternativa, o blogue seria encerrado."
Xiii, tanta violência, digo eu!!! Isto quando, curiosamente, nenhum se deu ao trabalho de ler o código do direito de autor, nomeadamente a Secção VIII - DA OBRA FOTOGRÁFICA (Artigos 164º a 168º), com curiosidades como esta:
1) Para que a fotografia seja protegida é necessário que pela escolha do seu objecto ou pelas condições da sua execução possa considerar-se como criação artística pessoal do seu autor.
2) O autor da obra fotográfica tem o direito exclusivo de a reproduzir, difundir e pôr à venda com as restrições referentes à exposição, reprodução e venda de retratos e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra reproduzida, no que respeita às fotografias de obras de artes plásticas.
3) Os exemplares de obra fotográfica devem conter as seguintes indicações:
b) Em fotografias de obras de artes plásticas, o nome do autor da obra fotografada.
4) Só pode ser reprimida como abusiva a reprodução irregular das fotografias em que figurem as indicações referidas, não podendo o autor, na falta destas indicações, exigir as retribuições previstas no presente Código, salvo se o fotógrafo provar má fé de quem fez a reprodução.
Não sou advogado destas coisas mas parece-me difícil provar porque
1) a referida foto é uma criação artística pessoal (ou se é uma simples reprodução fotográfica de um monumento);
2) o autor da foto não explica a compensação a dar ao autor da obra reproduzida (ver aqui);
3) a sua foto não contém indicações do autor da tal obra (idem);
4) houve má fé do blogue ao reproduzir a foto.
Ou seja, "se Portugal fosse um país a sério", conhecia-se a lei, não se arrogava o fecho de blogues e todos estes textos não existiam!
(ver, também a propósito, Direito de autor)
Acho que o assunto começou aqui: BANDUIDOS!É PAGAR OU LARGAR!
Resumindo, Miguel Torres considera que a Ânimo deve pagar 49 euros (ou 19, segundo outros) pelo uso desta imagem.
O Lisboa a arder fala numa "história mal contada" e, entre outras considerações, presume que "se a sintaxe incluir o prefixo -img src- o que pressupõe a sua inserção directa, já temos o caldo entornado".
O Jaquinzinhos olha para a "fotografia (sem grande qualidade) do monumento a Sá Carneiro no Areeiro" e dispara forte e feio contra a alegada apropriação indevida de trabalho alheio: "Diga-se que se Portugal fosse um país a sério, o anónimo autor do Lisboa a Arder seria obrigado a pagar o trabalho que roubou a um terceiro sem a sua permissão ou em alternativa, o blogue seria encerrado."
Xiii, tanta violência, digo eu!!! Isto quando, curiosamente, nenhum se deu ao trabalho de ler o código do direito de autor, nomeadamente a Secção VIII - DA OBRA FOTOGRÁFICA (Artigos 164º a 168º), com curiosidades como esta:
1) Para que a fotografia seja protegida é necessário que pela escolha do seu objecto ou pelas condições da sua execução possa considerar-se como criação artística pessoal do seu autor.
2) O autor da obra fotográfica tem o direito exclusivo de a reproduzir, difundir e pôr à venda com as restrições referentes à exposição, reprodução e venda de retratos e sem prejuízo dos direitos de autor sobre a obra reproduzida, no que respeita às fotografias de obras de artes plásticas.
3) Os exemplares de obra fotográfica devem conter as seguintes indicações:
b) Em fotografias de obras de artes plásticas, o nome do autor da obra fotografada.
4) Só pode ser reprimida como abusiva a reprodução irregular das fotografias em que figurem as indicações referidas, não podendo o autor, na falta destas indicações, exigir as retribuições previstas no presente Código, salvo se o fotógrafo provar má fé de quem fez a reprodução.
Não sou advogado destas coisas mas parece-me difícil provar porque
1) a referida foto é uma criação artística pessoal (ou se é uma simples reprodução fotográfica de um monumento);
2) o autor da foto não explica a compensação a dar ao autor da obra reproduzida (ver aqui);
3) a sua foto não contém indicações do autor da tal obra (idem);
4) houve má fé do blogue ao reproduzir a foto.
Ou seja, "se Portugal fosse um país a sério", conhecia-se a lei, não se arrogava o fecho de blogues e todos estes textos não existiam!
(ver, também a propósito, Direito de autor)
ECOPOL
Política no joelho: Ministra escreve documento oficial à mão e rasurado! Não acredita? Veja aqui.
E vale a pena lembrar o que escrevia Ana Machado no Público de 21 de Janeiro: "No dia anterior ao Conselho de Ministros extraordinário de sábado, em Óbidos, já se falava das grandes novidades que iam ser apresentadas para a área da ciência. Mas, três dias depois, a ministra apenas tinha para apresentar aos jornalistas que encheram uma sala tecnologicamente apetrechada do Palácio das Laranjeiras um rascunho a lápis, feito num avião entre Bruxelas e Lisboa, com os valores de que se falava para engordar o investimento do Governo na ciência. Pelo meio já tinham corrido acusações da oposição de que o Governo estava a iludir a opinião pública com dinheiros velhos anunciados como novos. A ministra desmentiu prontamente. E os jornalistas, antecâmara da sociedade em geral, esperavam pela argumentação concreta, e pelos números inegáveis que comprovassem esse desmentido. Mas o que lhes chegou às mãos foram dois "dossiers" carregados de discurso bem apalavrado. E nada de números. Apenas alguns rascunhos feitos em cima do joelho".
A política no seu melhor?!...
E vale a pena lembrar o que escrevia Ana Machado no Público de 21 de Janeiro: "No dia anterior ao Conselho de Ministros extraordinário de sábado, em Óbidos, já se falava das grandes novidades que iam ser apresentadas para a área da ciência. Mas, três dias depois, a ministra apenas tinha para apresentar aos jornalistas que encheram uma sala tecnologicamente apetrechada do Palácio das Laranjeiras um rascunho a lápis, feito num avião entre Bruxelas e Lisboa, com os valores de que se falava para engordar o investimento do Governo na ciência. Pelo meio já tinham corrido acusações da oposição de que o Governo estava a iludir a opinião pública com dinheiros velhos anunciados como novos. A ministra desmentiu prontamente. E os jornalistas, antecâmara da sociedade em geral, esperavam pela argumentação concreta, e pelos números inegáveis que comprovassem esse desmentido. Mas o que lhes chegou às mãos foram dois "dossiers" carregados de discurso bem apalavrado. E nada de números. Apenas alguns rascunhos feitos em cima do joelho".
A política no seu melhor?!...
VITAMEDIAS
Custa muito à Lusa contextualizar que quando Morais Sarmento anuncia acesso das regiões autónomas aos quatro canais de TV isso está relacionado com a anterior notícia de que Ministro Mete na Gaveta Solução Açoriana Que Permite Canais Privados em Aberto? Tss, tss...
05 fevereiro 2004
CONTAMINANTES
Pentagon Kills LifeLog Project: The Pentagon canceled its so-called LifeLog project, an ambitious effort to build a database tracking a person's entire existence.
A ler: MyLifeBits
I - MyLifeBits
II Parte - As tecnologias da memória e a privacidade
III Parte - Um motor de busca para a democracia
Com:
Pacheco Pereira & blogs & apocalípticos e integrados & a acumulação das coisas & MM & interesses cívicos
José Miguel Júdice & esquecimento & vagabundos & cidadania
Mariano Gago & reset & o fim da televisão pura
José Magalhães & mudanças sociais & Metape e Novone
Recomendado: "Until the End of The World", de Wim Wenders
A ler: MyLifeBits
I - MyLifeBits
II Parte - As tecnologias da memória e a privacidade
III Parte - Um motor de busca para a democracia
Com:
Pacheco Pereira & blogs & apocalípticos e integrados & a acumulação das coisas & MM & interesses cívicos
José Miguel Júdice & esquecimento & vagabundos & cidadania
Mariano Gago & reset & o fim da televisão pura
José Magalhães & mudanças sociais & Metape e Novone
Recomendado: "Until the End of The World", de Wim Wenders
VITAMEDIAS
A reading and writing revolution: Merging pen and paper with digital media could change the way we learn and communicate
Digital media and the pen-and-paper paradigm have strong complementary functions, but melding them together could lead to even more efficient ways to communicate and comprehend. [...] The distinction between what is paper and what is a computer is about to become blurred.
Digital media and the pen-and-paper paradigm have strong complementary functions, but melding them together could lead to even more efficient ways to communicate and comprehend. [...] The distinction between what is paper and what is a computer is about to become blurred.
TECNOSFERA
Experto: ‘MyDoom es una herramienta de spam’: La finalidad de MyDoom no es crear el caos en Internet ni tampoco atacar a Microsoft ni SCO. El gusano sencillamente se dedica a acumular direcciones de correo electrónico para el envío de spam. La teoría fue presentada por una compañía austriaca de seguridad informática.
04 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Is Ad-Supported RSS the Next Big Thing? The use of RSS technology has been touted as a spam-free alternative to e-newsletters but the concept of has been dogged by certain limitations. Chief among them, for publishers, is an advertising model to support the popular feeds. A new online ad network, RSSAds, is gearing up to help publishers get over that hurdle.
TECNOSFERA
A Better Search Tool for Finding Needles in Haystacks: The NeedleSearch toolbar lets you capture the basic search functionality from any search engine, site search tool, or specialized database and put it at your command with a single click.
VITAMEDIAS
"Please don't quote me", pediu Jorge Sampaio na vista à Noruega, relativamente às suas declarações sobre António Vitorino. No Telejornal da RTP1, não só ele é citado como se ouve a referida frase... Um "bom" trabalho de Márcia Rodrigues, que foi eliminado do Jornal 2.
Aqui, sabemos que afinal se tratou de um "comentário de cariz totalmente pessoal". Ou totalmente público, para alguns media?...
Aqui, sabemos que afinal se tratou de um "comentário de cariz totalmente pessoal". Ou totalmente público, para alguns media?...
03 fevereiro 2004
TECNOSFERA
A couple of comments about Google: Google is a great search engine, but it is not perfect.
TECNOSFERA
Ten Technologies That Refuse to Die: Analog watches, Dot-matrix printers, Typewriters, Broadcast radio, Pagers, Reel-to-reel tape, Vacuum tubes, Fax machines, Mainframe computers, Fortran
TECNOSFERA
How the internet ruined my health - confessions of a cyberchondriac: Surveys show that while around a third of patients visiting GPs turn out to have nothing physically wrong with them, 5 per cent have actually convinced themselves they are suffering from a conditions they don't have. This "health anxiety" (the modern term for hypochondria) is fuelled by the huge amount of medical information we have at our fingertips. Cyberchondria is a particularly virile strain of this illness-paranoia and the direct result of the proliferation of websites devoted to health.
Computers can seriously damage your marriage: Couples whose relationships are in trouble are using the Internet to avoid dealing with their problems
Computers can seriously damage your marriage: Couples whose relationships are in trouble are using the Internet to avoid dealing with their problems
CONTAMINANTES
Stacking the Deck Against Science: Peer review is the backbone of all serious science. It's a process by which top experts in a given field examine research for flaws, and often send it back to researchers for more work before it's disseminated to the public. But scientists say the White House version of peer review would allow the government to stack review committees in favor of the government and industry.
VITAMEDIAS
Importam-se de clarificar?
RTP1 foi o único canal a aumentar o ‘share’: A RTP1 foi o único canal que aumentou a sua quota de audiência em Janeiro face ao mês homólogo do ano passado, crescendo dois pontos percentuais relativamente aos 22,8% de 2003, segundo dados da Marktest, citados pela Lusa.
TVI Foi o Único Canal a Crescer em Janeiro: A TVI foi o único canal que aumentou a sua quota de mercado em Janeiro face ao mês anterior, crescendo 1,5 pontos percentuais relativamente aos 27,9 por cento registados em Dezembro, indicam dados da Marktest citados pela Lusa. [...]
A RTP1 teve uma ligeira quebra, apesar de manter um bom desempenho: 25,0 por cento em Dezembro, 24,8 por cento em Janeiro.
Share de Dezembro: Em Dezembro, a SIC registou o maior share médio com 30.3%, na segunda posição ficou a TVI com 28.5%, seguiu-se a RTP1 com 23.8%. O canal "Video.Outros" registou um share médio de 12.8% e finalmente a RTP2 com 5.0%.
RTP1 foi o único canal a aumentar o ‘share’: A RTP1 foi o único canal que aumentou a sua quota de audiência em Janeiro face ao mês homólogo do ano passado, crescendo dois pontos percentuais relativamente aos 22,8% de 2003, segundo dados da Marktest, citados pela Lusa.
TVI Foi o Único Canal a Crescer em Janeiro: A TVI foi o único canal que aumentou a sua quota de mercado em Janeiro face ao mês anterior, crescendo 1,5 pontos percentuais relativamente aos 27,9 por cento registados em Dezembro, indicam dados da Marktest citados pela Lusa. [...]
A RTP1 teve uma ligeira quebra, apesar de manter um bom desempenho: 25,0 por cento em Dezembro, 24,8 por cento em Janeiro.
Share de Dezembro: Em Dezembro, a SIC registou o maior share médio com 30.3%, na segunda posição ficou a TVI com 28.5%, seguiu-se a RTP1 com 23.8%. O canal "Video.Outros" registou um share médio de 12.8% e finalmente a RTP2 com 5.0%.
02 fevereiro 2004
VITAMEDIAS
Para que não passe despercebido num comentário "antigo", Eduardo Cintra Torres respondeu à questão do uso no seu texto de mensagens a circular na Net:
"Esclareço:
- o meu artigo fala numa mensagem que circula na net, não menciona blogs,googles, etc.
- os factos mencionados são públicos e repetidos em inúmeras publicações. Nenhum dos factos está por provar.
- a referência à mensagem que corre na net deve-se apenas ao facto de que ela junta todos os factos verídicos sob o lema de coincidências. Esse aspecto tornou-se para mim relevante. Trata-se de mais uma instância da realidade que é escondida pela sociedade e pela imprensa em geral. Eu retirei o facto social da clandestinidade.
Sou jornalista há 20 anos, sei o que siginifica citar documentos, referir fontes, etc.
Parece-me que chamar a atenção para o facto de eu citar uma mensagem (e podia não tê-lo feito, pois os factos, repito, são verdadeiros e públicos)apenas serve para desviar o debate da questão central que levanto no meu artigo.
Agradeço a referência ao meu artigo.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Cintra Torres"
A minha resposta:
"Tal como eu disse, circular na Internet é mais do que o Google (pode ser o mail...)
A minha dúvida não partia de os "factos" da tal mensagem serem ou não verdadeiros mas de, apesar de serem "públicos", eu como leitor não os conhecer a todos e não ser explicitado no texto a sua veracidade.
Sendo a base uma mensagem anónima, surge naturalmente a dúvida. (Desfeita nas cartas dos elementos da SIC, em que nenhum desmente essas relações).
Aliás, uma outra dúvida na leitura do texto é se essa teia de "coincidências" apenas existe na Sic ou não se passará também noutros orgãos de comunicação social e noutras temáticas que não a Casa Pia.
Se sim, o exemplo único da Sic, foi excessivo. Se é caso único, não e isso justificaria só por si a referência. Mas também sobre isto nada foi referido.
Finalmente, concordo que o cerne do debate não é esse, pelo que recomendei a leitura do texto.
Obrigado pelo esclarecimento."
[E só não recomendo novamente a leitura do texto de ECT hoje no Público porque me mantive até agora afastado do nojo mediático, bloguístico e governamental motivado pela morte de uma pessoa.]
"Esclareço:
- o meu artigo fala numa mensagem que circula na net, não menciona blogs,googles, etc.
- os factos mencionados são públicos e repetidos em inúmeras publicações. Nenhum dos factos está por provar.
- a referência à mensagem que corre na net deve-se apenas ao facto de que ela junta todos os factos verídicos sob o lema de coincidências. Esse aspecto tornou-se para mim relevante. Trata-se de mais uma instância da realidade que é escondida pela sociedade e pela imprensa em geral. Eu retirei o facto social da clandestinidade.
Sou jornalista há 20 anos, sei o que siginifica citar documentos, referir fontes, etc.
Parece-me que chamar a atenção para o facto de eu citar uma mensagem (e podia não tê-lo feito, pois os factos, repito, são verdadeiros e públicos)apenas serve para desviar o debate da questão central que levanto no meu artigo.
Agradeço a referência ao meu artigo.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Cintra Torres"
A minha resposta:
"Tal como eu disse, circular na Internet é mais do que o Google (pode ser o mail...)
A minha dúvida não partia de os "factos" da tal mensagem serem ou não verdadeiros mas de, apesar de serem "públicos", eu como leitor não os conhecer a todos e não ser explicitado no texto a sua veracidade.
Sendo a base uma mensagem anónima, surge naturalmente a dúvida. (Desfeita nas cartas dos elementos da SIC, em que nenhum desmente essas relações).
Aliás, uma outra dúvida na leitura do texto é se essa teia de "coincidências" apenas existe na Sic ou não se passará também noutros orgãos de comunicação social e noutras temáticas que não a Casa Pia.
Se sim, o exemplo único da Sic, foi excessivo. Se é caso único, não e isso justificaria só por si a referência. Mas também sobre isto nada foi referido.
Finalmente, concordo que o cerne do debate não é esse, pelo que recomendei a leitura do texto.
Obrigado pelo esclarecimento."
[E só não recomendo novamente a leitura do texto de ECT hoje no Público porque me mantive até agora afastado do nojo mediático, bloguístico e governamental motivado pela morte de uma pessoa.]
VITAMEDIAS
Why more choices may mean fewer: "Consumers are definitely getting more control over devices," said Phillip Swann, an industry analyst and publisher of TVPredictions.com. "At the same time, when they think they're getting more control they're actually giving up more control in the long run."
Television has always been the entertainment medium most immediately sensitive to popular taste. Ratings are provided almost instantly, and the very business model is not to sell the entertainment, but to use the entertainment to gather an audience. The audience is what is sold, to the advertisers.
And, as leaders from all aspects of television have warned, when you diminish advertising's effectiveness you mandate that TV has to find a different way to pay for itself.
Who Will Own Your Living Room? Consumer electronics companies say this is the year of the digital home. But many of the coolest new products are not labeled 'Made in Japan.'
Tech giants lock down wireless content: A group of technology heavyweights is expected to take the wraps off a secretive effort to secure music and video on wireless devices, according to sources familiar with the plans.
Television has always been the entertainment medium most immediately sensitive to popular taste. Ratings are provided almost instantly, and the very business model is not to sell the entertainment, but to use the entertainment to gather an audience. The audience is what is sold, to the advertisers.
And, as leaders from all aspects of television have warned, when you diminish advertising's effectiveness you mandate that TV has to find a different way to pay for itself.
Who Will Own Your Living Room? Consumer electronics companies say this is the year of the digital home. But many of the coolest new products are not labeled 'Made in Japan.'
Tech giants lock down wireless content: A group of technology heavyweights is expected to take the wraps off a secretive effort to secure music and video on wireless devices, according to sources familiar with the plans.
CULTURAS IN VITRO
The numbers are in: The Art Newspaper’s annual survey of exhibition attendance figures: “Leonardo Da Vinci, master draftsman” at the Metropolitan in New York was the most popular show of 2003. Opening hours at the museum were extended to accommodate the 6,863 people who visited the exhibition in an average day. Nobody could have predicted the show’s enormous success; in the nine years that The Art Newspaper has collected attendance figures this is the first time that an exhibition of works on paper has topped this annual survey.
ECOPOL
Research Around the World Links Religion to Economic Development: What really stimulates economic growth is whether you believe in an afterlife — especially hell.
.DE!
Conspiracies so vast: Conspiracy theory was born in the Age of Enlightenment and has metastasized in the Age of the Internet. Why won't it go away?
Which is not to suggest that our modern fascination with conspiracies is indicative of newly enlightened times. On the contrary, conspiracy theories are often used as cover for the worst sort of scapegoating and demonization.
David Cook, an assistant professor of religious studies at Rice University, points out that many of the modern conspiracy theories that have flourished in the Middle East since the 18th century tap into even older sources -- such as medieval accounts of the Jewish Blood Libel, the insidious anti-Semitic myth that the blood of Gentiles is used in the preparation of Passover matzos. Barkun notes a similar trend in Western conspiracy rhetoric, especially in America, where themes from the Protestant millennial tradition are often fused with contemporary actors and events to create lurid dramas of the coming Apocalypse and the reign of the Anti-Christ.
Which is not to suggest that our modern fascination with conspiracies is indicative of newly enlightened times. On the contrary, conspiracy theories are often used as cover for the worst sort of scapegoating and demonization.
David Cook, an assistant professor of religious studies at Rice University, points out that many of the modern conspiracy theories that have flourished in the Middle East since the 18th century tap into even older sources -- such as medieval accounts of the Jewish Blood Libel, the insidious anti-Semitic myth that the blood of Gentiles is used in the preparation of Passover matzos. Barkun notes a similar trend in Western conspiracy rhetoric, especially in America, where themes from the Protestant millennial tradition are often fused with contemporary actors and events to create lurid dramas of the coming Apocalypse and the reign of the Anti-Christ.
CONTAMINANTES
Living Machines: Technology and biology are converging fast. The result will transform everything from engineering to art - and redefine life as we know it.
A Sensor That Knows How You Feel... ...And can tell you - or your boss - when you're getting too tired to function effectively, coming soon from Sandia Labs
Nanotechnology the Science of Small Things: According to most scientific accounts, the nanotech future may be 10 to 20 years off.
“ViriChip” shows up viruses: Scientists from BioForce Nanosciences, Iowa State University and Des Moines University in the US have coated a silicon chip with antibodies to make a device that can detect viruses when used in conjunction with an atomic force microscope (AFM). The device, dubbed the "ViriChip", could help save the lives of heart transplant patients by enabling doctors to find out quickly whether a donor heart is infected
Nanotech spy eyes life inside the cell: A team led by Bogdan Dragnea at Indiana University in Bloomington is exploiting the ability of viruses laden with gold to break into cells, along with the viral shell's own telltale response to laser light. Together these give an unprecedented picture of the chemical and physical activity in cells.
A Sensor That Knows How You Feel... ...And can tell you - or your boss - when you're getting too tired to function effectively, coming soon from Sandia Labs
Nanotechnology the Science of Small Things: According to most scientific accounts, the nanotech future may be 10 to 20 years off.
“ViriChip” shows up viruses: Scientists from BioForce Nanosciences, Iowa State University and Des Moines University in the US have coated a silicon chip with antibodies to make a device that can detect viruses when used in conjunction with an atomic force microscope (AFM). The device, dubbed the "ViriChip", could help save the lives of heart transplant patients by enabling doctors to find out quickly whether a donor heart is infected
Nanotech spy eyes life inside the cell: A team led by Bogdan Dragnea at Indiana University in Bloomington is exploiting the ability of viruses laden with gold to break into cells, along with the viral shell's own telltale response to laser light. Together these give an unprecedented picture of the chemical and physical activity in cells.
TECNOSFERA
The Useless Hysteria over Mydoom: Conspiracy theories from SCO and the open-source community over who or what is behind the nasty virus aren't helping make the Net safer
The fact is that nothing is known about the perpetrator.
The fact is that nothing is known about the perpetrator.
CONTAMINANTES
Plants to uncover landmines: Genetically engineered plants turn red when growing over a mine.
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