Users warned on Windows cursors: Windows Animated Cursor Handling vulnerability
Usem este...
Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
31 março 2007
BES(ta)?
Esta é a foto vencedora do BES Photo (os outros vencedores estão aqui).
Luiz Carvalho considera-a uma "vitória da oportunidade".
Eu é mais o desconsolo sobre a besta humana: "Que importavam as vítimas que a máquina esmagava pelo caminho? Não caminhava para o futuro, indiferente ao sangue derramado? Sem condutor, entre as trevas, como uma besta cega e surda, libertada entre a morte, rolava, rolava, carregada de carne para canhão, de soldados meio atordoados pela fadiga, e ébrios, que não paravam de cantar".
Sócrates, Lewinsky, Público... e Expresso
O Expresso de hoje traz uma "cacha" na primeira página: UnI emitiu diploma de Sócrates num domingo.
O blogue Do Portugal Profundo, que providenciou a base factual para as "investigações" jornalísticas sobre este assunto, já explicou como a "cacha" foi obtida e como se presta ao labor dos jornalistas, colocando até os seus textos sob embargo a "pedido" de jornalistas quando a "cacha" está nos seus comentários. Depois queixa-se:
"Este post foi escrito no dia 27-3-2007 e mantido sob embargo até ontem à tarde, a pedido das jornalistas do Expresso Mónica Contreras e Rosa Pedroso Lima a quem, nesse próprio dia, facultei esta informação (a licenciatura ao domingo, descoberta pelo nosso comentador Irnério...) e o Dossier Sócrates. Do Portugal Profundo cumpre sempre os seus compromissos.
O Expresso de hoje (link limitado), 31-3-2007 - pp. 10 e 11 e comentários nas pp. 2, 3, 9 e 12 -, usa informações do Dossier Sócrates Do Portugal Profundo, sem indicação da fonte. O blogue Do Portugal Profundo (muito menos o seu URL) não é mencionado em qualquer dessas peças, cuja informação inédita de base aqui foi publicada - o mesmo já se tinha passado, aliás, na semana passada. Não creio que a responsabilidade da omissão pertença às duas jornalistas".
Duas notas, uma rápida e outra menos:
- a data de 8 de Setembro de 1996 já era referida no texto do Público de 22 de Março mas sem que o autor tivesse reparado no pormenor de que se tratava de um domingo. A descoberta do pormenor não é displiciente...;
- Nicolau Santos, director adjunto do Expresso, escreveu sobre o artigo do Público num texto intitulado "Sócrates, Lewinsky e o 'Público'". Nele dizia (a ler tudo para não haver descontextualização): "Mas é claro que as quatro páginas que o 'Público' dá a um assunto onde não tira nenhuma conclusão taxativa, género «Sócrates não é licenciado e comprou o diploma», deixam mossa e dão guarida às insinuações que, com base ou não, proliferam na blogosfera.
É um jornalismo perigoso aquele que o 'Público' prossegue, porque parece que só dá guarida à blogosfera quando os alvos são pessoas mediaticamente expostas e com quem tem algum diferendo (caso de Miguel Sousa Tavares que, por acaso, tinha deixado de ser colunista do 'Público', transferindo-se para o Expresso) ou o primeiro-ministro (que não é um dos amores do director do 'Público'). Veremos qual será a posição do jornal em próximas insinuações blogosféricas.
Estas quatro páginas cheiram demasiado ao «affaire» Lewinsky, que condicionaram a actuação e quase levaram à demissão do melhor presidente dos Estados Unidos dos últimos 30 anos. Verdadeiramente não há nada de muito relevante para o exercício do cargo de primeiro-ministro, mas verdadeiramente parece que há qualquer coisa que não bate certo. E, perante isto, o 'Público' dá espaço e mais espaço a algo sobre o qual não consegue tirar nenhuma conclusão definitiva. Como com Clinton, o objectivo final é condicionar e limitar a actuação do primeiro-ministro por razões que nada têm a ver com a actuação política do primeiro-ministro.
Este jornalismo não honra o seu primeiro director, Vicente Jorge Silva, nem todos aqueles que de algum modo contribuíram para fazer do 'Público' um jornal de referência."
E, agora, este jornalismo honra o Expresso e aqueles que fazem do semanário um jornal de referência, tanto mais que na semana passada já davam conta do caso?
Não há aqui um "condicionar e limitar a actuação do primeiro-ministro"?
E este não é "um jornalismo perigoso" [...] "porque parece que só dá guarida à blogosfera quando os alvos são pessoas mediaticamente expostas e com quem tem algum diferendo" [...].
"Veremos qual será a posição do jornal em próximas insinuações blogosféricas".
Pois...
[act.: José Manuel Fernandes no Público também se referiu ao assunto (Ligação via), tal como o Bloguítica]
O blogue Do Portugal Profundo, que providenciou a base factual para as "investigações" jornalísticas sobre este assunto, já explicou como a "cacha" foi obtida e como se presta ao labor dos jornalistas, colocando até os seus textos sob embargo a "pedido" de jornalistas quando a "cacha" está nos seus comentários. Depois queixa-se:
"Este post foi escrito no dia 27-3-2007 e mantido sob embargo até ontem à tarde, a pedido das jornalistas do Expresso Mónica Contreras e Rosa Pedroso Lima a quem, nesse próprio dia, facultei esta informação (a licenciatura ao domingo, descoberta pelo nosso comentador Irnério...) e o Dossier Sócrates. Do Portugal Profundo cumpre sempre os seus compromissos.
O Expresso de hoje (link limitado), 31-3-2007 - pp. 10 e 11 e comentários nas pp. 2, 3, 9 e 12 -, usa informações do Dossier Sócrates Do Portugal Profundo, sem indicação da fonte. O blogue Do Portugal Profundo (muito menos o seu URL) não é mencionado em qualquer dessas peças, cuja informação inédita de base aqui foi publicada - o mesmo já se tinha passado, aliás, na semana passada. Não creio que a responsabilidade da omissão pertença às duas jornalistas".
Duas notas, uma rápida e outra menos:
- a data de 8 de Setembro de 1996 já era referida no texto do Público de 22 de Março mas sem que o autor tivesse reparado no pormenor de que se tratava de um domingo. A descoberta do pormenor não é displiciente...;
- Nicolau Santos, director adjunto do Expresso, escreveu sobre o artigo do Público num texto intitulado "Sócrates, Lewinsky e o 'Público'". Nele dizia (a ler tudo para não haver descontextualização): "Mas é claro que as quatro páginas que o 'Público' dá a um assunto onde não tira nenhuma conclusão taxativa, género «Sócrates não é licenciado e comprou o diploma», deixam mossa e dão guarida às insinuações que, com base ou não, proliferam na blogosfera.
É um jornalismo perigoso aquele que o 'Público' prossegue, porque parece que só dá guarida à blogosfera quando os alvos são pessoas mediaticamente expostas e com quem tem algum diferendo (caso de Miguel Sousa Tavares que, por acaso, tinha deixado de ser colunista do 'Público', transferindo-se para o Expresso) ou o primeiro-ministro (que não é um dos amores do director do 'Público'). Veremos qual será a posição do jornal em próximas insinuações blogosféricas.
Estas quatro páginas cheiram demasiado ao «affaire» Lewinsky, que condicionaram a actuação e quase levaram à demissão do melhor presidente dos Estados Unidos dos últimos 30 anos. Verdadeiramente não há nada de muito relevante para o exercício do cargo de primeiro-ministro, mas verdadeiramente parece que há qualquer coisa que não bate certo. E, perante isto, o 'Público' dá espaço e mais espaço a algo sobre o qual não consegue tirar nenhuma conclusão definitiva. Como com Clinton, o objectivo final é condicionar e limitar a actuação do primeiro-ministro por razões que nada têm a ver com a actuação política do primeiro-ministro.
Este jornalismo não honra o seu primeiro director, Vicente Jorge Silva, nem todos aqueles que de algum modo contribuíram para fazer do 'Público' um jornal de referência."
E, agora, este jornalismo honra o Expresso e aqueles que fazem do semanário um jornal de referência, tanto mais que na semana passada já davam conta do caso?
Não há aqui um "condicionar e limitar a actuação do primeiro-ministro"?
E este não é "um jornalismo perigoso" [...] "porque parece que só dá guarida à blogosfera quando os alvos são pessoas mediaticamente expostas e com quem tem algum diferendo" [...].
"Veremos qual será a posição do jornal em próximas insinuações blogosféricas".
Pois...
[act.: José Manuel Fernandes no Público também se referiu ao assunto (Ligação via), tal como o Bloguítica]
30 março 2007
O jornalismo cidadão em Portugal...
A DECO promoveu uma campanha para "acabar com os pontos negros na estrada". Alguns jornais deram conta dos resultados (e até concorrem com a DECO para terem as fotografias...).
Não podiam os media promover este tipo de campanhas? Exemplo no La Voz de Galicia:
Não podiam os media promover este tipo de campanhas? Exemplo no La Voz de Galicia:
O critério Hotmail
Un amigo mio trabaja en el departamento de RRHH de una empresa de consultoría y me cuenta que hace poco pusieron en marcha un proceso de selección en el que, entre otras cosas, solicitaban una persona con mucha experiencia en el medio Internet (navegación, formatos, búsquedas…). Recibieron unas 50 candidaturas, de las cuales unas 30 provenían de direcciones de Hotmail: todas ellas borradas tal como entraron.
El razonamiento de mi amigo:
No puedes pretender pasar por experto en internet y usar una cuenta Hotmail al mismo tiempo.
(via)
El razonamiento de mi amigo:
No puedes pretender pasar por experto en internet y usar una cuenta Hotmail al mismo tiempo.
(via)
29 março 2007
Jornalismo pelo cidadão
OhmyNews Opens Research into Global Citizen Journalism: Citizen reporters are invited to profile citimedia Web sites around the world
Já agora, Principles of Citizen Journalism
A oitava maravilha do mundo
Gangster who built world's tallest log cabin
For the one-time gangster who built it, it is nothing less than "the eighth wonder of the world". The less charitably disposed dismiss it as a glorified barn, fire hazard and eyesore.
But on one thing everyone agrees: Nikolai Sutyagin's home is certainly different.
Portugal, um retrato social - na TV e na Internet
Portugal, Um Retrato Social perde para concorrência em dia de estreia: O primeiro programa da série documental Portugal, Um Retrato Social, que a RTP1 começou a exibir na terça-feira, alcançou uma audiência média de 10,7% e um share de 22,9%.[...]
Durante o período de exibição da série da RTP1, a SIC teve no ar o Jornal da Noite e a novela Páginas da Vida que, entre as 21:09 e as 22:11, atingiram uma audiência média de 12,1%. Já a TVI, com Ilha dos Amores, obteve 17,6%.
Na análise ao perfil do telespectador, verifica-se que Portugal, Um Retrato Social foi mais visto pelo público feminino (56%), pela classe D (35%) e pela classe A (22%, contra os 13% registados no total TV) e pelas faixas etárias 25/54 (40%) e mais de 55 anos (52%).
[ficaram de fora só os com menos de 25 anos, certo?]
A ler também os comentários em "A RTP escreveu ontem uma das suas páginas mais negras dos últimos anos"
Durante o período de exibição da série da RTP1, a SIC teve no ar o Jornal da Noite e a novela Páginas da Vida que, entre as 21:09 e as 22:11, atingiram uma audiência média de 12,1%. Já a TVI, com Ilha dos Amores, obteve 17,6%.
Na análise ao perfil do telespectador, verifica-se que Portugal, Um Retrato Social foi mais visto pelo público feminino (56%), pela classe D (35%) e pela classe A (22%, contra os 13% registados no total TV) e pelas faixas etárias 25/54 (40%) e mais de 55 anos (52%).
[ficaram de fora só os com menos de 25 anos, certo?]
A ler também os comentários em "A RTP escreveu ontem uma das suas páginas mais negras dos últimos anos"
Geração rasca?
28 março 2007
Estamos em 28º
The Global Information Technology Report 2006-2007: For the first time, Denmark tops the rankings of The Global Information Technology Report 2006-2007’s "Networked Readiness Index", as a culmination of an upward trend since 2003. Denmark’s outstanding levels of networked readiness have to do with the country’s excellent regulatory environment, coupled with a clear government leadership and vision in leveraging ICT for growth and promoting ICT penetration and usage.
Dos jornais
Portugal está entre os 25 países mais globalizados do mundo
Governo abre a porta a indemnizações mais altas
Bruxelas já começou a pagar aeroporto na Ota: Mudar a localização do novo aeroporto obrigaria a renegociar o projecto desde a estaca zero com a Comissão Europeia.
Pirataria de CD de música financia terrorismo islâmico: A contrafacção de CD e DVD musicais na Europa está a ser utilizada para financiar organizações de terrorismo islâmico, garantiu ontem o major Rebelo Manuel, do Gabinete da GNR do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM).
[mas porquê só os musicais?...]
Governo abre a porta a indemnizações mais altas
Bruxelas já começou a pagar aeroporto na Ota: Mudar a localização do novo aeroporto obrigaria a renegociar o projecto desde a estaca zero com a Comissão Europeia.
Pirataria de CD de música financia terrorismo islâmico: A contrafacção de CD e DVD musicais na Europa está a ser utilizada para financiar organizações de terrorismo islâmico, garantiu ontem o major Rebelo Manuel, do Gabinete da GNR do Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM).
[mas porquê só os musicais?...]
Satélites da Madeira
O semanário Expresso, noticiava ontem na ultima página:
Alberto João Jardim vai usar como bandeira eleitoral a construção de uma estação terrestre na Madeira, para o programa de satélites Galileo, cujo financiamento foi confirmado pela Agência Espacial Europeia. Na próxima semana começa a formação de 15 engenheiros na Madeira Tecnopólo, com apoios da Universidade Nova e o Instituto Superior Técnico. Quando estiver a funcionar em pleno deverá empregar uma centena de engenheiros de navegação e telecomunicações.
EU sends ultimatum to Galileo consortium: Galileo consortium companies were given until 10 May to solve their internal disputes or risk losing the project, as otherwise the Commission will consider launching a new call for tender for the EU satellite navigation system.
[As eleições são a 6 de Maio...]
Alberto João Jardim vai usar como bandeira eleitoral a construção de uma estação terrestre na Madeira, para o programa de satélites Galileo, cujo financiamento foi confirmado pela Agência Espacial Europeia. Na próxima semana começa a formação de 15 engenheiros na Madeira Tecnopólo, com apoios da Universidade Nova e o Instituto Superior Técnico. Quando estiver a funcionar em pleno deverá empregar uma centena de engenheiros de navegação e telecomunicações.
EU sends ultimatum to Galileo consortium: Galileo consortium companies were given until 10 May to solve their internal disputes or risk losing the project, as otherwise the Commission will consider launching a new call for tender for the EU satellite navigation system.
[As eleições são a 6 de Maio...]
14 coisas que se podem aprender
[uma 15ª é que o título dos textos do CF&A deixa de ser o tema, esse continua como "label"...]
Table of Contents:
1. How Do I Hang My Flat-Screen TV?
2. How (and Why) Should I Encrypt My Data?
3. Can I Download Streaming Videos Off the Web?
4. Can I Plug In My Prius?
5. Can Viruses Attack My Cellphone?
6. How Can I Make a Personalized Email Address?
7. How Can I Surf the Web Anonymously?
8. How Can I Guard Against Spyware?
9. Can I Use My Own Songs as Ringtones?
10. What Music Format is Best?
11. Why Do Batteries Explode?
12. Is the Music Industry Still Suing People?
13. Can I Wipe My Name off the Web?
14. How Can I Tame My Overflowing Inbox?
Table of Contents:
1. How Do I Hang My Flat-Screen TV?
2. How (and Why) Should I Encrypt My Data?
3. Can I Download Streaming Videos Off the Web?
4. Can I Plug In My Prius?
5. Can Viruses Attack My Cellphone?
6. How Can I Make a Personalized Email Address?
7. How Can I Surf the Web Anonymously?
8. How Can I Guard Against Spyware?
9. Can I Use My Own Songs as Ringtones?
10. What Music Format is Best?
11. Why Do Batteries Explode?
12. Is the Music Industry Still Suing People?
13. Can I Wipe My Name off the Web?
14. How Can I Tame My Overflowing Inbox?
TECNOSFERA
Esta história é engraçada...
Estado pagou a criativos mas marca «Allgarve» já existia na Internet: O deputado social-democrata Mendes Bota garantiu esta terça-feira que a marca «Allgarve» já existe desde 2004, num sítio da Internet, pelo que considerou «lamentável» que o Estado pague a criativos que lhe venderam «um produto que não é original».
Não existe apenas num .biz mas em vários "sítios da Internet" (como no allgarve.com, desde 31 de Março de 2006).
Mas curioso é que foram "all-garvios" (empresa Pasta Aberta, de Portimão) quem registou allgarve.net, allgarve.org ou allgarve.info... logo a 16 de Março de 2007, data do anúncio da referida "marca"...
Mendes Bota não acha "mall"?
Estado pagou a criativos mas marca «Allgarve» já existia na Internet: O deputado social-democrata Mendes Bota garantiu esta terça-feira que a marca «Allgarve» já existe desde 2004, num sítio da Internet, pelo que considerou «lamentável» que o Estado pague a criativos que lhe venderam «um produto que não é original».
Não existe apenas num .biz mas em vários "sítios da Internet" (como no allgarve.com, desde 31 de Março de 2006).
Mas curioso é que foram "all-garvios" (empresa Pasta Aberta, de Portimão) quem registou allgarve.net, allgarve.org ou allgarve.info... logo a 16 de Março de 2007, data do anúncio da referida "marca"...
Mendes Bota não acha "mall"?
27 março 2007
VITAMEDIAS
Para os que andam preocupados com a rede/planeta/organização/multinacional do Tubarão Esquilo, que surgiu hoje oficialmente, a revista Maria fornece duas boas aspirinas:
Em síntese, "O grande final do Tubarão" e "Sentimos o orgasmo". A "Paixão em alto mar" pode ter deixado alguns com enjoo mas não é razão para tanto veneno.
(imagem via)
Em síntese, "O grande final do Tubarão" e "Sentimos o orgasmo". A "Paixão em alto mar" pode ter deixado alguns com enjoo mas não é razão para tanto veneno.
(imagem via)
O que parece ser uma boa notícia
EDP vai oferecer lâmpadas economizadoras por todo o país: A EDP apresentou esta sexta-feira o seu programa de acção para a promoção da eficiência no consumo de energia que vai decorrer durante este ano. Entre as medidas incluídas neste plano está a distribuição de mais de meio milhão de lâmpadas economizadoras por todo o país às famílias portuguesas.
é afinal só para parte do país?
EDP investe 10 milhões na promoção da poupança: Entre as iniciativas previstas já a partir de hoje, destaque para a distribuição porta a porta de 500 mil lâmpadas economizadoras.
A EDP avisará com antecedência, através de um folheto informativo, quais as regiões do país que serão visitadas pelas suas equipas.
Mas a medida descrita pela EDP Comercial é esta e não fala de ofertas (o negrito é meu): "Promover a aquisição, no sector doméstico, de mais de 500.000 lâmpadas eficientes (CFLs), com vista a transformar o mercado no sentido da opção mais eficiente do ponto de vista do consumo energético".
Ainda sobre as CFLs, é bom ler isto para entender melhor a bondade da "oferta":
So what are the disadvantages of CFLs over the traditional bulbs we will no longer be allowed to buy? Quite apart from the fact that the CFLs are larger, much heavier and mostly much uglier than familiar bulbs - and up to 20 times more expensive - the vast majority of them give off a harsher, less pleasant light.
Because they do not produce light in a steady stream, like an incandescent bulb, but flicker 50 times a second, some who use them for reading eventually find their eyes beginning to swim – and they can make fast-moving machine parts look stationary, posing a serious safety problem – the so-called "strobe effect".
CFLs cannot be used with dimmer switches or electronically-triggered security lights (see package label, illustrated below), so these will become a thing of the past. They cannot be used in microwaves, ovens or freezers, because these are either too hot or too cold for them to function (at any temperature above 50C or lower than –18C they don't work),
More seriously, because CFLs need much more ventilation than a standard bulb, they cannot be used in any enclosed light fitting which is not open at both bottom and top (such as the type illustrated) - the implications of which for homeowners are horrendous.
Astonishingly, according to a report on "energy scenarios in the domestic lighting sector", carried out last year for Defra by its Market Transformation Programme, "less than 50 percent of the fittings installed in UK homes can currently take CFLs".
In other words, on the government's own figures, the owners of Britain's 24 million homes will have to replace hundreds of millions of light fittings, at a cost upwards of £3 billion. Not only is this an unwelcome cost, but the time scale of two years to replace as many as 60 million light fittings is wholly unrealistic.
In addition to this, low-energy bulbs are much more complex to make than standard bulbs, requiring up to ten times as much energy to manufacture. Unlike standard bulbs, they use toxic materials, including mercury vapour, which the EU itself last year banned from landfill sites – which means that recycling the bulbs will itself create an enormously expensive problem.
Perhaps most significantly of all, however, to run CFLs economically they must be kept on more or less continuously. The more they are turned on and off, the shorter becomes their life, creating a fundamental paradox, as is explained by an Australian electrical expert Rod Elliott (whose Elliott Sound Products website provides as good a technical analysis of the disadvantages of CFLs as any on the internet).
If people continue switching their lights on and off when needed, as Mr Elliott puts it, they will find that their "green" bulbs have a much shorter life than promised, thus triggering a consumer backlash from those who think they have been fooled.
But if they keep their lights on all the time to maximise their life, CFLs can end up using almost as much electricity from power stations (creating CO2 emissions) as incandescent bulbs – thus cancelling out their one supposed advantage.
In other words, in every possible way this looks like a classic example of kneejerk politics, imposed on us not by our elected Parliament after full consultation and debate, but simply on the whim of 27 politicians sitting round that table in Brussels, not one of whom could have made an informed speech about the pluses and minuses of what they were proposing.
There was not a hint of democracy in this crackpot decision, which will have a major impact on all our lives, costing many of us thousands of pounds and our economy billions – all to achieve little useful purpose, while making our homes considerably less pleasant to live in.
Such is the price we are now beginning to pay for the "eco-madness" which is sweeping through our political class like a psychic epidemic, The great "Euro-bulb blunder" is arguably the starkest symbol to date of the crazy new world into which this is leading us.
[act.: Is This Really a Bright Idea? The assumption is that by banning the incandescents everyone will simply switch over to the compact flourescents and thus Gaia will be appeased and the planet saved.]
VITAMEDIAS
O fim de uns, o optimismo de outros:
Time Inc. to end Life magazine but keep it online
Life magazine shut down for a third time: Magazine publisher Time Inc. is shutting down Life magazine again, a brand it had resuscitated in late 2004 as a newspaper supplement.
Time Inc. said in a statement Monday that it would keep the Life brand going on the Internet, where it will launch a Web site with photos from its massive image collection, and by publishing books.
'LIFE' Cut Short: Time Inc. Shutters Newspaper Supplement
NEW YORK Time Inc. announced today that it will close LIFE magazine, now distributed as a weekend newspaper supplement. The print issue dated April 20, 2007 will be the magazine's last.
LIFE was carried in 103 newspapers with a total circulation of 13 million, the company said. It was re-launched for the third time in 2004.
InfoWorld folds print mag to focus on online and events: Yes, the rumors are true. As of April 2, 2007, InfoWorld is discontinuing its print component. No more printing on dead trees, no more glossy covers, no more supporting the US Post Office in its rush to get thousands of inky copies on subscribers' desks by Monday morning (or thereabouts). The issue that many of you will receive in your physical mailbox next week -- vol. 29, issue 14 -- will be the last one in InfoWorld's storied 29-year history.
[act.: Magazine Publisher Meredith Corp. to Cut 60 Jobs, Close Print Version of Child Magazine and maintain the title as an Internet product.]
Editors optimistic about newspapers' future, survey claims
The majority of editors across the world are optimistic about the future of their newspapers, an international survey claims.
According to the first Newsroom Barometer survey - conducted by the World Editors Forum and Reuters - 85 per cent of the 435 editors-in-chief, deputy editors and other senior news executives from around the world that were involved claimed to be either 'very optimistic' or 'somewhat optimistic' about the future of their newspapers.
Amanhã: A semicrise da imprensa portuguesa (RTP 2, depois da 23 e 30)
Time Inc. to end Life magazine but keep it online
Life magazine shut down for a third time: Magazine publisher Time Inc. is shutting down Life magazine again, a brand it had resuscitated in late 2004 as a newspaper supplement.
Time Inc. said in a statement Monday that it would keep the Life brand going on the Internet, where it will launch a Web site with photos from its massive image collection, and by publishing books.
'LIFE' Cut Short: Time Inc. Shutters Newspaper Supplement
NEW YORK Time Inc. announced today that it will close LIFE magazine, now distributed as a weekend newspaper supplement. The print issue dated April 20, 2007 will be the magazine's last.
LIFE was carried in 103 newspapers with a total circulation of 13 million, the company said. It was re-launched for the third time in 2004.
InfoWorld folds print mag to focus on online and events: Yes, the rumors are true. As of April 2, 2007, InfoWorld is discontinuing its print component. No more printing on dead trees, no more glossy covers, no more supporting the US Post Office in its rush to get thousands of inky copies on subscribers' desks by Monday morning (or thereabouts). The issue that many of you will receive in your physical mailbox next week -- vol. 29, issue 14 -- will be the last one in InfoWorld's storied 29-year history.
[act.: Magazine Publisher Meredith Corp. to Cut 60 Jobs, Close Print Version of Child Magazine and maintain the title as an Internet product.]
Editors optimistic about newspapers' future, survey claims
The majority of editors across the world are optimistic about the future of their newspapers, an international survey claims.
According to the first Newsroom Barometer survey - conducted by the World Editors Forum and Reuters - 85 per cent of the 435 editors-in-chief, deputy editors and other senior news executives from around the world that were involved claimed to be either 'very optimistic' or 'somewhat optimistic' about the future of their newspapers.
Amanhã: A semicrise da imprensa portuguesa (RTP 2, depois da 23 e 30)
26 março 2007
VITAMEDIAS
Anúncio: amanhã há mais multimédia do MAI, esperam-se reacções...
SISone4All: primeiro webcasting do MAI com a cerimónia através da qual a República Portuguesa honra o seu compromisso de contribuir para que os Estados-Membros que aderiram à União Europeia em 2004 possam participar no espaço Schengen ainda no ano de 2007.
A cerimónia será transmitida em videoconferência de alta resolução para Bruxelas, onde jornalistas dos 9 Estados participantes no SISone4ALL assistirão ao acto. (saber mais)
Para quem se ficou pelo blogue de "opinião", atenção a este canal de vídeos do MAI.
E, já agora, ao ExpressoTV também no YouTube e à RTP igualmente no YouTube.
Assim, tanto o Expresso como a RTP estão a permitir o quê?
For clarity, you retain all of your ownership rights in your User Submissions. However, by submitting the User Submissions to YouTube, you hereby grant YouTube a worldwide, non-exclusive, royalty-free, sublicenseable and transferable license to use, reproduce, distribute, prepare derivative works of, display, and perform the User Submissions in connection with the YouTube Website and YouTube's (and its successor's) business, including without limitation for promoting and redistributing part or all of the YouTube Website (and derivative works thereof) in any media formats and through any media channels. You also hereby grant each user of the YouTube Website a non-exclusive license to access your User Submissions through the Website, and to use, reproduce, distribute, prepare derivative works of, display and perform such User Submissions as permitted through the functionality of the Website and under these Terms of Service. The foregoing license granted by you terminates once you remove or delete a User Submission from the YouTube Website.
No caso deste exemplo
não há uma clara violação dos termos do YouTube que estipula: "In connection with User Submissions, you further agree that you will not: [...] (v) impersonate another person"?
SISone4All: primeiro webcasting do MAI com a cerimónia através da qual a República Portuguesa honra o seu compromisso de contribuir para que os Estados-Membros que aderiram à União Europeia em 2004 possam participar no espaço Schengen ainda no ano de 2007.
A cerimónia será transmitida em videoconferência de alta resolução para Bruxelas, onde jornalistas dos 9 Estados participantes no SISone4ALL assistirão ao acto. (saber mais)
Para quem se ficou pelo blogue de "opinião", atenção a este canal de vídeos do MAI.
E, já agora, ao ExpressoTV também no YouTube e à RTP igualmente no YouTube.
Assim, tanto o Expresso como a RTP estão a permitir o quê?
For clarity, you retain all of your ownership rights in your User Submissions. However, by submitting the User Submissions to YouTube, you hereby grant YouTube a worldwide, non-exclusive, royalty-free, sublicenseable and transferable license to use, reproduce, distribute, prepare derivative works of, display, and perform the User Submissions in connection with the YouTube Website and YouTube's (and its successor's) business, including without limitation for promoting and redistributing part or all of the YouTube Website (and derivative works thereof) in any media formats and through any media channels. You also hereby grant each user of the YouTube Website a non-exclusive license to access your User Submissions through the Website, and to use, reproduce, distribute, prepare derivative works of, display and perform such User Submissions as permitted through the functionality of the Website and under these Terms of Service. The foregoing license granted by you terminates once you remove or delete a User Submission from the YouTube Website.
No caso deste exemplo
não há uma clara violação dos termos do YouTube que estipula: "In connection with User Submissions, you further agree that you will not: [...] (v) impersonate another person"?
23 março 2007
CULTURAS IN VITRO
Book lays out how Portuguese found Australia: 16th-century map sheds light on story behind secret discovery
Map proves Portuguese discovered Australia: new book
22 março 2007
ECOPOL
Como são gastos os subsídios na União Europeia? A ler "Luxury Bike Shacks and Other Follies"
Um exemplo: "In recent years, for example, word got around in Germany's industrial Ruhr region that Brussels is most likely to approve projects that promise to create jobs in high-tech, software or the media. The grotesque result is that the Ruhr region is now filled with expensive but largely unused "foundation centers" and "media parks." Many are now empty."
Outro: "In southern Italy, for example, Brussels invested roughly €800 million in a project to modernize and electrify the railway network. The results of a 2002 review of the project were astonishing: Before it began eight years ago, "just under half" of the route network was electrified. According to official EU figures, the electrified portion of the network upon project completion was "50 percent.""
Um exemplo: "In recent years, for example, word got around in Germany's industrial Ruhr region that Brussels is most likely to approve projects that promise to create jobs in high-tech, software or the media. The grotesque result is that the Ruhr region is now filled with expensive but largely unused "foundation centers" and "media parks." Many are now empty."
Outro: "In southern Italy, for example, Brussels invested roughly €800 million in a project to modernize and electrify the railway network. The results of a 2002 review of the project were astonishing: Before it began eight years ago, "just under half" of the route network was electrified. According to official EU figures, the electrified portion of the network upon project completion was "50 percent.""
CULTURAS IN VITRO
Vale a pena ler estes "Fun Facts About the OCLC Top 1000" (o OCLC é "the Online Computer Library Center, which libraries in more than 110 countries use to locate and lend library materials").
Um exemplo?
Which author has the most works on the OCLC Top 1000 list? William Shakespeare (with 37 works). He is followed by Charles Dickens (16 works) and John Grisham (13 works).
Outro?
"Which author on the list is most held by OCLC libraries? William Shakespeare, followed by the United States government, Charles Dickens, Mark Twain, and Giuseppe Verdi".
Um exemplo?
Which author has the most works on the OCLC Top 1000 list? William Shakespeare (with 37 works). He is followed by Charles Dickens (16 works) and John Grisham (13 works).
Outro?
"Which author on the list is most held by OCLC libraries? William Shakespeare, followed by the United States government, Charles Dickens, Mark Twain, and Giuseppe Verdi".
CONTAMINANTES
Das "10 Most Magnificent Trees in the World", esta tem uma história bizarra, ilustrativa do potencial do ser humano na natureza: sendo a árvore mais isolada do mundo (não havia outra nos 400 quilómetros mais próximos), um condutor conseguiu embater nela...
TECNOSFERA
Public and permanent
Marc Hedlund, founder of the intriguing Wesabe, recently made this interesting observation:
One of my favorite business model suggestions for entrepreneurs is, find an old UNIX command that hasn't yet been implemented on the web, and fix that. talk and finger became ICQ, LISTSERV became Yahoo! Groups, ls became (the original) Yahoo!, find and grep became Google, rn became Bloglines, pine became Gmail, mount is becoming S3, and bash is becoming Yahoo! Pipes. I didn't get until tonight that Twitter is wall for the web. I love that.
A slightly related way of thinking about how to choose web projects is to take something that everyone does with their friends and make it public and permanent. (Permanent as in permalinked.) Examples:
* Blogger, 1999. Blog posts = public email messages. Instead of "Dear Bob, Check out this movie." it's "Dear People I May or May Not Know Who Are Interested in Film Noir, Check out this movie and if you like it, maybe we can be friends."
* Twitter, 2006. Twitter = public IM. I don't think it's any coincidence that one of the people responsible for Blogger is also responsible for Twitter.
* Flickr, 2004. Flickr = public photo sharing. Flickr co-founder Caterina Fake said in a recent interview: "When we started the company, there were dozens of other photosharing companies such as Shutterfly, but on those sites there was no such thing as a public photograph -- it didn't even exist as a concept -- so the idea of something 'public' changed the whole idea of Flickr."
* YouTube, 2005. YouTube = public home videos. Bob Saget was onto something.
Not that this approach leads naturally to success. Several companies are exploring music sharing (and musical opinion sharing), but no one's gotten it just right yet, due in no small measure to the rights issues around much recorded music.
Marc Hedlund, founder of the intriguing Wesabe, recently made this interesting observation:
One of my favorite business model suggestions for entrepreneurs is, find an old UNIX command that hasn't yet been implemented on the web, and fix that. talk and finger became ICQ, LISTSERV became Yahoo! Groups, ls became (the original) Yahoo!, find and grep became Google, rn became Bloglines, pine became Gmail, mount is becoming S3, and bash is becoming Yahoo! Pipes. I didn't get until tonight that Twitter is wall for the web. I love that.
A slightly related way of thinking about how to choose web projects is to take something that everyone does with their friends and make it public and permanent. (Permanent as in permalinked.) Examples:
* Blogger, 1999. Blog posts = public email messages. Instead of "Dear Bob, Check out this movie." it's "Dear People I May or May Not Know Who Are Interested in Film Noir, Check out this movie and if you like it, maybe we can be friends."
* Twitter, 2006. Twitter = public IM. I don't think it's any coincidence that one of the people responsible for Blogger is also responsible for Twitter.
* Flickr, 2004. Flickr = public photo sharing. Flickr co-founder Caterina Fake said in a recent interview: "When we started the company, there were dozens of other photosharing companies such as Shutterfly, but on those sites there was no such thing as a public photograph -- it didn't even exist as a concept -- so the idea of something 'public' changed the whole idea of Flickr."
* YouTube, 2005. YouTube = public home videos. Bob Saget was onto something.
Not that this approach leads naturally to success. Several companies are exploring music sharing (and musical opinion sharing), but no one's gotten it just right yet, due in no small measure to the rights issues around much recorded music.
VITAMEDIAS
How blogs fit into France's highest-circulating daily
How has the blog grow in strength?
The growth has been continuous, with a lapse last summer after the soccer World Cup ended. Just after the cup, the audience declined, but beginning in September the audience returned.
What we observed is that when there is a collective emotional experience, people need to express themselves. The need for personal expression soars with emotion. In the old days, this was done through the mail and the phone. Now it’s through blogs. [...]
Do you have a final word about blogs and your paper?
What I really feel is how profoundly readers are attached to the newspaper. At a time when people doubt whether newspapers are perennial, the tools we use to communicate with the public are encouraging further insight and reflection, and newspapers are even more indispensable. I disagree with the view that the evolution of digital is threatening newspapers and journalism.
How has the blog grow in strength?
The growth has been continuous, with a lapse last summer after the soccer World Cup ended. Just after the cup, the audience declined, but beginning in September the audience returned.
What we observed is that when there is a collective emotional experience, people need to express themselves. The need for personal expression soars with emotion. In the old days, this was done through the mail and the phone. Now it’s through blogs. [...]
Do you have a final word about blogs and your paper?
What I really feel is how profoundly readers are attached to the newspaper. At a time when people doubt whether newspapers are perennial, the tools we use to communicate with the public are encouraging further insight and reflection, and newspapers are even more indispensable. I disagree with the view that the evolution of digital is threatening newspapers and journalism.
VITAMEDIAS
Podcasts audience not growing – claims report: Research presentation by from the yet-to-be-released US Arbitron/Edison Internet and Multimedia Study 2007 stated that only 13 per cent of people surveyed for the 2007 report said they had ever listened to a podcast.
The previous years report put the number at 11 per cent.
The 2007 report also found that only one per cent more had watched podcasts than in the previous year - 11 per cent up from 10 per cent in 2006.
The previous years report put the number at 11 per cent.
The 2007 report also found that only one per cent more had watched podcasts than in the previous year - 11 per cent up from 10 per cent in 2006.
21 março 2007
ECOPOL
The Financial Cost of War: The cost of post-9/11 U.S. military operations has now reached $510 billion, according to an updated estimate from the Congressional Research Service.
Counting the cost: Four years after the invasion Iraq is still in turmoil
Counting the cost: Four years after the invasion Iraq is still in turmoil
TECNOSFERA
The Wikipedia Factor in U.S. Intelligence: The collaboratively written online encyclopedia Wikipedia, created in 2001, has steadily grown in popularity, credibility and influence to the point that it is now used and referenced in U.S. Government intelligence products.
TECNOFERA
Mais do mesmo:
ISPs could be forced to police user behavior in Europe: The EU is moving closer to adoption of a new law that makes many forms of intellectual property infringement criminal rather than civil offenses. The first version of the new IP law, IPRED, did not contain criminal penalties, but those penalties show up again in a new version of the legislation, commonly called IPRED2. Consumer advocates worry that vague wording will make ISPs responsible for pirated files passing through their networks.
In a vote today, the European Parliament's Legal Affairs Committee adopted a set of amendments to the proposed legislation rather than discarding it, as some MEPs wanted.
AT&T, Verizon: We Obeyed FBI "Emergency" Requests - 739 of Them: As information about the FBI's national security letter snooping program continues to surface, one of the more troubling details has been the bureau's cozy relationship with AT&T and Verizon, both of which companies entered into contracts with the government that made it disturbingly easy for the FBI to obtain call records on any citizen it wanted.
Privacy for Internet Names Moves Forward: Many owners of Internet addresses face this quandary: Provide your real contact information when you register a domain name and subject yourself to junk or harassment. Or enter fake data and risk losing it outright.
Help may be on the way as a key task force last week endorsed a proposal that would give more privacy options to small businesses, individuals with personal Web sites and other domain name owners.
ISPs could be forced to police user behavior in Europe: The EU is moving closer to adoption of a new law that makes many forms of intellectual property infringement criminal rather than civil offenses. The first version of the new IP law, IPRED, did not contain criminal penalties, but those penalties show up again in a new version of the legislation, commonly called IPRED2. Consumer advocates worry that vague wording will make ISPs responsible for pirated files passing through their networks.
In a vote today, the European Parliament's Legal Affairs Committee adopted a set of amendments to the proposed legislation rather than discarding it, as some MEPs wanted.
AT&T, Verizon: We Obeyed FBI "Emergency" Requests - 739 of Them: As information about the FBI's national security letter snooping program continues to surface, one of the more troubling details has been the bureau's cozy relationship with AT&T and Verizon, both of which companies entered into contracts with the government that made it disturbingly easy for the FBI to obtain call records on any citizen it wanted.
Privacy for Internet Names Moves Forward: Many owners of Internet addresses face this quandary: Provide your real contact information when you register a domain name and subject yourself to junk or harassment. Or enter fake data and risk losing it outright.
Help may be on the way as a key task force last week endorsed a proposal that would give more privacy options to small businesses, individuals with personal Web sites and other domain name owners.
TECNOSFERA
Tera! Tera! Tera! the significant digits of our lives are now followed by 12 zeros. The whole world is tera-fying.
VITAMEDIAS
Quem escreveu isto?
Na edição de segunda-feira, no artigo publicado na página 12, onde se lê, no título, "Serviço público volta à RTP2 ao fim de três anos", deve ler-se "Regresso" da 2: à RTP foi "solução política".
Na edição de segunda-feira, no artigo publicado na página 12, onde se lê, no título, "Serviço público volta à RTP2 ao fim de três anos", deve ler-se "Regresso" da 2: à RTP foi "solução política".
20 março 2007
TECNOSFERA
A Mónica André questiona e bem "Quanto vale uma opinião?" E detalha:
"O que acontece então, se ao longo do ano de 2006, foram adquiridos mais computadores para o lar, também eles com acesso à internet? O que acontece de cada vez que um computador tem que ser formatado? O que acontece quando nesses mesmos lares adquiriram dispositivos de acesso wireless"?
Mais questões: "o que acontece em relação aos acessos no local de trabalho? Para o mesmo período, registou-se aumento? Poderá estar relacionado com o decréscimo de rendimentos das famílias? E de que forma é que estes valores podem reflectir um estilo de vida mais móvel?"
Nada disso é contabilizado, porque, como explica, o Netpanel regista "A actividade na Internet de todos os indivíduos" do painel em Portugal continental através de um programa "previamente instalado nos computadores dos painelistas". Quanto a outros dados, têm de ser procurados noutros estudos.
Mas sobre o assunto da estabilização dos utilizadores da Net, que era o meu foco, duas notas.
A primeira, usando os dados do Netpanel (valem o que valem mas são da mesma entidade): ao longo de 2006 assistiu-se a uma estabilização nos acessos em redor dos 2,5 milhões de acessos domésticos contabilizados. Relativamente a 2005 (dados revelados em Janeiro de 2006), explicitava-se (o negrito é meu): "Uma análise dos dados do Netpanel de 2002 a 2005 mostra como se manteve relativamente estável o número dos internautas portugueses de 4 e mais anos que durante o ano acederam à internet a partir de casa, apesar de uma ligeira quebra de 0.4% em 2005 face ao ano precedente.
Em 2005, foram 1 584 mil os portugueses que acederam à internet a partir de casa, 97.1% do universo em estudo."
Ora em 2006 a média rondou os 2,5 milhões. É um enorme crescimento, não explicado. Até porque outros estudos dão números variados. A questão que aqui interessa é: nos estudos divulgados parece assistir-se a uma estabilização temporal dos acessos à Internet em Portugal. O que não é de admirar - não se pode crescer sempre mas...
A segunda nota: a estabilização dos acessos à Internet só admira quem nela navega normalmente. Ela existe mas não é explicada pelo Netpanel porque este se fixa no lar e as pessoas podem não querer ter Internet em casa quando a têm no emprego ou na escola.
Sem querer ser nostálgico e com a devida distância até por causa do tipo de acessos então disponíveis, recordo um texto publicado a 21 de Janeiro de 2002 (Computadores, suplemento do Público), intitulado "Surfar na Net para Regressar à Praia", que explica algumas tendências que se mantêm actuais (não tenho tempo para o editar pelo que vai na íntegra):
Enquanto uma organização pretende instituir o último domingo de Janeiro como um dia para os utilizadores se absterem de ligar à Internet, estudos demonstram que há quem cada vez mais faça exactamente isso todos os dias. "A Internet pode ser como a 'junk food' compulsiva: nunca se tem o suficiente do que realmente não se quer", afirma o compositor Brian Eno no sítio da Web www.internet-free-day.org , que pretende realizar o segundo dia livre da Internet, embora a organização recorra exactamente à Internet para divulgar o apelo.
Em alternativa, são referidos diferentes eventos internacionais para cativar os utilizadores a não se ligarem a 27 de Janeiro, tornando-o num "dia para fazer e estar no mundo real" - porque a Internet não é "um veículo para o isolamento social e uma visão estragada".
Segundo o Yankee Group, alguns utilizadores norte-americanos já fazem normalmente isso, como é o caso dos 7 por cento que optaram por não aceder à Internet no seu computador doméstico. Esta consultora refere que 69,7 milhões - 65 por cento - dos lares norte-americanos têm computador, pelo que haverá já qualquer coisa como 4,9 de utilizadores a abster-se de se ligar à Web em casa.
Para Lisa Melsted, analista do Yankee Group, citada pela "Newsbytes", uma explicação está relacionada com a disponibilidade limitada de linhas de grande débito no emprego ou nas escolas, onde "provavelmente estão mimados pela banda larga", explica. "As pessoas habituadas à banda larga não querem o serviço por telefone e não se consegue ter serviços de DSL ou modem de cabo em todo o lado". Melsted salienta que "mesmo os televisores e os telefones não se encontram em todos os lugares" e "algumas pessoas escolhem não ter certas tecnologias em sua casa" - razão por que o Yankee Group apenas prevê acessos domésticos em 70 por cento dos lares norte-americanos em 2005.
As razões apontadas para este desinteresse em casa são diferenciadas. Nas famílias que ganham menos de 25 mil dólares por ano, a principal relaciona-se com o elevado custo, apontado por 72 por cento dos entrevistados. Segue-se, a grande distância, a disponibilidade de acesso no emprego ou na escola (12 por cento), o não querer ocupar a linha telefónica (10 por cento), não querer as crianças na Net (6 por cento) e uns 4 por cento ainda salientam a dificuldade na sua utilização.
As famílias que ganham 75 mil dólares ou mais apontam igualmente a disponibilidade no local de trabalho ou na escola como o principal factor para não terem acesso doméstico (47 por cento), seguindo-se o custo (21 por cento), desejar manter livre a linha telefónica (12 por cento) e a dificuldade no uso, bem como o desinteresse pela Internet, ambas apontadas por 11 por cento dos entrevistados.
Neste último caso, a descoberta de desinteressados no uso da Internet não é nova. Em 1999, a Cyber Dialogue referia que 27,7 milhões de americanos pararam de usar a Internet (embora um terço pensasse voltar a usar), juntando-se aos 9,4 milhões de desistentes registados no ano anterior.
No estudo "Cybercitizen Sea Change: Declining Growth in U.S. Adults Online", a consultora apontava que a aparente desaceleração seria resultado de as famílias com maiores rendimentos já estarem ligados à Internet, enquanto as de baixos ou médios rendimentos estarem ainda a ligar-se mas não em tão larga escala como se esperava. Um terço dos inquiridos pela Yankee Group referia não necessitar da Internet para nada.
A tendência do "eles vieram, surfaram e voltaram para a praia" - como sintetizou Sally Wyatt, da Universidade de Amesterdão, em Outubro de 1999 -, estava relacionada não apenas com formas de exclusão social mas também com uma decisão voluntária, "raramente aceite", "da possibilidade de as pessoas fazerem uma escolha informada de não continuarem a usar a Internet". Ao invés de medo ou ignorância da tecnologia, estas pessoas recusam que o "acesso à tecnologia seja necessariamente desejável".
A autora citava o trabalho anterior, "Internet dropouts in the USA - the invisible group", dos norte-americanos James Katz e Philip Aspden, que, através de entrevistas telefónicas realizadas em Outubro de 1995, detectaram uma percentagem de 8 por cento de ex-utilizadores da Internet.
Segundo os autores, 33 por cento deixaram de utilizar a Internet por terem perdido o acesso físico a um computador (na escola ou no trabalho), 17 por cento por não terem tempo para usar a Internet, 10 por cento devido a problemas técnicos que os fizeram desistir e 7 por cento porque era demasiado cara, enquanto 3 por cento desistira por ter mudado ou perdido o emprego.
Em Novembro de 1996, Katz e Aspden repetiram o inquérito, e concluíram os utilizadores tinham aumentado 19 por cento mas os "ex" tinham também crescido para 11 por cento, sendo os jovens quem mais facilmente desistia de aceder enquanto os mais velhos eram quem mais se queixava das dificuldades de utilização e do custo. Os mais novos pura e simplesmente desinteressavam-se.
Em Portugal, a Marktest revelava em Novembro passado que 7,5 por cento dos indivíduos inquiridos afirmava ter acesso à Internet em casa mas não a usava por desinteresse, falta de tempo ou dificuldade.
"O que acontece então, se ao longo do ano de 2006, foram adquiridos mais computadores para o lar, também eles com acesso à internet? O que acontece de cada vez que um computador tem que ser formatado? O que acontece quando nesses mesmos lares adquiriram dispositivos de acesso wireless"?
Mais questões: "o que acontece em relação aos acessos no local de trabalho? Para o mesmo período, registou-se aumento? Poderá estar relacionado com o decréscimo de rendimentos das famílias? E de que forma é que estes valores podem reflectir um estilo de vida mais móvel?"
Nada disso é contabilizado, porque, como explica, o Netpanel regista "A actividade na Internet de todos os indivíduos" do painel em Portugal continental através de um programa "previamente instalado nos computadores dos painelistas". Quanto a outros dados, têm de ser procurados noutros estudos.
Mas sobre o assunto da estabilização dos utilizadores da Net, que era o meu foco, duas notas.
A primeira, usando os dados do Netpanel (valem o que valem mas são da mesma entidade): ao longo de 2006 assistiu-se a uma estabilização nos acessos em redor dos 2,5 milhões de acessos domésticos contabilizados. Relativamente a 2005 (dados revelados em Janeiro de 2006), explicitava-se (o negrito é meu): "Uma análise dos dados do Netpanel de 2002 a 2005 mostra como se manteve relativamente estável o número dos internautas portugueses de 4 e mais anos que durante o ano acederam à internet a partir de casa, apesar de uma ligeira quebra de 0.4% em 2005 face ao ano precedente.
Em 2005, foram 1 584 mil os portugueses que acederam à internet a partir de casa, 97.1% do universo em estudo."
Ora em 2006 a média rondou os 2,5 milhões. É um enorme crescimento, não explicado. Até porque outros estudos dão números variados. A questão que aqui interessa é: nos estudos divulgados parece assistir-se a uma estabilização temporal dos acessos à Internet em Portugal. O que não é de admirar - não se pode crescer sempre mas...
A segunda nota: a estabilização dos acessos à Internet só admira quem nela navega normalmente. Ela existe mas não é explicada pelo Netpanel porque este se fixa no lar e as pessoas podem não querer ter Internet em casa quando a têm no emprego ou na escola.
Sem querer ser nostálgico e com a devida distância até por causa do tipo de acessos então disponíveis, recordo um texto publicado a 21 de Janeiro de 2002 (Computadores, suplemento do Público), intitulado "Surfar na Net para Regressar à Praia", que explica algumas tendências que se mantêm actuais (não tenho tempo para o editar pelo que vai na íntegra):
Enquanto uma organização pretende instituir o último domingo de Janeiro como um dia para os utilizadores se absterem de ligar à Internet, estudos demonstram que há quem cada vez mais faça exactamente isso todos os dias. "A Internet pode ser como a 'junk food' compulsiva: nunca se tem o suficiente do que realmente não se quer", afirma o compositor Brian Eno no sítio da Web www.internet-free-day.org , que pretende realizar o segundo dia livre da Internet, embora a organização recorra exactamente à Internet para divulgar o apelo.
Em alternativa, são referidos diferentes eventos internacionais para cativar os utilizadores a não se ligarem a 27 de Janeiro, tornando-o num "dia para fazer e estar no mundo real" - porque a Internet não é "um veículo para o isolamento social e uma visão estragada".
Segundo o Yankee Group, alguns utilizadores norte-americanos já fazem normalmente isso, como é o caso dos 7 por cento que optaram por não aceder à Internet no seu computador doméstico. Esta consultora refere que 69,7 milhões - 65 por cento - dos lares norte-americanos têm computador, pelo que haverá já qualquer coisa como 4,9 de utilizadores a abster-se de se ligar à Web em casa.
Para Lisa Melsted, analista do Yankee Group, citada pela "Newsbytes", uma explicação está relacionada com a disponibilidade limitada de linhas de grande débito no emprego ou nas escolas, onde "provavelmente estão mimados pela banda larga", explica. "As pessoas habituadas à banda larga não querem o serviço por telefone e não se consegue ter serviços de DSL ou modem de cabo em todo o lado". Melsted salienta que "mesmo os televisores e os telefones não se encontram em todos os lugares" e "algumas pessoas escolhem não ter certas tecnologias em sua casa" - razão por que o Yankee Group apenas prevê acessos domésticos em 70 por cento dos lares norte-americanos em 2005.
As razões apontadas para este desinteresse em casa são diferenciadas. Nas famílias que ganham menos de 25 mil dólares por ano, a principal relaciona-se com o elevado custo, apontado por 72 por cento dos entrevistados. Segue-se, a grande distância, a disponibilidade de acesso no emprego ou na escola (12 por cento), o não querer ocupar a linha telefónica (10 por cento), não querer as crianças na Net (6 por cento) e uns 4 por cento ainda salientam a dificuldade na sua utilização.
As famílias que ganham 75 mil dólares ou mais apontam igualmente a disponibilidade no local de trabalho ou na escola como o principal factor para não terem acesso doméstico (47 por cento), seguindo-se o custo (21 por cento), desejar manter livre a linha telefónica (12 por cento) e a dificuldade no uso, bem como o desinteresse pela Internet, ambas apontadas por 11 por cento dos entrevistados.
Neste último caso, a descoberta de desinteressados no uso da Internet não é nova. Em 1999, a Cyber Dialogue referia que 27,7 milhões de americanos pararam de usar a Internet (embora um terço pensasse voltar a usar), juntando-se aos 9,4 milhões de desistentes registados no ano anterior.
No estudo "Cybercitizen Sea Change: Declining Growth in U.S. Adults Online", a consultora apontava que a aparente desaceleração seria resultado de as famílias com maiores rendimentos já estarem ligados à Internet, enquanto as de baixos ou médios rendimentos estarem ainda a ligar-se mas não em tão larga escala como se esperava. Um terço dos inquiridos pela Yankee Group referia não necessitar da Internet para nada.
A tendência do "eles vieram, surfaram e voltaram para a praia" - como sintetizou Sally Wyatt, da Universidade de Amesterdão, em Outubro de 1999 -, estava relacionada não apenas com formas de exclusão social mas também com uma decisão voluntária, "raramente aceite", "da possibilidade de as pessoas fazerem uma escolha informada de não continuarem a usar a Internet". Ao invés de medo ou ignorância da tecnologia, estas pessoas recusam que o "acesso à tecnologia seja necessariamente desejável".
A autora citava o trabalho anterior, "Internet dropouts in the USA - the invisible group", dos norte-americanos James Katz e Philip Aspden, que, através de entrevistas telefónicas realizadas em Outubro de 1995, detectaram uma percentagem de 8 por cento de ex-utilizadores da Internet.
Segundo os autores, 33 por cento deixaram de utilizar a Internet por terem perdido o acesso físico a um computador (na escola ou no trabalho), 17 por cento por não terem tempo para usar a Internet, 10 por cento devido a problemas técnicos que os fizeram desistir e 7 por cento porque era demasiado cara, enquanto 3 por cento desistira por ter mudado ou perdido o emprego.
Em Novembro de 1996, Katz e Aspden repetiram o inquérito, e concluíram os utilizadores tinham aumentado 19 por cento mas os "ex" tinham também crescido para 11 por cento, sendo os jovens quem mais facilmente desistia de aceder enquanto os mais velhos eram quem mais se queixava das dificuldades de utilização e do custo. Os mais novos pura e simplesmente desinteressavam-se.
Em Portugal, a Marktest revelava em Novembro passado que 7,5 por cento dos indivíduos inquiridos afirmava ter acesso à Internet em casa mas não a usava por desinteresse, falta de tempo ou dificuldade.
CULTURAS IN VITRO
Sem palavras, apenas o som do silêncio (o homem que o diz foi um economista e manager de bandas como Pink Floyd, The Clash, Ian Dury And The Blockheads, Billy Bragg)...
$50 Per Year from Every Music Fan Would Save/Reinvent Music Industry
$50 Per Year from Every Music Fan Would Save/Reinvent Music Industry
TECNOSFERA
Anúncio (coisa rara por aqui) que pode ser importante para a crítica de algo pouco criticado, na apresentação pública do "Contributo para uma Carta dos Direitos do Cidadão na Sociedade da Informação" da APDSI (é a 27 de Março em Lisboa).
Cito: "Na sua tomada de posição, o GAN [Grupo de Alto Nível] define os seguintes direitos:
De carácter geral
I. Direito à Liberdade, à Segurança e à Privacidade
II. Direito à Inclusão Respeitantes à informação
III. Direito à Titularidade da Informação
IV. Direito à Invocação da Informação
V. Direito à Validação e Correcção da Informação
VI. Direito à Protecção de Dados e Informação Pessoais Políticos
VII. Direito à Informação para o Exercício da Cidadania
VIII. Direito de Utilização dos Meios de Acesso à Informação
IX. Direito de Participação Sociais
I. Direito à Educação
II. Direito à Saúde
III. Direito à Justiça Económicos
IV. Direito à utilização de meios electrónicos para acesso à informação
V. Direito a informação rigorosa e transparente
VI. Direito à protecção da publicidade directa abusiva não solicitada
VII. Direito à formação e à obtenção de qualificações
VIII. Direito à segurança das transacções económicas
Em consonância com a sua perspectiva quanto à importância pública que o assunto merece, o GAN julgou também oportuno emitir algumas recomendações:
i. Que a Assembleia da República promova estudos e discussões sobre o assunto, tanto genéricos como especializados, cobrindo aspectos constitucionais e jurídicos, visando estabelecer o contexto legislativo adequado, em extensão e em tempo.
ii. Que a Administração Pública promova e implemente "melhores práticas", constituindo-se ela própria como base para a experimentação de normativos e soluções jurídicas e tecnológicas nestes domínios.
iii. Que as associações empresariais e as organizações políticas, sociais e culturais promovam estudos e implementem iniciativas nestes domínios, quer no que se refere à relação das próprias empresas e organizações com a informação, quer no que se refere aos direitos e aos deveres dos cidadãos face à informação.
Repare-se que alguns dos "direitos" já estão consagrados e pouco têm a ver com uma potencial carta deste género, enquanto as recomendações podem ter a resposta de que "já estamos a fazer"...
Uma "Carta" deste tipo devia ser mais, muito mais...
Cito: "Na sua tomada de posição, o GAN [Grupo de Alto Nível] define os seguintes direitos:
De carácter geral
I. Direito à Liberdade, à Segurança e à Privacidade
II. Direito à Inclusão Respeitantes à informação
III. Direito à Titularidade da Informação
IV. Direito à Invocação da Informação
V. Direito à Validação e Correcção da Informação
VI. Direito à Protecção de Dados e Informação Pessoais Políticos
VII. Direito à Informação para o Exercício da Cidadania
VIII. Direito de Utilização dos Meios de Acesso à Informação
IX. Direito de Participação Sociais
I. Direito à Educação
II. Direito à Saúde
III. Direito à Justiça Económicos
IV. Direito à utilização de meios electrónicos para acesso à informação
V. Direito a informação rigorosa e transparente
VI. Direito à protecção da publicidade directa abusiva não solicitada
VII. Direito à formação e à obtenção de qualificações
VIII. Direito à segurança das transacções económicas
Em consonância com a sua perspectiva quanto à importância pública que o assunto merece, o GAN julgou também oportuno emitir algumas recomendações:
i. Que a Assembleia da República promova estudos e discussões sobre o assunto, tanto genéricos como especializados, cobrindo aspectos constitucionais e jurídicos, visando estabelecer o contexto legislativo adequado, em extensão e em tempo.
ii. Que a Administração Pública promova e implemente "melhores práticas", constituindo-se ela própria como base para a experimentação de normativos e soluções jurídicas e tecnológicas nestes domínios.
iii. Que as associações empresariais e as organizações políticas, sociais e culturais promovam estudos e implementem iniciativas nestes domínios, quer no que se refere à relação das próprias empresas e organizações com a informação, quer no que se refere aos direitos e aos deveres dos cidadãos face à informação.
Repare-se que alguns dos "direitos" já estão consagrados e pouco têm a ver com uma potencial carta deste género, enquanto as recomendações podem ter a resposta de que "já estamos a fazer"...
Uma "Carta" deste tipo devia ser mais, muito mais...
TECNOSFERA
Como falar do spam nos motores de busca sem nunca referir o Google...
Researchers Track Down a Plague of Fake Web Pages: Tens of thousands of junk Web pages, created only to lure search-engine users to advertisements, are proliferating like billboards strung along freeways. Now Microsoft researchers say they have traced the companies and techniques behind them.
A technical paper published by the researchers says the links promoting such pages are generated by a small group of shadowy operators apparently with the acquiescence of some major advertisers, Web page hosts and advertising syndicators. [...]
[T]he researchers noted that the vast bulk of the junk listings was created from just two Web hosting companies and that as many as 68 percent of the advertisements sampled were placed by just three advertising syndicators. [...]
The researchers said large advertisers were to blame for a significant share of the spam problem.
"Ultimately, it is advertisers’ money that is funding the search-spam industry, which is increasingly cluttering the Web with low-quality content and reducing Web users’ productivity," they write in the paper, which will be presented in May at the International World Wide Web Conference in Banff, Alberta.
VITAMEDIAS
Tantos canais e nada para ver...
Average Joe sees just 15 channels: The average U.S. household gets a record 104.2 television channels these days, but watches on average only slightly more than 15 of them, according to a new survey from Nielsen Media Research.
Those figures are up from an average of 96.4 channels per home in 2005, when 15.4 were watched with any regularity, meaning about 10 minutes a week.
An estimated 47% of all U.S. homes with televisions got more than 100 channels, according to the survey.
Average Joe sees just 15 channels: The average U.S. household gets a record 104.2 television channels these days, but watches on average only slightly more than 15 of them, according to a new survey from Nielsen Media Research.
Those figures are up from an average of 96.4 channels per home in 2005, when 15.4 were watched with any regularity, meaning about 10 minutes a week.
An estimated 47% of all U.S. homes with televisions got more than 100 channels, according to the survey.
CONTAMINANTES
Are Public Universities Losing Ground?
New data from a company that ranks research universities primarily based on per-capita faculty productivity suggest that there are consistent and dramatic disparities in research output at public and private institutions. Lawrence B. Martin, chief scientific consultant for Academic Analytics and dean of the graduate school at the State University of New York at Stony Brook, said the data provide evidence that a phenomenon projected for decades has now in fact arrived: As top private institutions grow richer, public universities have found themselves unable to compete on the resource front, and so the competitive edge enjoyed by private institutions has ultimately spilled into research and all that results (journal articles, grants and books).
But many administrators and higher education researchers caution that while the thrust of the data from Academic Analytics might confirm sneaking suspicions (and even conventional wisdom in some quarters), the results should not be read too broadly to reflect a significant shift in the public/private balance. Some individuals strongly criticized the company’s methodology, while many who had little to say specifically about the two-year-old, for-profit entity’s data said they’d be awaiting this year’s planned release of the National Research Council’s updated departmental ratings – still the gold standard for assessing doctoral education – to see if they confirm what Academic Analytics found.
New data from a company that ranks research universities primarily based on per-capita faculty productivity suggest that there are consistent and dramatic disparities in research output at public and private institutions. Lawrence B. Martin, chief scientific consultant for Academic Analytics and dean of the graduate school at the State University of New York at Stony Brook, said the data provide evidence that a phenomenon projected for decades has now in fact arrived: As top private institutions grow richer, public universities have found themselves unable to compete on the resource front, and so the competitive edge enjoyed by private institutions has ultimately spilled into research and all that results (journal articles, grants and books).
But many administrators and higher education researchers caution that while the thrust of the data from Academic Analytics might confirm sneaking suspicions (and even conventional wisdom in some quarters), the results should not be read too broadly to reflect a significant shift in the public/private balance. Some individuals strongly criticized the company’s methodology, while many who had little to say specifically about the two-year-old, for-profit entity’s data said they’d be awaiting this year’s planned release of the National Research Council’s updated departmental ratings – still the gold standard for assessing doctoral education – to see if they confirm what Academic Analytics found.
ECOPOL
The big question: We asked 100 writers and thinkers to answer the following question: Left and right defined the 20th century. What's next? The pessimism of their responses is striking: almost nobody expects the world to get better in the coming decades, and many think it will get worse
TECNOSFERA
Bracelet Phone: The bracelet vibrates slightly when it receives messages, then you can easily take it off from your wrist and press the keystroke which looks like a diamond. To pick up or make a telephone call is just that easy.
19 março 2007
CONTAMINANTES
Light Fantastic: this light which was designed by Admir Jukanovic, a graduate of the Royal College of Art in London. Jukanovic says the design is intended to stimulate people's curiosity. He's unwilling to say exactly how it works beyond an admission that there are no batteries involved.
Apparently, you switch the 75 Watt bulb on and off by touching the end of the exposed wire. One possibility is he's using some kind of induction effect to power the light. But induction is notoriously inefficient. So I reckon there's some kind of trickery involved and it's actually powered by an ordinary mains supply. Anyone have a better explanation?
18 março 2007
VITAMEDIAS
Invasion of the Web Amateurs: If we are to lose the beneficial halo generated by professionals, experts and geniuses, it won't be because of ankle-biting bloggers, callow Wikipedia authors and mediocre folk singers riding the long tail. It will be because the audience at large thinks that the truly good stuff isn't worth paying for. If all goes well, new business models will make it easier for excellence to be rewarded. In any case, we will ultimately get the media that we deserve.
VITAMEDIAS
THE GUARDIAN NEW SLOGANS: These are "promotional canvas" brand awareness images.
They are bold.
Provocative.
They are bold.
Provocative.
PHOTO-GRAFIA
ECOPOL
Chateia-me estar a citar sempre os mesmos mas é só quando parecem ter normalmente razão:
Sócrates assegura que défice ficará abaixo das previsões de 4,6 por cento [era uma previsão]: Incontinências verbais destas quando o INE [...] ainda está a trabalhar no assunto são, no mínimo, infelizes.
O INE divulgará a primeira estimativa do défice de 2006 nos próximos dias (até ao final deste mês).
Sócrates assegura que défice ficará abaixo das previsões de 4,6 por cento [era uma previsão]: Incontinências verbais destas quando o INE [...] ainda está a trabalhar no assunto são, no mínimo, infelizes.
O INE divulgará a primeira estimativa do défice de 2006 nos próximos dias (até ao final deste mês).
17 março 2007
VITAMEDIAS
Se a notícia da manipulação de fotos no Destak foi dada pelo mesmo autor aqui e aqui há três dias, o Público de hoje ("Destak manipulou foto da alegada raptora do bebé de Lousada") não devia ter feito referência a isso?
[act.: JPP também salienta no Abrupto o "sem qualquer referência" - aliás, também sem qualquer referência ao Sorumbático]
[act.: JPP também salienta no Abrupto o "sem qualquer referência" - aliás, também sem qualquer referência ao Sorumbático]
VITAMEDIAS
Tem alguns meses mas vale a pena ler, até porque a conclusão é tão "ao contrário" do que se vê por cá e parece fazer muito sentido...
Investing in the Newsroom is Good for Business: The team of researchers focused on three areas of operation - news quality; distribution and circulation; and advertising - by analyzing financial data of small- to medium-sized newspapers with circulations of 85,000 or less. Research revealed that news quality most directly affects bottom line.
"The most important finding is that newspapers are under spending in the newsroom and over spending in circulation and advertising," Thorson said. "If you invest more in the newsroom, do you make more money? The answer is yes. If you lower the amount of money spent in the newsroom, then pretty soon the news product becomes so bad that you begin to lose money." [...]
What they discovered is that during down cycles, newspapers generally focus more on increasing advertising sales and boosting circulation. With the popularity of the Internet and specialized Web sites, Thorson said newspapers have lost some of their advertising appeal with high-dollar advertisers, such as automobile dealerships and major retail establishments. She said classified advertising also isn't as reliable because readers now search online for jobs, houses and various niche items. As societal norms and preferences change, Thorson said "newspaper revenues are increasingly threatened." [...]
"By looking at the data, investing in news quality does pay off," Mantrala said. "It improves circulation and advertising revenues, which are the bulk of a newspaper's revenues. Better news quality drives circulation and circulation drives advertising revenues."
The study, "Uphill or Downhill? Locating Your Firm on a Profit Function," will be published in the April issue of the Journal of Marketing.
Presumo que seja este o estudo (de 2006, cito parte das conclusões):
Uphill or Downhill? Locating Your Firm on a Profit Function: the four key takeaways from this paper are as follows:
(i) daily newspapers’ dual revenues are interrelated with positive feedback effects; this is a common assumption in theoretical models but backed by limited empirical evidence to date.
(ii) Investments in news quality not only impact subscription sales directly, but also advertising revenues via subscriptions indirectly. This result is especially true for smaller circulation newspapers whose newsrooms and editorial departments tend to be understaffed and overworked. Consequently, our answer to the question “Is good news quality good business?” is a resounding “Yes.”
(iii) Advertising revenues of both small and large firms positively respond to efforts to directly boost circulation, e.g., investment in news quality, as much as they respond to advertising space selling effort.
(iv) Investments in circulation-distribution also have significant direct and indirect effects on subscriptions and advertising revenues respectively, although the strengths of these effects are not as high as those of news quality investments
[act.: a ler também esta "Análise económica e financeira do sector dos media em Portugal"]
Investing in the Newsroom is Good for Business: The team of researchers focused on three areas of operation - news quality; distribution and circulation; and advertising - by analyzing financial data of small- to medium-sized newspapers with circulations of 85,000 or less. Research revealed that news quality most directly affects bottom line.
"The most important finding is that newspapers are under spending in the newsroom and over spending in circulation and advertising," Thorson said. "If you invest more in the newsroom, do you make more money? The answer is yes. If you lower the amount of money spent in the newsroom, then pretty soon the news product becomes so bad that you begin to lose money." [...]
What they discovered is that during down cycles, newspapers generally focus more on increasing advertising sales and boosting circulation. With the popularity of the Internet and specialized Web sites, Thorson said newspapers have lost some of their advertising appeal with high-dollar advertisers, such as automobile dealerships and major retail establishments. She said classified advertising also isn't as reliable because readers now search online for jobs, houses and various niche items. As societal norms and preferences change, Thorson said "newspaper revenues are increasingly threatened." [...]
"By looking at the data, investing in news quality does pay off," Mantrala said. "It improves circulation and advertising revenues, which are the bulk of a newspaper's revenues. Better news quality drives circulation and circulation drives advertising revenues."
The study, "Uphill or Downhill? Locating Your Firm on a Profit Function," will be published in the April issue of the Journal of Marketing.
Presumo que seja este o estudo (de 2006, cito parte das conclusões):
Uphill or Downhill? Locating Your Firm on a Profit Function: the four key takeaways from this paper are as follows:
(i) daily newspapers’ dual revenues are interrelated with positive feedback effects; this is a common assumption in theoretical models but backed by limited empirical evidence to date.
(ii) Investments in news quality not only impact subscription sales directly, but also advertising revenues via subscriptions indirectly. This result is especially true for smaller circulation newspapers whose newsrooms and editorial departments tend to be understaffed and overworked. Consequently, our answer to the question “Is good news quality good business?” is a resounding “Yes.”
(iii) Advertising revenues of both small and large firms positively respond to efforts to directly boost circulation, e.g., investment in news quality, as much as they respond to advertising space selling effort.
(iv) Investments in circulation-distribution also have significant direct and indirect effects on subscriptions and advertising revenues respectively, although the strengths of these effects are not as high as those of news quality investments
[act.: a ler também esta "Análise económica e financeira do sector dos media em Portugal"]
CONTAMINANTES
Heating up: Tokyo experienced its first winter without snow since records began in 1876. No snowfall was recorded in the city from December to February, the period officially defined as winter in Japan. Weather experts cited the El Niño phenomenon as the main reason behind the flake-free winter.
VITAMEDIAS
Esta história, tal como está aqui contada, é espantosa! Assim, qualquer jornalista pode receber informação no âmbito do trabalho, não a divulga no seu meio de comunicação social mas pode passá-la a "amigos"...? Ou então a história está mal contada...
Arquivada queixa contra jornais: A Entidade Reguladora para Comunicação Social (ERCS) julgou "não procedente" uma queixa, por alegada "violação do sigilo profissional dos jornalistas", que o vice-presidente da Câmara, Carlos Santos (PSD) , apresentou contra incertos, com base no facto do líder da "concelhia" do PS de Aveiro, Raul Martins, ter tido acesso a um texto de opinião que o autarca enviou, em Setembro, a três jornais (Jornal de Notícias, Público e Diário de Aveiro), mas que não chegou a ser publicado.
JN e Diário de Aveiro publicaram foi uma versão reduzida. Porém, passados alguns dias, o presidente da "concelhia" do PS, Raúl Martins, fez publicar, no jornal local, um artigo de opinião com referências a passagens do texto inicial, que não foi publicado. De acordo com a argumentação do autarca queixoso, o facto do socialista Raul Martins , seu opositor político, ter tido acesso, "por baixo da mesa", a um texto "enviado, a título pessoal, para três jornalistas e que nunca foi publicado", além de denunciar "violação de sigilo profissional dos jornalistas", seria, também, revelador das "relações promíscuas que, por vezes, intercedem entre alguns jornalistas e alguns políticos" e de comportamentos que, diz o autarca, são o oposto "daquela que se pretende que seja uma comunicação social transparente e não discriminatória".
A ERCS entendeu o contrário e arquivou a queixa, por "não dispor de elementos que permitam aferir qualquer quebra dos deveres do jornalismo". A ERCS considera, também, que não foi demonstrado que o texto "apenas circulou, por via electrónica, entre o autor e os três destinatários mencionados" e sustenta que os factos "não indiciam, por si só, o exercício de poderes de influência susceptíveis de por em causa o pluralismo e a diversidade da informação".
[ando a repetir-me, eu sei]
Arquivada queixa contra jornais: A Entidade Reguladora para Comunicação Social (ERCS) julgou "não procedente" uma queixa, por alegada "violação do sigilo profissional dos jornalistas", que o vice-presidente da Câmara, Carlos Santos (PSD) , apresentou contra incertos, com base no facto do líder da "concelhia" do PS de Aveiro, Raul Martins, ter tido acesso a um texto de opinião que o autarca enviou, em Setembro, a três jornais (Jornal de Notícias, Público e Diário de Aveiro), mas que não chegou a ser publicado.
JN e Diário de Aveiro publicaram foi uma versão reduzida. Porém, passados alguns dias, o presidente da "concelhia" do PS, Raúl Martins, fez publicar, no jornal local, um artigo de opinião com referências a passagens do texto inicial, que não foi publicado. De acordo com a argumentação do autarca queixoso, o facto do socialista Raul Martins , seu opositor político, ter tido acesso, "por baixo da mesa", a um texto "enviado, a título pessoal, para três jornalistas e que nunca foi publicado", além de denunciar "violação de sigilo profissional dos jornalistas", seria, também, revelador das "relações promíscuas que, por vezes, intercedem entre alguns jornalistas e alguns políticos" e de comportamentos que, diz o autarca, são o oposto "daquela que se pretende que seja uma comunicação social transparente e não discriminatória".
A ERCS entendeu o contrário e arquivou a queixa, por "não dispor de elementos que permitam aferir qualquer quebra dos deveres do jornalismo". A ERCS considera, também, que não foi demonstrado que o texto "apenas circulou, por via electrónica, entre o autor e os três destinatários mencionados" e sustenta que os factos "não indiciam, por si só, o exercício de poderes de influência susceptíveis de por em causa o pluralismo e a diversidade da informação".
[ando a repetir-me, eu sei]
16 março 2007
VITAMEDIAS
Are Journal Rankings Distorting Science? This week's British Medical Journal raises concerns over whether journal rankings (known as impact factors) are distorting publishing and science.
The impact factor is a measure of the citations to papers in scientific journals. It was developed as a simple measure of quality and has become a proxy for the importance of a journal to its field.
But a report by the BMJ this week warns that the popularity of this ranking is distorting the fundamental character of journals, forcing them to focus more and more on citations and less on readers.
Concerns include the fact that a bad paper may be cited because of its infamous errors and that a journal's rank has no bearing on the quality of individual papers it publishes. But more worrying is the trend towards using impact factors to guide decisions on research funding. This has been particularly noticeable in the UK, where universities now prioritise scientific fields that produce research published in the highest impact factor journals, causing substantial damage to the clinical research base.
The impact factor is a measure of the citations to papers in scientific journals. It was developed as a simple measure of quality and has become a proxy for the importance of a journal to its field.
But a report by the BMJ this week warns that the popularity of this ranking is distorting the fundamental character of journals, forcing them to focus more and more on citations and less on readers.
Concerns include the fact that a bad paper may be cited because of its infamous errors and that a journal's rank has no bearing on the quality of individual papers it publishes. But more worrying is the trend towards using impact factors to guide decisions on research funding. This has been particularly noticeable in the UK, where universities now prioritise scientific fields that produce research published in the highest impact factor journals, causing substantial damage to the clinical research base.
VITAMEDIAS
Já foi salientado que homens e mulheres nem sempre olham para os mesmos pontos numa imagem ou texto "online" (a imagem é do estudo "Eyetracking points the way to effective news article design".
Mas atenção que o fenómeno não é único. Por exemplo, artistas e "leigos" também olham para as imagens de forma diferente. Um exemplo:
So why do artists look at pictures - especially non-abstract pictures - differently from non-artists?
Stine Vogt and Svein Magnussen showed 16 pictures including these two to trained artists and non-artists (psychologists) enrolled in Norway's top graduate programs in their respective disciplines, using eye-tracking cameras and software to monitor where they looked. [...]
Vogt and Magnussen argue that it comes down to training: artists have learned to identify the real details of a picture, not just the ones that are immediately most salient to the perceptual system, which is naturally disposed to focusing on objects and faces. With this in mind, there's little doubt which pictures above show the artist's eye movements -- they are the ones to the right, which sweep across the whole picture, not just the human face and figure.
VITAMEDIAS
Time: A New Chapter
This issue of TIME marks a new chapter for us. The magazine has a new look and structure. Every issue of TIME tells a larger story about the world we live in, and we wanted to create a design that would best present that story. It's part of a series of changes--beginning with the shift this past January of getting the magazine to you before the weekend--that we are making to create a TIME that is more meaningful and more forward looking. Yet even as we modernize the design, we are also harking back to our roots.
A nova:
A velha:
[act.: this week's cover of Time Magazine features a photo-illustration of Ronald Reagan shedding a big and, if you ask me, totally over-the-top tear, accompanied by the headline "How the Right Went Wrong." This morning, I spoke to Tim about how he simulated the tear, and what he thinks of all the controversy.
Me: Great job on the tear. Tell me all about it.
Tim: I did my first Time cover in 1989: I painted a teardrop on George Washington’s face – this was sort of pre-Photoshop. Back then, I painted about ten teardrops with different backdrops. Since then I’ve done about ten Time covers. This time I was working on something that didn’t end up being the cover story. The art director called and asked if I wanted to revisit that [1989] tear. It fit the story that they wanted to do about Reagan. ]
This issue of TIME marks a new chapter for us. The magazine has a new look and structure. Every issue of TIME tells a larger story about the world we live in, and we wanted to create a design that would best present that story. It's part of a series of changes--beginning with the shift this past January of getting the magazine to you before the weekend--that we are making to create a TIME that is more meaningful and more forward looking. Yet even as we modernize the design, we are also harking back to our roots.
A nova:
A velha:
[act.: this week's cover of Time Magazine features a photo-illustration of Ronald Reagan shedding a big and, if you ask me, totally over-the-top tear, accompanied by the headline "How the Right Went Wrong." This morning, I spoke to Tim about how he simulated the tear, and what he thinks of all the controversy.
Me: Great job on the tear. Tell me all about it.
Tim: I did my first Time cover in 1989: I painted a teardrop on George Washington’s face – this was sort of pre-Photoshop. Back then, I painted about ten teardrops with different backdrops. Since then I’ve done about ten Time covers. This time I was working on something that didn’t end up being the cover story. The art director called and asked if I wanted to revisit that [1989] tear. It fit the story that they wanted to do about Reagan. ]
TECNOSFERA
Três livros para o fim de semana:
- La Révolte du pron@tariat: Des mass média aux média des masses (Joël de Rosnay)
- A Sociedade em Rede - Do Conhecimento à Acção Política (Manuel Castells e Gustavo Cardoso)
- Blogs (Paulo Querido e Luís Ene)
- La Révolte du pron@tariat: Des mass média aux média des masses (Joël de Rosnay)
- A Sociedade em Rede - Do Conhecimento à Acção Política (Manuel Castells e Gustavo Cardoso)
- Blogs (Paulo Querido e Luís Ene)
TECNOSFERA
Os três T's:
British, Swedish and Austrian entrepreneurs win the EU's "Nobel prize" for ICT: The three Grand Prize Winners (of equal merit) each receiving an award of €200,000 are:
• Telepo's Business Communication Solution: for extending advanced voice and messaging for the mobile workforce by integrating mobile and fixed-line communications. Telepo, based in Stockholm Sweden, has offices in Finland and Australia.
• Transitive Corporation's QuickTransit: for software translation without source code or binary code changes. Transitive, founded in 2000, has its headquarters in Los Gatos, California and a research and development team in Manchester, UK.
• Treventus Mechatronics' ScanRobot™: for lowering costs and increasing speed for digital library creation through automatic distortion-free book scanning. Treventus, founded in 2006, is a spin-off of the Vienna University of Technology and is based in Austria.
British, Swedish and Austrian entrepreneurs win the EU's "Nobel prize" for ICT: The three Grand Prize Winners (of equal merit) each receiving an award of €200,000 are:
• Telepo's Business Communication Solution: for extending advanced voice and messaging for the mobile workforce by integrating mobile and fixed-line communications. Telepo, based in Stockholm Sweden, has offices in Finland and Australia.
• Transitive Corporation's QuickTransit: for software translation without source code or binary code changes. Transitive, founded in 2000, has its headquarters in Los Gatos, California and a research and development team in Manchester, UK.
• Treventus Mechatronics' ScanRobot™: for lowering costs and increasing speed for digital library creation through automatic distortion-free book scanning. Treventus, founded in 2006, is a spin-off of the Vienna University of Technology and is based in Austria.
TECNOSFERA
O acesso à Internet estabilizou em Portugal. Alguém tem dúvidas?
Uns foram surfar e desistiram, outros nunca lá vão nem irão.
Restam os que estão a ser embalados no berço...
Cerca de 3 milhões de internautas em 2006
Uns foram surfar e desistiram, outros nunca lá vão nem irão.
Restam os que estão a ser embalados no berço...
Cerca de 3 milhões de internautas em 2006
VITAMEDIAS
A imprensa em crise:
Magazine launches up in ’06, Hispanic market growing
Research conducted by the Magazine Publishers of America says that 262 magazines were launched last year. That’s a 2 percent increase over the number launched in 2005.
Among the new titles were 88 lifestyle magazines, 22 shelter publications, 29 magazines dedicated to sports and recreation, and 20 targeted at African-Americans. In addition, there were nine new titles aimed at Hispanic readers.
Eight of these titles made the jump from online to print.
Magazine launches up in ’06, Hispanic market growing
Research conducted by the Magazine Publishers of America says that 262 magazines were launched last year. That’s a 2 percent increase over the number launched in 2005.
Among the new titles were 88 lifestyle magazines, 22 shelter publications, 29 magazines dedicated to sports and recreation, and 20 targeted at African-Americans. In addition, there were nine new titles aimed at Hispanic readers.
Eight of these titles made the jump from online to print.
VITAMEDIAS
What's Hot in the Blogosphere:
vs.
O desafio da modernização, a inércia da informação e as velhas assombrações: Informação da RTP1 em 2006, por categorias (dados Marktest)
Nacional - 722:43:31
Sociedade - 383:51:34
Politica - 337:26:29
Internacional - 276:14:59
Desporto - 173:38:44
Governo - 112:14:53
Saúde - 82:15:17
Justiça - 69:35:57
Cultura/Espectáculo - 68:11:51
Educação - 44:15:21
Faça-se agora um pequeno exercício de simulação, trocando tempos às categorias:
Educação - 722:43:31
Saúde - 383:51:34
Justiça - 337:26:29
Cultura/Espectáculo - 276:14:59
Sociedade - 173:38:44
Nacional - 112:14:53
Politica - 82:15:17
Internacional - 68:11:51
Desporto - 69:35:57
Governo - 44:15:21
Moral da história: o País é o mesmo, a RTP1 é que seria diferente... o que daria, no final, um país melhor.
vs.
O desafio da modernização, a inércia da informação e as velhas assombrações: Informação da RTP1 em 2006, por categorias (dados Marktest)
Nacional - 722:43:31
Sociedade - 383:51:34
Politica - 337:26:29
Internacional - 276:14:59
Desporto - 173:38:44
Governo - 112:14:53
Saúde - 82:15:17
Justiça - 69:35:57
Cultura/Espectáculo - 68:11:51
Educação - 44:15:21
Faça-se agora um pequeno exercício de simulação, trocando tempos às categorias:
Educação - 722:43:31
Saúde - 383:51:34
Justiça - 337:26:29
Cultura/Espectáculo - 276:14:59
Sociedade - 173:38:44
Nacional - 112:14:53
Politica - 82:15:17
Internacional - 68:11:51
Desporto - 69:35:57
Governo - 44:15:21
Moral da história: o País é o mesmo, a RTP1 é que seria diferente... o que daria, no final, um país melhor.
15 março 2007
VITAMEDIAS
Esta história, tal como está aqui contada, é espantosa! Assim, qualquer jornalista pode receber informação no âmbito do trabalho, não a divulga no seu meio de comunicação social mas pode passá-la a "amigos"...? Ou então a história está mal contada...
Arquivada queixa contra jornais: A Entidade Reguladora para Comunicação Social (ERCS) julgou "não procedente" uma queixa, por alegada "violação do sigilo profissional dos jornalistas", que o vice-presidente da Câmara, Carlos Santos (PSD) , apresentou contra incertos, com base no facto do líder da "concelhia" do PS de Aveiro, Raul Martins, ter tido acesso a um texto de opinião que o autarca enviou, em Setembro, a três jornais (Jornal de Notícias, Público e Diário de Aveiro), mas que não chegou a ser publicado.
JN e Diário de Aveiro publicaram foi uma versão reduzida. Porém, passados alguns dias, o presidente da "concelhia" do PS, Raúl Martins, fez publicar, no jornal local, um artigo de opinião com referências a passagens do texto inicial, que não foi publicado. De acordo com a argumentação do autarca queixoso, o facto do socialista Raul Martins , seu opositor político, ter tido acesso, "por baixo da mesa", a um texto "enviado, a título pessoal, para três jornalistas e que nunca foi publicado", além de denunciar "violação de sigilo profissional dos jornalistas", seria, também, revelador das "relações promíscuas que, por vezes, intercedem entre alguns jornalistas e alguns políticos" e de comportamentos que, diz o autarca, são o oposto "daquela que se pretende que seja uma comunicação social transparente e não discriminatória".
A ERCS entendeu o contrário e arquivou a queixa, por "não dispor de elementos que permitam aferir qualquer quebra dos deveres do jornalismo". A ERCS considera, também, que não foi demonstrado que o texto "apenas circulou, por via electrónica, entre o autor e os três destinatários mencionados" e sustenta que os factos "não indiciam, por si só, o exercício de poderes de influência susceptíveis de por em causa o pluralismo e a diversidade da informação".
Arquivada queixa contra jornais: A Entidade Reguladora para Comunicação Social (ERCS) julgou "não procedente" uma queixa, por alegada "violação do sigilo profissional dos jornalistas", que o vice-presidente da Câmara, Carlos Santos (PSD) , apresentou contra incertos, com base no facto do líder da "concelhia" do PS de Aveiro, Raul Martins, ter tido acesso a um texto de opinião que o autarca enviou, em Setembro, a três jornais (Jornal de Notícias, Público e Diário de Aveiro), mas que não chegou a ser publicado.
JN e Diário de Aveiro publicaram foi uma versão reduzida. Porém, passados alguns dias, o presidente da "concelhia" do PS, Raúl Martins, fez publicar, no jornal local, um artigo de opinião com referências a passagens do texto inicial, que não foi publicado. De acordo com a argumentação do autarca queixoso, o facto do socialista Raul Martins , seu opositor político, ter tido acesso, "por baixo da mesa", a um texto "enviado, a título pessoal, para três jornalistas e que nunca foi publicado", além de denunciar "violação de sigilo profissional dos jornalistas", seria, também, revelador das "relações promíscuas que, por vezes, intercedem entre alguns jornalistas e alguns políticos" e de comportamentos que, diz o autarca, são o oposto "daquela que se pretende que seja uma comunicação social transparente e não discriminatória".
A ERCS entendeu o contrário e arquivou a queixa, por "não dispor de elementos que permitam aferir qualquer quebra dos deveres do jornalismo". A ERCS considera, também, que não foi demonstrado que o texto "apenas circulou, por via electrónica, entre o autor e os três destinatários mencionados" e sustenta que os factos "não indiciam, por si só, o exercício de poderes de influência susceptíveis de por em causa o pluralismo e a diversidade da informação".
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