31 janeiro 2005
.DE!
How to disappear in America without a trace: There are many good reasons to run and hide from people (or the government) just as there are many bad reasons. Please don't take the existence of this web page as any endorsement of any kind
VITAMEDIAS
Should journalists link their work to their bios? Tradition says that the reporter keeps his or her mouth shut, refrains from nodding, grimacing, applauding. In short, the reporter keeps a distance in an attempt to maintain impartiality.
But the blogger world says that no one is impartial, and it urges us to jump right in. I was perplexed, distressed, yes, even a tad defensive.
(via Ponto Media)
But the blogger world says that no one is impartial, and it urges us to jump right in. I was perplexed, distressed, yes, even a tad defensive.
(via Ponto Media)
VITAMEDIAS
Steal This Show: Millions of viewers are now watching illegal copies of television programs - even full seasons copied from popular DVD's - that are flitting about the Internet, thanks to other new programs that allow users to upload and download the large files quickly. And entrepreneurial souls are busily concocting even newer applications, including one that searches the Internet for illegal copies of any television shows you may desire and automatically downloads them to your computer.
These high-tech tricks address desires that have become standard in an age of instant media gratification: the desire to watch what you want, when and how you want it. And they're turning television - traditionally beamed into homes at the convenience of the broadcast and cable networks - into something more flexible, highly portable and commercial free.
[ver também texto anterior]
These high-tech tricks address desires that have become standard in an age of instant media gratification: the desire to watch what you want, when and how you want it. And they're turning television - traditionally beamed into homes at the convenience of the broadcast and cable networks - into something more flexible, highly portable and commercial free.
[ver também texto anterior]
TECNOSFERA
Digital scenarios for media: Imagine a future in which media consumers, empowered by new technology, demand everything for free.
What they can't get legitimately, they show no qualms about pirating. August names of film studios, television networks and newspapers lose their aura of trust and authority. TV viewers turn off advertising with nifty digital devices - or simply tune out apathetically, leaving marketers powerless and media companies with no way to finance their content.
Some media industries, particularly the music business, have already had to come to terms with such dystopian visions. Others may never have to, as new technologies offer more opportunities than threats. [...]
The Futurist: John Battelle, visiting professor, University of California at Berkeley.
From his perch on the "Left Coast of America," in the outskirts of Silicon Valley, Battelle feels the media industry is at a "chasm-crossing moment." The era when big media companies delivered news, information or entertainment to consumers via mass-market television or printed publications, financed by the sale of advertising, is rapidly drawing to a close, he says.
Media consumers will increasingly seek out the democracy of the Internet, getting their news from blogs instead of print on paper, and seek their entertainment from a limitless supply of quirky online content, he says.
What they can't get legitimately, they show no qualms about pirating. August names of film studios, television networks and newspapers lose their aura of trust and authority. TV viewers turn off advertising with nifty digital devices - or simply tune out apathetically, leaving marketers powerless and media companies with no way to finance their content.
Some media industries, particularly the music business, have already had to come to terms with such dystopian visions. Others may never have to, as new technologies offer more opportunities than threats. [...]
The Futurist: John Battelle, visiting professor, University of California at Berkeley.
From his perch on the "Left Coast of America," in the outskirts of Silicon Valley, Battelle feels the media industry is at a "chasm-crossing moment." The era when big media companies delivered news, information or entertainment to consumers via mass-market television or printed publications, financed by the sale of advertising, is rapidly drawing to a close, he says.
Media consumers will increasingly seek out the democracy of the Internet, getting their news from blogs instead of print on paper, and seek their entertainment from a limitless supply of quirky online content, he says.
VITAMEDIAS
Os blogues têm um problema: o que é dito numa discussão verbal de forma salutar, apesar da discórdia intelectual mas rapidamente gerida nesse plano, provoca reacções epidérmicas muitas vezes mal resolvidas entre os envolvidos nos escritos. Não é novidade mas pode, por vezes, ser doloroso, nomeadamente com pessoas que prezamos no aspecto pessoal ou meramente intelectual. Sucedeu neste caso quando dificilmente tento atingir pessoas mas discutir as suas ideias, muito também por má explicitação minha.
Resolvido este patamar desta conversa, continuemos para esclarecimentos necessários.
Diz Manuel Pinto que tem duas salutares discordâncias com as minhas opiniões:
1) "o jornalismo já está mais escrutinado do que qualquer outra profissão ou actividade, e que, por conseguinte, esse escrutínio público não é necessário".
A primeira parte da frase é verdadeira; a segunda não. É obviamente necessário o escrutínio e a análise públicos, cada vez mais, como comprova qualquer pessoa que lê jornais, ouve rádios ou vê televisão. Por isso, ambos concordamos na necessidade de uma análise crítica, séria e independente aos mesmos.
Esse "escrutínio" pode passar, como já referi, pela criação de um instituto de análise dos media, com objectivos que não são preenchidos pelo Obercom ou (apesar dos resultados meritórios, até agora) pelo Clube dos Jornalistas.
Repare-se que o investimento em termos de pessoas e financiamento não é pequeno, razão pela qual (suponho) entidades universitárias de investigação dos media como na Universidade do Minho produzem (ou publicam ou divulgam) poucos resultados.
O objectivo deste tipo de entidades "não é necessariamente "bater", "dar porrada", "malhar"" mas criticar de forma construtiva. Nisso estamos de acordo.
Como estamos na estranha inexistência de "think thanks" nacionais para outras áreas da sociedade, nomeadamente na prospectiva económica. Parece que não queremos analisar de forma independente o que t(iv)emos e para onde vamos (será porque serve para financiar estudos a qualquer governo?)
"Vê agora porque é que não nos entendemos quanto ao conceito de vigilância a que foi tão sensível?" (e, dos comentários, "Apesar de tudo, não creio que sejam questões de "privacidade individual" que estejam aqui em causa".)
Continuamos a não nos entender, possivelmente por questões semânticas. Vigilância e escrutínio, análise, estudo são diferentes. Defendo as últimas, não a primeira, tanto mais quando é proposta em forma individual - e isto seja para um jornalista como para um engenheiro, político, padre ou sem-abrigo. Uma coisa é analisar os media e os jornalistas de forma global, outra é avaliar caso a caso. E isso, no limite e como já exemplifiquei, está obviamente relacionado com as questões da privacidade de qualquer indivíduo.
2) Sobre "a multiplicação de vozes, por exemplo através dos blogues, não contribui para a qualidade do jornalismo", o que eu acho é que, em Portugal, isso ainda não se verificou. Em termos gerais e tanto nos blogues como na comunicação social, perante a quantidade de asneiras, confirmações e desmentidos, citações desavergonhadas sem referência à fonte original, os blogues raramente se pronunciam e são contra-poder. Pelo contrário, apropriam-se do que é escrito na comunicação social tradicional para emitirem opiniões e, nalguns poucos casos, desmentirem ou contradizerem o que é publicado/emitido.
Isto pode ou não melhorar o jornalismo (eu já acreditei nisso mais do que hoje) mas espero que sim.
Como diz e eu concordo, "poderíamos ficar a discutir interminavelmente, cada um a defender o seu ponto de vista. É que não é fácil medir estas coisas", nomeadamente o que é qualidade. Concordo, repito, tal como o faço relativamente a que "haver mais pessoas ou grupos atentos ao espaço público e em particular ao trabalho jornalístico é tendencialmente salutar para o jornalismo e para a sociedade". O que eu contraponho é que nos blogues não se viram ainda resultados fortes, de tendência, mas apenas episódicos.
"Estamos a viver e a intervir - inclusive com esta polémica - no coração de um fenómeno novo, cujo alcance estamos porventura longe de captar em toda a sua dimensão". Certo, talvez seja eu que quero mais e mais depressa.
Também o Luís Santos (aqui e nos comentários) pensa "que não devemos confundir a privacidade que deve ter um jornalista na sua vida não profissional com a privacidade que não pode exigir ter num exercício tão exposto (e por isso socialmente tão influente; e por isso tão desgastante; e por isso, talvez, tão interessante)".
Precisamente mas como é que se evita essa fronteira quando um "blogger" "adoptou" um jornalista? A tentação é demasiado grande.
Já reparou na quantidade de jornalistas da política que escreveram e citaram dirigentes políticos sobre a questão das mulheres, da homossexualidade, dos casamentos "gays", nos últimos tempos (ou embrulhando isso em artigos sobre rumores e boatos na campanha política)? Já reparou que é o formato do "eu sei que tu sabes que sabes que eu sei" sobre certos dirigentes partidários e por isso se pode escrever sem ter de explicitar muito?
A tentação para cair no mau gosto é enorme, a fronteira entre privacidade individual e profissional também - como muito bem sabem os políticos. Se os jornalistas andam na fronteira porque têm um código deontológico, que código abriga os "bloggers"? Apenas o Civil...
Sobre "A ausência de exposição significativa, no passado, resulta, fundamentalmente, de um enquadramento tecnológico não favorável à participação e de níveis de literacia da população mais baixos", discordo. No passado recente, os níveis de participação pública (seleccionada, sem dúvida, mas não deixa de ser opinião pública) nos ambientes mediáticos tem sido enorme (estou a pensar nos fóruns da TSF e certos programas de TV). Os blogues são mais um.
(Sobre isto, não posso deixar de recomendar esta leitura, no feliz regresso do Bloguítica: "Com esta oferta de jornais e televisão, não é de surpreender o enorme interesse que certos blogues têm registado em Portugal. [...]
Existe uma enorme abertura dos jornais [suecos] a artigos de opinião e de debate, e a correio de leitores, que é preenchida com um grande interesse participativo. Não surge, portanto, uma necessidade de blogues como surgiu, manifestamente, em Portugal, sinal evidente da incapacidade, impossibilidade ou falta de vontade dos media de responder à procura do público".)
Não defendo um exercício opaco da profissão. Podem e devem haver formas de escrutínio, de análise do trabalho jornalístico. Mas sejamos realistas e criativos. E os blogues não têm - ou apenas o fizeram parcialmente - contribuído para esse debate crítico, como bem lembra no ponto 2 ("Esta discussão ocorre, por ora, num ambiente corporativo - jornalistas falam sobre jornalistas (dois deles afastaram-se do excercício diário))". Porque será? Não é exactamente porque (alguns) jornalistas se prestam a mostrar em público os seus erros e críticas, sabendo como é estimulante esta participação crítica e criativa de quem os lê/vê/ouve?
Luís Santos discorda "da ideia de que a actividade profissional deve ser entendida como um exercício privado e, portanto, não sujeito a observação (seja de grupo, seja individual)". Eu discordo da análise individual, já o disse, precisamente porque, como diz, já é um "exercício tão exposto". Isto não significa que ele seja escondido: devem existir meios de saber o que um jornalista recebe, os seus rendimentos particulares, o seu partido político, o clube de futebol, os seus gostos sexuais? Porquê só ele? Porque está mais exposto? Caímos na questão dos personagens com mérito que não querem ir para a política por serem escrutinados ao milímetro na sua vida privada. Será isto positivo no caso do jornalismo? Tenho imensas dúvidas.
O conhecimento da vida privada de um jornalista tornará o jornalismo melhor? Não sei.
Resolvido este patamar desta conversa, continuemos para esclarecimentos necessários.
Diz Manuel Pinto que tem duas salutares discordâncias com as minhas opiniões:
1) "o jornalismo já está mais escrutinado do que qualquer outra profissão ou actividade, e que, por conseguinte, esse escrutínio público não é necessário".
A primeira parte da frase é verdadeira; a segunda não. É obviamente necessário o escrutínio e a análise públicos, cada vez mais, como comprova qualquer pessoa que lê jornais, ouve rádios ou vê televisão. Por isso, ambos concordamos na necessidade de uma análise crítica, séria e independente aos mesmos.
Esse "escrutínio" pode passar, como já referi, pela criação de um instituto de análise dos media, com objectivos que não são preenchidos pelo Obercom ou (apesar dos resultados meritórios, até agora) pelo Clube dos Jornalistas.
Repare-se que o investimento em termos de pessoas e financiamento não é pequeno, razão pela qual (suponho) entidades universitárias de investigação dos media como na Universidade do Minho produzem (ou publicam ou divulgam) poucos resultados.
O objectivo deste tipo de entidades "não é necessariamente "bater", "dar porrada", "malhar"" mas criticar de forma construtiva. Nisso estamos de acordo.
Como estamos na estranha inexistência de "think thanks" nacionais para outras áreas da sociedade, nomeadamente na prospectiva económica. Parece que não queremos analisar de forma independente o que t(iv)emos e para onde vamos (será porque serve para financiar estudos a qualquer governo?)
"Vê agora porque é que não nos entendemos quanto ao conceito de vigilância a que foi tão sensível?" (e, dos comentários, "Apesar de tudo, não creio que sejam questões de "privacidade individual" que estejam aqui em causa".)
Continuamos a não nos entender, possivelmente por questões semânticas. Vigilância e escrutínio, análise, estudo são diferentes. Defendo as últimas, não a primeira, tanto mais quando é proposta em forma individual - e isto seja para um jornalista como para um engenheiro, político, padre ou sem-abrigo. Uma coisa é analisar os media e os jornalistas de forma global, outra é avaliar caso a caso. E isso, no limite e como já exemplifiquei, está obviamente relacionado com as questões da privacidade de qualquer indivíduo.
2) Sobre "a multiplicação de vozes, por exemplo através dos blogues, não contribui para a qualidade do jornalismo", o que eu acho é que, em Portugal, isso ainda não se verificou. Em termos gerais e tanto nos blogues como na comunicação social, perante a quantidade de asneiras, confirmações e desmentidos, citações desavergonhadas sem referência à fonte original, os blogues raramente se pronunciam e são contra-poder. Pelo contrário, apropriam-se do que é escrito na comunicação social tradicional para emitirem opiniões e, nalguns poucos casos, desmentirem ou contradizerem o que é publicado/emitido.
Isto pode ou não melhorar o jornalismo (eu já acreditei nisso mais do que hoje) mas espero que sim.
Como diz e eu concordo, "poderíamos ficar a discutir interminavelmente, cada um a defender o seu ponto de vista. É que não é fácil medir estas coisas", nomeadamente o que é qualidade. Concordo, repito, tal como o faço relativamente a que "haver mais pessoas ou grupos atentos ao espaço público e em particular ao trabalho jornalístico é tendencialmente salutar para o jornalismo e para a sociedade". O que eu contraponho é que nos blogues não se viram ainda resultados fortes, de tendência, mas apenas episódicos.
"Estamos a viver e a intervir - inclusive com esta polémica - no coração de um fenómeno novo, cujo alcance estamos porventura longe de captar em toda a sua dimensão". Certo, talvez seja eu que quero mais e mais depressa.
Também o Luís Santos (aqui e nos comentários) pensa "que não devemos confundir a privacidade que deve ter um jornalista na sua vida não profissional com a privacidade que não pode exigir ter num exercício tão exposto (e por isso socialmente tão influente; e por isso tão desgastante; e por isso, talvez, tão interessante)".
Precisamente mas como é que se evita essa fronteira quando um "blogger" "adoptou" um jornalista? A tentação é demasiado grande.
Já reparou na quantidade de jornalistas da política que escreveram e citaram dirigentes políticos sobre a questão das mulheres, da homossexualidade, dos casamentos "gays", nos últimos tempos (ou embrulhando isso em artigos sobre rumores e boatos na campanha política)? Já reparou que é o formato do "eu sei que tu sabes que sabes que eu sei" sobre certos dirigentes partidários e por isso se pode escrever sem ter de explicitar muito?
A tentação para cair no mau gosto é enorme, a fronteira entre privacidade individual e profissional também - como muito bem sabem os políticos. Se os jornalistas andam na fronteira porque têm um código deontológico, que código abriga os "bloggers"? Apenas o Civil...
Sobre "A ausência de exposição significativa, no passado, resulta, fundamentalmente, de um enquadramento tecnológico não favorável à participação e de níveis de literacia da população mais baixos", discordo. No passado recente, os níveis de participação pública (seleccionada, sem dúvida, mas não deixa de ser opinião pública) nos ambientes mediáticos tem sido enorme (estou a pensar nos fóruns da TSF e certos programas de TV). Os blogues são mais um.
(Sobre isto, não posso deixar de recomendar esta leitura, no feliz regresso do Bloguítica: "Com esta oferta de jornais e televisão, não é de surpreender o enorme interesse que certos blogues têm registado em Portugal. [...]
Existe uma enorme abertura dos jornais [suecos] a artigos de opinião e de debate, e a correio de leitores, que é preenchida com um grande interesse participativo. Não surge, portanto, uma necessidade de blogues como surgiu, manifestamente, em Portugal, sinal evidente da incapacidade, impossibilidade ou falta de vontade dos media de responder à procura do público".)
Não defendo um exercício opaco da profissão. Podem e devem haver formas de escrutínio, de análise do trabalho jornalístico. Mas sejamos realistas e criativos. E os blogues não têm - ou apenas o fizeram parcialmente - contribuído para esse debate crítico, como bem lembra no ponto 2 ("Esta discussão ocorre, por ora, num ambiente corporativo - jornalistas falam sobre jornalistas (dois deles afastaram-se do excercício diário))". Porque será? Não é exactamente porque (alguns) jornalistas se prestam a mostrar em público os seus erros e críticas, sabendo como é estimulante esta participação crítica e criativa de quem os lê/vê/ouve?
Luís Santos discorda "da ideia de que a actividade profissional deve ser entendida como um exercício privado e, portanto, não sujeito a observação (seja de grupo, seja individual)". Eu discordo da análise individual, já o disse, precisamente porque, como diz, já é um "exercício tão exposto". Isto não significa que ele seja escondido: devem existir meios de saber o que um jornalista recebe, os seus rendimentos particulares, o seu partido político, o clube de futebol, os seus gostos sexuais? Porquê só ele? Porque está mais exposto? Caímos na questão dos personagens com mérito que não querem ir para a política por serem escrutinados ao milímetro na sua vida privada. Será isto positivo no caso do jornalismo? Tenho imensas dúvidas.
O conhecimento da vida privada de um jornalista tornará o jornalismo melhor? Não sei.
30 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Contra "factos", alguns argumentos? (ainda a vigilância a jornalistas por "bloggers")
Luís Santos e Américo de Sousa resolveram - e ainda bem - comentar o estilo das minhas respostas e pouco a proposta de Manuel Pinto sobre a vigilância directa a jornalistas.
Penso que a resposta ao primeiro satisfará o segundo. De qualquer forma, a caixa de comentários continua disponível para me elucidarem.
Luís Santos acusa-me de corporativismo. Não me conhece pessoalmente, mas isso é o menos, para perceber minimamente a minha posição sobre esse assunto. Neste caso, o problema é que parece não ter lido o que eu escrevi para disparar desta forma e assim passou ao lado - da mesma forma que não o atingiria se eu o acusasse de corporativismo só porque vem defender um outro professor. A deselegância tem limites.
Em seguida, o termo "salazarento". Eu continuo a não entender no que escrevi uma acusação a Manuel Pinto nesse sentido. E não percebo como poderia ser "acanhado" a titular quem quer que fosse num texto cheio de deselegâncias, como referem.
Repito aqui o primeiro parágrafo do que escrevi: "Já cá faltavam, as propostas de vigilantismo (só não digo salazarento por conhecer minimamente o autor) ao jornalismo".
Leio o Manuel Pinto há mais tempo do que ele me lê a mim (nos blogues, pelo menos), ele sabe que tenho respeito intelectual e estima pessoal por ele, já discordámos em variadas situações, já trabalhámos em conjunto (ele mais do que eu) em tarefas que nos interessavam, parece-me que temos preocupações comuns ao jornalismo. Mas não com esta proposta que para Luís Santos está morta - mas eu acredito que não - e que o próprio autor veio depois referir nem sequer lhe merecer grande simpatia. O debate estava lançado e eu marquei presença.
Tudo isto não é sobre corporativismo, é sobre vigilantismo, vigilância individual, "homem-a-homem", a uma pessoa só porque tem uma certa profissão. Querem debater isso? Querem fazer isso? Tudo bem. Eu já clarifiquei a minha posição.
Mas, caro Luís Santos, parece que estamos num jogo de empate: você acusa-me de coisas que eu não escrevi para me atacar de forma (soez? miserável? Não, vamos manter o seu nível) muito deselegante.
Você não sabe o que eu penso das élites, descobre coisas que eu não escrevi ou uma percepção sobre o que digo do texto de Manuel Pinto que não existem.
"Mas vamos ao que realmente interessa", como diz? Questiona: "Será assim tão perigoso que um cidadão - munido desta nova ferramenta - transponha para o texto algumas das apreciações que eventualmente sempre fez, sobre o trabalho deste ou daquele jornalista, sobre a postura deste o daquele jornal. A diferença está no espaço - deixa de ser a mesa do café e passa a ser a blogosfera. O que haverá de tão pernicioso nisto?"
Nada (ou muito pouco). Mas essa não era a proposta original, que visava a marcação individual numa única profissão, quando o mesmo não é pedido para outras - eu dei exemplos.
É que, nesse sentido, a avançar para esse tipo de vigilância, defendo uma transparência total no modelo de uma "sociedade transparente": todos vigiam todos e não são apenas as élites que se podem proteger da devassa da privacidade, como Pacheco Pereira tem referido várias vezes sobre o poder dos info-ricos e pobres numa sociedade de meios tecnológicos.
Exemplos? Um, relativo a um autor que gosta de citar, está em "My Troll Follows Me Here". Não é caso único, como sabe. Em Portugal, há (ou havia) um blogue sobre uma jornalista do Público, com o seu nome, e onde era feita a vigilância sobre os seus textos. Isto é a democracia a funcionar mas não há qualquer contribuição cívica - é perseguição pessoal, com a agravante de todos saberem quem é a jornalista mas não quem se esconde por detrás do blogue atacante (excepto se ela os processar por difamação...)
Ora nada disto tem a ver com a discussão sobre o jornalismo nem sequer está minimamente relacionado com a aproximação e a participação cívica que defende(mos) entre cidadãos e jornalistas. Não, essa não é má. O que pode ser péssimo é o vigilantismo individual. E esse era a base do texto de Manuel Pinto com o título "Irão os bloggers portugueses "adoptar" um repórter?" (repare no "um"...)
Como muito bem se diz no Atrium, "seremos também o que discutimos e a forma como o fazemos". O "tom truculento" e a indignação na resposta a Manuel Pinto é por ver como se generaliza na sociedade o à vontade crescente sobre a diminuição das privacidades individuais - seja neste caso dos jornalistas ou em muitos outros, muitos dos quais nem têm acesso a escrever em blogues ou nos jornais. Ao contrário de jornalistas, professores, advogados ou políticos. (E, só para me manter nas "élites", não seria interessante debater, já agora, se um jornalista deve apresentar publicamente a declaração de rendimentos tal como fazem os políticos? Ou que os "bloggers" na área política desvendassem os seus apoios políticos claramente, quem lhes paga, etc.). O vigilantismo quando existe não deve ser para todos?
Pensei que entendessem isso e que se tratava de debater a sério, sem "paninhos quentes", esta questão. Preferiram acreditar que era uma questão pessoal, de corporativismo ou militância, de defesa das élites, de simples truculência. É mentira. E é pena porque é muito pouco para um debate sério.
Luís Santos e Américo de Sousa resolveram - e ainda bem - comentar o estilo das minhas respostas e pouco a proposta de Manuel Pinto sobre a vigilância directa a jornalistas.
Penso que a resposta ao primeiro satisfará o segundo. De qualquer forma, a caixa de comentários continua disponível para me elucidarem.
Luís Santos acusa-me de corporativismo. Não me conhece pessoalmente, mas isso é o menos, para perceber minimamente a minha posição sobre esse assunto. Neste caso, o problema é que parece não ter lido o que eu escrevi para disparar desta forma e assim passou ao lado - da mesma forma que não o atingiria se eu o acusasse de corporativismo só porque vem defender um outro professor. A deselegância tem limites.
Em seguida, o termo "salazarento". Eu continuo a não entender no que escrevi uma acusação a Manuel Pinto nesse sentido. E não percebo como poderia ser "acanhado" a titular quem quer que fosse num texto cheio de deselegâncias, como referem.
Repito aqui o primeiro parágrafo do que escrevi: "Já cá faltavam, as propostas de vigilantismo (só não digo salazarento por conhecer minimamente o autor) ao jornalismo".
Leio o Manuel Pinto há mais tempo do que ele me lê a mim (nos blogues, pelo menos), ele sabe que tenho respeito intelectual e estima pessoal por ele, já discordámos em variadas situações, já trabalhámos em conjunto (ele mais do que eu) em tarefas que nos interessavam, parece-me que temos preocupações comuns ao jornalismo. Mas não com esta proposta que para Luís Santos está morta - mas eu acredito que não - e que o próprio autor veio depois referir nem sequer lhe merecer grande simpatia. O debate estava lançado e eu marquei presença.
Tudo isto não é sobre corporativismo, é sobre vigilantismo, vigilância individual, "homem-a-homem", a uma pessoa só porque tem uma certa profissão. Querem debater isso? Querem fazer isso? Tudo bem. Eu já clarifiquei a minha posição.
Mas, caro Luís Santos, parece que estamos num jogo de empate: você acusa-me de coisas que eu não escrevi para me atacar de forma (soez? miserável? Não, vamos manter o seu nível) muito deselegante.
Você não sabe o que eu penso das élites, descobre coisas que eu não escrevi ou uma percepção sobre o que digo do texto de Manuel Pinto que não existem.
"Mas vamos ao que realmente interessa", como diz? Questiona: "Será assim tão perigoso que um cidadão - munido desta nova ferramenta - transponha para o texto algumas das apreciações que eventualmente sempre fez, sobre o trabalho deste ou daquele jornalista, sobre a postura deste o daquele jornal. A diferença está no espaço - deixa de ser a mesa do café e passa a ser a blogosfera. O que haverá de tão pernicioso nisto?"
Nada (ou muito pouco). Mas essa não era a proposta original, que visava a marcação individual numa única profissão, quando o mesmo não é pedido para outras - eu dei exemplos.
É que, nesse sentido, a avançar para esse tipo de vigilância, defendo uma transparência total no modelo de uma "sociedade transparente": todos vigiam todos e não são apenas as élites que se podem proteger da devassa da privacidade, como Pacheco Pereira tem referido várias vezes sobre o poder dos info-ricos e pobres numa sociedade de meios tecnológicos.
Exemplos? Um, relativo a um autor que gosta de citar, está em "My Troll Follows Me Here". Não é caso único, como sabe. Em Portugal, há (ou havia) um blogue sobre uma jornalista do Público, com o seu nome, e onde era feita a vigilância sobre os seus textos. Isto é a democracia a funcionar mas não há qualquer contribuição cívica - é perseguição pessoal, com a agravante de todos saberem quem é a jornalista mas não quem se esconde por detrás do blogue atacante (excepto se ela os processar por difamação...)
Ora nada disto tem a ver com a discussão sobre o jornalismo nem sequer está minimamente relacionado com a aproximação e a participação cívica que defende(mos) entre cidadãos e jornalistas. Não, essa não é má. O que pode ser péssimo é o vigilantismo individual. E esse era a base do texto de Manuel Pinto com o título "Irão os bloggers portugueses "adoptar" um repórter?" (repare no "um"...)
Como muito bem se diz no Atrium, "seremos também o que discutimos e a forma como o fazemos". O "tom truculento" e a indignação na resposta a Manuel Pinto é por ver como se generaliza na sociedade o à vontade crescente sobre a diminuição das privacidades individuais - seja neste caso dos jornalistas ou em muitos outros, muitos dos quais nem têm acesso a escrever em blogues ou nos jornais. Ao contrário de jornalistas, professores, advogados ou políticos. (E, só para me manter nas "élites", não seria interessante debater, já agora, se um jornalista deve apresentar publicamente a declaração de rendimentos tal como fazem os políticos? Ou que os "bloggers" na área política desvendassem os seus apoios políticos claramente, quem lhes paga, etc.). O vigilantismo quando existe não deve ser para todos?
Pensei que entendessem isso e que se tratava de debater a sério, sem "paninhos quentes", esta questão. Preferiram acreditar que era uma questão pessoal, de corporativismo ou militância, de defesa das élites, de simples truculência. É mentira. E é pena porque é muito pouco para um debate sério.
28 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Third columnist caught with hand in the Bush till: Michael McManus, conservative author of the syndicated column "Ethics & Religion," received $10,000 to promote a marriage initiative.
Writer Backing Bush Plan Had Gotten Federal Contract: In 2002, syndicated columnist Maggie Gallagher repeatedly defended President Bush's push for a $300 million initiative encouraging marriage as a way of strengthening families. [...]
But Gallagher failed to mention that she had a $21,500 contract with the Department of Health and Human Services to help promote the president's proposal.
PR spending doubled under Bush: The Bush administration has more than doubled its spending on outside contracts with public relations firms during the past four years, according to an analysis of federal procurement data by congressional Democrats.
Writer Backing Bush Plan Had Gotten Federal Contract: In 2002, syndicated columnist Maggie Gallagher repeatedly defended President Bush's push for a $300 million initiative encouraging marriage as a way of strengthening families. [...]
But Gallagher failed to mention that she had a $21,500 contract with the Department of Health and Human Services to help promote the president's proposal.
PR spending doubled under Bush: The Bush administration has more than doubled its spending on outside contracts with public relations firms during the past four years, according to an analysis of federal procurement data by congressional Democrats.
VITAMEDIAS
Blog Overkill - The danger of hyping a good thing into the ground.
[C]onference participants declared blogs the destroyers of mainstream media. [...] Others prescribed blogs as the medicine the newspaper industry should take to reclaim its lost readers: Publishers should support reader blogs and encourage their reporters to blog in addition to writing stories. Podcasts would undermine the radio network empires. "Open source" journalism, in which readers and bloggers help set the news agenda for newspapers, was promoted as a tonic for what ails the press. Reporters were encouraged to regain the lost trust of readers by blogging drafts of their stories, their notes, and even their taped interviews so other bloggers could dissect and analyze them for fairness. [...]
The premature triumphalism of some bloggers indicates that they haven't paid attention to how Webified journalists have become. They also ignore media history. New media technologies almost never replace old media technologies, they merely force old technologies to adapt and find new ways to connect with their audiences. Radio killed the "special edition," but newspapers survived. When television dethroned radio as the hearthside infobox and cratered the Hollywood box office, radio became a mobile medium, and Hollywood devoted itself to spectaculars that the tiny TV set couldn't adequately display. The competitive spiral has continued, with cable TV, VCRs and DVDs, satellite TV and radio broadcasters, and now Internet broadcasters entering the fray. The only extinct mass medium that I can think of is the movie house newsreel.
The likelihood that blogs will vanquish mainstream media recalls the prediction Michael Crichton made in his 1993 essay "Mediasaurus." Crichton wrote that the New York Times and one commercial TV network would vanish within a decade and would be replaced by artificial-intelligence agents, skimming information and the news from news databases and composing front pages or broadcasts tailored to the interests and needs of individuals.
[C]onference participants declared blogs the destroyers of mainstream media. [...] Others prescribed blogs as the medicine the newspaper industry should take to reclaim its lost readers: Publishers should support reader blogs and encourage their reporters to blog in addition to writing stories. Podcasts would undermine the radio network empires. "Open source" journalism, in which readers and bloggers help set the news agenda for newspapers, was promoted as a tonic for what ails the press. Reporters were encouraged to regain the lost trust of readers by blogging drafts of their stories, their notes, and even their taped interviews so other bloggers could dissect and analyze them for fairness. [...]
The premature triumphalism of some bloggers indicates that they haven't paid attention to how Webified journalists have become. They also ignore media history. New media technologies almost never replace old media technologies, they merely force old technologies to adapt and find new ways to connect with their audiences. Radio killed the "special edition," but newspapers survived. When television dethroned radio as the hearthside infobox and cratered the Hollywood box office, radio became a mobile medium, and Hollywood devoted itself to spectaculars that the tiny TV set couldn't adequately display. The competitive spiral has continued, with cable TV, VCRs and DVDs, satellite TV and radio broadcasters, and now Internet broadcasters entering the fray. The only extinct mass medium that I can think of is the movie house newsreel.
The likelihood that blogs will vanquish mainstream media recalls the prediction Michael Crichton made in his 1993 essay "Mediasaurus." Crichton wrote that the New York Times and one commercial TV network would vanish within a decade and would be replaced by artificial-intelligence agents, skimming information and the news from news databases and composing front pages or broadcasts tailored to the interests and needs of individuals.
ECOPOL
A quantidade de propostas aprovadas em Conselho de Ministros, segundo os comunicados, desde que este governo entrou em funções (repare-se nas últimas duas semanas para um governo que está em gestão...):
2005-01-27: 36
2005-01-20: 39
2005-01-13: 15
2005-01-06: 15
2004-12-23: 17
2004-12-15: 07
2004-12-11: XVI Governo Constitucional apresenta demissão
2004-12-07: 27
2004-12-02: 14
2004-11-30: Jorge Sampaio dissolve o Parlamento
2004-11-25: 16
2004-11-16: 13
2004-11-11: 14
2004-11-04: 12
2004-10-28: 10
2004-10-21: 09
2004-10-14: 10
2004-10-07: 13
2004-09-30: 15
2004-09-24: 12
2004-09-16: 06
2004-09-10: 08
2004-09-02: 10
2004-08-27: 11
2004-08-19: 14
2004-08-05: 14
2004-07-30: 07
Este e este não contam.
2005-01-27: 36
2005-01-20: 39
2005-01-13: 15
2005-01-06: 15
2004-12-23: 17
2004-12-15: 07
2004-12-11: XVI Governo Constitucional apresenta demissão
2004-12-07: 27
2004-12-02: 14
2004-11-30: Jorge Sampaio dissolve o Parlamento
2004-11-25: 16
2004-11-16: 13
2004-11-11: 14
2004-11-04: 12
2004-10-28: 10
2004-10-21: 09
2004-10-14: 10
2004-10-07: 13
2004-09-30: 15
2004-09-24: 12
2004-09-16: 06
2004-09-10: 08
2004-09-02: 10
2004-08-27: 11
2004-08-19: 14
2004-08-05: 14
2004-07-30: 07
Este e este não contam.
VITAMEDIAS
Questão: Quando não se consegue debater o conteúdo, pode tentar atingir-se o autor?
Resposta: Sim, apesar deste já ter dito que não era uma questão pessoal.
Sobre um comentário a um post indignado:
Não deve, há "alguma experiência passada menos agradável, para se sentir atingido de forma tão pessoal". Repito o que já escrevi: houve um autor de um blogue colectivo que quis ser meu vigilante. Apesar de honrado pela escolha e termos trocado "emails" sobre o assunto e tendo-me eu prestado a ser cobaia duma situação dessas - ele desistiu... -, continuo a achar que é uma violação à capacidade profissional quando o mesmo não sucede noutras profissões que são muito menos vigiadas e quando nem sequer os "bloggers" estariam dispostos a serem escrutinados desta forma.
O jornalismo está muito mais vigiado e controlado (apesar de parecer que não) do que outras profissões que merecem um escrutínio igualmente semelhante. E ninguém (ou poucos) reclamam uma vigilância sobre as mesmas.
Claro que é fácil dar pontapés na cabeça de quem está no chão. Mas isso não ajuda quem está em baixo - o jornalismo - nem propicia o levantamento da qualidade do mesmo.
Há claramente um "olho salazarista" (salazarento, chamo-lhe eu), com esses fantasmas que "talvez não existam". Talvez? Talvez.
(Não percebi - e a falha é obviamente minha - de que "seja apenas uma forma de evocar um caso de que se falou há algum tempo e sobre ele levantar uma preocupação". Que caso? Que preocupação? Lamento mas não percebi e gostava de ser elucidado...)
Apesar da "marcação de jornalistas por parte de bloggers nem sequer me suscita[r] grande simpatia" (já somos dois - e já somos muitos para os poucos que se pronunciam nestas matérias), a verdade é que a proposta estava inscrita na escrita do texto original...
A preocupação "de escrutinar de perto um trabalho sensível como é a cobertura de uma campanha eleitoral" é apenas uma tentativa honesta de alertar para uma forma útil de usar os blogues, presumo eu, ao contrário do silêncio sobre o nascimento de tantos blogues nesta altura... Não duvido. Mas marcar jornalistas?!?!?!? Marcar?!? Eu sei que não o disse - e presumo quem nem o pensa, caro Manuel - mas o resultado não é ter uma estrela amarela pregada nos jornalistas?
E qual "militância"? Tomara nós que houvesse essa militância para eu não estar aqui feito parvo a defender uma classe em que poucos se identificam com a minha posição!
Como sabemos, é óbvio que "são escassos os espaços de reflexão e de debate nos media "mainstream" sobre o jornalismo que se faz. E a blogosfera, com todas as suas contradições e potencialidades, constitui uma ampliação das possibilidades de alimentar uma conversa pública que - julgo eu - contribui para a qualidade do jornalismo".
Mas, já agora, contribui mesmo? Quer dar um exemplo concreto? Três ou quatro desmentidos num ano em que são publicados milhares de artigos nos jornais (para não falar da rádio ou da TV). Contribui o tanas!! A qualidade do jornalismo continua na mesma - fraca, fraquinha, fracota... - e a decrescer. E não são os blogues - com todas as suas potencialidades e fraquezas - que a está a modificar.
Por isso, apesar de recusar esse "espírito "vigilantista"" mas ao mesmo tempo perfilhar "o escrutínio público do jornalismo - "E não só do jornalismo - também dos blogues, dos professores, dos provedores, das universidades. Afinal, não é isso, também, a democracia?", sou eu quem não percebe como é que se pode misturar vigilantismo com democracia.
E se, "Sinceramente, não percebo tanta indignação", também eu não percebo tanto interesse em vigiar os jornalistas. Não que eles não o mereçam e devam ser vigiados. Mas não é por "bloggers" que a maioria das pessoas não sabe quem são. Se é para vigiar, escrutinem-se todos. E quando todos formos vigiados e vigilantes, eis a sociedade-maravilha: o vizinho fica contente e o vizir também!
Até lá, vamos evitar o mais possível esta mania para a vigilância.
Resposta: Sim, apesar deste já ter dito que não era uma questão pessoal.
Sobre um comentário a um post indignado:
Não deve, há "alguma experiência passada menos agradável, para se sentir atingido de forma tão pessoal". Repito o que já escrevi: houve um autor de um blogue colectivo que quis ser meu vigilante. Apesar de honrado pela escolha e termos trocado "emails" sobre o assunto e tendo-me eu prestado a ser cobaia duma situação dessas - ele desistiu... -, continuo a achar que é uma violação à capacidade profissional quando o mesmo não sucede noutras profissões que são muito menos vigiadas e quando nem sequer os "bloggers" estariam dispostos a serem escrutinados desta forma.
O jornalismo está muito mais vigiado e controlado (apesar de parecer que não) do que outras profissões que merecem um escrutínio igualmente semelhante. E ninguém (ou poucos) reclamam uma vigilância sobre as mesmas.
Claro que é fácil dar pontapés na cabeça de quem está no chão. Mas isso não ajuda quem está em baixo - o jornalismo - nem propicia o levantamento da qualidade do mesmo.
Há claramente um "olho salazarista" (salazarento, chamo-lhe eu), com esses fantasmas que "talvez não existam". Talvez? Talvez.
(Não percebi - e a falha é obviamente minha - de que "seja apenas uma forma de evocar um caso de que se falou há algum tempo e sobre ele levantar uma preocupação". Que caso? Que preocupação? Lamento mas não percebi e gostava de ser elucidado...)
Apesar da "marcação de jornalistas por parte de bloggers nem sequer me suscita[r] grande simpatia" (já somos dois - e já somos muitos para os poucos que se pronunciam nestas matérias), a verdade é que a proposta estava inscrita na escrita do texto original...
A preocupação "de escrutinar de perto um trabalho sensível como é a cobertura de uma campanha eleitoral" é apenas uma tentativa honesta de alertar para uma forma útil de usar os blogues, presumo eu, ao contrário do silêncio sobre o nascimento de tantos blogues nesta altura... Não duvido. Mas marcar jornalistas?!?!?!? Marcar?!? Eu sei que não o disse - e presumo quem nem o pensa, caro Manuel - mas o resultado não é ter uma estrela amarela pregada nos jornalistas?
E qual "militância"? Tomara nós que houvesse essa militância para eu não estar aqui feito parvo a defender uma classe em que poucos se identificam com a minha posição!
Como sabemos, é óbvio que "são escassos os espaços de reflexão e de debate nos media "mainstream" sobre o jornalismo que se faz. E a blogosfera, com todas as suas contradições e potencialidades, constitui uma ampliação das possibilidades de alimentar uma conversa pública que - julgo eu - contribui para a qualidade do jornalismo".
Mas, já agora, contribui mesmo? Quer dar um exemplo concreto? Três ou quatro desmentidos num ano em que são publicados milhares de artigos nos jornais (para não falar da rádio ou da TV). Contribui o tanas!! A qualidade do jornalismo continua na mesma - fraca, fraquinha, fracota... - e a decrescer. E não são os blogues - com todas as suas potencialidades e fraquezas - que a está a modificar.
Por isso, apesar de recusar esse "espírito "vigilantista"" mas ao mesmo tempo perfilhar "o escrutínio público do jornalismo - "E não só do jornalismo - também dos blogues, dos professores, dos provedores, das universidades. Afinal, não é isso, também, a democracia?", sou eu quem não percebe como é que se pode misturar vigilantismo com democracia.
E se, "Sinceramente, não percebo tanta indignação", também eu não percebo tanto interesse em vigiar os jornalistas. Não que eles não o mereçam e devam ser vigiados. Mas não é por "bloggers" que a maioria das pessoas não sabe quem são. Se é para vigiar, escrutinem-se todos. E quando todos formos vigiados e vigilantes, eis a sociedade-maravilha: o vizinho fica contente e o vizir também!
Até lá, vamos evitar o mais possível esta mania para a vigilância.
VITAMEDIAS
weblog ethics: In the recent flurry of articles about weblog ethics, I've been trying to puzzle out this quote from David Weinberger:
Blogging is more like a conversation, and "you can't develop a code of ethics for conversations," said David Weinberger, a prominent blogger and research fellow at Harvard's Berkman Center for Internet and Society. "A conversation with your best friend would become stilted and alienating."
What?
First of all, publishing a weblog is not at all like a conversation between two people, it's more like speaking in front of a room full of people--some of them trusted, some of them strangers--and having every word you say recorded and catalogued for future random retrieval. So that analogy doesn't work.
Blogging is more like a conversation, and "you can't develop a code of ethics for conversations," said David Weinberger, a prominent blogger and research fellow at Harvard's Berkman Center for Internet and Society. "A conversation with your best friend would become stilted and alienating."
What?
First of all, publishing a weblog is not at all like a conversation between two people, it's more like speaking in front of a room full of people--some of them trusted, some of them strangers--and having every word you say recorded and catalogued for future random retrieval. So that analogy doesn't work.
27 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Quem vigia os cães?
Já cá faltavam, as propostas de vigilantismo (só não digo salazarento por conhecer minimamente o autor) ao jornalismo.
Como de costume, chegam tarde mas com a ideia de modernismo e até de ter havido algum debate (discussão é o termo usado) sobre o mesmo lá fora e que aqui não tivémos capacidade de a fazer - o que é mentira.
Não houve qualquer discussão, apenas aproveitamento de moda para os "modernaços" dos blogues de então. O resultado foi episódico e sem resultados práticos.
Enfim, mais uma vez, são as élites de Portugal no seu melhor a propôr "soundbytes" que, não tenho dúvidas, vão pegar como relva em terreno fértil...
Diz o Jornalismo e Comunicação, sob o título "Irão os bloggers portugueses "adoptar" um repórter?": "Ha um ano discutia-se nos media e na blogosfera um fenómeno que consistia em um determinado blogue "marcar" um determinado repórter dos media clássicos destacado para fazer a cobertura da campanha eleitoral para a eleição presidencial norte-americana. Tratava-se de criar uma instância de acompanhamento crítico (tipo watchdog) da independência com que a cobertura eleitoral era feita.
Embora os processos não tenham que ser importados, não deixa de ser oportuno recolocar a questão no nosso contexto, agora que está prestes a iniciar-se uma importante campanha eleitoral e que está a pôr-se em marcha o "roadshow" dos principais partidos.
Irão os bloggers (alguns, pelo menos, mais claramente interessados pelo terreno do político ou pelo campo mediático) acompanhar de forma regular e sistemática a cobertura? de que forma? A questão não é pequena, uma vez que, neste tipo de situações e de momentos, são escassos os espaços de reflexão e de debate nos media "mainstream"."
Acho uma patetice. Isso já acontece sem ser pelas eleições. Exemplos? Luís Delgado está marcado há muito tempo, tal como José Manuel Fernandes, em diferentes blogues. São apenas dois exemplos.
Estou à vontade para falar do assunto: acho que fui o primeiro jornalista proposto publicamente para ser "vigiado". Há uns meses, precisamente depois do arranque da moda que o J&C agora lembra, um "blogger" conhecido propôs vigiar os meus escritos jornalísticos. Os links estão no arquivo ou no desse blogue - não me interessa.
Digo o que então disse: acho bem a vigilância (não no sentido policial mas sim de atenção aos media) mas questiono igualmente:
- quem vigia - nesse mesmo sentido de "watchdog" - esses "bloggers" vigilantes? Quem são, qual a sua "hidden agenda", o que tentam passar como mensagem livre e independente?
- quem vigia os provedores da comunicação social, os administradores e os convites que eles fazem a certas personalidades comentadoras, os fundos de pensões ou as empresas que as gerem?
- quem vigia - também - os modelos de trabalho e criação jornalística?
- em síntese, quem vigia os "watchdogs" (belíssimo termo, nomeadamente a parte final)?
Re-afirmo: no meu caso, estou perfeitamente à vontade para ser "vigiado" e disponibilizo-me - como já o fiz - para quem o quiser fazer a ajudá-lo no sentido de proporcionar os artigos que escrevo para que não tenham problemas no acesso e tenham mais tempo para se preocupar com o conteúdo. Mas contraponho (e não, não é nenhuma ameaça): estejam os meus vigilantes prontos para também eu os criticar.
É que esta mania de vigiar tudo e todos como forma de ser moderno é de um mau gosto extremo. Entranha-se e não se estranha. Não que os jornalistas - ou outras profissões, como os políticos ou os académicos, os médicos ou os advogados - não devam ser sujeitos a escrutínio público. Mas quando é o meu vizinho - só por ser "blogger" - que me vai vigiar e quando eu sei que ele não gosta de mim, como é que me vou defender?
E quando ele tem maior capacidade de albergar maior apoio público do que aquele que eu consigo para me defender, onde é que pára a democracia?
Lembram-se dos "vigilantes" nalgumas terras que se opunham à presença dos "ciganos" ou traficantes de droga e passeavam durante a noite, armados de paus e sabe-se lá mais o quê, mandando parar carros de pessoas honestas?
30 anos para nada: as mentes continuam na mesma. Quais "voyeurs", quais fachos no seu melhor, a modernidade protege e promove lógicas que um qualquer Salazar vivo não recusaria.
Que tristeza.
Já cá faltavam, as propostas de vigilantismo (só não digo salazarento por conhecer minimamente o autor) ao jornalismo.
Como de costume, chegam tarde mas com a ideia de modernismo e até de ter havido algum debate (discussão é o termo usado) sobre o mesmo lá fora e que aqui não tivémos capacidade de a fazer - o que é mentira.
Não houve qualquer discussão, apenas aproveitamento de moda para os "modernaços" dos blogues de então. O resultado foi episódico e sem resultados práticos.
Enfim, mais uma vez, são as élites de Portugal no seu melhor a propôr "soundbytes" que, não tenho dúvidas, vão pegar como relva em terreno fértil...
Diz o Jornalismo e Comunicação, sob o título "Irão os bloggers portugueses "adoptar" um repórter?": "Ha um ano discutia-se nos media e na blogosfera um fenómeno que consistia em um determinado blogue "marcar" um determinado repórter dos media clássicos destacado para fazer a cobertura da campanha eleitoral para a eleição presidencial norte-americana. Tratava-se de criar uma instância de acompanhamento crítico (tipo watchdog) da independência com que a cobertura eleitoral era feita.
Embora os processos não tenham que ser importados, não deixa de ser oportuno recolocar a questão no nosso contexto, agora que está prestes a iniciar-se uma importante campanha eleitoral e que está a pôr-se em marcha o "roadshow" dos principais partidos.
Irão os bloggers (alguns, pelo menos, mais claramente interessados pelo terreno do político ou pelo campo mediático) acompanhar de forma regular e sistemática a cobertura? de que forma? A questão não é pequena, uma vez que, neste tipo de situações e de momentos, são escassos os espaços de reflexão e de debate nos media "mainstream"."
Acho uma patetice. Isso já acontece sem ser pelas eleições. Exemplos? Luís Delgado está marcado há muito tempo, tal como José Manuel Fernandes, em diferentes blogues. São apenas dois exemplos.
Estou à vontade para falar do assunto: acho que fui o primeiro jornalista proposto publicamente para ser "vigiado". Há uns meses, precisamente depois do arranque da moda que o J&C agora lembra, um "blogger" conhecido propôs vigiar os meus escritos jornalísticos. Os links estão no arquivo ou no desse blogue - não me interessa.
Digo o que então disse: acho bem a vigilância (não no sentido policial mas sim de atenção aos media) mas questiono igualmente:
- quem vigia - nesse mesmo sentido de "watchdog" - esses "bloggers" vigilantes? Quem são, qual a sua "hidden agenda", o que tentam passar como mensagem livre e independente?
- quem vigia os provedores da comunicação social, os administradores e os convites que eles fazem a certas personalidades comentadoras, os fundos de pensões ou as empresas que as gerem?
- quem vigia - também - os modelos de trabalho e criação jornalística?
- em síntese, quem vigia os "watchdogs" (belíssimo termo, nomeadamente a parte final)?
Re-afirmo: no meu caso, estou perfeitamente à vontade para ser "vigiado" e disponibilizo-me - como já o fiz - para quem o quiser fazer a ajudá-lo no sentido de proporcionar os artigos que escrevo para que não tenham problemas no acesso e tenham mais tempo para se preocupar com o conteúdo. Mas contraponho (e não, não é nenhuma ameaça): estejam os meus vigilantes prontos para também eu os criticar.
É que esta mania de vigiar tudo e todos como forma de ser moderno é de um mau gosto extremo. Entranha-se e não se estranha. Não que os jornalistas - ou outras profissões, como os políticos ou os académicos, os médicos ou os advogados - não devam ser sujeitos a escrutínio público. Mas quando é o meu vizinho - só por ser "blogger" - que me vai vigiar e quando eu sei que ele não gosta de mim, como é que me vou defender?
E quando ele tem maior capacidade de albergar maior apoio público do que aquele que eu consigo para me defender, onde é que pára a democracia?
Lembram-se dos "vigilantes" nalgumas terras que se opunham à presença dos "ciganos" ou traficantes de droga e passeavam durante a noite, armados de paus e sabe-se lá mais o quê, mandando parar carros de pessoas honestas?
30 anos para nada: as mentes continuam na mesma. Quais "voyeurs", quais fachos no seu melhor, a modernidade protege e promove lógicas que um qualquer Salazar vivo não recusaria.
Que tristeza.
ECOPOL
The 10 Worst Corporations of 2004:
Abbott Laboratories: Drug-Pricing Chutzpah
AIG: Deferred Prosecutions On the Rise
Coca-Cola: KillerCoke.org vs. CokeKills.org
Dow Chemical: Forgive Us Our Trespasses
GlaxoSmithKline: Deadly Depressing
Hardee's: Heart Attack on a Bun
Merck: 55,000 Dead
McWane: Death on the Job
Riggs Bank: The Pinochet Connection
Wal-Mart: The Workfare Company
Abbott Laboratories: Drug-Pricing Chutzpah
AIG: Deferred Prosecutions On the Rise
Coca-Cola: KillerCoke.org vs. CokeKills.org
Dow Chemical: Forgive Us Our Trespasses
GlaxoSmithKline: Deadly Depressing
Hardee's: Heart Attack on a Bun
Merck: 55,000 Dead
McWane: Death on the Job
Riggs Bank: The Pinochet Connection
Wal-Mart: The Workfare Company
CULTURAS IN VITRO
12-year-old expert brings top encyclopaedia to book: A schoolboy with a fascination for Poland and wildlife has uncovered several significant errors in the latest ? the fifteenth ? edition of the Encyclopaedia Britannica.
ECOPOL
Porque continuo a ler o blogue dos milhões e a evitar a crónica de Daniel Oliveira no Expresso onde ele não declara os seus conflitos de interesse (ser assessor do Bloco de Esquerda):
"O que nos leva ao quarto aspecto revelado pelo incidente da semana passada: o unanimismo do Bloco. Perante a sociedade, o Bloco gosta de se apresentar como um partido democrático e transparente ? por oposição às redes de caciques e clientes que são os partidos do mainstream. Mas, na verdade, nós sabemos muito pouco acerca da vida interna do Bloco. Preguiça dos nossos jornalistas? Falta de sentido crítico? Talvez uma mistura das duas coisas. Por muito que a sua pequenez seja invocada como argumento, não deixa de ser estranho que nunca venham a público notícias de dissidências internas no Bloco. Nunca se vêem artigos de jornal desafiando a linha oficial, zangas, tomadas de posição divergentes ? enfim, a conflitualidade típica de qualquer organização plural e aberta. Mais do que um partido, o Bloco é uma seita de fiéis". [e que sabe usar os blogues e os jornais para a sua actividade política como poucos...]
"O que nos leva ao quarto aspecto revelado pelo incidente da semana passada: o unanimismo do Bloco. Perante a sociedade, o Bloco gosta de se apresentar como um partido democrático e transparente ? por oposição às redes de caciques e clientes que são os partidos do mainstream. Mas, na verdade, nós sabemos muito pouco acerca da vida interna do Bloco. Preguiça dos nossos jornalistas? Falta de sentido crítico? Talvez uma mistura das duas coisas. Por muito que a sua pequenez seja invocada como argumento, não deixa de ser estranho que nunca venham a público notícias de dissidências internas no Bloco. Nunca se vêem artigos de jornal desafiando a linha oficial, zangas, tomadas de posição divergentes ? enfim, a conflitualidade típica de qualquer organização plural e aberta. Mais do que um partido, o Bloco é uma seita de fiéis". [e que sabe usar os blogues e os jornais para a sua actividade política como poucos...]
26 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Chill, blogophiles; you're not the first to do what you're doing: Jeez. Take a pill, all you blogomaniacs. Blogs are fun. Blogs add a fascinating new element to public discourse. But blogs are another turn of history's wheel, not a radical departure.
"There has been a long drift away from mass media to more specialized media," says Phil Meyer, a University of North Carolina journalism professor and author of The Vanishing Newspaper: Saving Journalism in the Information Age. "The bloggers are the latest manifestation - more messages to smaller numbers of people." [...]
Blogs will push media to change. At some point, some blogs will gain real influence and make money, and they will get bought by big media companies. That's how it often works.
One thing, though: Despite the claims of consumer groups, major media can't become all-powerful, however much they consolidate. The falling cost of information will create new kinds of competitors and voices, much as it created bloggers and pamphleteers.
"That traditional media are shrinking down to a few dominant players actually reinforces this point," says Larry Downes, author of The Strategy Machine. "When old methods of communication mature, it's natural for them to merge. Diversity in media will win out, thanks to faster, cheaper and smaller computing power."
"There has been a long drift away from mass media to more specialized media," says Phil Meyer, a University of North Carolina journalism professor and author of The Vanishing Newspaper: Saving Journalism in the Information Age. "The bloggers are the latest manifestation - more messages to smaller numbers of people." [...]
Blogs will push media to change. At some point, some blogs will gain real influence and make money, and they will get bought by big media companies. That's how it often works.
One thing, though: Despite the claims of consumer groups, major media can't become all-powerful, however much they consolidate. The falling cost of information will create new kinds of competitors and voices, much as it created bloggers and pamphleteers.
"That traditional media are shrinking down to a few dominant players actually reinforces this point," says Larry Downes, author of The Strategy Machine. "When old methods of communication mature, it's natural for them to merge. Diversity in media will win out, thanks to faster, cheaper and smaller computing power."
ECOPOL
O Intelectual e o Político [ou a vida de alguns jornalistas]: E vou votar!
Tantos anos sem lá pôr os pés mas estarei lá. Porque chega para mim. Quero mudança. Quero dizer-lhes que chega! Que estou farto de ser gozado!
Eu sou exemplar, pago impostos, trabalho desde os 17 anos (primeiro para pagar os estudos depois para pagar tudo o resto) a minha vida dava um filme, corri bastante mundo, fiz milhares de horas de Informação, já me consideraram do melhor na minha área, pelo menos na Europa, e afinal....
Aqui estou.
Não saí do mesmo sitio, falta-me dinheiro dias depois de ter recebido, já estive desempregado, tenho de constantemente procurar trabalho extra para pagar as necessidades básicas e ainda nunca roubei nem matei, não sou desonesto, conduzo bem e respeitando os outros, não me drogo (apesar de fumar) defendo o País defendo os meus semelhantes podia ser um exemplo de pessoa de bem e afinal aqui estou...
Ainda não saí daquela mesa onde ouvi: ?Ao menos não vai para a guerra!? e os olhos embaciam-se-me porque eu afinal estive na guerra, estou na guerra e a minha vida foi bem mais difícil do que esperava. Tem sido a cores e a dos meus pais era bem mais a preto e branco e muito cinzento. Mas não tem sido mais fácil.
Tantos anos sem lá pôr os pés mas estarei lá. Porque chega para mim. Quero mudança. Quero dizer-lhes que chega! Que estou farto de ser gozado!
Eu sou exemplar, pago impostos, trabalho desde os 17 anos (primeiro para pagar os estudos depois para pagar tudo o resto) a minha vida dava um filme, corri bastante mundo, fiz milhares de horas de Informação, já me consideraram do melhor na minha área, pelo menos na Europa, e afinal....
Aqui estou.
Não saí do mesmo sitio, falta-me dinheiro dias depois de ter recebido, já estive desempregado, tenho de constantemente procurar trabalho extra para pagar as necessidades básicas e ainda nunca roubei nem matei, não sou desonesto, conduzo bem e respeitando os outros, não me drogo (apesar de fumar) defendo o País defendo os meus semelhantes podia ser um exemplo de pessoa de bem e afinal aqui estou...
Ainda não saí daquela mesa onde ouvi: ?Ao menos não vai para a guerra!? e os olhos embaciam-se-me porque eu afinal estive na guerra, estou na guerra e a minha vida foi bem mais difícil do que esperava. Tem sido a cores e a dos meus pais era bem mais a preto e branco e muito cinzento. Mas não tem sido mais fácil.
25 janeiro 2005
TECNOSFERA
Information Wants to be Liquid: The web as we know it was invented by a British academic working in Switzerland. Is a Nordic academic working in Britain about to redefine it forever?
Frode Hegland, a researcher at University College London, wants to change the basic structure of information on the net.
Hegland's project, Liquid Information, is kinda like Wikipedia meets hypertext. In Hegland's web, all documents are editable, and every word is a potential hyperlink.
Frode Hegland, a researcher at University College London, wants to change the basic structure of information on the net.
Hegland's project, Liquid Information, is kinda like Wikipedia meets hypertext. In Hegland's web, all documents are editable, and every word is a potential hyperlink.
CULTURAS IN VITRO
Feature Films Without Wires: The premiere of Rize that took place last Saturday at a ski lodge here was a historic event -- the first feature film to be delivered via wireless technology.
VITAMEDIAS
Memo to media establishment: Ignore blogs at your peril: The bloggers aren't quite overrunning the newsroom, but they are engaging established media in keyboard-to-keyboard combat that's benefiting public discourse and making the journalism "franchises" more accountable.
CONTAMINANTES
Countdown to global catastrophe: Climate change: report warns point of no return may be reached in 10 years, leading to droughts, agricultural failure and water shortages
Daqui a 10 anos será tarde de mais
Menos de dez anos para desactivar 'bomba' climática
Humans 'may have saved world from ice age': Humans may have unwittingly saved themselves from a looming ice age by interfering with the Earth's climate, according to a new study.
Daqui a 10 anos será tarde de mais
Menos de dez anos para desactivar 'bomba' climática
Humans 'may have saved world from ice age': Humans may have unwittingly saved themselves from a looming ice age by interfering with the Earth's climate, according to a new study.
TECNOSFERA
Google gears up for a free-phone challenge to BT: Google revolutionised the internet. Now it is hoping to do the same with our phones. [e com pesquisas em programas de televisão, tal como o Yahoo!...]
The company behind the US-based internet search engine looks set to launch a free telephone service that links users via a broadband internet connection using a headset and home computer.
The company behind the US-based internet search engine looks set to launch a free telephone service that links users via a broadband internet connection using a headset and home computer.
.DE!
Uff, já passou e sobrevivi: Jan. 24 called worst day of the year: After all, it's Jan. 24, the ?most depressing day of the year,? according to a U.K. psychologist.
'I don't like Monday 24 January': January has been long regarded as the darkest of months, but a formula from a part-time tutor at Cardiff University shows it gets even worse this Monday.
Foul weather, debt, fading Christmas memories, failed resolutions and a lack of motivation conspire to depress, Cliff Arnalls found.
'I don't like Monday 24 January': January has been long regarded as the darkest of months, but a formula from a part-time tutor at Cardiff University shows it gets even worse this Monday.
Foul weather, debt, fading Christmas memories, failed resolutions and a lack of motivation conspire to depress, Cliff Arnalls found.
VITAMEDIAS
Destruição do Audiovisual: É que o ministro Morais Sarmento, enquanto retirava capacidade de produção à RTP, a verdadeira escola nacional de Televisão, entregava a produção televisiva a grandes grupos internacionais.
Quem são eles?
Quem são eles?
CULTURAS IN VITRO
Lá como cá: La 'Ley de Internet': la ministra, contra la cultura: Una empresa de telecomunicaciones no debería ser responsable de la legalidad de los contenidos que transporta. Pero en su enloquecida carrera hacia el abismo, la industria fonográfica y los intermediarios culturales quieren precisamente éso: hacer por ley responsables a las telefónicas de los contenidos de la Red. Y la ministra de Cultura española, que dialoga tan sólo con los vendedores, parece estar dispuesta a conceder su sueño de control a las fonográficas. Sin escuchar la opinión al respecto de los 12 millones de usuarios españoles.
CULTURAS IN VITRO
77th Annual Academy Awards: Nominee List
And the Oscar payoff goes to... According to industry experts, movies that got nominated in the top three categories of best picture, best actor and best actress are likely to see a box office payoff between now and the Feb. 27 awards.
Far and away the most lucrative nomination is for best picture, worth an estimated $11 million in added domestic ticket sales.
And the Oscar payoff goes to... According to industry experts, movies that got nominated in the top three categories of best picture, best actor and best actress are likely to see a box office payoff between now and the Feb. 27 awards.
Far and away the most lucrative nomination is for best picture, worth an estimated $11 million in added domestic ticket sales.
24 janeiro 2005
ZITE
Natural Phenomena Named After Frank Zappa: This series of articles describes a variety of Natural Phenomena - marine, terrestrial and extra-terrestrial - which have been named in honour of Frank Zappa, the smallest being a gene belonging to a bacterium, the largest being an entire planet.
CONTAMINANTES
Academics give lessons on blogs: Blogs are increasingly being used by academics and students. [...]
Blogs are giving departments, staff and students the freedom and informality of tone impossible in scholarly journals or even the student newspaper.
Blogging lecturers say the technology provides them with easy online web access to students and improves communication outside of the classroom. [...]
There is not a clear-cut difference in the way students and tutors at the university blog. Some students use their blog for study-related purposes and some tutors post course materials on theirs.
Blogs are giving departments, staff and students the freedom and informality of tone impossible in scholarly journals or even the student newspaper.
Blogging lecturers say the technology provides them with easy online web access to students and improves communication outside of the classroom. [...]
There is not a clear-cut difference in the way students and tutors at the university blog. Some students use their blog for study-related purposes and some tutors post course materials on theirs.
CONTAMINANTES
Maximum Velocity: A compendium of the fastest things the world has to offer, and a celebration of the technological breakthroughs that feed the rush
.00000000709 mph - Pacific Plate: World?s Fastest Tectonic Plate
5.17 mph - Alexander Popov: World?s Fastest Swimmer
.0000237 mph - Bamboo: World?s fastest-growing plant
37.6 mph - Secretariat: World?s fastest thoroughbred
.0000151 mph - Qori Kalis: World?s fastest-receding tropical glacier
.00000000709 mph - Pacific Plate: World?s Fastest Tectonic Plate
5.17 mph - Alexander Popov: World?s Fastest Swimmer
.0000237 mph - Bamboo: World?s fastest-growing plant
37.6 mph - Secretariat: World?s fastest thoroughbred
.0000151 mph - Qori Kalis: World?s fastest-receding tropical glacier
ZITE
Did You Know?
The dollar symbol ($) is a U combined with an S (U.S.)
The Swiss flag is square.
Madrid is the only European capital city not situated on a river.
Cats have over one hundred vocal sounds, while dogs only have about ten.
The word "Checkmate" in chess comes from the Persian phrase "Shah Mat", which means "the king is dead".
(e muito mais...)
The dollar symbol ($) is a U combined with an S (U.S.)
The Swiss flag is square.
Madrid is the only European capital city not situated on a river.
Cats have over one hundred vocal sounds, while dogs only have about ten.
The word "Checkmate" in chess comes from the Persian phrase "Shah Mat", which means "the king is dead".
(e muito mais...)
21 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Bloggers' newest power: rating Super Bowl ads: Market research company Intelliseek will be monitoring the blogosphere for the buzz on Super Bowl ads to give their clients instant feedback on their ad extravaganzas. Intelliseek, a Cincinnati company that owns blogpulse.com, also will set up a panel of 50 to 100 bloggers to offer comments on ads during the game for its clients.
When Bloggers Make News: As Their Clout Increases, Web Diarists Are Asking: Just What Are the Rules?
What do YOU call your blog? The top word, used in 9.986 percent of the blogs surveyed was "blog." The next most popular, at 2.619 percent, is "life." Here's the top 10 words in a blog's name:
1. blog - 9.986%
2. life - 2.619%
3. weblog - 1.841%
4. world - 1.296%
5. from - 1.226%
6. journal - 1.139%
7. news - 1.087%
8. thoughts - 1.039%
9. with - 0.670%
10. daily - 0.660%
When Bloggers Make News: As Their Clout Increases, Web Diarists Are Asking: Just What Are the Rules?
What do YOU call your blog? The top word, used in 9.986 percent of the blogs surveyed was "blog." The next most popular, at 2.619 percent, is "life." Here's the top 10 words in a blog's name:
1. blog - 9.986%
2. life - 2.619%
3. weblog - 1.841%
4. world - 1.296%
5. from - 1.226%
6. journal - 1.139%
7. news - 1.087%
8. thoughts - 1.039%
9. with - 0.670%
10. daily - 0.660%
20 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Blogs defending free expression to be honoured: Reporters Without Borders invites Internet users to submit outstanding examples of blogs defending free expression from which a shortlist will be compiled for an online vote to choose the best.
VITAMEDIAS
The End of Objectivity: Maybe it's time to say a fond farewell to an old canon of journalism: objectivity. [...]
I'd like to toss out objectivity as a goal, however, and replace it with four other notions that may add up to the same thing. They are pillars of good journalism: thoroughness, accuracy, fairness and transparency.
I'd like to toss out objectivity as a goal, however, and replace it with four other notions that may add up to the same thing. They are pillars of good journalism: thoroughness, accuracy, fairness and transparency.
VITAMEDIAS
? Can A Ping Really Help Your Blog Get Top Search Engine Rankings? First of all, blogs have a natural tendency to rank higher in search engines because they
* Have well-structured site architecture
* Make use of anchor text linking
* Are well linked,
* Are frequently updated, and,
* Are focused tightly around a narrow theme, among other things.
* Have well-structured site architecture
* Make use of anchor text linking
* Are well linked,
* Are frequently updated, and,
* Are focused tightly around a narrow theme, among other things.
19 janeiro 2005
VITAMEDIAS
He Writes a Blog: Though the name Salam Pax is a pseudonym (Arabic and Latin for peace), he is a real person, and now you can see him in a video interview.
ECOPOL
Seven months on, Portugal struggles with low attendance: A few months ago, stadiums across Portugal were packed for the European Soccer Championship. These days, the seats are mostly empty. [...]
Today, some of the venues look like white elephants. The legacy of the biggest sports event ever staged in Portugal is under threat, with sparse attendance stretching the finances of Portuguese clubs.
"Portuguese soccer is living on the edge," said Vasco Pinto Leite, director-general of club side Leiria. "Our new stadium is fantastic, but we're having trouble getting fans through the gates." [...]
No Portuguese club featured in last year's Rich List of the wealthiest 20 European clubs.
While the English Premier League generated revenue of ?1.74 billion (US$2.3 billion) in 2002-03, the Portuguese championship raised just ?198.4 million (US$260 million), placing it ahead of only Scotland, Denmark, Norway and Sweden in European soccer's financial list.
Today, some of the venues look like white elephants. The legacy of the biggest sports event ever staged in Portugal is under threat, with sparse attendance stretching the finances of Portuguese clubs.
"Portuguese soccer is living on the edge," said Vasco Pinto Leite, director-general of club side Leiria. "Our new stadium is fantastic, but we're having trouble getting fans through the gates." [...]
No Portuguese club featured in last year's Rich List of the wealthiest 20 European clubs.
While the English Premier League generated revenue of ?1.74 billion (US$2.3 billion) in 2002-03, the Portuguese championship raised just ?198.4 million (US$260 million), placing it ahead of only Scotland, Denmark, Norway and Sweden in European soccer's financial list.
ECOPOL
Cerca de 40 por cento: Trinta e oito ex-ministros e ex-secretários de estado de António Guterres estão em lugares elegíveis nas listas [do PS]. [...]
Sócrates não cortou com o guterrismo e chamou para junto de si alguns dos socialistas mais próximos do antigo primeiro-ministro.
Sócrates não cortou com o guterrismo e chamou para junto de si alguns dos socialistas mais próximos do antigo primeiro-ministro.
VITAMEDIAS
Oportunidade ou problemas com os diários gratuitos:
Diário espanhol Cinco Días com distribuição gratuita uma vez por semana: A administração do diário económico espanhol Cinco Días, do grupo Prisa, decidiu distribuir o jornal gratuitamente uma vez por semana, como suplemento de outros títulos, nas regiões das Canárias e Andaluzia, com o objectivo de aumentar a circulação do título.
Prensa gratuita: Los buenos propósitos de "Qué!"
Diário espanhol Cinco Días com distribuição gratuita uma vez por semana: A administração do diário económico espanhol Cinco Días, do grupo Prisa, decidiu distribuir o jornal gratuitamente uma vez por semana, como suplemento de outros títulos, nas regiões das Canárias e Andaluzia, com o objectivo de aumentar a circulação do título.
Prensa gratuita: Los buenos propósitos de "Qué!"
18 janeiro 2005
CONTAMINANTES
Grow Up? Not So Fast: Meet the twixters. They're not kids anymore, but they're not adults either. Why a new breed of young people won't?or can't??settle down [...]
Everybody knows a few of them?full-grown men and women who still live with their parents, who dress and talk and party as they did in their teens, hopping from job to job and date to date, having fun but seemingly going nowhere. Ten years ago, we might have called them Generation X, or slackers, but those labels don't quite fit anymore.
This isn't just a trend, a temporary fad or a generational hiccup. This is a much larger phenomenon, of a different kind and a different order.
Social scientists are starting to realize that a permanent shift has taken place in the way we live our lives. In the past, people moved from childhood to adolescence and from adolescence to adulthood, but today there is a new, intermediate phase along the way. The years from 18 until 25 and even beyond have become a distinct and separate life stage, a strange, transitional never-never land between adolescence and adulthood in which people stall for a few extra years, putting off the iron cage of adult responsibility that constantly threatens to crash down on them. They're betwixt and between. You could call them twixters.
Where did the twixters come from? And what's taking them so long to get where they're going? Some of the sociologists, psychologists and demographers who study this new life stage see it as a good thing.
Everybody knows a few of them?full-grown men and women who still live with their parents, who dress and talk and party as they did in their teens, hopping from job to job and date to date, having fun but seemingly going nowhere. Ten years ago, we might have called them Generation X, or slackers, but those labels don't quite fit anymore.
This isn't just a trend, a temporary fad or a generational hiccup. This is a much larger phenomenon, of a different kind and a different order.
Social scientists are starting to realize that a permanent shift has taken place in the way we live our lives. In the past, people moved from childhood to adolescence and from adolescence to adulthood, but today there is a new, intermediate phase along the way. The years from 18 until 25 and even beyond have become a distinct and separate life stage, a strange, transitional never-never land between adolescence and adulthood in which people stall for a few extra years, putting off the iron cage of adult responsibility that constantly threatens to crash down on them. They're betwixt and between. You could call them twixters.
Where did the twixters come from? And what's taking them so long to get where they're going? Some of the sociologists, psychologists and demographers who study this new life stage see it as a good thing.
VITAMEDIAS
Dos blogues:
Tiques de blogger: Há cada vez mais bloggers a fazer a transição para a imprensa pesada (literalmente pesada, se penso nas duas contratações mais recentes). Parece-me natural. É um sinal da vitalidade da blogosfera. Não percebo é por que motivo um tipo que tem um blogue tem de "escrever à blogue" nos jornais. Será que já não interessa escrever uma crónica com princípio, meio e fim?
[Nos comentários: "mas alguém tem dúvidas que aquilo a que chamam "recrutamento" é servido por causas prosaicas e sem segredo para ninguém a não ser para quem ignore, de todo, as pequenas noites de lisboa. ora como é que se conta esta história? pereira coutinho aparece nos jornais em nome do seu nome. daniel oliveira é do meio e mesmo que ele não goste não há quem não fale dele como o filho do herberto helder e enfim... dirigente do bloco de esquerda que convém para enfeitar uma imprensa "de referência e plural". quanto a carla hilário quevedo vira o disco e toca o mesmo. nada disto tem a ver com o valor das pessoas. é independente. caminha por si só. destes três "recrutamentos" a todos falta mundo e nota-se! não basta escrever bem (como é o caso de pereira coutinho ou daniel oliveira e não é o caso, de todo, de carla hilário quevedo que tem muito pão para comer.
Afixado por graça almendra em janeiro 12, 2005 05:53 PM"]
Os políticos vão despertando para a realidade dos blogs. [...]
Falo, neste caso, de políticos no activo e do mais mainstream que há no nosso sistema partidário.
[R]evelam, apesar de tudo, atenção do pessoal político nacional a um fenómeno comunicacional novo e em ascensão. Será passageiro?
Tiques de blogger: Há cada vez mais bloggers a fazer a transição para a imprensa pesada (literalmente pesada, se penso nas duas contratações mais recentes). Parece-me natural. É um sinal da vitalidade da blogosfera. Não percebo é por que motivo um tipo que tem um blogue tem de "escrever à blogue" nos jornais. Será que já não interessa escrever uma crónica com princípio, meio e fim?
[Nos comentários: "mas alguém tem dúvidas que aquilo a que chamam "recrutamento" é servido por causas prosaicas e sem segredo para ninguém a não ser para quem ignore, de todo, as pequenas noites de lisboa. ora como é que se conta esta história? pereira coutinho aparece nos jornais em nome do seu nome. daniel oliveira é do meio e mesmo que ele não goste não há quem não fale dele como o filho do herberto helder e enfim... dirigente do bloco de esquerda que convém para enfeitar uma imprensa "de referência e plural". quanto a carla hilário quevedo vira o disco e toca o mesmo. nada disto tem a ver com o valor das pessoas. é independente. caminha por si só. destes três "recrutamentos" a todos falta mundo e nota-se! não basta escrever bem (como é o caso de pereira coutinho ou daniel oliveira e não é o caso, de todo, de carla hilário quevedo que tem muito pão para comer.
Afixado por graça almendra em janeiro 12, 2005 05:53 PM"]
Os políticos vão despertando para a realidade dos blogs. [...]
Falo, neste caso, de políticos no activo e do mais mainstream que há no nosso sistema partidário.
[R]evelam, apesar de tudo, atenção do pessoal político nacional a um fenómeno comunicacional novo e em ascensão. Será passageiro?
VITAMEDIAS
Dismissal highlights need for ?blog? policy: The case of the first UK worker to be dismissed for criticising his employer in an online diary should serve as a wake-up call for organisations and their HR departments, lawyers claim.
TECNOSFERA
Uno de cada tres internautas españoles tiene su página de inicio de IE secuestrada: El 30% de los internautas que intentan conectarse a la Red en España mediante Internet Explorer en la actualidad no puede acceder a la página de inicio de su navegador por encontrarse bloqueada por códigos maliciosos (virus informáticos) que 'secuestran' la dirección de la página 'web' para entrar en Internet.
TECNOSFERA
2004 Privacy Year in Review: Here are the Top Ten Privacy Stories of 2004 from the Electronic Privacy Information Center (EPIC):
Foreign Opposition to USA PATRIOT Act
Google Datamines Private Email
Expansion of US-VISIT
Death of Airline Passenger Profiling . . . Maybe
U.S. Medical Records Go Overseas
Data Disclosures -- Mission Creep Continues
States Pull Out of Mini-Total Information Awareness Project
ID Theft a Growing Problem; Laws Stiffen Penalties
Prevent More Stringent ID Requirements for Voters
California Continues Privacy Reforms
======================================================================
ISSUES TO WATCH IN 2005
======================================================================
National ID
USA PATRIOT Act Renewal
Telemarketers Attack Privacy Rules
Google Tracks Reading?
Is it a Phone? Is it the Internet? It's VOIP!
Smart Barcodes, RFID, and Products that Spy
Internet Privacy
Outsourcing: Frying Pan or Fire?
Centralized Voter Registration Databases
WHOIS Directory
Foreign Opposition to USA PATRIOT Act
Google Datamines Private Email
Expansion of US-VISIT
Death of Airline Passenger Profiling . . . Maybe
U.S. Medical Records Go Overseas
Data Disclosures -- Mission Creep Continues
States Pull Out of Mini-Total Information Awareness Project
ID Theft a Growing Problem; Laws Stiffen Penalties
Prevent More Stringent ID Requirements for Voters
California Continues Privacy Reforms
======================================================================
ISSUES TO WATCH IN 2005
======================================================================
National ID
USA PATRIOT Act Renewal
Telemarketers Attack Privacy Rules
Google Tracks Reading?
Is it a Phone? Is it the Internet? It's VOIP!
Smart Barcodes, RFID, and Products that Spy
Internet Privacy
Outsourcing: Frying Pan or Fire?
Centralized Voter Registration Databases
WHOIS Directory
VITAMEDIAS
PS interpela Jardim sobre "Contas do Diabo" e pede inquérito à Procuradoria: O Partido Socialista da Madeira requereu à Procuradoria da República a instauração de inquérito aos pagamentos feitos pelo Governo da Madeira ao semanário "O Diabo" por "publicidade que não existiu". [...]
O caso foi tema de capa da última edição da revista "Grande Reportagem", distribuída com o "Diário de Notícias". [...]
Inserida nos diários da Global Lusomundo, a "Grande Reportagem" deixou de ser distribuída na Madeira com o "Diário de Notícias" funchalense, do mesmo grupo editorial, por razões financeiras relacionadas com o porte pago. Por coincidência, o número com "O Diabo No Jardim" na capa foi o primeiro que não chegou aos leitores madeirenses.
O caso foi tema de capa da última edição da revista "Grande Reportagem", distribuída com o "Diário de Notícias". [...]
Inserida nos diários da Global Lusomundo, a "Grande Reportagem" deixou de ser distribuída na Madeira com o "Diário de Notícias" funchalense, do mesmo grupo editorial, por razões financeiras relacionadas com o porte pago. Por coincidência, o número com "O Diabo No Jardim" na capa foi o primeiro que não chegou aos leitores madeirenses.
VITAMEDIAS
N&R looks to break tradition with Web changes: The News & Record's proposed changes include ways for readers to discuss issues online, more interaction between readers and reporters, and in a dramatic break from a newspaper's gatekeeper role, even opportunities for readers to submit stories of their own for Web publication.
Such changes turn traditional journalism on its head, changing from a "news as lecture" model to a "news as conversation" model, as Dan Gillmor, a former technology columnist for The Mercury News in San Jose and author of "We the Media" puts it.
Such changes turn traditional journalism on its head, changing from a "news as lecture" model to a "news as conversation" model, as Dan Gillmor, a former technology columnist for The Mercury News in San Jose and author of "We the Media" puts it.
ECOPOL
Um site do PSD mostra pornografia? O www.covilhalaranja.com "está a encaminhar os visitantes para um site com ligações para conteúdos pornográficos."
O "problema foi detectado, em meados de Dezembro" mas o endereço pertence desde 23 de Agosto de 2004 à empresa filipina Bardi Domains...
O "problema foi detectado, em meados de Dezembro" mas o endereço pertence desde 23 de Agosto de 2004 à empresa filipina Bardi Domains...
VITAMEDIAS
The Age of Egocasting: The age of personalized entertainment is here, and perhaps no technologies epitomize it more than TiVo and iPod, devices that give individuals total control over what they watch and hear. But will the age of ?egocasting? really improve the quality of American culture? Christine Rosen looks at these technologies of fetish, and wonders whether we are losing the capacity ever to be surprised and improved by our cultural creations.
17 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Também a Media Capital fica ligada à pornografia?...
Metro owner hawks porn: Times partner cashes in on European TV skin flicks
The Times Co. and Boston Globe, under a deal to buy 49 percent of Metro Boston, would instantly become corporate cousins with Modern Times Group - a Swedish company that has aggressively asserted its right to telecast pornography throughout Scandinavia and the Baltics.
Metro International, the freebie Boston daily's parent, is 28-percent owned by Stockholm-based Modern Times, according to its latest corporate filings.
Modern Times is a large media outfit that includes TV1000, a controversial network that telecasts pornography as well as a broad range of entertainment and other programming. It formerly was majority owner of Metro International before the newspaper chain's operations were spun off to shareholders in 2000.
[A Metro lançou recentemente uma edição em Portugal, em parceria com a Media Capital]
[act.: What, Metro worry? Times shrugs off porno partner: The New York Times Co. is shrugging off the link between a freebie newspaper it's buying into and a Swedish porn purveyor that telecasts skin flicks across northern Europe.
Times Co. spokeswoman Catherine Mathis denied the company's plan to buy a 49 percent stake in Metro International's Boston daily would put the Gray Lady in bed with Modern Times Group - the porno-pushing parent of Metro's empire.
Modern Times controls 28 percent of Metro International, which is the parent company of Metro Boston. The Swedish Modern Times also controls TV1000 - a controversial network that telecasts sex films and a wide range of other programming.
``The Times Co. owns neither Metro International nor Modern Times Group, and does not propose to own either,'' Mathis said in a statement, also adding that the Times Co. does not ``have responsibility for the other business activities of Metro International, its investors or other business partners.''
But one Wall Street analyst said the scandal-weary Times Co.'s clumsy play for the freebie Metro Boston has turned into ``another embarrassment'' for the media giant.
Moreover, respected Times watchers say the sordid details lurking behind the giveaway Metro chain are exactly what the Times' family-controlled board tries to avoid.]
Metro owner hawks porn: Times partner cashes in on European TV skin flicks
The Times Co. and Boston Globe, under a deal to buy 49 percent of Metro Boston, would instantly become corporate cousins with Modern Times Group - a Swedish company that has aggressively asserted its right to telecast pornography throughout Scandinavia and the Baltics.
Metro International, the freebie Boston daily's parent, is 28-percent owned by Stockholm-based Modern Times, according to its latest corporate filings.
Modern Times is a large media outfit that includes TV1000, a controversial network that telecasts pornography as well as a broad range of entertainment and other programming. It formerly was majority owner of Metro International before the newspaper chain's operations were spun off to shareholders in 2000.
[A Metro lançou recentemente uma edição em Portugal, em parceria com a Media Capital]
[act.: What, Metro worry? Times shrugs off porno partner: The New York Times Co. is shrugging off the link between a freebie newspaper it's buying into and a Swedish porn purveyor that telecasts skin flicks across northern Europe.
Times Co. spokeswoman Catherine Mathis denied the company's plan to buy a 49 percent stake in Metro International's Boston daily would put the Gray Lady in bed with Modern Times Group - the porno-pushing parent of Metro's empire.
Modern Times controls 28 percent of Metro International, which is the parent company of Metro Boston. The Swedish Modern Times also controls TV1000 - a controversial network that telecasts sex films and a wide range of other programming.
``The Times Co. owns neither Metro International nor Modern Times Group, and does not propose to own either,'' Mathis said in a statement, also adding that the Times Co. does not ``have responsibility for the other business activities of Metro International, its investors or other business partners.''
But one Wall Street analyst said the scandal-weary Times Co.'s clumsy play for the freebie Metro Boston has turned into ``another embarrassment'' for the media giant.
Moreover, respected Times watchers say the sordid details lurking behind the giveaway Metro chain are exactly what the Times' family-controlled board tries to avoid.]
VITAMEDIAS
More Use of Weblogs by Newspapers in Europe: More and more newspapers in Europe are encouraging their readers to blog.
CONTAMINANTES
Vivemos paralisados pela inveja: Os acontecimentos não se inscrevem em nós, nem nas nossas vidas, nem nós nos inscrevemos na História. Por isso, em Portugal nada acontece.
P. - Isso vem de onde?
R. - Do medo. E da falta da ideia de futuro. Vivemos num presente que se perpetua. Não se inscreve em nós o futuro nem o passado, a História. Porque temos medo.
Portugal, Hoje: o Medo de Mudar
A técnica e a condição actual do capitalismo (entrevista a Bernard Stiegler)
P. - Isso vem de onde?
R. - Do medo. E da falta da ideia de futuro. Vivemos num presente que se perpetua. Não se inscreve em nós o futuro nem o passado, a História. Porque temos medo.
Portugal, Hoje: o Medo de Mudar
A técnica e a condição actual do capitalismo (entrevista a Bernard Stiegler)
VITAMEDIAS
Mais uma palermice entre mouros e cristãos...?
Re-definições de campanha: "Houve quem sonhasse na Internet a porta da democracia universal; o anonimato fez dela o terreiro dos ressentimentos singulares. A Internet depende sempre dos mass media para ser efectivamente visível. Para os jornalistas, a fronteira vai estar na capacidade de resistirem, em conjunto, a esta invasão que está à porta."
1) A Internet (suponho que MG fala da vertente WWW) não é um "mass media"? Porquê?
2) A Slate (é um exemplo) precisa dos outros "mass media" para ser visível ou existe por si?
3) Não são os ditos "mass media" que estão a depender da referida "Internet" e nomeadamente dos "interessantes blogues" (veja-se o próximo guia do lazer do DN ou o plágio do Causa Nossa no DN-Madeira pela JP-M)?
4) Como é que os jornalistas resistem a esta "invasão"? Qual invasão? Não é co-existência?... Não? Então como é que os "bloggers" resistem a esta invasão?...
Re-definições de campanha: "Houve quem sonhasse na Internet a porta da democracia universal; o anonimato fez dela o terreiro dos ressentimentos singulares. A Internet depende sempre dos mass media para ser efectivamente visível. Para os jornalistas, a fronteira vai estar na capacidade de resistirem, em conjunto, a esta invasão que está à porta."
1) A Internet (suponho que MG fala da vertente WWW) não é um "mass media"? Porquê?
2) A Slate (é um exemplo) precisa dos outros "mass media" para ser visível ou existe por si?
3) Não são os ditos "mass media" que estão a depender da referida "Internet" e nomeadamente dos "interessantes blogues" (veja-se o próximo guia do lazer do DN ou o plágio do Causa Nossa no DN-Madeira pela JP-M)?
4) Como é que os jornalistas resistem a esta "invasão"? Qual invasão? Não é co-existência?... Não? Então como é que os "bloggers" resistem a esta invasão?...
VITAMEDIAS
Tão modernos que nós somos?!?!...
Como não temos o Jon Stewart, a Associação de Telespectadores elege Contra-Informação como o melhor de 2004 - "Poder-se-á dizer, sem exagero, que a Contra-Informação informa melhor que a própria informação" e "O programa é considerado o melhor do humor na televisão portuguesa, sendo posto 'a par com alguns momentos do Zip-Zip'".
A palermice não tem limites!!!
A "associação" "tem cerca de 500 sócios e assento no Conselho de Opinião da RTP e no Conselho Nacional de Consumo".
Infelizmente, eu acho que quer ter acento apenas na opinião. Ã...
P.S. (o espanto sobre os "méritos" vai para os meus sublinhados): Elogios ao clássico "Contra-Informação": A Associação de Telespectadores distribuiu ainda menções de mérito e de demérito. Entre os primeiros estão "Os Maias", "Megaciência", "Ana e os sete" (2ª série), "Prós e Contras", "A Ferreirinha", "Inspector Max", "C.S.I", "O homem que mordeu o cão". Na outra baliza ficaram "Vidas reais", "Levanta-te e ri", "F.C.Campeões", "Soccastars", "Os Batanetes", "Quinta das celebridades" e o "O preço certo em euros".
Como não temos o Jon Stewart, a Associação de Telespectadores elege Contra-Informação como o melhor de 2004 - "Poder-se-á dizer, sem exagero, que a Contra-Informação informa melhor que a própria informação" e "O programa é considerado o melhor do humor na televisão portuguesa, sendo posto 'a par com alguns momentos do Zip-Zip'".
A palermice não tem limites!!!
A "associação" "tem cerca de 500 sócios e assento no Conselho de Opinião da RTP e no Conselho Nacional de Consumo".
Infelizmente, eu acho que quer ter acento apenas na opinião. Ã...
P.S. (o espanto sobre os "méritos" vai para os meus sublinhados): Elogios ao clássico "Contra-Informação": A Associação de Telespectadores distribuiu ainda menções de mérito e de demérito. Entre os primeiros estão "Os Maias", "Megaciência", "Ana e os sete" (2ª série), "Prós e Contras", "A Ferreirinha", "Inspector Max", "C.S.I", "O homem que mordeu o cão". Na outra baliza ficaram "Vidas reais", "Levanta-te e ri", "F.C.Campeões", "Soccastars", "Os Batanetes", "Quinta das celebridades" e o "O preço certo em euros".
VITAMEDIAS
CBS News Draws Ire of Bloggers: After an independent panel published its findings on the use of unverified documents relating to President Bush's National Guard duty on "60 Minutes Wednesday," the entire 234-page report was made available on the CBS News Web site and that of the law firm hired to handle the inquiry, Kirkpatrick & Lockhart Nicholson Graham. But several Web sites noted that the posting of the report had been altered two days after it was placed on the Web page.
VITAMEDIAS
Pois é, desculpas aos visados e aos leitores por isto.
O "possível destaque" do Público foi desmentido uma e outra vez.
Fiado no Margens de Erro, fiz o que muitos fazem baseados nas sondagens: prometi muito mas o resultado final ficou aquém ou além das expectativas.
Dizia ele a 14 de Janeiro: "a eminente previsibilidade dos resultados obtidos [para a sondagem no Público de hoje] não chega para mitigar o enorme choque que eles produzem."
Diz ele hoje: "os resultados da sondagem de que falei há dias não são muito surpreendentes, especialmente se tivermos em conta os resultados de estudos anteriores. [...] Contudo, os números, se não surpreendem, continuam a impressionar".
Entre o choque e a (não) surpresa, eu é que fiquei impressionado... Se "não são muito surpreendentes" hoje, porque falar em "enorme choque" na sexta-feira?
O "possível destaque" do Público foi desmentido uma e outra vez.
Fiado no Margens de Erro, fiz o que muitos fazem baseados nas sondagens: prometi muito mas o resultado final ficou aquém ou além das expectativas.
Dizia ele a 14 de Janeiro: "a eminente previsibilidade dos resultados obtidos [para a sondagem no Público de hoje] não chega para mitigar o enorme choque que eles produzem."
Diz ele hoje: "os resultados da sondagem de que falei há dias não são muito surpreendentes, especialmente se tivermos em conta os resultados de estudos anteriores. [...] Contudo, os números, se não surpreendem, continuam a impressionar".
Entre o choque e a (não) surpresa, eu é que fiquei impressionado... Se "não são muito surpreendentes" hoje, porque falar em "enorme choque" na sexta-feira?
14 janeiro 2005
.DE!
Stupid warning labels: A toilet brush that warns users ?Do not use for personal hygiene? has won an annual contest for stupid product warning labels. [...]
Second place in this year's event was for a warning on a children's scooter: ?This product moves when used.?
In third place was a warning on a thermometer: ?Once used rectally, the thermometer should not be used orally.?
Second place in this year's event was for a warning on a children's scooter: ?This product moves when used.?
In third place was a warning on a thermometer: ?Once used rectally, the thermometer should not be used orally.?
TECNOSFERA
They're Not Worthy: Why extend the copyright on works that no longer have commercial value?
This New Year's Day, a wonderful thing will happen in Europe that won't occur again in the US until 2019: Copyrights on music and television recordings will expire. After a half century of monopoly protection granted artists in exchange for their creative work, the public will get its justly earned free access to an extraordinary range of both famous and forgotten creativity. Libraries, archives, and even other creators can spread and build upon this creativity without asking permission first. Songs from 1953 that seniors across Europe wooed their first loves to can be streamed across the Net for free.
Such a yearly event doesn't happen in the US anymore because Congress repeatedly extends the term of existing copyrights.
This New Year's Day, a wonderful thing will happen in Europe that won't occur again in the US until 2019: Copyrights on music and television recordings will expire. After a half century of monopoly protection granted artists in exchange for their creative work, the public will get its justly earned free access to an extraordinary range of both famous and forgotten creativity. Libraries, archives, and even other creators can spread and build upon this creativity without asking permission first. Songs from 1953 that seniors across Europe wooed their first loves to can be streamed across the Net for free.
Such a yearly event doesn't happen in the US anymore because Congress repeatedly extends the term of existing copyrights.
PHOTO-GRAFIA
How to Identify Fake News Photos: What we in the news business need in these fledgling days of "citizen journalism" is some way to help identify fakes before they end up on the front page of newspapers and news websites.
PHOTO-GRAFIA
A "minha" imagem...: Na verdade, a imagem de Cavaco Silva que constava do cartaz era um património do PSD e, se os seus órgãos legítimos a pretendiam utilizar, podiam fazê-lo sem necessidade do consentimento do ex-líder partidário e primeiro- ministro. Talvez se possa admitir um caso em que o ex-primeiro ministro se poderia opor à divulgação do cartaz com a sua fotografia. Seria uma cláusula de consciência, isto é, o ex-primeiro ministro teria de declarar que se opunha à utilização da sua imagem no cartaz, porque considerava a sua associação com as "políticas" defendidas ou praticadas pelo primeiro-ministro cessante como colidindo com a sua independência, apesar da filiação partidária.
Mas vir-se invocar a possibilidade de, de alguma forma, o cartaz poder prejudicar a vida ou a carreira académica é, no mínimo, pouco substancial...
Mas vir-se invocar a possibilidade de, de alguma forma, o cartaz poder prejudicar a vida ou a carreira académica é, no mínimo, pouco substancial...
VITAMEDIAS
...ou contaminações mediáticas?
Não só o Público mas também o Correio da Manhã - que lê o Barnabé mas não sabe citar a fonte original... - falaram no caso do aposentado director em funções da PSP revelado no Random Precision.
Hoje, nos blogues, sabe-se o possível destaque da próxima segunda-feira do Público (com derivado na RTP sobre os nossos senadores) e que, neste texto em concreto, O Acidental ouviu ontem uma das Teorias do Nilton na Rádio Comercial. Ou serão só coincidências?
Não só o Público mas também o Correio da Manhã - que lê o Barnabé mas não sabe citar a fonte original... - falaram no caso do aposentado director em funções da PSP revelado no Random Precision.
Hoje, nos blogues, sabe-se o possível destaque da próxima segunda-feira do Público (com derivado na RTP sobre os nossos senadores) e que, neste texto em concreto, O Acidental ouviu ontem uma das Teorias do Nilton na Rádio Comercial. Ou serão só coincidências?
VITAMEDIAS
Tech mags return -- can they survive? A host of new business and technology-related magazines are hitting the market, thumbing their nose at conventional wisdom that the Internet will stifle print publications. [...]
These publications are betting on a change in business conditions - tech stocks are making a comeback, initial public offerings are on the rise, and companies are apparently ready to spend more on advertising.
Their strategies differ from their predecessors: They generally come with online versions, and they're more focused on specific groups of readers.
These publications are betting on a change in business conditions - tech stocks are making a comeback, initial public offerings are on the rise, and companies are apparently ready to spend more on advertising.
Their strategies differ from their predecessors: They generally come with online versions, and they're more focused on specific groups of readers.
ECOPOL
Porque não se consegue fazer uma coisa destas em Portugal com os dados que deviam ser públicos do INE? CensusScope: Census 2000 Data, Charts, Maps, and Rankings
TECNOSFERA
Random WebCams from the Net: These webcams were found by Google. Their owners might or might not have intended for them to be public. But they obviously are. Many of them are security cameras in companies or semi-public places.
CULTURAS IN VITRO
Call Me Madame Maestro: Ms. Zhang is one of three women conducting established orchestras in the New York area this weekend. [...]
These artists represent a new wave of female conductors in their late 20's through early 40's. Others are Joana Carneiro, Sara Jobin, Sarah Ioannides, Sarah Hicks, Keri-Lynn Wilson and Anne Manson. They confront significantly less prejudice than did their counterparts who are only a few years older: Gisèle Ben-Dor, Catherine Comet, Rachel Worby, JoAnn Falletta, Marin Alsop and others, performers who have made women a familiar presence on the orchestra podium.
These artists represent a new wave of female conductors in their late 20's through early 40's. Others are Joana Carneiro, Sara Jobin, Sarah Ioannides, Sarah Hicks, Keri-Lynn Wilson and Anne Manson. They confront significantly less prejudice than did their counterparts who are only a few years older: Gisèle Ben-Dor, Catherine Comet, Rachel Worby, JoAnn Falletta, Marin Alsop and others, performers who have made women a familiar presence on the orchestra podium.
CULTURAS IN VITRO
Discovery of hidden laboratory sheds light on Leonardo's genius: Researchers have discovered the hidden laboratory used by Leonardo da Vinci for studies of flight and other pioneering scientific work in previously sealed rooms at a monastery next to the Basilica of the Santissima Annunziata, in the heart of Florence.
13 janeiro 2005
TECNOSFERA
Free Microsoft Program To Battle Spyware Has Some Serious Flaws: The software giant introduced a "beta," or preliminary, version of a free product designed to block, detect and remove spyware. [...]
Even worse is the way the program handles another spyware problem, the hijacking of Web-browser home pages and search pages. This is a spyware technique in which the home and search pages in a Web browser are replaced by pages selected by a spyware company, and it's nearly impossible for a user to restore his or her own selections.
The usual way of handling this, with programs like Spy Sweeper, is to detect the page changes and to restore the user's original choices. But the Microsoft program tries to replace the spyware pages with home and search pages from MSN, Microsoft's own online service. This smacks of the same kind of coercion the spyware authors are using.
Microsoft insists it isn't trying to drive people to MSN. [...]
It's good that Microsoft is finally offering users tools to protect their Windows computers. But it's going to have to do much better, and it's going to have to avoid the perception that it's using security as a tool to promote or favor its own products.
Even worse is the way the program handles another spyware problem, the hijacking of Web-browser home pages and search pages. This is a spyware technique in which the home and search pages in a Web browser are replaced by pages selected by a spyware company, and it's nearly impossible for a user to restore his or her own selections.
The usual way of handling this, with programs like Spy Sweeper, is to detect the page changes and to restore the user's original choices. But the Microsoft program tries to replace the spyware pages with home and search pages from MSN, Microsoft's own online service. This smacks of the same kind of coercion the spyware authors are using.
Microsoft insists it isn't trying to drive people to MSN. [...]
It's good that Microsoft is finally offering users tools to protect their Windows computers. But it's going to have to do much better, and it's going to have to avoid the perception that it's using security as a tool to promote or favor its own products.
VITAMEDIAS
Enterprise Blogging: A potential problem is that blogging does not fit with the corporate culture of many organisations.
VITAMEDIAS
Com toda a razão, o Ponto Media chamou a atenção para estes Heartaches of Journalist Bloggers: For all the press that bloggers have received for revolutionizing journalism by bringing Gutenberg's printing press to the digital masses, when push comes to shove, journalists who operate personal weblogs face an inherent conflict of interest. In the end, it's the blogs that usually get short shrift.
And according to some, that's the way it ought to be. [...]
A more serious question is how can bloggers, whose success depends largely on sharing unvarnished opinions, also work as so-called objective journalists?
A ler também: Grassroots journalism in US has much to teach UK: American journalists are leaving UK hacks for dust in the blogging world, creating influential and lucrative online publications that build invaluable contacts, says Big Blog Company associate Jackie Danicki.
Awareness of blogging is much higher in the US, said Ms Danicki, and many leading journalists have become well known for their own blogs. However, she believes UK journalists have a window of opportunity to benefit from the increasing interest in blogging that is sweeping across the country. [...]
"Journalists often ask why they should write a blog for free, but money is not the only currency. They will get attention and build loyalty," she said.
And according to some, that's the way it ought to be. [...]
A more serious question is how can bloggers, whose success depends largely on sharing unvarnished opinions, also work as so-called objective journalists?
A ler também: Grassroots journalism in US has much to teach UK: American journalists are leaving UK hacks for dust in the blogging world, creating influential and lucrative online publications that build invaluable contacts, says Big Blog Company associate Jackie Danicki.
Awareness of blogging is much higher in the US, said Ms Danicki, and many leading journalists have become well known for their own blogs. However, she believes UK journalists have a window of opportunity to benefit from the increasing interest in blogging that is sweeping across the country. [...]
"Journalists often ask why they should write a blog for free, but money is not the only currency. They will get attention and build loyalty," she said.
TECNOSFERA
A internet em 2004 [em Portugal]: Durante o ano de 2004 foram 1 590 mil os indivíduos de 4 e mais anos que em suas casas acederam à internet, um número que representa um pequeno acréscimo de 0.5% quando comparado com o ano anterior.
VITAMEDIAS
The 'Media Party' is over: A political party is dying before our eyes ? and I don't mean the Democrats. I'm talking about the "mainstream media," which is being destroyed by the opposition (or worse, the casual disdain) of George Bush's Republican Party; by competition from other news outlets (led by the internet and Fox's canny Roger Ailes); and by its own fraying journalistic standards. At the height of its power, the AMMP (the American Mainstream Media Party) helped validate the civil rights movement, end a war and oust a power-mad president. But all that is ancient history. [...]
In this situation, the last thing the AMMP needed was to aim wildly at the president ? and not only miss, but be seen as having a political motivation in attacking in the first place. Were Dan Rather and Mary Mapes after the truth or victory when they broadcast their egregiously sloppy story about Bush's National Guard Service? The moment it made air it began to fall apart, and eventually was shredded by factions within the AMMP itself, conservative national outlets and by the new opposition party that is emerging: The Blogger Nation. It's hard to know now who, if anyone, in the "media" has any credibility.
[a propósito, ler Why CBS Should Have Been Smarter e o Report on the Independent Review Panel on the September 8, 2004 "60 Minutes" Wednesday Segment "For the Record" Concerning President Bush's Texas Air National Guard Service]
In this situation, the last thing the AMMP needed was to aim wildly at the president ? and not only miss, but be seen as having a political motivation in attacking in the first place. Were Dan Rather and Mary Mapes after the truth or victory when they broadcast their egregiously sloppy story about Bush's National Guard Service? The moment it made air it began to fall apart, and eventually was shredded by factions within the AMMP itself, conservative national outlets and by the new opposition party that is emerging: The Blogger Nation. It's hard to know now who, if anyone, in the "media" has any credibility.
[a propósito, ler Why CBS Should Have Been Smarter e o Report on the Independent Review Panel on the September 8, 2004 "60 Minutes" Wednesday Segment "For the Record" Concerning President Bush's Texas Air National Guard Service]
ECOPOL
First They Came For The Terrorists... vs. 100 things we didn't know this time last year: George W Bush got the highest number of votes for president of any candidate in US history, in November 2004.
John Kerry got the second highest number.
John Kerry got the second highest number.
TECNOSFERA
Investors Supporting Spyware: Major investment firms help support the operations of large US-based spyware companies. This page gives a summary of such companies and the investment firms supporting them.
12 janeiro 2005
TECNOSFERA
Ethics for the Robot Age:
1. Should robots be humanoid?
2. Should humans become robots?
3. Should robots excrete byproducts?
4. Should robots eat?
5. Should telerobotic labor be regulated?
6. Should robots carry weapons?
7. Should machines be awarded patents?
1. Should robots be humanoid?
2. Should humans become robots?
3. Should robots excrete byproducts?
4. Should robots eat?
5. Should telerobotic labor be regulated?
6. Should robots carry weapons?
7. Should machines be awarded patents?
TECNOSFERA
Top 10 Organizations Receiving Most U.S. Patents:
1 (3,248) International Business Machines
2 (1,934) Matsushita Electric Industrial
3 (1,805) Canon Kabushiki Kaisha
4 (1,775) Hewlett-Packard Development
5 (1,760) Micron Technology
6 (1,604) Samsung Electronics
7 (1,601) Intel Corporation
8 (1,514) Hitachi
9 (1,310) Toshiba
10 (1,305) Sony
[repare-se na nacionalidade original das empresas que recebem as patentes nos Estados Unidos...]
1 (3,248) International Business Machines
2 (1,934) Matsushita Electric Industrial
3 (1,805) Canon Kabushiki Kaisha
4 (1,775) Hewlett-Packard Development
5 (1,760) Micron Technology
6 (1,604) Samsung Electronics
7 (1,601) Intel Corporation
8 (1,514) Hitachi
9 (1,310) Toshiba
10 (1,305) Sony
[repare-se na nacionalidade original das empresas que recebem as patentes nos Estados Unidos...]
TECNOSFERA
Microsoft adds blogs to MyMSN: MyMSN, the service that allows Microsoft's MSN users to create their own custom news pages, is quietly adding a feature this week allowing people to subscribe to blogs and other content. The feature lets people use a search box to seek out blogs or other Web sites that interest them, and add news feeds from those sites to their MyMSN pages.
Yahoo added the same feature to its My Yahoo service last year.
Yahoo added the same feature to its My Yahoo service last year.
VITAMEDIAS
Regret The Error reports on corrections, retractions, clarifications, and trends regarding accuracy and honesty in North American media.
11 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Jornalistas e ex-assessores em todas as listas eleitorais: Da esquerda à direita, não faltam profissionais da comunicação social que decidiram passar para o outro lado da barricada.
[Mas isto é alguma guerra?... Intifada?... Barricada?... Barracada...]
[Mas isto é alguma guerra?... Intifada?... Barricada?... Barracada...]
VITAMEDIAS
Parabéns ao "Clube de Jornalistas" na TV: um ano de vida, apesar de não responder às Manobras e Diversão: em vez de dizerem o que pensam num espaço opinativo do programa, o que seria legítimo, os responsáveis do Clube de Jornalistas recorrem a processos sinuosos para conseguirem obter determinados resultados editoriais, seja através da escolha de convidados em estúdio ou de segmentos pré-gravados, seja através do guião das entrevistas e da escolha de declarações em segmentos vídeo. Desta forma, o Clube de Jornalistas, sendo embora um importante fórum para o debate da actividade jornalística, arrisca-se a ser, também, em alguns momentos, um condenável processo de manipulação e de falta de ética jornalística.
[Ler também O Expresso de Belém: Em Belém, um jornalista não pode ser senão convidado. E que um convidado se comporte com a sem-cerimónia dos "pivots" do Expresso da Meia-noite, para mais perante a formalidade dos restantes presentes, não é aceitável à luz dos mais elementares princípios de boa educação ou de ética republicana. Que o Presidente se tenha prestado a este jogo é igualmente criticável - em nome do cargo que ocupa, que é de todos os portugueses -, ainda que se perceba o encadeamento de circunstâncias que pode ter levado ao seu desfecho.
[Ler também O Expresso de Belém: Em Belém, um jornalista não pode ser senão convidado. E que um convidado se comporte com a sem-cerimónia dos "pivots" do Expresso da Meia-noite, para mais perante a formalidade dos restantes presentes, não é aceitável à luz dos mais elementares princípios de boa educação ou de ética republicana. Que o Presidente se tenha prestado a este jogo é igualmente criticável - em nome do cargo que ocupa, que é de todos os portugueses -, ainda que se perceba o encadeamento de circunstâncias que pode ter levado ao seu desfecho.
VITAMEDIAS
New Book and Blog Provide Marketers With Unique Consumer Insights: When customers talk, businesses better be listening is the message in the just released book "When Customers Talk" by T. Scott Gross and BIGresearch. The book is taken from the responses of over 100,000 shoppers who participated in BIGresearch surveys. [...]
Our new blog http://whencustomerstalk.blogspot.com is designed as a companion to our book. We will continually provide updated consumer insights and allow marketers to share their ideas and experiences in a unique learning environment driven by the comments of their most valuable asset -- their customers"
Our new blog http://whencustomerstalk.blogspot.com is designed as a companion to our book. We will continually provide updated consumer insights and allow marketers to share their ideas and experiences in a unique learning environment driven by the comments of their most valuable asset -- their customers"
TECNOSFERA
E vai mais um! Alguém os está a contar?
Waterstone's sacks employee over blog: If his manager had asked him to stop talking about his job at Waterstone's in his blog, Gordon said he would have done so. "I could live with not talking about that... they've been so heavy-handed," he said.
Gordon is currently talking to his union about his dismissal and may take further action. Waterstone's did not immediately respond to requests for comment.
Waterstone's sacks employee over blog: If his manager had asked him to stop talking about his job at Waterstone's in his blog, Gordon said he would have done so. "I could live with not talking about that... they've been so heavy-handed," he said.
Gordon is currently talking to his union about his dismissal and may take further action. Waterstone's did not immediately respond to requests for comment.
TECNOSFERA
Sou comunista e não sabia: Bill Gates: ?Los partidarios del Código Abierto son los comunistas modernos?: A juicio de Gates no hay necesidad alguna de instaurar nuevos modelos de licencias de software, como por ejemplo Creative Commons, que intenta llevar el código abierto al cine, música y otros medios. [...]
Al respecto, Lawrence Lessig, uno de los creadores de la iniciativa Creative Commons, ironiza señalando que Gates está confundiendo ?commonists? con ?communists?.
Sin embargo, la arremetida de Gates ya ha motivado a un grupo de desarrolladores de código abierto a crear un nuevo logotipo rojo con el texto ?Creative Communists?:
VITAMEDIAS
Magazine ads rise in 2004: Magazine publishers have long been feeling left out in the cold amid a resurgent advertising market.
They should be feeling a bit warmer now. According to 2004 figures released Monday by the Publishers Information Bureau, the industry posted its highest ad gains in four years, according to figures released Monday by the Publishers Information Bureau.
They should be feeling a bit warmer now. According to 2004 figures released Monday by the Publishers Information Bureau, the industry posted its highest ad gains in four years, according to figures released Monday by the Publishers Information Bureau.
CONTAMINANTES
International Bloggers' Bill of Rights: this is an internet bill to force companies to evaluate their policies and think before they make stupid decisions:
We, the inhabitants of the Blogosphere, do hereby proclaim that bloggers everywhere are entitled to the following basic rights:
FREEDOM TO BLOG.
FREEDOM FROM PERSECUTION AND RETALIATION BECAUSE OF OUR BLOGS:
1.) If an employer wishes to discipline an employee because of his/her blog, it must first establish clear-cut blogging policies and distribute these to all of its employees.
2.) Blogging employees shall be given warning before being disciplined because of their blogs.
3.) NO ONE shall be fired because of his/her blog, unless the employer can prove that the blogger did intentional damage to said employer through the blog.
[Nota: concordo com estes direitos - como base para um entendimento entre partes - mas não apoio a sua autora, a auto-denominada "Queen of Sky".]
act.: Media Bloggers Association Lauches MBA Legal Defense Project: [Ronald D. Coleman, of the Coleman Law Firm] will be build a team of attorney around the country to provide MBA members with first-line counsel on matters relating to the use of intellectual property, defamation and other issues arising from their weblogging.
We, the inhabitants of the Blogosphere, do hereby proclaim that bloggers everywhere are entitled to the following basic rights:
FREEDOM TO BLOG.
FREEDOM FROM PERSECUTION AND RETALIATION BECAUSE OF OUR BLOGS:
1.) If an employer wishes to discipline an employee because of his/her blog, it must first establish clear-cut blogging policies and distribute these to all of its employees.
2.) Blogging employees shall be given warning before being disciplined because of their blogs.
3.) NO ONE shall be fired because of his/her blog, unless the employer can prove that the blogger did intentional damage to said employer through the blog.
[Nota: concordo com estes direitos - como base para um entendimento entre partes - mas não apoio a sua autora, a auto-denominada "Queen of Sky".]
act.: Media Bloggers Association Lauches MBA Legal Defense Project: [Ronald D. Coleman, of the Coleman Law Firm] will be build a team of attorney around the country to provide MBA members with first-line counsel on matters relating to the use of intellectual property, defamation and other issues arising from their weblogging.
VITAMEDIAS
The Future Of The New York Times: Publisher Arthur Sulzberger Jr. has his hands full: Weaker earnings. A changing media world. A scandal's aftermath. He also has an ambitious business plan [...]
"The Roman Empire that was mass media is breaking up, and we are entering an almost-feudal period where there will be many more centers of power and influence," says Orville Schell, dean of the University of California at Berkeley's journalism school. "It's a kind of disaggregation of the molecular structure of the media."
New York Times mulls charging Web readers: "We are reviewing the site to see whether or not there would be any areas where we should change the business model," said spokeswoman Catherine Mathis. "This is not new. We've been discussing this for some time."
"The Roman Empire that was mass media is breaking up, and we are entering an almost-feudal period where there will be many more centers of power and influence," says Orville Schell, dean of the University of California at Berkeley's journalism school. "It's a kind of disaggregation of the molecular structure of the media."
New York Times mulls charging Web readers: "We are reviewing the site to see whether or not there would be any areas where we should change the business model," said spokeswoman Catherine Mathis. "This is not new. We've been discussing this for some time."
TECNOSFERA
Motorola Previews iTunes Phone: The phone syncs with a computer and the iTunes Music Store like an iPod does, and incorporates an iPod-like interface for navigating and playing digital music, said Ron Garriques, a Motorola executive vice president.
But a Motorola representative clarified on Friday that the phone shown during the keynote was not the actual iTunes phone that is slated for release this year. Instead, it was a Motorola E398 equipped with the iTunes functionality for the demonstration.
But a Motorola representative clarified on Friday that the phone shown during the keynote was not the actual iTunes phone that is slated for release this year. Instead, it was a Motorola E398 equipped with the iTunes functionality for the demonstration.
TECNOSFERA
I.B.M. to Give Free Access to 500 Patents to anyone working on open-source projects, like the popular Linux operating system, on which programmers collaborate and share code.
The new model for I.B.M., analysts say, represents a shift away from the traditional corporate approach to protecting ownership of ideas through patents, copyrights, trademark and trade-secret laws. [...]
I.B.M. may be redefining its intellectual property strategy, but it apparently has no intention of slowing the pace of its patent activity. I.B.M. was granted 3,248 patents in 2004, far more than any other company, according to the United States Patent and Trademark Office.
The new model for I.B.M., analysts say, represents a shift away from the traditional corporate approach to protecting ownership of ideas through patents, copyrights, trademark and trade-secret laws. [...]
I.B.M. may be redefining its intellectual property strategy, but it apparently has no intention of slowing the pace of its patent activity. I.B.M. was granted 3,248 patents in 2004, far more than any other company, according to the United States Patent and Trademark Office.
TECNOSFERA
Para perceber porque a Internet não começou com a WWW ou com os blogues :)))
20 Year Usenet Timeline
Alguns exemplos (de 1981 a 2001):
11 May 1981 - Oldest Usenet article in the Google Groups Archive
Nov 1982 - Early reference to emoticons
Jan 1984 - First reference to Apple's Super Bowl commercial
Mar 1988 - First mention of the term 'search engine'
Jun 1989 - Brad Templeton announces ClariNet - the first "dot com"
Nov 1989 - First Make Money Fast post
Aug 1991 - Tim Berners-Lee's announcement of the World Wide Web project
Oct 1991 - Linus Torvalds' Linux announcement
Mar 1993 - Marc Andreessen's Mosaic announcement
Mar 1998 - First mention of Google
20 Year Usenet Timeline
Alguns exemplos (de 1981 a 2001):
11 May 1981 - Oldest Usenet article in the Google Groups Archive
Nov 1982 - Early reference to emoticons
Jan 1984 - First reference to Apple's Super Bowl commercial
Mar 1988 - First mention of the term 'search engine'
Jun 1989 - Brad Templeton announces ClariNet - the first "dot com"
Nov 1989 - First Make Money Fast post
Aug 1991 - Tim Berners-Lee's announcement of the World Wide Web project
Oct 1991 - Linus Torvalds' Linux announcement
Mar 1993 - Marc Andreessen's Mosaic announcement
Mar 1998 - First mention of Google
10 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Blog numbers are closer to 34.5 million wordwide: Is this conclusion scientific and what is the point of it all, you may ask? No, it is not scientific, and at best the later statistics are educated guesses. But personally, I?m tired of reading in the mainstream media (particularly the US Press, which leads how the rest of the world reports issues) that there are 500,000, 5 million or 8 million (The Pew Figure) blogs on the internet. Any simply analysis, which this is, of the Blogosphere says there a whole lot more, and the United States is NOT THE ENTIRITY OF THE INTERNET.
VITAMEDIAS
Open-sourcing the news: Can Internet volunteers improve journalism? Wikipedia co-founder Jimmy "Jimbo" Wales is out to find out: "I definitely think that we're already seeing that the media needs to respond to the blogosphere. Because certain stories break online or certain stories are undermined by people online, digging into the facts in a way that the traditional media either won't--because of institutional biases--or, more often, can't because of the expense of having 50 people pore over all the facts of any individual stories. It's impossible. But the blogs do it".
VITAMEDIAS
Blogging, Journalism & Credibility (conference to be held on January 21st and 22nd & it will be webcast live)
07 janeiro 2005
CONTAMINANTES
GM executive becomes a blogger: The world's largest automaker has entered the conversational world of blogs. [...]
GM studied the world of blogs for 18 months before entering it "with caution" in the fall with a blog on the 50th anniversary of the small-block engine.
"We thought it was a relatively safe topic," said Michael Wiley, GM's director of emerging technology and new media. "It's not something with much of a chance for controversy."
[E com um código de ética onde se especifica:
1. We will tell the truth. We will acknowledge and correct any mistakes promptly.
2. We will not delete comments unless they are spam, off-topic, or defamatory.
3. We will reply to comments when appropriate as promptly as possible.
4. We will link to online references and original source materials directly
5. We will disagree with other opinions respectfully.]
GM studied the world of blogs for 18 months before entering it "with caution" in the fall with a blog on the 50th anniversary of the small-block engine.
"We thought it was a relatively safe topic," said Michael Wiley, GM's director of emerging technology and new media. "It's not something with much of a chance for controversy."
[E com um código de ética onde se especifica:
1. We will tell the truth. We will acknowledge and correct any mistakes promptly.
2. We will not delete comments unless they are spam, off-topic, or defamatory.
3. We will reply to comments when appropriate as promptly as possible.
4. We will link to online references and original source materials directly
5. We will disagree with other opinions respectfully.]
VITAMEDIAS
É este o próximo desafio na liberdade de expressão? Empresas [e políticos] vs. jornalistas e "bloggers":
Apple demanda a periódico online y que divulgue las fuentes de sus artículos: Apple ha cumplido sus amenazas realizadas hace pocas semanas y ha emprendido acciones contra uno de los más populares boletines electrónicos dedicados al mundo Mac, Think Secret (www.thinksecret.com).
Apple en su petición al juez afirma desconocer quien es el autor de las informaciones publicadas y hace responsable de ellas al propietario o editor del contenido publicado. También demanda la retirada de los informes publicados y la revelación de las fuentes sobre las que se ha basado el autor o autores de los artículos para publicar la información.
Bloggers Blur the Definition of Reporters? Privilege:
As two prominent Washington journalists struggle to avoid jail time over their refusal to disclose confidential sources, one of the biggest obstacles the reporters face is America?s fastgrowing army of citizen Web loggers, or bloggers. [...]
The crux of the reporters? contention is that the public would be less well informed if journalists could not promise their sources confidentiality. If [Judith Miller of the New York Times and Matthew Cooper of Time Magazine] are entitled to claim special treatment in the courts, so too could hundreds of thousands of Americans who use the Internet to post comments about their views on current events.
?They?ll say anybody with a modem and a computer is a ?journalist,?? said a professor of media ethics and law at the University of Minnesota, Jane Kirtley. ?No court is going to be comfortable with that sort of wholesale privilege.?
Ms. Miller?s attorney, Floyd Abrams, said he is bracing for questions from the court about the perils of granting legal protection to the burgeoning ranks of bloggers.
?There?s no doubt that?s the potentially dangerous aspect of it,? Mr. Abrams said in a telephone interview from his Manhattan office yesterday. ?If everybody?s entitled to the privilege, nobody will get it.?
Mr. Abrams said he thinks many bloggers should be entitled to the same kind of protection he is seeking for his client and other traditional journalists. ?I think a blogger who communicates with and tries to communicate with thousands of people is not less deserving than a journalist who may communicate with a smaller audience through a small-town newspaper,? the attorney said. ?There should be protection so long as information was obtained for the purpose of dissemination to the public at large in some sort of analogous way to what ?journalists? do.?
However, Mr. Abrams said bloggers who confine their comments to matters of a personal nature should not enjoy any special privilege. ?I don?t think one can sustain the position that everyone who has a Web site that they may put comments about their former girlfriends on is therefore a journalist,? he said.
Apple demanda a periódico online y que divulgue las fuentes de sus artículos: Apple ha cumplido sus amenazas realizadas hace pocas semanas y ha emprendido acciones contra uno de los más populares boletines electrónicos dedicados al mundo Mac, Think Secret (www.thinksecret.com).
Apple en su petición al juez afirma desconocer quien es el autor de las informaciones publicadas y hace responsable de ellas al propietario o editor del contenido publicado. También demanda la retirada de los informes publicados y la revelación de las fuentes sobre las que se ha basado el autor o autores de los artículos para publicar la información.
Bloggers Blur the Definition of Reporters? Privilege:
As two prominent Washington journalists struggle to avoid jail time over their refusal to disclose confidential sources, one of the biggest obstacles the reporters face is America?s fastgrowing army of citizen Web loggers, or bloggers. [...]
The crux of the reporters? contention is that the public would be less well informed if journalists could not promise their sources confidentiality. If [Judith Miller of the New York Times and Matthew Cooper of Time Magazine] are entitled to claim special treatment in the courts, so too could hundreds of thousands of Americans who use the Internet to post comments about their views on current events.
?They?ll say anybody with a modem and a computer is a ?journalist,?? said a professor of media ethics and law at the University of Minnesota, Jane Kirtley. ?No court is going to be comfortable with that sort of wholesale privilege.?
Ms. Miller?s attorney, Floyd Abrams, said he is bracing for questions from the court about the perils of granting legal protection to the burgeoning ranks of bloggers.
?There?s no doubt that?s the potentially dangerous aspect of it,? Mr. Abrams said in a telephone interview from his Manhattan office yesterday. ?If everybody?s entitled to the privilege, nobody will get it.?
Mr. Abrams said he thinks many bloggers should be entitled to the same kind of protection he is seeking for his client and other traditional journalists. ?I think a blogger who communicates with and tries to communicate with thousands of people is not less deserving than a journalist who may communicate with a smaller audience through a small-town newspaper,? the attorney said. ?There should be protection so long as information was obtained for the purpose of dissemination to the public at large in some sort of analogous way to what ?journalists? do.?
However, Mr. Abrams said bloggers who confine their comments to matters of a personal nature should not enjoy any special privilege. ?I don?t think one can sustain the position that everyone who has a Web site that they may put comments about their former girlfriends on is therefore a journalist,? he said.
TECNOSFERA
Robosapien Gets Major Makeover: Robosapien, the monkey-like "robot" that's been, well, wowing crowds since 2003's Comdex and last year's Consumer Electronics Show, is about to get a major update and some cool new friends. [...]
The Robosapien 2 and Roboraptor are expected to ship in early September 05. The Robopet could arrive as early as July.
Toyota to employ robots which can work as well or better than humans at all 12 of its factories in Japan to cut costs and deal with a looming labour shortage as the country ages
The Robosapien 2 and Roboraptor are expected to ship in early September 05. The Robopet could arrive as early as July.
Toyota to employ robots which can work as well or better than humans at all 12 of its factories in Japan to cut costs and deal with a looming labour shortage as the country ages
VITAMEDIAS
PJ identificou origem do blogue 'muitomentiroso': foi alimentado a partir das instalações da empresa PressLivre (do grupo Cofina) que edita, entre outras publicações, o Correio da Manhã.
06 janeiro 2005
VITAMEDIAS
Brazil Media Group to Reorganize With Eye on Stock Sale: Portugal Telecom would become the second foreign company to acquire a stake in a Brazilian media group since the country's media law was revised in 2002 to allow foreigners to own up to 30 percent of local television, radio and print media businesses.
Folha de rabo preso nas suas jogadas: A Portugal Telecom é a primeira empresa estrangeira a ter uma presença significativa na mídia brasileira. Mas isto é apenas a ponta do iceberg. O mais importante porém é que a Portugal Telecom tem participação significativa na operadora de telefonia Vivo, que pertence majoritariamente à espanhola Telefônica (ou Telefónica).
Estamos diante de um vasto conglomerado jamais visto em nossa conjuntura, não apenas pelas dimensões mas pelas suas características. Não se trata de um novo conglomerado multimídia como a Globo, mas de um gigante pós-mídia: a produção de informações deixa de ser exclusividade de uma empresa com os compromissos inerentes à atividade jornalística e passa a ser feita por um serviço de telefonia cuja concessão tem outras finalidades.
Significa que em futuro próximo o UOL ou outro portal associado a uma operadora de telefonia poderá emitir uma programação televisiva sem estar habilitada para isso.
Folha de rabo preso nas suas jogadas: A Portugal Telecom é a primeira empresa estrangeira a ter uma presença significativa na mídia brasileira. Mas isto é apenas a ponta do iceberg. O mais importante porém é que a Portugal Telecom tem participação significativa na operadora de telefonia Vivo, que pertence majoritariamente à espanhola Telefônica (ou Telefónica).
Estamos diante de um vasto conglomerado jamais visto em nossa conjuntura, não apenas pelas dimensões mas pelas suas características. Não se trata de um novo conglomerado multimídia como a Globo, mas de um gigante pós-mídia: a produção de informações deixa de ser exclusividade de uma empresa com os compromissos inerentes à atividade jornalística e passa a ser feita por um serviço de telefonia cuja concessão tem outras finalidades.
Significa que em futuro próximo o UOL ou outro portal associado a uma operadora de telefonia poderá emitir uma programação televisiva sem estar habilitada para isso.
VITAMEDIAS
Distributed Journalism's Future: Distributed journalism isn't new. Professionals have been doing it for a long time. When I was the Vermont stringer for the New York Times, back in the early 1980s, the paper's National Desk would occasionally put the word out to stringers in all 50 states, asking them, for example, to call state government people about some topic or another and send a memo back to New York. The same kind of thing is done all the time by major publications with their own staffers on big stories. One person may write the piece, but a collection of many, many reporters does the legwork.
It's not new online, either. Bulletin boards have done some of this kind of thing, though not in a particularly easy-to-use way, by aggregating lots of data about specific issues, people, companies, whatever. The collection of knowledge often is greater than the sum of its parts if you somehow learn something valuable. The Wikipedia experiment shows the power of assembling many brains every day.
The potential for distributed journalism to be a key part of tomorrow's news strikes me as immense. We in citizen journalism -- and, if we're smart, in professional journalism -- can focus the energy and knowledge of regular folks, and especially their willingness to do some small amount of legwork to help feed a larger whole, on all kinds of things.
It's not new online, either. Bulletin boards have done some of this kind of thing, though not in a particularly easy-to-use way, by aggregating lots of data about specific issues, people, companies, whatever. The collection of knowledge often is greater than the sum of its parts if you somehow learn something valuable. The Wikipedia experiment shows the power of assembling many brains every day.
The potential for distributed journalism to be a key part of tomorrow's news strikes me as immense. We in citizen journalism -- and, if we're smart, in professional journalism -- can focus the energy and knowledge of regular folks, and especially their willingness to do some small amount of legwork to help feed a larger whole, on all kinds of things.
Subscrever:
Mensagens (Atom)