We Have Met the Enemy, and They Will Be Us: And so "media" in general, and journalism in particular, is no longer restricted to a small guild of paid professionals. Everyone who wants to be is now In -- some are simply more In than others.
But another consequence which blogs have brought is that the media hierarchy is now far more dynamic. While it would be Pollyanesque to pretend that the blogosphere represents a perfect meritocracy where the highest quality work always receives the most visibility, the fact is that in general, the weblog community does a remarkably good job of filtering the best writing, and the best writers, to the top of the heap -- and can do so with astounding speed. [...]
The day is not far off when a significant portion -- and soon enough, a majority -- of traditional media journalists will be either bloggers or former bloggers.
Orihuela: "Weblogs não são jornalismo pelo facto de serem weblogs": [Jose Luis Orihuela, o] animado[r] do weblog eCuaderno considera que os weblogs não são um género, mas um novo meio. Salienta ainda que os blogs não são jornalismo pelo facto de serem weblogs, o que não quer dizer que não possa haver jornalismo nos weblogs. Finalmente, Orihuela entende que os weblogs não vão substituir os media tadicionais ou os jornalistas: são, antes, um complemento e um desafio que irá obrigar esses media a mudar.
Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
30 novembro 2004
ECOPOL
Web Won't Let Government Hide: Given the government keeps tabs on the world using armies of agents, algorithms and wiretaps, how can a citizen compete? Try a browser. [...]
For starters, there's Google's little-known government specific search engine.
Activists Crawl Through Web to Untangle U.S. Secrecy: To combat the Bush administration's penchant for secrecy, U.S. citizens have been forced to unearth new sources for information they once read in their daily newspapers. But thanks to a few dedicated individuals and not-for-profit groups -- and the Internet -- such material is easier to come by than ever before.
(Ler também: Security officials to spy on chat rooms:The CIA is quietly funding federal research into surveillance of Internet chat rooms as part of an effort to identify possible terrorists)
For starters, there's Google's little-known government specific search engine.
Activists Crawl Through Web to Untangle U.S. Secrecy: To combat the Bush administration's penchant for secrecy, U.S. citizens have been forced to unearth new sources for information they once read in their daily newspapers. But thanks to a few dedicated individuals and not-for-profit groups -- and the Internet -- such material is easier to come by than ever before.
(Ler também: Security officials to spy on chat rooms:The CIA is quietly funding federal research into surveillance of Internet chat rooms as part of an effort to identify possible terrorists)
VITAMEDIAS
Newspaper websites: How long before charging for news online kicks in?
"It's the only medium where you get content free," says Alexandra White of the UK Association of Online Publishers. "In other media like TV and film people are used to paying. Revenues from online have all been coming from advertising and that's sustainable for now. But publishers have been keen to look for other revenue. Now they're looking at what unique propositions they can offer, like The Guardian's weblogs."
At the upper end of the market it is widely accepted that paid-for content is the way ahead.
"It's the only medium where you get content free," says Alexandra White of the UK Association of Online Publishers. "In other media like TV and film people are used to paying. Revenues from online have all been coming from advertising and that's sustainable for now. But publishers have been keen to look for other revenue. Now they're looking at what unique propositions they can offer, like The Guardian's weblogs."
At the upper end of the market it is widely accepted that paid-for content is the way ahead.
26 novembro 2004
VITAMEDIAS
Coincidências do momento ou tácticas para um enterro mais rápido?
Alto buraco na Autoridade: As contas da Alta Autoridade para a Comunicação Social estão repletas de ilegalidades. Relatório do Tribunal de Contas aponta mais de 800 mil euros gastos sem justificação legal
[Curiosamente, os dados referem-se a... 2002! Mais curioso ainda é que o relatório do Tribunal de Contas foi aprovado a 19 de Novembro, o mesmo dia em que o Governo, através de Morais Sarmento, e o PSD, por Miguel Relvas, afirmaram não reconhecer legitimidade nem credibilidade à AACS e ao relatório produzido sobre o "caso Marcelo".]
Alto buraco na Autoridade: As contas da Alta Autoridade para a Comunicação Social estão repletas de ilegalidades. Relatório do Tribunal de Contas aponta mais de 800 mil euros gastos sem justificação legal
[Curiosamente, os dados referem-se a... 2002! Mais curioso ainda é que o relatório do Tribunal de Contas foi aprovado a 19 de Novembro, o mesmo dia em que o Governo, através de Morais Sarmento, e o PSD, por Miguel Relvas, afirmaram não reconhecer legitimidade nem credibilidade à AACS e ao relatório produzido sobre o "caso Marcelo".]
VITAMEDIAS
Quando não há cão, caça-se com gato...: [já não será verdade que] José Augusto Fernandes, ex futuro coordenador da Central de Informação (vd Público de 06/11), é o substituto de Luis Delgado na Agência Lusa; é(ra) colaborador de Tiago Franco na Agência de Comunicação Ipsis ... Quem pode, pode.
25 novembro 2004
CONTAMINANTES
Science Commons is a new project of Creative Commons and will launch on January 1, 2005.
The mission of Science Commons is to encourage scientific innovation by making it easier for scientists, universities, and industries to use literature, data, and other scientific intellectual property and to share their knowledge with others. Science Commons works within current copyright and patent law to promote legal and technical mechanisms that remove barriers to sharing.
The mission of Science Commons is to encourage scientific innovation by making it easier for scientists, universities, and industries to use literature, data, and other scientific intellectual property and to share their knowledge with others. Science Commons works within current copyright and patent law to promote legal and technical mechanisms that remove barriers to sharing.
VITAMEDIAS
Esta semana, o Jornalismo e Comunicação questionava-se sobre a rotatividade na Impresa.
Hoje sabe-se que Semanário Expresso vai alterar direcção e colunistas com a entrada de Cândida Pinto e a saída de Fernando Madrinha, disse hoje à Lusa o director do semanário, José António Saraiva.
Cândida Pinto sai da SIC para assumir o cargo de [subdirectora do Expresso], em substituição de Fernando Madrinha, que vai dirigir o Corrier Internacional, um projecto que deverá ser lançado no primeiro trimestre do próximo ano, disse a mesma fonte.
O título, detido pelo grupo Impresa, vai ainda sofrer alterações na lista de responsáveis pelos artigos de opinião.
Assim, Manuel Maria Carrilho, Duarte Lima e Alfredo Barroso abandonam as páginas de opinião do jornal - nas quais será dado mais espaço a colunistas da região do Porto - para dar lugar às presenças semanais do social-democrata Miguel Veiga, na área político-social, do letrista Carlos Tê, na área de espectáculos, e do empresário Manuel Serrão, na área desportiva. [...]
O primeiro caderno do jornal vai contar ainda com a opinião de Daniel Oliveira, um dos autores do Blogue de Esquerda.
A autora do blogue Bomba Inteligente, Carla Quevedo, também terá uma coluna de opinião na revista Única, publicada como suplemento do Expresso.
Hoje sabe-se que Semanário Expresso vai alterar direcção e colunistas com a entrada de Cândida Pinto e a saída de Fernando Madrinha, disse hoje à Lusa o director do semanário, José António Saraiva.
Cândida Pinto sai da SIC para assumir o cargo de [subdirectora do Expresso], em substituição de Fernando Madrinha, que vai dirigir o Corrier Internacional, um projecto que deverá ser lançado no primeiro trimestre do próximo ano, disse a mesma fonte.
O título, detido pelo grupo Impresa, vai ainda sofrer alterações na lista de responsáveis pelos artigos de opinião.
Assim, Manuel Maria Carrilho, Duarte Lima e Alfredo Barroso abandonam as páginas de opinião do jornal - nas quais será dado mais espaço a colunistas da região do Porto - para dar lugar às presenças semanais do social-democrata Miguel Veiga, na área político-social, do letrista Carlos Tê, na área de espectáculos, e do empresário Manuel Serrão, na área desportiva. [...]
O primeiro caderno do jornal vai contar ainda com a opinião de Daniel Oliveira, um dos autores do Blogue de Esquerda.
A autora do blogue Bomba Inteligente, Carla Quevedo, também terá uma coluna de opinião na revista Única, publicada como suplemento do Expresso.
VITAMEDIAS
Um MOMENTO absolutamente zen ou Lusa dá notícia de acontecimento que ... não aconteceu.
No entanto, Não aconteceu... mas se tivesse acontecido teria sido assim?
(ler também Jornalismo I:
1. [Vicente Jorge Silva] passou o tempo a dizer "quando fui deputado, eu...". Consultando esta lista do Parlamento pude concluir que VJS ainda é deputado. Presumo que esteja para breve o tornar-se ex-. (daí a confusão do texto do Público que, no mesmo parágrafo, trata VJS como deputado e ex-deputado;
2. VJS a propósito do corporativismo da classe referiu-se a Óscar Mascarenhas como uma espécie de Alberto João Jardim;
3. VJS comparou o actual ministro Morais Sarmento ao nazi Joseph Goebbles.)
No entanto, Não aconteceu... mas se tivesse acontecido teria sido assim?
(ler também Jornalismo I:
1. [Vicente Jorge Silva] passou o tempo a dizer "quando fui deputado, eu...". Consultando esta lista do Parlamento pude concluir que VJS ainda é deputado. Presumo que esteja para breve o tornar-se ex-. (daí a confusão do texto do Público que, no mesmo parágrafo, trata VJS como deputado e ex-deputado;
2. VJS a propósito do corporativismo da classe referiu-se a Óscar Mascarenhas como uma espécie de Alberto João Jardim;
3. VJS comparou o actual ministro Morais Sarmento ao nazi Joseph Goebbles.)
24 novembro 2004
TECNOSFERA
Votos 2004: Eleição dos melhores portugueses em 2004
Proponho desde já este Futuríveis, centrado no impacto social, cultural e económico da tecnologia. Tendências emergentes, factos e dados relevantes e reveladores da evolução dos media, cultura, economia e sociedade.
Proponho desde já este Futuríveis, centrado no impacto social, cultural e económico da tecnologia. Tendências emergentes, factos e dados relevantes e reveladores da evolução dos media, cultura, economia e sociedade.
VITAMEDIAS
Why TV Will Never Be the Same: Here are three big trends to watch:
The super-high-tech TV will become as easy to set up as a low-tech appliance. [...]
Because the TVs will communicate over a home network, you'll be able to access digital content anywhere. [...]
With this Internet connectivity, TV won't come from just one provider anymore. [...]
(in TV, TODAY AND TOMORROW)
Newspapers Should Really Worry: Don't think for a minute that young people don't read. On the contrary, they do, many of them voraciously. But having grown up under the credo that information should be free, they see no reason to pay for news. Instead they access The Washington Post website or surf Google News, where they select from literally thousands of information sources. They receive RSS feeds on their PDAs or visit bloggers whose views mesh with their own. In short, they customize their news-gathering experience in a way a single paper publication could never do. And their hands never get dirty from newsprint.
(ler também Pounding the press over too much bias ? and objectivity: The long, contentious election campaign may have revealed a citizenry deeply divided on the issues and candidates, but Americans seem to be fairly united when it comes to declaring one sure loser: the press.)
The super-high-tech TV will become as easy to set up as a low-tech appliance. [...]
Because the TVs will communicate over a home network, you'll be able to access digital content anywhere. [...]
With this Internet connectivity, TV won't come from just one provider anymore. [...]
(in TV, TODAY AND TOMORROW)
Newspapers Should Really Worry: Don't think for a minute that young people don't read. On the contrary, they do, many of them voraciously. But having grown up under the credo that information should be free, they see no reason to pay for news. Instead they access The Washington Post website or surf Google News, where they select from literally thousands of information sources. They receive RSS feeds on their PDAs or visit bloggers whose views mesh with their own. In short, they customize their news-gathering experience in a way a single paper publication could never do. And their hands never get dirty from newsprint.
(ler também Pounding the press over too much bias ? and objectivity: The long, contentious election campaign may have revealed a citizenry deeply divided on the issues and candidates, but Americans seem to be fairly united when it comes to declaring one sure loser: the press.)
.DE!
www.111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111.com: LARD OF THE WINGS: gotta ketchup with this election
[Atenção: acesso MUITO lento!]
[Atenção: acesso MUITO lento!]
23 novembro 2004
CULTURAS IN VITRO
Telling genuine art from fakes at a stroke: A new digital technique has been developed that can identify whether two works of art are by the same artist. It can help to reveal fakes, and even discern if an artist used talented students to help with the painting process.
While most forensic work requires a paint sample, the scientists behind the new technique do not even have to touch the masterpiece.
Computers confront the art experts: The technique, devised by computer scientist Hany Farid and colleagues at Dartmouth College in Hanover, New Hampshire, identifies the artist by analysing an individual's characteristic brush or pen strokes. It is able to distinguish eight drawings by Bruegel, deemed authentic by art experts, from five acknowledged imitations.
Digital Analysis "Fingerprints" Artists: Hany Farid and his colleagues at Dartmouth College adapted a technique they had developed to detect tampering in digital images.
While most forensic work requires a paint sample, the scientists behind the new technique do not even have to touch the masterpiece.
Computers confront the art experts: The technique, devised by computer scientist Hany Farid and colleagues at Dartmouth College in Hanover, New Hampshire, identifies the artist by analysing an individual's characteristic brush or pen strokes. It is able to distinguish eight drawings by Bruegel, deemed authentic by art experts, from five acknowledged imitations.
Digital Analysis "Fingerprints" Artists: Hany Farid and his colleagues at Dartmouth College adapted a technique they had developed to detect tampering in digital images.
CULTURAS IN VITRO
Computers as Authors? Literary Luddites Unite! computers might get along just fine without writers.
This is not science fiction. With little fanfare and (so far) no appearances at Barnes & Noble, computers have started writing without us scribes. They are perfectly capable of nonfiction prose, and while the reputation of Henry James is not yet threatened, computers can even generate brief outbursts of fiction that are probably superior to what many humans could turn out - even those not in master of fine arts programs.
APRENDENDO COM BRUTUS 1 SOBRE A VAIDADE HUMANA: Este texto não foi escrito por um humano, mas sim por uma máquina, um computador do projecto Brutus 1. O tema foi a "traição". Os seus autores consideram que "AI is moving us toward a real-life version of the movie Blade Runner, in which, behaviorally speaking, humans and androids are pretty much indistinguishable."
O livro está morto, viva o livro! E assim chegamos ao livro. A primeira pergunta, por muito desnecessária que pareça, só pode ser uma: o que é um livro? Talvez o livro seja afinal menos, ou mais, do que habitualmente consideramos ser.
This is not science fiction. With little fanfare and (so far) no appearances at Barnes & Noble, computers have started writing without us scribes. They are perfectly capable of nonfiction prose, and while the reputation of Henry James is not yet threatened, computers can even generate brief outbursts of fiction that are probably superior to what many humans could turn out - even those not in master of fine arts programs.
APRENDENDO COM BRUTUS 1 SOBRE A VAIDADE HUMANA: Este texto não foi escrito por um humano, mas sim por uma máquina, um computador do projecto Brutus 1. O tema foi a "traição". Os seus autores consideram que "AI is moving us toward a real-life version of the movie Blade Runner, in which, behaviorally speaking, humans and androids are pretty much indistinguishable."
O livro está morto, viva o livro! E assim chegamos ao livro. A primeira pergunta, por muito desnecessária que pareça, só pode ser uma: o que é um livro? Talvez o livro seja afinal menos, ou mais, do que habitualmente consideramos ser.
VITAMEDIAS
30 anos depois:
"... a política de informação, com a objectividade e a verdade possíveis, não pode nem deve ser dirigida, ao serviço de um grupo, de um programa, de um objectivo pré-imposto. Esse dirigismo corresponde, nas suas mais negativas características, a regimes anti-democráticos ou autocráticos e a formas de autêntica violência contra a integridade moral dos cidadãos"
[Programa do Partido Popular Democrático, aprovado no 1º Congresso Nacional, Lisboa, 23 e 24 de Novembro de 1974]
(via Almocreve das Petas)
"... a política de informação, com a objectividade e a verdade possíveis, não pode nem deve ser dirigida, ao serviço de um grupo, de um programa, de um objectivo pré-imposto. Esse dirigismo corresponde, nas suas mais negativas características, a regimes anti-democráticos ou autocráticos e a formas de autêntica violência contra a integridade moral dos cidadãos"
[Programa do Partido Popular Democrático, aprovado no 1º Congresso Nacional, Lisboa, 23 e 24 de Novembro de 1974]
(via Almocreve das Petas)
22 novembro 2004
VITAMEDIAS
1. Porque será que quer o Expresso como o Público, o Diário de Notícias, A Capital, o Jornal de Notícias ou o Diário Económico eliminaram a referência à AACS na frase mais citada do veto do PR ao Gabinete de Informação e Comunicação, "não há défice, antes excesso de presença estatal e governamental nos meios de comunicação social"? (O Expresso só hoje lhe fez referência.)
2. Porque será que o gabinete da Presidência da República apenas hoje disponibilizou "online" e à Lusa o texto do tal veto?
3. Porque será que também hoje a Presidência da República sentiu a necessidade de justificar o veto "com as dificuldades financeiras que Portugal atravessa", depois das anteriores declarações apontarem noutros sentidos (sinal ao Governo, inexistência de falta de informação governamental)?
Recorde-se que no Orçamento de Estado para 2005, a Presidência da República vê o seu orçamento reduzido de 16,8 milhões de euros em 2004 (estimativa) para 15 milhões - a única diminuição (de 10,7 por cento) numa rubrica onde aumentam os orçamentos do Provedor de Justiça, Tribunal de Contas, Instituto do Desporto de Portugal ou Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos...
2. Porque será que o gabinete da Presidência da República apenas hoje disponibilizou "online" e à Lusa o texto do tal veto?
3. Porque será que também hoje a Presidência da República sentiu a necessidade de justificar o veto "com as dificuldades financeiras que Portugal atravessa", depois das anteriores declarações apontarem noutros sentidos (sinal ao Governo, inexistência de falta de informação governamental)?
Recorde-se que no Orçamento de Estado para 2005, a Presidência da República vê o seu orçamento reduzido de 16,8 milhões de euros em 2004 (estimativa) para 15 milhões - a única diminuição (de 10,7 por cento) numa rubrica onde aumentam os orçamentos do Provedor de Justiça, Tribunal de Contas, Instituto do Desporto de Portugal ou Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos...
VITAMEDIAS
Cortar o mal pela raiz: O que é verdadeiramente devastador - para a classe em geral e a imagem dos prevaricadores em particular - é esta promiscuidade permanente (e consentida) entre o jornalismo e uma qualquer central de informação, seja ela governamental, da publicidade ou qualquer outra. Por isso deve ser, sempre, uma opção sem retorno. É o que acontece, por exemplo, nos EUA, onde a ?experiência? - como gostam de lhe chamar os especialistas da modalidade - lhes acrescenta tão-só currículo para o ensino.
21 novembro 2004
.DE!
The Invisibility Game! It's like one of those "how steady is your cursor" flash games where you weave your mouse through tough obstacles. Except here, you can't see the mouse.
12MANY: Counting the Stars
12MANY: Counting the Stars
PHOTO-GRAFIA
hello, can you see me? a group moblog event, sharing the lives of 24 people over 48 hours in new york city
19 novembro 2004
VITAMEDIAS
Springtime of the Moguls: Beware. Today's media-titans-to-be aren't fire-breathing barbarians but cheerful, civilized guys
The moguls have raised a generation quite unlike themselves-and now the personality of their business, its main motivations, possibly its entire reason for being, are in play. [...]
If the theme of the last generation was to manage growth - corporate growth as well as the worldwide demand for ever more media diversion - the theme of this new generation has been (and will be) to manage decline. The media center doesn't hold: the fall of the networks, the collapse of the 30-second spot, the commodification of news, the breakdown of distribution monopolies, and audiences everywhere stealing whatever can be stolen. [...]
After all, the share price of each media colossus is stuck in amber. From an investor's standpoint, all these companies are dogs. The usual strategy by which a mogul would move an immovable share price is to do a big deal. But there's nothing left to buy. The only alternative then is to sell - but moguls are not, by temperament, sellers, and you can't sell if the only buyers are your competitors.
Hence... the new paradigm. [...]
So what happens when reasonable, logical, sane, not unnaturally greedy, not too glamour-struck, generally mature (mature enough - or tired enough - not to want to conquer the world anew), strictly accountable (nobody here is going to have boards or shareholders in the palm of their hands) men find themselves in charge of a world made out of ego, greed, grandiosity, and lack of accountability?
Possibly, they let it fall apart.
(By Michael Wolff, a two-time National Magazine Award winner. His book "Autumn of the Moguls", which surveys, in part, the increasing obsolescence of those at the helm of media empires, comes out in paperback this month)
The moguls have raised a generation quite unlike themselves-and now the personality of their business, its main motivations, possibly its entire reason for being, are in play. [...]
If the theme of the last generation was to manage growth - corporate growth as well as the worldwide demand for ever more media diversion - the theme of this new generation has been (and will be) to manage decline. The media center doesn't hold: the fall of the networks, the collapse of the 30-second spot, the commodification of news, the breakdown of distribution monopolies, and audiences everywhere stealing whatever can be stolen. [...]
After all, the share price of each media colossus is stuck in amber. From an investor's standpoint, all these companies are dogs. The usual strategy by which a mogul would move an immovable share price is to do a big deal. But there's nothing left to buy. The only alternative then is to sell - but moguls are not, by temperament, sellers, and you can't sell if the only buyers are your competitors.
Hence... the new paradigm. [...]
So what happens when reasonable, logical, sane, not unnaturally greedy, not too glamour-struck, generally mature (mature enough - or tired enough - not to want to conquer the world anew), strictly accountable (nobody here is going to have boards or shareholders in the palm of their hands) men find themselves in charge of a world made out of ego, greed, grandiosity, and lack of accountability?
Possibly, they let it fall apart.
(By Michael Wolff, a two-time National Magazine Award winner. His book "Autumn of the Moguls", which surveys, in part, the increasing obsolescence of those at the helm of media empires, comes out in paperback this month)
VITAMEDIAS
2004 AAAS Science Journalism Award Winners Named (no online, o vencedor foi Carl Zimmer com o blogue The Loom).
VITAMEDIAS
N'O Insubmisso: "4. Quanto às sondagens para os cargos de Direcção de Informação da RTP foram efectuadas por pessoas ligadas a Nuno Morais Sarmento e a Almerindo Marques e por outras ligadas ao jovem administrador vindo da Missão Portugal, da Altamira e da EuroRSCG chamado Gonçalo qualquer coisa. As sondagens foram efectuadas junto de pessoas minhas conhecidas nas agências Unimagem, JLM e Associados e LPM. Se quiser os dias e as horas também lhe forneço. Todas as pessoas recusaram e tiveram, os responsáveis da RTP, que recorrer a pessoas da casa para não provocar convulsões no conturbado ambiente da comunicação social poruguesa"
TECNOSFERA
Notícia ou publicidade ou revelação da incapacidade em partilhar uns bons filtros? Bill Gates reçoit quatre millions d'e-mails par jour, la plupart non sollicités, ce qui fait certainement de lui la principale victime des "spams" dans le monde, a déclaré jeudi le directeur général de Microsoft, Steve Ballmer.
Heureusement pour lui, [Kill Bill Gates] dispose de filtres efficaces et ne reçoit réellement qu'une poignée de ces messages
Heureusement pour lui, [Kill Bill Gates] dispose de filtres efficaces et ne reçoit réellement qu'une poignée de ces messages
18 novembro 2004
VITAMEDIAS
Na sua deliberação, a AACS afirma (A.3.2 Os acontecimentos na TVI e, aqui transcrito, Conclusões - 1):
d) considerar que ? embora sendo contrastantes as versões dos dois únicos intervenientes na reunião que alegadamente levou à cessação dos referidos comentários, o presidente do Grupo Media Capital e o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, e não podendo assim ser, com razoável rigor, estabelecido o que ocorreu ? a simples e comprovada iniciativa da abordagem de questões estratégicas da empresa, designadamente editoriais, na sequência cronológica das afirmações do Ministro dos Assuntos Parlamentares, e no quadro da significativa entrada do Grupo RTL/Bertelsmann na estrutura accionista da Media Capital, é interpretável como condicionamento da colaboração do comentador;
e) considerar que o presidente do Grupo Media Capital objectivamente interferiu na área da exclusiva responsabilidade do Director de Informação da TVI, sem a presença, a intervenção atempada, sequer o conhecimento prévio deste, facto que infringiu a liberdade editorial legalmente protegida.
Como é que se pode deduzir isto? Assim, Morais Sarmento pode falar tranquilamente que as conclusões da Alta Autoridade têm "falta de credibilidade". (Claro que, no todo, ajuda ver, a propósito, o que acontece quando um ministro se afunda e outro o tenta ajudar...:-)
Na sua declaração de voto, o presidente da AACS conclui que não foi provado "que o Governo tivesse tido qualquer espécie de intervenção na substituição do Director do DN."
No entanto, no ponto A.1.5, diz-se que "O arq.º José António Saraiva confirmou ainda a origem governamental da notícia publicada pelo EXPRESSO referente à aceitação por parte da dr.ª Clara Ferreira Alves do convite para directora do ?DN?.
No ponto C.1.2, "A dr.ª Clara Ferreira Alves referiu ainda haver sido contactada por duas vezes pelo Primeiro-Ministro, no âmbito da relação de amizade pessoal que tem com o dr. Pedro Santana Lopes, afirmando-lhe este ter conhecimento do convite e, após a referida recusa, lamentar mas respeitar as razões".
E não houve "qualquer espécie de intervenção na substituição do Director do DN"?
No ponto C.1.2, refere-se que "uma prova de transparência da relação entre esta gestão mediática e os sectores editoriais era uma carta firmada por um então administrador da PT, dr. Henrique Granadeiro, e dirigida aos directores dos órgãos de comunicação social do grupo, estabelecendo que o tratamento jornalístico de assuntos ligados aos interesses de accionistas de referência da PT deveria ser previamente comunicado à administração, para que esta o participasse aos accionistas em causa, prevendo-se depois uma abordagem da questão entre a administração e os referidos directores para decisão final, e que, em caso de desacordo, prevaleceria o interesse editorial. [ver também C.3]
Afinal, o tal código de conduta entre a administração da PT e as direcções editoriais do grupo não era apenas sobre assuntos da PT, como foi veiculado, mas também sobre os seus "accionistas de referência", onde se incluem Grupo Banco Espírito Santo, Telefónica, Grupo Caixa Geral de Depósitos, Grupo BPI, Patrick Monteiro de Barros, Institutos Financeiros do Estado Português ou o ING Bank...
P.S. "back to basics": se triunfasse a lógica de Gomes da Silva - que queria o contraditório do PSD perante um outro elemento do PSD -, já imaginaram o que seriam os comentários políticos nos próximos anos? A Quadratura do Círculo, por exemplo, teria seis ou mais comentadores...
d) considerar que ? embora sendo contrastantes as versões dos dois únicos intervenientes na reunião que alegadamente levou à cessação dos referidos comentários, o presidente do Grupo Media Capital e o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, e não podendo assim ser, com razoável rigor, estabelecido o que ocorreu ? a simples e comprovada iniciativa da abordagem de questões estratégicas da empresa, designadamente editoriais, na sequência cronológica das afirmações do Ministro dos Assuntos Parlamentares, e no quadro da significativa entrada do Grupo RTL/Bertelsmann na estrutura accionista da Media Capital, é interpretável como condicionamento da colaboração do comentador;
e) considerar que o presidente do Grupo Media Capital objectivamente interferiu na área da exclusiva responsabilidade do Director de Informação da TVI, sem a presença, a intervenção atempada, sequer o conhecimento prévio deste, facto que infringiu a liberdade editorial legalmente protegida.
Como é que se pode deduzir isto? Assim, Morais Sarmento pode falar tranquilamente que as conclusões da Alta Autoridade têm "falta de credibilidade". (Claro que, no todo, ajuda ver, a propósito, o que acontece quando um ministro se afunda e outro o tenta ajudar...:-)
Na sua declaração de voto, o presidente da AACS conclui que não foi provado "que o Governo tivesse tido qualquer espécie de intervenção na substituição do Director do DN."
No entanto, no ponto A.1.5, diz-se que "O arq.º José António Saraiva confirmou ainda a origem governamental da notícia publicada pelo EXPRESSO referente à aceitação por parte da dr.ª Clara Ferreira Alves do convite para directora do ?DN?.
No ponto C.1.2, "A dr.ª Clara Ferreira Alves referiu ainda haver sido contactada por duas vezes pelo Primeiro-Ministro, no âmbito da relação de amizade pessoal que tem com o dr. Pedro Santana Lopes, afirmando-lhe este ter conhecimento do convite e, após a referida recusa, lamentar mas respeitar as razões".
E não houve "qualquer espécie de intervenção na substituição do Director do DN"?
No ponto C.1.2, refere-se que "uma prova de transparência da relação entre esta gestão mediática e os sectores editoriais era uma carta firmada por um então administrador da PT, dr. Henrique Granadeiro, e dirigida aos directores dos órgãos de comunicação social do grupo, estabelecendo que o tratamento jornalístico de assuntos ligados aos interesses de accionistas de referência da PT deveria ser previamente comunicado à administração, para que esta o participasse aos accionistas em causa, prevendo-se depois uma abordagem da questão entre a administração e os referidos directores para decisão final, e que, em caso de desacordo, prevaleceria o interesse editorial. [ver também C.3]
Afinal, o tal código de conduta entre a administração da PT e as direcções editoriais do grupo não era apenas sobre assuntos da PT, como foi veiculado, mas também sobre os seus "accionistas de referência", onde se incluem Grupo Banco Espírito Santo, Telefónica, Grupo Caixa Geral de Depósitos, Grupo BPI, Patrick Monteiro de Barros, Institutos Financeiros do Estado Português ou o ING Bank...
P.S. "back to basics": se triunfasse a lógica de Gomes da Silva - que queria o contraditório do PSD perante um outro elemento do PSD -, já imaginaram o que seriam os comentários políticos nos próximos anos? A Quadratura do Círculo, por exemplo, teria seis ou mais comentadores...
CONTAMINANTES
Orangejack Blogging University: Here's the curriculum in case you're interested in starting.
Blogging 100: Prerequisites
Blogging 101: Blogger.com
Blogging 102: HTML Code
Blogging 201: Posting Photos
Blogging 202: Publishing
Blogging 301: Marketing
Blogging 302: Webstats
Blogging 401: Template Tweaks
Blogging 402: Etiquette
So have fun in class.
Web Media Buyouts Coming? Kinda: So with MarketWatch sold and Slate likely getting sold soon, could MSNBC, CNET, Salon.com and all the other dot-com survivors be next? Nah, unlikely. But there could be a spate of other media properties for sale.
Namely blogs. You heard me.
Blogging 100: Prerequisites
Blogging 101: Blogger.com
Blogging 102: HTML Code
Blogging 201: Posting Photos
Blogging 202: Publishing
Blogging 301: Marketing
Blogging 302: Webstats
Blogging 401: Template Tweaks
Blogging 402: Etiquette
So have fun in class.
Web Media Buyouts Coming? Kinda: So with MarketWatch sold and Slate likely getting sold soon, could MSNBC, CNET, Salon.com and all the other dot-com survivors be next? Nah, unlikely. But there could be a spate of other media properties for sale.
Namely blogs. You heard me.
TECNOSFERA
António Mexia, ministro das Comunicações (entre outras coisas), renovou hoje no Parlamento o empenho do Governo na banda larga. A oposição não questionou nem comentou.
No entanto, o governo deixou de ter desculpas para não avançar com redes em zonas remotas ou rurais e usar a "fibra negra" para estimular a concorrência após estas decisões da Comissão Europeia: Commission approves public funding of broadband projects in Pyrénées-Atlantiques, Scotland and East Midlands: Regarding the project in the French department of Pyrénées-Atlantiques, the European Commission has decided that, under certain conditions, the public co-funding of an open broadband infrastructure constitutes compensation for the provision of a Service of General Economic Interest and hence is not State aid. In its assessment of the two projects in the United Kingdom, the Commission has found that the aid granted is compatible with EU rules since it is provided only to the extent necessary to develop the use of broadband services in remote and rural areas.
No entanto, o governo deixou de ter desculpas para não avançar com redes em zonas remotas ou rurais e usar a "fibra negra" para estimular a concorrência após estas decisões da Comissão Europeia: Commission approves public funding of broadband projects in Pyrénées-Atlantiques, Scotland and East Midlands: Regarding the project in the French department of Pyrénées-Atlantiques, the European Commission has decided that, under certain conditions, the public co-funding of an open broadband infrastructure constitutes compensation for the provision of a Service of General Economic Interest and hence is not State aid. In its assessment of the two projects in the United Kingdom, the Commission has found that the aid granted is compatible with EU rules since it is provided only to the extent necessary to develop the use of broadband services in remote and rural areas.
VITAMEDIAS
What do men want: Sex or sports? A new poll commissioned by GQ magazine reveals that one in five American men has turned down hot, steamy sex to watch sports on TV.
That's 200 of the 1,000 men between the ages of 25 and 55 across the country whom pollsters talked with this summer.
That's 200 of the 1,000 men between the ages of 25 and 55 across the country whom pollsters talked with this summer.
ECOPOL
Concorda com a Carta de Direitos Fundamentais, a regra das votações por maioria qualificada e o novo quadro institucional da União Europeia, nos termos constantes da Constituição para a Europa?
Sim, sim, sim.
Sim, sim, não.
Sim, não, não.
Não, não, não.
Não, sim, sim.
Não, não, sim. (etc.)
"Esta pergunta, que reuniu consenso entre PSD e PS, poderá ser a questão a colocar aos portugueses no referendo sobre a Constituição para a Europa. PCP e BE opõem-se à sua formulação, alegando que não é suficientemente clara."
[Não sei porquê... :-(]
Sim, sim, sim.
Sim, sim, não.
Sim, não, não.
Não, não, não.
Não, sim, sim.
Não, não, sim. (etc.)
"Esta pergunta, que reuniu consenso entre PSD e PS, poderá ser a questão a colocar aos portugueses no referendo sobre a Constituição para a Europa. PCP e BE opõem-se à sua formulação, alegando que não é suficientemente clara."
[Não sei porquê... :-(]
VITAMEDIAS
A resposta de Paulo Portas foi: "Quero cá saber!" E as perguntas?
Segundo a TVI, foi assim que ele recusou "qualquer comentário à deliberação da Alta Autoridade para a Comunicação Social".
Segundo a SIC, a resposta estava relacionada com o "tema da fragilidade da coligação após congresso do PSD", nomeadamente da intervenção de Marques Mendes.
Em que ficamos?
Segundo a TVI, foi assim que ele recusou "qualquer comentário à deliberação da Alta Autoridade para a Comunicação Social".
Segundo a SIC, a resposta estava relacionada com o "tema da fragilidade da coligação após congresso do PSD", nomeadamente da intervenção de Marques Mendes.
Em que ficamos?
VITAMEDIAS
Finalmente, quase 24 horas depois do seu anúncio, está disponível a DELIBERAÇÃO SOBRE PROCESSO REFERENTE ÀS RELAÇÕES ENTRE OS PODERES POLÍTICO E ECONÓMICO E OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (Aprovada em reunião plenária de 17 de Novembro de 2004)
ECOPOL
Sobre estes "Comissários", nomeadamente este para Secretário-geral do Sistema de Informações, convém ainda lembrar que ele "reporta directamente ao primeiro-ministro" [e que lhe] competirá a coordenação dos Serviços de Informação e Segurança (SIS) e dos Serviços de Informações de Estratégia e Defesa Militares (SIEDM).
CULTURAS IN VITRO
Dylan track voted 'greatest song': Bob Dylan's Like a Rolling Stone has topped a poll to find the greatest 500 songs of all time.
ROLLING STONE TOP FIVE
1. Bob Dylan - Like a Rolling Stone
2. Rolling Stones - Satisfaction
3. John Lennon - Imagine
4. Marvin Gaye - What's Going On
5. Aretha Franklin - Respect
ROLLING STONE TOP FIVE
1. Bob Dylan - Like a Rolling Stone
2. Rolling Stones - Satisfaction
3. John Lennon - Imagine
4. Marvin Gaye - What's Going On
5. Aretha Franklin - Respect
17 novembro 2004
CULTURAS IN VITRO
Filmmaker brings Portugal to life on ECU screen: Grant Foster pries inside many wonders of this overlooked beauty
TECNOSFERA
Blogging around the world: The Blogger team has begun the process of internationalizing our service. While the posting interface and some other pages throughout Blogger are not yet translated, they soon will be. Meanwhile, right now native speakers of French, German, Spanish, Italian, Japanese, traditional Chinese, simplified Chinese, Brazilian Portuguese, and Korean will see an increasingly familiar version of Blogger in their own languages when they sign in.
CULTURAS IN VITRO
Something Borrowed: Should a charge of plagiarism ruin your life? [Yes...]
He played ?Angel,? by the reggae singer Shaggy, and then ?The Joker,? by the Steve Miller Band, and told me to listen very carefully to the similarity in bass lines. He played Led Zeppelin?s ?Whole Lotta Love? and then Muddy Waters?s ?You Need Love,? to show the extent to which Led Zeppelin had mined the blues for inspiration. He played ?Twice My Age,? by Shabba Ranks and Krystal, and then the saccharine seventies pop standard ?Seasons in the Sun,? until I could hear the echoes of the second song in the first. He played ?Last Christmas,? by Wham!, followed by Barry Manilow?s ?Can?t Smile Without You? to explain why Manilow might have been startled when he first heard that song, and then ?Joanna,? by Kool and the Gang, because, in a different way, ?Last Christmas? was an homage to Kool and the Gang as well. ?That sound you hear in Nirvana,? my friend said at one point, ?that soft and then loud, kind of exploding thing, a lot of that was inspired by the Pixies. Yet Kurt Cobain??Nirvana?s lead singer and songwriter??was such a genius that he managed to make it his own. And ?Smells Like Teen Spirit????here he was referring to perhaps the best-known Nirvana song. ?That?s Boston?s ?More Than a Feeling.?? He began to hum the riff of the Boston hit, and said, ?The first time I heard ?Teen Spirit,? I said, ?That guitar lick is from ?More Than a Feeling.?? But it was different?it was urgent and brilliant and new.?
He played another CD. It was Rod Stewart?s ?Do Ya Think I?m Sexy,? a huge hit from the nineteen-seventies. The chorus has a distinctive, catchy hook?the kind of tune that millions of Americans probably hummed in the shower the year it came out. Then he put on ?Taj Mahal,? by the Brazilian artist Jorge Ben Jor, which was recorded several years before the Rod Stewart song.
He played ?Angel,? by the reggae singer Shaggy, and then ?The Joker,? by the Steve Miller Band, and told me to listen very carefully to the similarity in bass lines. He played Led Zeppelin?s ?Whole Lotta Love? and then Muddy Waters?s ?You Need Love,? to show the extent to which Led Zeppelin had mined the blues for inspiration. He played ?Twice My Age,? by Shabba Ranks and Krystal, and then the saccharine seventies pop standard ?Seasons in the Sun,? until I could hear the echoes of the second song in the first. He played ?Last Christmas,? by Wham!, followed by Barry Manilow?s ?Can?t Smile Without You? to explain why Manilow might have been startled when he first heard that song, and then ?Joanna,? by Kool and the Gang, because, in a different way, ?Last Christmas? was an homage to Kool and the Gang as well. ?That sound you hear in Nirvana,? my friend said at one point, ?that soft and then loud, kind of exploding thing, a lot of that was inspired by the Pixies. Yet Kurt Cobain??Nirvana?s lead singer and songwriter??was such a genius that he managed to make it his own. And ?Smells Like Teen Spirit????here he was referring to perhaps the best-known Nirvana song. ?That?s Boston?s ?More Than a Feeling.?? He began to hum the riff of the Boston hit, and said, ?The first time I heard ?Teen Spirit,? I said, ?That guitar lick is from ?More Than a Feeling.?? But it was different?it was urgent and brilliant and new.?
He played another CD. It was Rod Stewart?s ?Do Ya Think I?m Sexy,? a huge hit from the nineteen-seventies. The chorus has a distinctive, catchy hook?the kind of tune that millions of Americans probably hummed in the shower the year it came out. Then he put on ?Taj Mahal,? by the Brazilian artist Jorge Ben Jor, which was recorded several years before the Rod Stewart song.
16 novembro 2004
VITAMEDIAS
Demissões na RTP agravam suspeição de falta de independência:
6. O Sindicato dos Jornalistas estranha, por outro lado, que o CA proceda às nomeações do correspondente em Madrid e dos delegados em Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde ?ao abrigo de um regulamento a publicar brevemente?, pois este anúncio do CA torna evidente que poderão ser alteradas as condições prévias à realização do próprio concurso.
Sindicato dos Jornalistas, vai denunciar todas as manobras para silenciar a RDP e RTP África em São Tomé e Príncipe: O Sindicato dos Jornalistas(SJS), condenou a acusação feita pelo MLSTP/PSD, segundo a qual a RTP e RDP-África estão a sujar a imagem do país e da classe política. Segundo o Presidente da Organização Sindical Ambrósio Quaresma, é bastante preocupante a exigência feita por um grupo de deputados do MLSTP/PSD ao Primeiro Ministro para que seja revisto o acordo de cooperação assinado entre Portugal e São Tomé e Príncipe, que permitiu a entrada dos dois órgãos de comunicação social no arquipélago. Na última sessão parlamentar, a bancada parlamentar do MLSTP/PSD liderada por Alcino Pinto, lançou duras críticas contra o trabalho informativo que a RTP e RDP-África, estão a prestar ao público são-tomense.
6. O Sindicato dos Jornalistas estranha, por outro lado, que o CA proceda às nomeações do correspondente em Madrid e dos delegados em Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde ?ao abrigo de um regulamento a publicar brevemente?, pois este anúncio do CA torna evidente que poderão ser alteradas as condições prévias à realização do próprio concurso.
Sindicato dos Jornalistas, vai denunciar todas as manobras para silenciar a RDP e RTP África em São Tomé e Príncipe: O Sindicato dos Jornalistas(SJS), condenou a acusação feita pelo MLSTP/PSD, segundo a qual a RTP e RDP-África estão a sujar a imagem do país e da classe política. Segundo o Presidente da Organização Sindical Ambrósio Quaresma, é bastante preocupante a exigência feita por um grupo de deputados do MLSTP/PSD ao Primeiro Ministro para que seja revisto o acordo de cooperação assinado entre Portugal e São Tomé e Príncipe, que permitiu a entrada dos dois órgãos de comunicação social no arquipélago. Na última sessão parlamentar, a bancada parlamentar do MLSTP/PSD liderada por Alcino Pinto, lançou duras críticas contra o trabalho informativo que a RTP e RDP-África, estão a prestar ao público são-tomense.
VITAMEDIAS
Pressões do Governo levam à demissão de toda a direcção de informação da RTP:
- Tentativa de interferir no alinhamento dos telejornais
- Influência perversa de agências de comunicação na política editorial
- Paulo Dentinho, escolhido para correspondente em Madrid, vetado pela administração com o argumento de que era instável
- Rosa Veloso imposta pelos administradores no lugar que era de Dentinho
- Administrador Luís Marques acusado de ser um mero intermediário de Morais Sarmento
- Almerindo Marques, presidente do conselho de administração, recebeu Rodrigues dos Santos e não o tentou demover
- Luís Marinho ou Nuno Santos, prováveis sucessores de Rodrigues dos Santos
Divergências com a Administração Levam à Saída de Rodrigues dos Santos da Direcção da RTP: A demissão do director, que não quis comentar a situação, consumou-se depois de uma reunião mantida ontem à tarde com administradores da empresa. A escolha da correspondente, a jornalista Rosa Veloso, classificada em quarto lugar no concurso, foi entendida pela equipa de José Rodrigues dos Santos como interferência indevida na área editorial. Na redacção da RTP, é referida a intervenção de um membro do Governo na escolha da correspondente em Madrid.
Demissões: O que se joga, no caso Rodrigues dos Santos, é mais uma vez a inabilidade da tutela em lidar com a comunicação social. Era voz corrente que Rodrigues dos Santos era, há muito um "alvo a abater." Razões? Nem sequer importam, neste caso. Importa o método. Se quisermos que ninguém volte a sentar-se numa cadeira, a solução mais simples é cravar-lhe o assento de pregos. Parece agora óbvio que alguém andou a colocá-los, pacientemente, na cadeira de Rodrigues dos Santos e que, finalmente, ele acusou a dor.
- Tentativa de interferir no alinhamento dos telejornais
- Influência perversa de agências de comunicação na política editorial
- Paulo Dentinho, escolhido para correspondente em Madrid, vetado pela administração com o argumento de que era instável
- Rosa Veloso imposta pelos administradores no lugar que era de Dentinho
- Administrador Luís Marques acusado de ser um mero intermediário de Morais Sarmento
- Almerindo Marques, presidente do conselho de administração, recebeu Rodrigues dos Santos e não o tentou demover
- Luís Marinho ou Nuno Santos, prováveis sucessores de Rodrigues dos Santos
Divergências com a Administração Levam à Saída de Rodrigues dos Santos da Direcção da RTP: A demissão do director, que não quis comentar a situação, consumou-se depois de uma reunião mantida ontem à tarde com administradores da empresa. A escolha da correspondente, a jornalista Rosa Veloso, classificada em quarto lugar no concurso, foi entendida pela equipa de José Rodrigues dos Santos como interferência indevida na área editorial. Na redacção da RTP, é referida a intervenção de um membro do Governo na escolha da correspondente em Madrid.
Demissões: O que se joga, no caso Rodrigues dos Santos, é mais uma vez a inabilidade da tutela em lidar com a comunicação social. Era voz corrente que Rodrigues dos Santos era, há muito um "alvo a abater." Razões? Nem sequer importam, neste caso. Importa o método. Se quisermos que ninguém volte a sentar-se numa cadeira, a solução mais simples é cravar-lhe o assento de pregos. Parece agora óbvio que alguém andou a colocá-los, pacientemente, na cadeira de Rodrigues dos Santos e que, finalmente, ele acusou a dor.
ECOPOL
Santana é bom: Mas então não há ninguém que defenda o OE 2005 para além de Santana Lopes e Bagão Félix? Há. Chama-se João César das Neves, foi assessor de Cavaco Silva e é um reputado economista. Mas é pouco, poucochinho. E faz lembrar a história daquela mãe que, orgulhosa, vê o filho a marchar com o passo trocado na parada militar e diz toda contente para a vizinha: «Só o meu João é que vai com o passo certo!»
15 novembro 2004
VITAMEDIAS
José Rodrigues dos Santos demite-se da RTP mas, duas horas depois desta notícia, a RTP ainda não disse nada...
VITAMEDIAS
Conference on blogs' news impact: Mindy McAdams, a University of Florida journalism professor, applauded bloggers' efforts but urged them to adhere to ethical standards held by mainstream journalists.
"Our credibility is suffering with so many people rushing to publish things without checking them out," McAdams said [...]. "Blogging is really great. I like that more and more people have a voice. That's good ... But it doesn't give people who call themselves journalists an excuse to not check out the information."
"Our credibility is suffering with so many people rushing to publish things without checking them out," McAdams said [...]. "Blogging is really great. I like that more and more people have a voice. That's good ... But it doesn't give people who call themselves journalists an excuse to not check out the information."
CONTAMINANTES
Profiting From Nonproductiveness: If you're trying to catch some midday rest in New York, a new business -- MetroNaps -- thinks it has a solution for you. Since May 2004, the company has offered 20-minute naps in specially designed, futuristic-looking pods in a suite in the Empire State Building.
CONTAMINANTES
Was Einstein a plagiarist? A theoretical physicist at the University of Nevada has published a paper alleging that Einstein did not derive the gravitational field equations at the heart of the General Theory of Relativity, and might in fact have copied key equations from fellow physicist David Hilbert. [...]
"My analysis of Hilbert's mutilated proofs therefore cannot prove that Einstein copied from Hilbert," [Friedwardt Winterberg] says. "It proves less, which is that it cannot be proved that Einstein could not have copied from Hilbert. But it proves that Hilbert had not copied from Einstein [...]"
"My analysis of Hilbert's mutilated proofs therefore cannot prove that Einstein copied from Hilbert," [Friedwardt Winterberg] says. "It proves less, which is that it cannot be proved that Einstein could not have copied from Hilbert. But it proves that Hilbert had not copied from Einstein [...]"
VITAMEDIAS
A mentira ou A precisão: O Governo vai fazer a reserva das frequências para a televisão digital terrestre (TDT) no primeiro trimestre de 2005, afirmou ontem o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações à agência Lusa, precisando o anúncio feito na véspera de que um novo concurso para a TDT seria lançado até ao fim de Março. A reserva de frequências é a primeira etapa do processo. Jorge Borrego não quis adiantar um calendário para o lançamento do concurso.
[Mas o que Jorge Borrego disse no congresso da APDC foi efectivamente que seria lançado o concurso no início de 2005 e, cá fora, especificou que seria durante o primeiro trimestre do ano. Outros ouviram o mesmo. Agora dá uma cambalhota e atira-se às frequências...]
[Mas o que Jorge Borrego disse no congresso da APDC foi efectivamente que seria lançado o concurso no início de 2005 e, cá fora, especificou que seria durante o primeiro trimestre do ano. Outros ouviram o mesmo. Agora dá uma cambalhota e atira-se às frequências...]
12 novembro 2004
TECNOSFERA
3D television: Some recent work by NASA, America's space agency, has produced and broadcast a prototype moving hologram. [...]
And if digital video cameras improve enough, 3D TV might yet become a reality.
And if digital video cameras improve enough, 3D TV might yet become a reality.
.DE!
Estes professores estão loucos: Só bárbaros poderiam recorrer a estes métodos para impor ordem e disciplina. Depois queixamo-nos de que as escolas estão violentas. Claro que se os professores são os primeiros a recorrer à violência depois não se podem queixar, ou será que não sabemos que as crianças agem muito por imitação de um modelo? [...]
Vejamos então ao que me refiro:
- uma professora passou todo um Conselho de Docentes a referir-se aos seus alunos de 7 anos como os seus espantalhos num tom insultuoso;
- outra professora que disse a dois alunos de 6 anos que lhes dava semelhante estalo que eles ficavam com a cara parecia uma bolacha;
- uma professora que no ano passado partiu uma régua de plástico na cabeça de um aluno de 6 anos como castigo;
- a mesma professora, depois de avisada de que não podia bater ou puxar os cabelos a uma aluna que tinha problemas de audição, puxou-lhe os cabelos e enviou-a para o hospital com o ouvido rebentado;
- a mesma professora, uma vez que não podia bater àquela criança, passou a dar-lhe beliscões nas costas de tal forma que a criança ia marcada para casa;
- um professor que para chamar a atenção aos alunos distraídos, de 6 anos, lhes dava puxões de orelhas de tal ordem que eles iam para casa com as orelhar negras;
- outro professor que com 6 anos de serviço castigou as crianças de 7 e anos obrigando-as a escrever os números por extenso entre mil e um milhão em intervalos de 50 (claro que não acabram, mas algumas já tinham escrito 7 folhas...);
- outra professora que mandava calar os seus alunos de 6 anos dizendo-lhes "Baixai os cornos".
Que raio de pessoas são estas? Que raio de professores são estes?
Vejamos então ao que me refiro:
- uma professora passou todo um Conselho de Docentes a referir-se aos seus alunos de 7 anos como os seus espantalhos num tom insultuoso;
- outra professora que disse a dois alunos de 6 anos que lhes dava semelhante estalo que eles ficavam com a cara parecia uma bolacha;
- uma professora que no ano passado partiu uma régua de plástico na cabeça de um aluno de 6 anos como castigo;
- a mesma professora, depois de avisada de que não podia bater ou puxar os cabelos a uma aluna que tinha problemas de audição, puxou-lhe os cabelos e enviou-a para o hospital com o ouvido rebentado;
- a mesma professora, uma vez que não podia bater àquela criança, passou a dar-lhe beliscões nas costas de tal forma que a criança ia marcada para casa;
- um professor que para chamar a atenção aos alunos distraídos, de 6 anos, lhes dava puxões de orelhas de tal ordem que eles iam para casa com as orelhar negras;
- outro professor que com 6 anos de serviço castigou as crianças de 7 e anos obrigando-as a escrever os números por extenso entre mil e um milhão em intervalos de 50 (claro que não acabram, mas algumas já tinham escrito 7 folhas...);
- outra professora que mandava calar os seus alunos de 6 anos dizendo-lhes "Baixai os cornos".
Que raio de pessoas são estas? Que raio de professores são estes?
ECOPOL
Vote Fraud Theories, Spread by Blogs, Are Quickly Buried: In the space of seven days, an online market of dark ideas surrounding last week's presidential election took root and multiplied.
But while the widely read universe of Web logs was often blamed for the swift propagation of faulty analyses, the blogosphere, as it has come to be known, spread the rumors so fast that experts were soon able to debunk them, rather than allowing them to linger and feed conspiracy theories. Within days of the first rumors of a stolen election, in fact, the most popular theories were being proved wrong - though many were still reluctant to let them go.
But while the widely read universe of Web logs was often blamed for the swift propagation of faulty analyses, the blogosphere, as it has come to be known, spread the rumors so fast that experts were soon able to debunk them, rather than allowing them to linger and feed conspiracy theories. Within days of the first rumors of a stolen election, in fact, the most popular theories were being proved wrong - though many were still reluctant to let them go.
.DE!
Até 5 de Dezembro, está a decorrer a votação para os The BOBs - BEST OF THE BLOGS - Weblog Awards 2004.
O Ponto Media é um dos candidatos.
Atenção que, com o passar do tempo, é possível votar várias vezes no mesmo blogue ;-)
O Ponto Media é um dos candidatos.
Atenção que, com o passar do tempo, é possível votar várias vezes no mesmo blogue ;-)
TECNOSFERA
Betting on Tools that Power Blogs: While Web log entreprenuers search for a viable business model, venture capitalists are backing companies that make it all possible
TECNOSFERA
A Microsoft lançou ontem o seu motor de busca.
Uma pesquisa simples a "contrafactos" dá como primeiro resultado o "contrafactos.tk", omitindo o "contrafactos.blogspot.com", obviamente o primeiro numa pesquisa no Google (empresa que comprou o Blogger e correspondente Blogspot).
Em termos de "contraditório", uma pesquisa a "beta web search microsoft" revela que o Google atira com o novo motor de busca para a terceira posição, enquanto o próprio a coloca em segundo...
Para melhor entender esta guerra dos motores de busca, ler Microsoft Unveils its New Search Engine - At Last ou Microsoft Web Searcher Isn't as Good as Google, But in Time It Could Be ou ainda que o Google só agora se lembrou de que o seu "index nearly doubles to more than 8 billion pages"...
[act.: O que acontece quando se pesquisa "more evil than satan"? Google!! Eu confirmei :)))]
Uma pesquisa simples a "contrafactos" dá como primeiro resultado o "contrafactos.tk", omitindo o "contrafactos.blogspot.com", obviamente o primeiro numa pesquisa no Google (empresa que comprou o Blogger e correspondente Blogspot).
Em termos de "contraditório", uma pesquisa a "beta web search microsoft" revela que o Google atira com o novo motor de busca para a terceira posição, enquanto o próprio a coloca em segundo...
Para melhor entender esta guerra dos motores de busca, ler Microsoft Unveils its New Search Engine - At Last ou Microsoft Web Searcher Isn't as Good as Google, But in Time It Could Be ou ainda que o Google só agora se lembrou de que o seu "index nearly doubles to more than 8 billion pages"...
[act.: O que acontece quando se pesquisa "more evil than satan"? Google!! Eu confirmei :)))]
10 novembro 2004
09 novembro 2004
ECOPOL
Santana Lopes escreve aos portugueses sobre OE: O primeiro-ministro Santana Lopes está a equacionar a possibilidade de comunicar ao país, eventualmente por carta, as opções políticas decorrentes do Orçamento do Estado para 2005
[Por mim tudo bem mas não poderá ser multado, ao abrigo do Código da Publicidade? Especifico:
Artigo 23º (Publicidade domiciliária)
1 - Sem prejuízo no disposto em legislação especial, a publicidade entregue no domicílio do destinatário, por correspondência ou qualquer outro meio, deve conter, de forma clara e precisa: [...]
c) A descrição rigorosa e fiel do bem ou serviço publicitado e suas características; [...]
3 - A publicidade indicada no n. 1 só pode referir-se a artigos de que existam amostras disponíveis para exame do destinatário.
Artigo 22.-B (Produtos e serviços milagrosos)
1 - É proibida, sem prejuízo do disposto em legislação especial, a publicidade a bens ou serviços milagrosos.
2 - Considera-se publicidade a bens ou serviços milagrosos, para efeitos do presente diploma, a publicidade que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos.
3 - O ónus da comprovação científica a que se refere o número anterior recai sobre o anunciante.]
Act.: Stop Trying to Persuade Us: Using buying patterns to home in on us as consumers is one thing; using that kind of data to pigeonhole us as voters is substantially more troubling. But that's exactly what political campaigns are doing.
How They Make You Buy Buy Buy: Near the end of its 90 minutes, "The Persuaders" drifts into a discussion of political messages, which are equally intricate, harder to regulate and deserving of another program all their own. Suffice it to say that Palm Pilots are now a tool to provide targeted voters with some very specific ads that might not be shown to their neighbors. Who receives which message is determined by creepily precise demographic profiles, and both political parties employ the Arkansas-based Acxiom Corporation to compile data on nearly every swing voter.
[Por mim tudo bem mas não poderá ser multado, ao abrigo do Código da Publicidade? Especifico:
Artigo 23º (Publicidade domiciliária)
1 - Sem prejuízo no disposto em legislação especial, a publicidade entregue no domicílio do destinatário, por correspondência ou qualquer outro meio, deve conter, de forma clara e precisa: [...]
c) A descrição rigorosa e fiel do bem ou serviço publicitado e suas características; [...]
3 - A publicidade indicada no n. 1 só pode referir-se a artigos de que existam amostras disponíveis para exame do destinatário.
Artigo 22.-B (Produtos e serviços milagrosos)
1 - É proibida, sem prejuízo do disposto em legislação especial, a publicidade a bens ou serviços milagrosos.
2 - Considera-se publicidade a bens ou serviços milagrosos, para efeitos do presente diploma, a publicidade que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos.
3 - O ónus da comprovação científica a que se refere o número anterior recai sobre o anunciante.]
Act.: Stop Trying to Persuade Us: Using buying patterns to home in on us as consumers is one thing; using that kind of data to pigeonhole us as voters is substantially more troubling. But that's exactly what political campaigns are doing.
How They Make You Buy Buy Buy: Near the end of its 90 minutes, "The Persuaders" drifts into a discussion of political messages, which are equally intricate, harder to regulate and deserving of another program all their own. Suffice it to say that Palm Pilots are now a tool to provide targeted voters with some very specific ads that might not be shown to their neighbors. Who receives which message is determined by creepily precise demographic profiles, and both political parties employ the Arkansas-based Acxiom Corporation to compile data on nearly every swing voter.
VITAMEDIAS
Por causa da renovação e renumeração dos títulos profissionais dos jornalistas, redescobri estas "pérolas" muito actuais:
"Em situação de incompatibilidade, o jornalista fica impedido de exercer a respectiva actividade, devendo depositar junto da CCPJ a carteira profissional que será devolvida, a requerimento daquele, quando cessar a situação que determinou a incompatibilidade. Caso esta tenha a sua origem na apresentação de mensagens publicitárias, a incompatibilidade vigora obrigatoriamente por um período mínimo de seis meses, sendo considerada cessada com e exibição de prova de que está extinta a relação contratual de cedência de imagem, voz ou nome à entidade promotora ou beneficiária da publicidade".
Por outro lado, "Aos jornalistas que durante 10 (dez) anos seguidos ou 15 (quinze) interpolados tenham exercido a sua actividade profissional em regime de ocupação principal, permanente e remunerada, é reconhecido o direito à titularidade da carteira profissional, independentemente do exercício efectivo da profissão [...]"
Mesmo que trabalhem em publicidade ou agências de comunicação ou assessoria política?
"Em situação de incompatibilidade, o jornalista fica impedido de exercer a respectiva actividade, devendo depositar junto da CCPJ a carteira profissional que será devolvida, a requerimento daquele, quando cessar a situação que determinou a incompatibilidade. Caso esta tenha a sua origem na apresentação de mensagens publicitárias, a incompatibilidade vigora obrigatoriamente por um período mínimo de seis meses, sendo considerada cessada com e exibição de prova de que está extinta a relação contratual de cedência de imagem, voz ou nome à entidade promotora ou beneficiária da publicidade".
Por outro lado, "Aos jornalistas que durante 10 (dez) anos seguidos ou 15 (quinze) interpolados tenham exercido a sua actividade profissional em regime de ocupação principal, permanente e remunerada, é reconhecido o direito à titularidade da carteira profissional, independentemente do exercício efectivo da profissão [...]"
Mesmo que trabalhem em publicidade ou agências de comunicação ou assessoria política?
VITAMEDIAS
O Estado dos Media:
Os "merdia": o jornalismo é, tem de ser, uma profissão diferente. E se andamos todos a encher a boca com palavras fantásticas como "independência", "transparência", "isenção" ou "rigor", tenhamos a coragem de denunciar o que se passa nas redacções.
SJ apela à solidariedade activa com Manso Preto, que responde em tribunal a 9 de Novembro por recusar divulgar as suas fontes de informação.
A falácia da morte do mensageiro: A teoria da morte do mensageiro é uma falácia. O jornalista ao publicar uma notícia que sabe estar em segredo de justiça, mesmo que lhe tenha sido entregue numa bandeja, está a cometer um crime e, como qualquer vulgar cidadão, tem de ser punido. Ou tem mais direitos que o vulgar cidadão?
A tipologia do mensageiro: É pois de concluir ser o mensageiro pateticamente incapaz de conluio com o autor da mensagem. Não é co-autor nem cúmplice do acto. Age mecanicamente. Não se apercebe do interesse do autor da mensagem em utilizá-lo.
Um "Exercício Repugnante": Não tinha nada que ouvir Silva Pereira porque transcrevi o essencial da lamentável posição por ele assumida em todo o processo.
Vícios privados, Públicas vergonhas: como é que um jornalista - com as capacidades de JAC - diz que não precisa de ouvir o visado?
Os "merdia": o jornalismo é, tem de ser, uma profissão diferente. E se andamos todos a encher a boca com palavras fantásticas como "independência", "transparência", "isenção" ou "rigor", tenhamos a coragem de denunciar o que se passa nas redacções.
SJ apela à solidariedade activa com Manso Preto, que responde em tribunal a 9 de Novembro por recusar divulgar as suas fontes de informação.
A falácia da morte do mensageiro: A teoria da morte do mensageiro é uma falácia. O jornalista ao publicar uma notícia que sabe estar em segredo de justiça, mesmo que lhe tenha sido entregue numa bandeja, está a cometer um crime e, como qualquer vulgar cidadão, tem de ser punido. Ou tem mais direitos que o vulgar cidadão?
A tipologia do mensageiro: É pois de concluir ser o mensageiro pateticamente incapaz de conluio com o autor da mensagem. Não é co-autor nem cúmplice do acto. Age mecanicamente. Não se apercebe do interesse do autor da mensagem em utilizá-lo.
Um "Exercício Repugnante": Não tinha nada que ouvir Silva Pereira porque transcrevi o essencial da lamentável posição por ele assumida em todo o processo.
Vícios privados, Públicas vergonhas: como é que um jornalista - com as capacidades de JAC - diz que não precisa de ouvir o visado?
VITAMEDIAS
Agências de publicidade contra o 'Times' tablóide: No coração da disputa está a intenção do Times em proteger as receitas publicitárias, que atravessam um momento crucial, porque um jornal com o formato tablóide tem menos espaço para publicidade. E como também não pode colocar anúncios rentáveis na primeira página, decidiu aumentar o preço da publicidade.
[Não será por esta mesma razão que o Expresso se mantêm "broadsheet"?]
[Não será por esta mesma razão que o Expresso se mantêm "broadsheet"?]
08 novembro 2004
VITAMEDIAS
It was bound to happen?and it did: I got fined for my comments in a previous blog entry regarding opening night in the NBA.
I?m sure this fine for a blog entry is a first in professional sports, and in a lot of respects it?s amusing and will be fun for others to write and talk about [...]
I?m sure this fine for a blog entry is a first in professional sports, and in a lot of respects it?s amusing and will be fun for others to write and talk about [...]
TECNOSFERA
Portugal Mais Inovador de Pedro Santana Lopes (na moção a apresentar no próximo Congresso do PSD):
A. Queremos generalizar o acesso à Sociedade do Conhecimento
Neste tempo, em que os recursos materiais, o capital e a mão-de-obra intensivos estão a ser progressivamente substituídos pela economia do conhecimento e da informação, é crucial generalizar o acesso e a utilização das tecnologias de informação e comunicação a todos os portugueses:
· Alargando o acesso por Banda Larga a todos os lares, na
Administração Pública, às empresas e às escolas;
· Desenvolvendo conteúdos em língua portuguesa;
· Expandindo o modelo de negócio electrónico e a sua
utilização pelos agentes económicos.
Portugal tem de fazer do esforço de sustentabilidade uma oportunidade de crescimento de actividades geradoras de emprego e de inovação inovação.
Os portugueses já se revelaram disponíveis e motivados para rapidamente se tornarem utilizadores das Tecnologias da informação, nos mais variados campos da sua aplicação.
Devemos apostar na consolidação de pólos de I&D de qualidade internacional em áreas que podem ser úteis, já no curto e médio prazo, para apoiarem diversificação de actividades ? robótica e automação, tecnologias informação e telecomunicações, ciências da saúde; biotecnologia e química fina, polímeros, física tecnológica e instrumentação e energia.
Temos que nos empenhar no lançamento de um conjunto inovador e mobilizador de iniciativas para a Sociedade de Informação, desde os campus virtuais, à internet nas escolas, à biblioteca do conhecimento on line, ao governo electrónico, às cidades digitais.
B. Importa ter sentido estratégico na Investigação, Desenvolvimento e Inovação
O nosso défice nos domínios da investigação e desenvolvimento não se resolvem com voluntarismo nas opções, informalidade na gestão, concepções estatisantes e assistencialistas, no financiamento e propaganda.
A nossa via é a do sentido estratégico.
Queremos horizontalizar a Ciência de modo a promover, integradamente, o Desenvolvimento Sustentável, a competitividade e a cultura científica.
Queremos promover o emprego científico e criar oportunidades de negócio baseadas na investigação científica e tecnológica.
Queremos promover a investigação fundamental e aí abrir novas avenidas do conhecimento.
Queremos internacionalizar o nosso sistema C&T e participar nas redes de investigação.
Defendemos uma política de financiamento ao sistema científico e tecnológico que, visando o cumprimento da meta de 3% do PIB de investimento na área da Ciência (1% público, 2% privado), estabelecida na Estratégia de Lisboa, se estruture em 3 eixos:
· Consolidação do investimento público. Em 2004, aumentaram as dotações públicas, decorrentes do financiamento comunitário, para a área da Ciência e Conhecimento através da reprogramação intercalar;
· Reforço do investimento privado. É ao nível do investimento privado que nos encontramos mais afastados da meta de Lisboa. Apenas 0,2% do PIB investido em Ciência, face a uma meta de 2%;
· Conferir eficácia ao financiamento tanto público como privado. Este é o nó górdio do sistema: mais do que o volume de financiamento à I&D, é importante assegurar que este é florescente e reprodutivo.
Assim, é importante apostar:
· Num sistema de financiamento às unidades de
I&D que incida: no financiamento aos projectos, no reconhecimento do mérito, na transferência de conhecimento, na criação de massa crítica e no incentivo ao regresso dos ?cérebros?;
· Na qualificação dos recursos humanos. Portugal precisa de aumentar de 22000 para 75000 o número de profissionais nas áreas da C&T;
· Na criação de um ambiente competitivo e no reconhecimento do mérito;
· Na constituição de massa crítica através da fusão e da cooperação entre equipas de investigação e construção de grandes plataformas tecnológicas, em detrimento da actual miniaturização e dispersão (em Portugal existem mais de 430 unidades de I&D);
· Numa nova relação entre Empresas-Academia-Mercados financeiros e no desenvolvimento de fontes alternativas de financiamento como o capital semente, o capital de risco e os business angels;
· Na profissionalização da gestão de I&D;
· Na interdisciplinaridade das equipas de I&D, na mobilidade e na participação em redes;
· Na criação de empresas de base tecnológica (spin-offs, start-up?s);
· No reforço da investigação fundamental, lutando pelo estabelecimento de um Fundo Europeu destinado a este tipo de investigação, sob pena desta ser penalizada por não estar orientada para a competitividade (toda a investigação aplicada começou por ser fundamental, é esta que abre as grandes avenidas do conhecimento);
· Na modernização das infraestruturas (o último re-equipamento foi realizado há 10 anos);
· Nos projectos de Investigação em Consórcio (empresas-unidades de I&D), na realização de Mestrados e Doutoramentos em ambiente empresarial e na Inserção de Mestres e Doutores na empresas;
· Nos projectos de divulgação da cultura cientifica cientifica, em especial, nas áreas da Matemática e da Física, do Desenvolvimento Sustentável e das Ciências da Vida, pautados pela objectividade, pela racionalidade, pelo espírito e rigor científico, pela valorização da vertente quantitativa e da tradução conceptual dos fenómenos, e não pela infantilização da ciência.
C. Uma nova carteira de actividades
Vivemos um tempo em que os desenvolvimentos da economia se caracterizam pela crescente internacionalização, pelo rápido progresso tecnológico, pelo surgimento de novos mercados, pelas transacções cada vez mais rápidas e pela intensa concorrência.
No quadro da globalização, as decisões relativas à localização e à criação de empresas decorrem mais da proximidade de centros empresariais e de investigação dinâmicos do que da existência de matérias-primas in situ.
É fundamental perseguir a endogeneização da nossa Economia Economia, baseada no conhecimento, na investigação e inovação e na utilização racional dos recursos naturais, impulsionada pela produtividade e por um novo portfolio de actividades, designadamente, as novas tecnologias ambientais, a biotecnologia e as nanotecnologias, as tecnologias de informação e comunicação, a agricultura biológica e a floresta, o turismo e o lazer.
Por exemplo, no sector da Biotecnologia, Portugal tem hoje mais de 1.000 doutorados e um conjunto de unidades de investigação prestigiadas internacionalmente, ainda que com excessiva pulverização para um país da nossa dimensão.
Florescem oportunidades que importa não deixar fugir, na Biotecnologia da Saúde ? com a farmacogenómica, os testes genéticos e a investigação sobre células estaminais, na Biotecnologia agrícola e alimentar ? que potencia a melhoria da qualidade dos alimentos, a redução do seu custo, uma maior resistência às doenças e pragas e ao transporte, e na Biotecnologia industrial e ambiental ? com aplicações no tratamento de águas residuais, na eliminação de nitratos na água, na luta contra as marés negras, no desenvolvimento de novos combustíveis e novos materiais com menor impacto ambiental.
Para uma economia aberta como a portuguesa prosseguir o objectivo de crescimento sustentado requer uma profunda transformação na carteira de actividades mais expostas à concorrência internacional em direcção a actividades com maior valor acrescentado e com maior dinâmica de crescimento no comércio internacional.
Portugal, para aumentar o emprego e a produtividade nas indústrias mais mergulhadas na competição internacional, terá de ascender na cadeia de valor das indústrias tradicionais e diversificar cada vez mais pronunciadamente as actividades industriais para segmentos e sectores que à partida permitam obter produtividades superiores à média actual.
Criaremos uma nova dinâmica de emprego diversificada e susceptível de condução para níveis mais elevados de qualificação ao reforçarmos o peso dos serviços transacionáveis e susceptíveis de concorrer no mercado internacional.
Prosseguiremos a criação ou consolidação de massa crítica em domínios económicos, sociais e territoriais emergentes, utilizaremos as tecnologias de informação para organizar em rede a oferta de bens e serviços, assegurando às empresas uma maior presença nos mercados internacionais e aproveitaremos ao máximo os potenciais de crescimento existentes.
Mas, para além da importância de uma nova carteira de actividades, estamos conscientes que da evolução da produtividade depende a capacidade de geração de riqueza adicional e de transformação dos países em economias mais competitivas.
Combateremos as principais determinantes da baixa produtividade:
· Reduzido nível de habilitações;
· Estrutural produtiva onde predominam ainda sectores de forte intensidade de mão-de-obra e de baixos salários.
Portugal vai inserir-se numa trajectória de melhores remunerações, sem pôr em causa, a prazo, o nível de emprego, através da concretização de aumentos mais fortes de produtividade.
O novo desafio de crescimento, assente em actividades de futuro, implicará a criação de sistemas modernizados de emprego, não baseados em baixos salários (mais vocacionados para as novas tecnologias) e mais flexíveis.
(Ler também o capítulo "Portugal Mais Qualificado".)
A. Queremos generalizar o acesso à Sociedade do Conhecimento
Neste tempo, em que os recursos materiais, o capital e a mão-de-obra intensivos estão a ser progressivamente substituídos pela economia do conhecimento e da informação, é crucial generalizar o acesso e a utilização das tecnologias de informação e comunicação a todos os portugueses:
· Alargando o acesso por Banda Larga a todos os lares, na
Administração Pública, às empresas e às escolas;
· Desenvolvendo conteúdos em língua portuguesa;
· Expandindo o modelo de negócio electrónico e a sua
utilização pelos agentes económicos.
Portugal tem de fazer do esforço de sustentabilidade uma oportunidade de crescimento de actividades geradoras de emprego e de inovação inovação.
Os portugueses já se revelaram disponíveis e motivados para rapidamente se tornarem utilizadores das Tecnologias da informação, nos mais variados campos da sua aplicação.
Devemos apostar na consolidação de pólos de I&D de qualidade internacional em áreas que podem ser úteis, já no curto e médio prazo, para apoiarem diversificação de actividades ? robótica e automação, tecnologias informação e telecomunicações, ciências da saúde; biotecnologia e química fina, polímeros, física tecnológica e instrumentação e energia.
Temos que nos empenhar no lançamento de um conjunto inovador e mobilizador de iniciativas para a Sociedade de Informação, desde os campus virtuais, à internet nas escolas, à biblioteca do conhecimento on line, ao governo electrónico, às cidades digitais.
B. Importa ter sentido estratégico na Investigação, Desenvolvimento e Inovação
O nosso défice nos domínios da investigação e desenvolvimento não se resolvem com voluntarismo nas opções, informalidade na gestão, concepções estatisantes e assistencialistas, no financiamento e propaganda.
A nossa via é a do sentido estratégico.
Queremos horizontalizar a Ciência de modo a promover, integradamente, o Desenvolvimento Sustentável, a competitividade e a cultura científica.
Queremos promover o emprego científico e criar oportunidades de negócio baseadas na investigação científica e tecnológica.
Queremos promover a investigação fundamental e aí abrir novas avenidas do conhecimento.
Queremos internacionalizar o nosso sistema C&T e participar nas redes de investigação.
Defendemos uma política de financiamento ao sistema científico e tecnológico que, visando o cumprimento da meta de 3% do PIB de investimento na área da Ciência (1% público, 2% privado), estabelecida na Estratégia de Lisboa, se estruture em 3 eixos:
· Consolidação do investimento público. Em 2004, aumentaram as dotações públicas, decorrentes do financiamento comunitário, para a área da Ciência e Conhecimento através da reprogramação intercalar;
· Reforço do investimento privado. É ao nível do investimento privado que nos encontramos mais afastados da meta de Lisboa. Apenas 0,2% do PIB investido em Ciência, face a uma meta de 2%;
· Conferir eficácia ao financiamento tanto público como privado. Este é o nó górdio do sistema: mais do que o volume de financiamento à I&D, é importante assegurar que este é florescente e reprodutivo.
Assim, é importante apostar:
· Num sistema de financiamento às unidades de
I&D que incida: no financiamento aos projectos, no reconhecimento do mérito, na transferência de conhecimento, na criação de massa crítica e no incentivo ao regresso dos ?cérebros?;
· Na qualificação dos recursos humanos. Portugal precisa de aumentar de 22000 para 75000 o número de profissionais nas áreas da C&T;
· Na criação de um ambiente competitivo e no reconhecimento do mérito;
· Na constituição de massa crítica através da fusão e da cooperação entre equipas de investigação e construção de grandes plataformas tecnológicas, em detrimento da actual miniaturização e dispersão (em Portugal existem mais de 430 unidades de I&D);
· Numa nova relação entre Empresas-Academia-Mercados financeiros e no desenvolvimento de fontes alternativas de financiamento como o capital semente, o capital de risco e os business angels;
· Na profissionalização da gestão de I&D;
· Na interdisciplinaridade das equipas de I&D, na mobilidade e na participação em redes;
· Na criação de empresas de base tecnológica (spin-offs, start-up?s);
· No reforço da investigação fundamental, lutando pelo estabelecimento de um Fundo Europeu destinado a este tipo de investigação, sob pena desta ser penalizada por não estar orientada para a competitividade (toda a investigação aplicada começou por ser fundamental, é esta que abre as grandes avenidas do conhecimento);
· Na modernização das infraestruturas (o último re-equipamento foi realizado há 10 anos);
· Nos projectos de Investigação em Consórcio (empresas-unidades de I&D), na realização de Mestrados e Doutoramentos em ambiente empresarial e na Inserção de Mestres e Doutores na empresas;
· Nos projectos de divulgação da cultura cientifica cientifica, em especial, nas áreas da Matemática e da Física, do Desenvolvimento Sustentável e das Ciências da Vida, pautados pela objectividade, pela racionalidade, pelo espírito e rigor científico, pela valorização da vertente quantitativa e da tradução conceptual dos fenómenos, e não pela infantilização da ciência.
C. Uma nova carteira de actividades
Vivemos um tempo em que os desenvolvimentos da economia se caracterizam pela crescente internacionalização, pelo rápido progresso tecnológico, pelo surgimento de novos mercados, pelas transacções cada vez mais rápidas e pela intensa concorrência.
No quadro da globalização, as decisões relativas à localização e à criação de empresas decorrem mais da proximidade de centros empresariais e de investigação dinâmicos do que da existência de matérias-primas in situ.
É fundamental perseguir a endogeneização da nossa Economia Economia, baseada no conhecimento, na investigação e inovação e na utilização racional dos recursos naturais, impulsionada pela produtividade e por um novo portfolio de actividades, designadamente, as novas tecnologias ambientais, a biotecnologia e as nanotecnologias, as tecnologias de informação e comunicação, a agricultura biológica e a floresta, o turismo e o lazer.
Por exemplo, no sector da Biotecnologia, Portugal tem hoje mais de 1.000 doutorados e um conjunto de unidades de investigação prestigiadas internacionalmente, ainda que com excessiva pulverização para um país da nossa dimensão.
Florescem oportunidades que importa não deixar fugir, na Biotecnologia da Saúde ? com a farmacogenómica, os testes genéticos e a investigação sobre células estaminais, na Biotecnologia agrícola e alimentar ? que potencia a melhoria da qualidade dos alimentos, a redução do seu custo, uma maior resistência às doenças e pragas e ao transporte, e na Biotecnologia industrial e ambiental ? com aplicações no tratamento de águas residuais, na eliminação de nitratos na água, na luta contra as marés negras, no desenvolvimento de novos combustíveis e novos materiais com menor impacto ambiental.
Para uma economia aberta como a portuguesa prosseguir o objectivo de crescimento sustentado requer uma profunda transformação na carteira de actividades mais expostas à concorrência internacional em direcção a actividades com maior valor acrescentado e com maior dinâmica de crescimento no comércio internacional.
Portugal, para aumentar o emprego e a produtividade nas indústrias mais mergulhadas na competição internacional, terá de ascender na cadeia de valor das indústrias tradicionais e diversificar cada vez mais pronunciadamente as actividades industriais para segmentos e sectores que à partida permitam obter produtividades superiores à média actual.
Criaremos uma nova dinâmica de emprego diversificada e susceptível de condução para níveis mais elevados de qualificação ao reforçarmos o peso dos serviços transacionáveis e susceptíveis de concorrer no mercado internacional.
Prosseguiremos a criação ou consolidação de massa crítica em domínios económicos, sociais e territoriais emergentes, utilizaremos as tecnologias de informação para organizar em rede a oferta de bens e serviços, assegurando às empresas uma maior presença nos mercados internacionais e aproveitaremos ao máximo os potenciais de crescimento existentes.
Mas, para além da importância de uma nova carteira de actividades, estamos conscientes que da evolução da produtividade depende a capacidade de geração de riqueza adicional e de transformação dos países em economias mais competitivas.
Combateremos as principais determinantes da baixa produtividade:
· Reduzido nível de habilitações;
· Estrutural produtiva onde predominam ainda sectores de forte intensidade de mão-de-obra e de baixos salários.
Portugal vai inserir-se numa trajectória de melhores remunerações, sem pôr em causa, a prazo, o nível de emprego, através da concretização de aumentos mais fortes de produtividade.
O novo desafio de crescimento, assente em actividades de futuro, implicará a criação de sistemas modernizados de emprego, não baseados em baixos salários (mais vocacionados para as novas tecnologias) e mais flexíveis.
(Ler também o capítulo "Portugal Mais Qualificado".)
VITAMEDIAS
Swedish Website Claims Success From Paid Content: Executives of Swedish-based online newspaper Aftonbladet are firm believers in paid content. Editor-in-chief Kalle Jungkvist claims to have 250,000 paying customers generating revenues of about ?2.7 million annually, making up 25 percent of the website's total revenues, following online advertising in importance. Jungkvist says "users must learn" that content is not for free any more.
Aftonbladet is Sweden's biggest online newspaper with 52 percent market share, attracting more than 6.2 million unique users in a country with a population of 9 million.
Aftonbladet is Sweden's biggest online newspaper with 52 percent market share, attracting more than 6.2 million unique users in a country with a population of 9 million.
CONTAMINANTES
Forrester researcher sees major opportunity in blogging: Are there investment opportunities in blogging?
There are two kinds of opportunities. One is selling the service and the software -- for example, what Six Apart Inc. is doing with Typepad and Movable Type. The other model is advertising.
If you think about the reasons Google owns Blogger, it's not so much that they want to make money from Blogger as it is they want many blogs and encourage their writers to sign up for Google AdSense, to create more advertising inventory for Google.
There are two kinds of opportunities. One is selling the service and the software -- for example, what Six Apart Inc. is doing with Typepad and Movable Type. The other model is advertising.
If you think about the reasons Google owns Blogger, it's not so much that they want to make money from Blogger as it is they want many blogs and encourage their writers to sign up for Google AdSense, to create more advertising inventory for Google.
VITAMEDIAS
10x10: Every hour, 10x10 collects the 100 words and pictures that matter most on a global scale, and presents them as a single image, taken to encapsulate that moment in time.
ECOPOL
Maps and cartograms of 2004 US presidential election results
Evidence Mounts That The Vote May Have Been Hacked: why several states using electronic voting machines or scanners programmed by private, for-profit corporations and often connected to modems produced votes inconsistent with exit poll numbers
Too many voting "irregularities" to be coincidence: Right now there is no hard proof, but the circumstantial evidence is a mile high. Looking at all of these ?irregularities? it?s hard to imagine how one could conclude that this election was clean.
U.S. elections exit-polls: a new pretext of debate between bloggers and mainstream media
The downside of publishing exit polls: The media has long used two arguments for why exit poll data should not be made public until polls closed: 1) The results could influence voters and turnout; 2) That the information might not be accurate and it's impossible to tell how accurate it is until polls close and early returns are compared with the early exit polls.
Election night traffic numbers: Nielsen//NetRatings reports that at-home traffic to AOL Elections took the top spot as the fastest growing news and political site election night, with a 324 percent increase from November 1 and 2, causing its traffic to spike to two million unique visitors.
Newsweek's Dereliction of Duty: What did Newsweek know ? and when did the magazine know it?
Barely 24 hours after the polls closed Tuesday, the newsweekly came out with its special election edition, chock-full of fascinating behind-the-scenes tidbits culled by a team of reporters during the lengthy campaign.
Included with all the little anecdotes (Teresa Heinz Kerry is a royal pain ? duh!) was at least one major political bombshell.
After clinching the Democratic nomination, Newsweek reports, John Kerry was so desperate to enlist GOP Sen. John McCain as his running mate that he made an "outlandish" offer: He'd expand the role of vice president to include the duties of secretary of Defense.
Moreover, Kerry ? seeking the presidency in a time of grave international danger ? promised to put McCain in charge of all U.S. foreign policy should they win.
"You're out of your mind," McCain reportedly told Kerry. "I don't even know if it's constitutional." [...]
Time was when journalists were taught that as soon as they had a story down solid, they went with it.
Holding off on this story may have been a good deal for Newsweek ? but it was a disservice to the U.S. electorate.
2004 Best Blogs - Politics & Elections Readers' Choice Awards
Evidence Mounts That The Vote May Have Been Hacked: why several states using electronic voting machines or scanners programmed by private, for-profit corporations and often connected to modems produced votes inconsistent with exit poll numbers
Too many voting "irregularities" to be coincidence: Right now there is no hard proof, but the circumstantial evidence is a mile high. Looking at all of these ?irregularities? it?s hard to imagine how one could conclude that this election was clean.
U.S. elections exit-polls: a new pretext of debate between bloggers and mainstream media
The downside of publishing exit polls: The media has long used two arguments for why exit poll data should not be made public until polls closed: 1) The results could influence voters and turnout; 2) That the information might not be accurate and it's impossible to tell how accurate it is until polls close and early returns are compared with the early exit polls.
Election night traffic numbers: Nielsen//NetRatings reports that at-home traffic to AOL Elections took the top spot as the fastest growing news and political site election night, with a 324 percent increase from November 1 and 2, causing its traffic to spike to two million unique visitors.
Newsweek's Dereliction of Duty: What did Newsweek know ? and when did the magazine know it?
Barely 24 hours after the polls closed Tuesday, the newsweekly came out with its special election edition, chock-full of fascinating behind-the-scenes tidbits culled by a team of reporters during the lengthy campaign.
Included with all the little anecdotes (Teresa Heinz Kerry is a royal pain ? duh!) was at least one major political bombshell.
After clinching the Democratic nomination, Newsweek reports, John Kerry was so desperate to enlist GOP Sen. John McCain as his running mate that he made an "outlandish" offer: He'd expand the role of vice president to include the duties of secretary of Defense.
Moreover, Kerry ? seeking the presidency in a time of grave international danger ? promised to put McCain in charge of all U.S. foreign policy should they win.
"You're out of your mind," McCain reportedly told Kerry. "I don't even know if it's constitutional." [...]
Time was when journalists were taught that as soon as they had a story down solid, they went with it.
Holding off on this story may have been a good deal for Newsweek ? but it was a disservice to the U.S. electorate.
2004 Best Blogs - Politics & Elections Readers' Choice Awards
VITAMEDIAS
Soltas:
Casa Pia: mais de 50 jornalistas constituídos arguidos: Numa iniciativa sem precedentes em Portugal, o Ministério Público (MP) está a ouvir mais de meia centena de jornalistas de praticamente todos os grandes órgãos de Comunicação Social nacionais. Para já são 53 profissionais ? distribuídos por 11 redacções ? que estão para ser ou já foram ouvidos pelo procurador-geral adjunto Domingos de Sá, todos pelo mesmo motivo: alegada violação do segredo de Justiça devido às notícias que assinaram sobre o processo Casa Pia.
O CM soube ainda que MP alega que a investigação do caso de pedofilia foi prejudicada com a cobertura noticiosa e pondera pedir indemnizações aos órgãos de Comunicação Social, numa atitude também sem precedentes.
(ler também MP centra-se apenas no emissário final: Um outro jurista consultado pelo CM encara como descabida a hipótese de ?alguém acreditar que os jornalistas sejam os autores materiais do que estão a ser acusados?. Trata-se, somente, de ?abater o mensageiro?. E continua: ?Tanto quanto se sabe, não estão constituídos arguidos, em número equivalente, advogados, funcionários judiciais e outros intervenientes ligados ao processo, o que prova que se trata de uma investigação sumária? contra os jornalistas.)
A Convalescença Continua, A Manipulação Para A Rua! [Sobre a notícia no Expresso da campanha da empresa que comercializa o Viagra,] Mais uma vez fomos manipulados pelos interesses económicos da indústria farmacêutica e dos media.
A Crítica Literária do Expresso: Por defeito profissional, habituei-me a ler mais atentamente a secção de crítica literária do suplemento Actual (antigo Cartaz) do semanário Expresso. E notei sem esforço, divertidíssimo, aquilo que muita gente minimamente conhecedora já sabia: o meio literário português é pequenino, miudinho, feito de capelinhas e igrejinhas onde tudo fica em família e entre amigos. Será falta de pudor? Será ausência de espírito crítico? Ou será mera fatalidade sociológica?
Bush à portuguesa por Luís Delgado: (O «Público» errou: não sou administrador do DD desde Dezembro de 2002, sou um entre nove accionistas, de que não faz parte a Adamastor Capital. O DD tem um acordo comercial com o SAPO, igual ao da SIC Online e outros, e existe uma opção de compra, de 51 por cento do capital, a exercer, ou não, no prazo de cinco anos. Os dois acordos são de Outubro de 2003. Ponto final)
Casa Pia: mais de 50 jornalistas constituídos arguidos: Numa iniciativa sem precedentes em Portugal, o Ministério Público (MP) está a ouvir mais de meia centena de jornalistas de praticamente todos os grandes órgãos de Comunicação Social nacionais. Para já são 53 profissionais ? distribuídos por 11 redacções ? que estão para ser ou já foram ouvidos pelo procurador-geral adjunto Domingos de Sá, todos pelo mesmo motivo: alegada violação do segredo de Justiça devido às notícias que assinaram sobre o processo Casa Pia.
O CM soube ainda que MP alega que a investigação do caso de pedofilia foi prejudicada com a cobertura noticiosa e pondera pedir indemnizações aos órgãos de Comunicação Social, numa atitude também sem precedentes.
(ler também MP centra-se apenas no emissário final: Um outro jurista consultado pelo CM encara como descabida a hipótese de ?alguém acreditar que os jornalistas sejam os autores materiais do que estão a ser acusados?. Trata-se, somente, de ?abater o mensageiro?. E continua: ?Tanto quanto se sabe, não estão constituídos arguidos, em número equivalente, advogados, funcionários judiciais e outros intervenientes ligados ao processo, o que prova que se trata de uma investigação sumária? contra os jornalistas.)
A Convalescença Continua, A Manipulação Para A Rua! [Sobre a notícia no Expresso da campanha da empresa que comercializa o Viagra,] Mais uma vez fomos manipulados pelos interesses económicos da indústria farmacêutica e dos media.
A Crítica Literária do Expresso: Por defeito profissional, habituei-me a ler mais atentamente a secção de crítica literária do suplemento Actual (antigo Cartaz) do semanário Expresso. E notei sem esforço, divertidíssimo, aquilo que muita gente minimamente conhecedora já sabia: o meio literário português é pequenino, miudinho, feito de capelinhas e igrejinhas onde tudo fica em família e entre amigos. Será falta de pudor? Será ausência de espírito crítico? Ou será mera fatalidade sociológica?
Bush à portuguesa por Luís Delgado: (O «Público» errou: não sou administrador do DD desde Dezembro de 2002, sou um entre nove accionistas, de que não faz parte a Adamastor Capital. O DD tem um acordo comercial com o SAPO, igual ao da SIC Online e outros, e existe uma opção de compra, de 51 por cento do capital, a exercer, ou não, no prazo de cinco anos. Os dois acordos são de Outubro de 2003. Ponto final)
05 novembro 2004
VITAMEDIAS
Quando 208 jornais apoiam John Kerry e apenas 188 o fazem para George W. Bush mas este ganha as eleições, não é um sinal do desfasamento entre jornalistas e leitores?
É uma pequena minoria nos mais de 1200 jornais nos Estados Unidos, eu sei, mas mesmo assim dá que pensar a alguns autores:
Media missteps: Here's a thought for downcast Democrats trying to figure out why things went so right for President Bush: Stop listening to your own press. [...]
By any standard, the elite media's performance has been shocking. With Mr. Bush back in office, will it now learn from its mistakes? Probably not, but the Democrats should.
Exit Polls Bring Traffic Deluge, Scrutiny to Blogs, Slate: Slate, the Drudge Report and political bloggers ran early exit poll numbers on Election Day, only to see their sites inundated with traffic from curious readers. But did the trumpeting of these pro-Kerry numbers -- even with caveats -- hurt their credibility in the long run?
To Slog or to Blog: Is the Future of Media in the Blog?: Although the major media occasionally would remind you that the election was to be decided by electoral votes, articles like the daily one published by Reuters, for instance, focused primarily on national poll percentages. Electoral-vote.com, however, got down and dirty in the details and the numbers that were really going to matter on election day.
É uma pequena minoria nos mais de 1200 jornais nos Estados Unidos, eu sei, mas mesmo assim dá que pensar a alguns autores:
Media missteps: Here's a thought for downcast Democrats trying to figure out why things went so right for President Bush: Stop listening to your own press. [...]
By any standard, the elite media's performance has been shocking. With Mr. Bush back in office, will it now learn from its mistakes? Probably not, but the Democrats should.
Exit Polls Bring Traffic Deluge, Scrutiny to Blogs, Slate: Slate, the Drudge Report and political bloggers ran early exit poll numbers on Election Day, only to see their sites inundated with traffic from curious readers. But did the trumpeting of these pro-Kerry numbers -- even with caveats -- hurt their credibility in the long run?
To Slog or to Blog: Is the Future of Media in the Blog?: Although the major media occasionally would remind you that the election was to be decided by electoral votes, articles like the daily one published by Reuters, for instance, focused primarily on national poll percentages. Electoral-vote.com, however, got down and dirty in the details and the numbers that were really going to matter on election day.
CONTAMINANTES
Porque é que este meritório Ciência Hoje parece copiar esta notícia da BBC sobre o projecto LifePlus quando o próprio LifePlus tem mais e melhor informação?
VITAMEDIAS
Ainda a propósito do texto "Mais do Mesmo" de Pacheco Pereira (ver post precedente) sobre a quem passou pela cabeça o problema da concentração e instrumentalização dos orgãos de comunicação social, Arminda Rosa Pereira escreveu o seguinte no Diário Económico de 10 de Novembro de 2000 (anterior portanto ao texto de PP):
"Que (des)vantagens traz a concentração dos media?
As evoluções económicas, políticas e tecnológicas conduzem o mundo para a convergência e Portugal não é excepção. As mais recentes aquisições provam isso mesmo.
A concentração de empresas detentoras de conteúdos com empresas de media tem marcado a actualidade. Os recentes acordos entre a Portugal Telecom e a Lusomundo ou entre a Sonae e Imprensa mostram que a concentração dos media continua na ordem do dia.
A questão só agora se levanta com expressão, mas não é nova. E se, para uns a convergência é natural, outros demonstram-se preocupados.
Ainda terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa recordava no DE: «em 1975, o doutor Pinto Balsemão e eu próprio (...) batemo-nos por medidas contra fenómenos de concentração na imprensa escrita e mais tarde, (...) na comunicação social em geral». Pinto Balsemão viria a seguir um rumo bem diferente.
Um dos principais fiscalistas do país, Lobo Xavier, num congresso sobre este tema, classificou a concentração como «risco político e social do nosso tempo», alertando os órgãos reguladores para que «tivessem atenção à relação entre produtores de conteúdos e os meios para que esta não fosse em exclusividade».
Recentemente, a Alta Autoridade para a Comunicação Social manifestou a sua «disponibilidade para participar na definição de um quadro legal» que «contenha o processo de concentração dentro dos limites socialmente aceitáveis».
Também há os «centristas». João Luís César das Neves, colunista no DN, apontou duas consequências no mesmo congresso. «Uma positiva» que fala do «surgimento da classe jornalística que criou regras deontológicas». Por outro lado, «há o factor negativo». «O jornalista tenta ser neutro, mas nunca o é». Porque «não há jornais claramente de direita, esquerda ou centro». E ironiza dizendo que só conhece uma publicação isenta: «a lista telefónica».
Grupos de Comunicação
«Será a manutenção da integridade editorial dos meios ? que é sagrada ? e a diversidade de produtos que os grupos proporcionarão que ditará o sucesso da associação de empresas», garantiu Franklim Alves, administrador da Lusomundo. Para o responsável, este rumo é «inevitável». «Só assim Portugal ultrapassa o problema de massa crítica que pela pequena dimensão no mercado».
Não concentrados
Para o administrador do Comércio do Porto, Bento de Melo, a associação de empresas tecnológicas proprietárias de meios (como a PT) a empresas de conteúdos (como a Lusomundo) é um passo «inevitável». O administrador compreende ser «complicado para os jornalistas que tudo esteja nas mãos de poucas empresas», mas lembra que há leis que regulam a ntegridade editorial».
Directores e jornalistas
Para José Manuel Fernandes, director do jornal Público (do grupo Sonae) «só a existência de grupos com órgãos de comunicação diferentes permite a diversidade de escolha e optimização de custos».
«Fatal como o destino» diagnosticou Jorge Fiel do semanário Expresso, mas alerta para o facto de serem «pessoas alheias à comunicação social a controlar os grupos».
Sindicato de Jornalistas
Óscar Mascarenhas, presidente do conselho deontológico do sindicato de jornalistas, considera «preocupantes» os últimos sinais. Percebeu que «a organização do trabalho e sacrifício das pessoas concentradas, produziu um lucro fabuloso para quem vendeu a sua parte para uma maior concentração». Mas o que considera mesmo preocupante é a questão da liberdade de escolha.
Sec. de Estado da Com. Social
«O nível de concentração que temos não atinge níveis que ponham em causa o pluralismo e a liberdade da informação», considera Arons de Carvalho. E optimiza dizendo que «a criação de grupos com capital português, que tenham a capacidade de investir na Nova Economia e que ganhem, através de sinergias, a possibilidade de aperfeiçoar os seus conteúdos tem óbvias vantagens».
APAP
Quem também não é nada pessimista é Luís Rosendo, director da APAP (Associação das Agências de Publicidade). A sua maior preocupação é que «a concentração não se reflicta na venda cruzada de espaço em publicidade».
Para Francisco Amaral, presidente da APAN (Associação de Anunciantes), a questão é «não existirem critérios que definam parâmetros aceitáveis para essa concentração»."
[Uma nota de enquadramento: É necessário recordar que o tema da concentração, aproveitamento político e problemas jornalísticos estava em discussão desde o início desse ano de 2000 (ver, por exemplo, "Mais comunicação, menos social"). A compra da Time Warner pela America Online (AOL) - uma empresa da Internet comprava empresas de jornalistas... - ajudava ao debate, até pelo que se publicava lá fora sobre o assunto. Sob o título "Big Media Gets Even Bigger - Should you worry about megacorporate journalism?", a Newsweek escrevia, em Janeiro de 2000: "The real problem isn't a corporate honcho ordering up a synergistic story but self-censorship?reporters and editors who know which side their bread is buttered on and are therefore less aggressive and critical. Or reporters and editors who want to prove their independence and so are overly aggressive and critical. As conglomerates grow, journalism becomes a smaller part of what they do. That means that journalistic values get increasingly subordinated to the business values of the parent company. There is no evidence yet that better journalism results from these combinations."
Por outro lado, falava-se então do interesse da PT na aquisição da TVI. Em Novembro, Eduardo Cintra Torres referia sobre o assunto no Público que "Na hipótese da privatização da RTP1 em caso de governo PSD, o PS quer garantir desde já a influência num canal privado, a TVI, tal como acha que há hegemonia do PSD sobre a SIC".
Finalmente, já então por cá se falava da berlusconização que, em 1999, passava pela potencial candidatura de Pinto Balsemão à Presidência da República. Vicente Jorge Silva escreveu-lhe mesmo uma carta aberta no DN onde declarava: "Você é hoje o patrão do maior império da comunicação social portuguesa, dono do canal de TV com maior audiência e do semanário mais lido e influente, para não citar as inúmeras publicações que tutela. Se se chamasse Silvio Berlusconi, imagino que não teria quaisquer escrúpulos em colocar a sua máquina mediática ao serviço do seu partido e da sua candidatura. Mas você chama-se Francisco Balsemão, o que faz toda a diferença. Ao contrário de Berlusconi você começou por ser jornalista, foi como jornalista que se afirmou publicamente e ajudou a lançar as regras técnicas e deontológicas que hoje regem a profissão entre nós. Além disso, você sabe por experiência própria que não há conflito de interesses mais difícil de gerir do que os que opõem o poder político ao contrapoder dos media. E duvido sinceramente que se repita com a mesma surpreendente felicidade aquilo que se passou quando foi chefe do Governo e o "Expresso" se atrevia a criticá-lo."
Por tudo isto, não é de admirar que mais vozes se preocupassem com estes assuntos. Sócrates é que já não se lembra...
"Que (des)vantagens traz a concentração dos media?
As evoluções económicas, políticas e tecnológicas conduzem o mundo para a convergência e Portugal não é excepção. As mais recentes aquisições provam isso mesmo.
A concentração de empresas detentoras de conteúdos com empresas de media tem marcado a actualidade. Os recentes acordos entre a Portugal Telecom e a Lusomundo ou entre a Sonae e Imprensa mostram que a concentração dos media continua na ordem do dia.
A questão só agora se levanta com expressão, mas não é nova. E se, para uns a convergência é natural, outros demonstram-se preocupados.
Ainda terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa recordava no DE: «em 1975, o doutor Pinto Balsemão e eu próprio (...) batemo-nos por medidas contra fenómenos de concentração na imprensa escrita e mais tarde, (...) na comunicação social em geral». Pinto Balsemão viria a seguir um rumo bem diferente.
Um dos principais fiscalistas do país, Lobo Xavier, num congresso sobre este tema, classificou a concentração como «risco político e social do nosso tempo», alertando os órgãos reguladores para que «tivessem atenção à relação entre produtores de conteúdos e os meios para que esta não fosse em exclusividade».
Recentemente, a Alta Autoridade para a Comunicação Social manifestou a sua «disponibilidade para participar na definição de um quadro legal» que «contenha o processo de concentração dentro dos limites socialmente aceitáveis».
Também há os «centristas». João Luís César das Neves, colunista no DN, apontou duas consequências no mesmo congresso. «Uma positiva» que fala do «surgimento da classe jornalística que criou regras deontológicas». Por outro lado, «há o factor negativo». «O jornalista tenta ser neutro, mas nunca o é». Porque «não há jornais claramente de direita, esquerda ou centro». E ironiza dizendo que só conhece uma publicação isenta: «a lista telefónica».
Grupos de Comunicação
«Será a manutenção da integridade editorial dos meios ? que é sagrada ? e a diversidade de produtos que os grupos proporcionarão que ditará o sucesso da associação de empresas», garantiu Franklim Alves, administrador da Lusomundo. Para o responsável, este rumo é «inevitável». «Só assim Portugal ultrapassa o problema de massa crítica que pela pequena dimensão no mercado».
Não concentrados
Para o administrador do Comércio do Porto, Bento de Melo, a associação de empresas tecnológicas proprietárias de meios (como a PT) a empresas de conteúdos (como a Lusomundo) é um passo «inevitável». O administrador compreende ser «complicado para os jornalistas que tudo esteja nas mãos de poucas empresas», mas lembra que há leis que regulam a ntegridade editorial».
Directores e jornalistas
Para José Manuel Fernandes, director do jornal Público (do grupo Sonae) «só a existência de grupos com órgãos de comunicação diferentes permite a diversidade de escolha e optimização de custos».
«Fatal como o destino» diagnosticou Jorge Fiel do semanário Expresso, mas alerta para o facto de serem «pessoas alheias à comunicação social a controlar os grupos».
Sindicato de Jornalistas
Óscar Mascarenhas, presidente do conselho deontológico do sindicato de jornalistas, considera «preocupantes» os últimos sinais. Percebeu que «a organização do trabalho e sacrifício das pessoas concentradas, produziu um lucro fabuloso para quem vendeu a sua parte para uma maior concentração». Mas o que considera mesmo preocupante é a questão da liberdade de escolha.
Sec. de Estado da Com. Social
«O nível de concentração que temos não atinge níveis que ponham em causa o pluralismo e a liberdade da informação», considera Arons de Carvalho. E optimiza dizendo que «a criação de grupos com capital português, que tenham a capacidade de investir na Nova Economia e que ganhem, através de sinergias, a possibilidade de aperfeiçoar os seus conteúdos tem óbvias vantagens».
APAP
Quem também não é nada pessimista é Luís Rosendo, director da APAP (Associação das Agências de Publicidade). A sua maior preocupação é que «a concentração não se reflicta na venda cruzada de espaço em publicidade».
Para Francisco Amaral, presidente da APAN (Associação de Anunciantes), a questão é «não existirem critérios que definam parâmetros aceitáveis para essa concentração»."
[Uma nota de enquadramento: É necessário recordar que o tema da concentração, aproveitamento político e problemas jornalísticos estava em discussão desde o início desse ano de 2000 (ver, por exemplo, "Mais comunicação, menos social"). A compra da Time Warner pela America Online (AOL) - uma empresa da Internet comprava empresas de jornalistas... - ajudava ao debate, até pelo que se publicava lá fora sobre o assunto. Sob o título "Big Media Gets Even Bigger - Should you worry about megacorporate journalism?", a Newsweek escrevia, em Janeiro de 2000: "The real problem isn't a corporate honcho ordering up a synergistic story but self-censorship?reporters and editors who know which side their bread is buttered on and are therefore less aggressive and critical. Or reporters and editors who want to prove their independence and so are overly aggressive and critical. As conglomerates grow, journalism becomes a smaller part of what they do. That means that journalistic values get increasingly subordinated to the business values of the parent company. There is no evidence yet that better journalism results from these combinations."
Por outro lado, falava-se então do interesse da PT na aquisição da TVI. Em Novembro, Eduardo Cintra Torres referia sobre o assunto no Público que "Na hipótese da privatização da RTP1 em caso de governo PSD, o PS quer garantir desde já a influência num canal privado, a TVI, tal como acha que há hegemonia do PSD sobre a SIC".
Finalmente, já então por cá se falava da berlusconização que, em 1999, passava pela potencial candidatura de Pinto Balsemão à Presidência da República. Vicente Jorge Silva escreveu-lhe mesmo uma carta aberta no DN onde declarava: "Você é hoje o patrão do maior império da comunicação social portuguesa, dono do canal de TV com maior audiência e do semanário mais lido e influente, para não citar as inúmeras publicações que tutela. Se se chamasse Silvio Berlusconi, imagino que não teria quaisquer escrúpulos em colocar a sua máquina mediática ao serviço do seu partido e da sua candidatura. Mas você chama-se Francisco Balsemão, o que faz toda a diferença. Ao contrário de Berlusconi você começou por ser jornalista, foi como jornalista que se afirmou publicamente e ajudou a lançar as regras técnicas e deontológicas que hoje regem a profissão entre nós. Além disso, você sabe por experiência própria que não há conflito de interesses mais difícil de gerir do que os que opõem o poder político ao contrapoder dos media. E duvido sinceramente que se repita com a mesma surpreendente felicidade aquilo que se passou quando foi chefe do Governo e o "Expresso" se atrevia a criticá-lo."
Por tudo isto, não é de admirar que mais vozes se preocupassem com estes assuntos. Sócrates é que já não se lembra...
VITAMEDIAS
Porque é que quanto mais parecem querer mexer, mais tudo aparenta que vai ficar na mesma?
Moção do PSD [Beja] Defende Alienação pelo Estado de Meios de Comunicação Social: o partido, que está no Governo, deve "afastar da esfera da influência directa ou indirecta do Estado qualquer órgão de comunicação social que vá além do estritamente indispensável serviço público".
PS quer "reprivatizar" império mediático da PT: o projecto visa "proibir" que o Estado "directa ou indirectamente" detenha participações em meios de comunicação social, exceptuando-se esta regra ás empresas que compõem o chamado "serviço público" (RTP, RDP e Lusa). "Fomos aprendendo muito ao longo do tempo" e "nunca nos passou pela cabeça que a PT pudesse ser uma empresa tão instrumentalizável", disse o líder socialista para justificar o facto de ter sido num Governo do PS (o segundo liderado por António Guterres) que a PT comprou a Lusomundo. Nessa altura - acrescentou ainda - "fazia sentido que empresas ligadas à distribuição tivessem também conteúdos".
[Repare-se na impossibilidade do "indirectamente" em ambas as propostas...]
Pacheco Pereira recorda com Mais do Mesmo: Sócrates disse que nunca passou pela cabeça de ninguém que a compra da Lusomundo pela PT poderia levar à instrumentalização dos órgãos de informação do grupo. Tretas. Passou, pelo menos, pela minha cabeça. Escrevi isto em Dezembro de 2000, imediatamente a seguir à operação [ler texto completo no Abrupto, que também se questiona sobre a gravidade das afirmações de Fernando Lima na AACS sobre as agências de comunicação]
Retirar o Estado dos "media": Se a proposta [do PS] vier a vingar, de duas uma: ou o Estado se retira do capital dessas empresas, ou elas devem alienar os seus órgãos de comunicação.
[Enquanto a primeira não ocorre, a segunda arrasta-se. O resultado é: tudo na mesma...]
O Que São as Propostas Socialistas: o PS pondera também introduzir no Estatuto dos Jornalistas uma norma que impeça o trânsito sem limites (períodos de nojo ou "quarentenas") das assessorias de imprensa para as redacções.
[Além da PT, eis um jornalista preocupado com o PS: Paulo Catarro deixa RTP, assumindo a função de assessor de Hermínio Loureiro, secretário de Estado para o Desporto e Juventude.]
[act.: Dedo em feridas do jornalismo: "O jornalismo anda hoje em roda-livre, entregue a si próprio e a uma mirífica "auto-regulação" que só serve para os jornalistas se enganarem a si próprios, enquanto as condições de exercício da profissão se vão deteriorando gravemente a vários níveis. É uma verdade tão simples quanto estapafúrdia: o jornalista que viola o código deontológico da profissão não tem qualquer sanção. Pelo menos, que se veja..."]
Moção do PSD [Beja] Defende Alienação pelo Estado de Meios de Comunicação Social: o partido, que está no Governo, deve "afastar da esfera da influência directa ou indirecta do Estado qualquer órgão de comunicação social que vá além do estritamente indispensável serviço público".
PS quer "reprivatizar" império mediático da PT: o projecto visa "proibir" que o Estado "directa ou indirectamente" detenha participações em meios de comunicação social, exceptuando-se esta regra ás empresas que compõem o chamado "serviço público" (RTP, RDP e Lusa). "Fomos aprendendo muito ao longo do tempo" e "nunca nos passou pela cabeça que a PT pudesse ser uma empresa tão instrumentalizável", disse o líder socialista para justificar o facto de ter sido num Governo do PS (o segundo liderado por António Guterres) que a PT comprou a Lusomundo. Nessa altura - acrescentou ainda - "fazia sentido que empresas ligadas à distribuição tivessem também conteúdos".
[Repare-se na impossibilidade do "indirectamente" em ambas as propostas...]
Pacheco Pereira recorda com Mais do Mesmo: Sócrates disse que nunca passou pela cabeça de ninguém que a compra da Lusomundo pela PT poderia levar à instrumentalização dos órgãos de informação do grupo. Tretas. Passou, pelo menos, pela minha cabeça. Escrevi isto em Dezembro de 2000, imediatamente a seguir à operação [ler texto completo no Abrupto, que também se questiona sobre a gravidade das afirmações de Fernando Lima na AACS sobre as agências de comunicação]
Retirar o Estado dos "media": Se a proposta [do PS] vier a vingar, de duas uma: ou o Estado se retira do capital dessas empresas, ou elas devem alienar os seus órgãos de comunicação.
[Enquanto a primeira não ocorre, a segunda arrasta-se. O resultado é: tudo na mesma...]
O Que São as Propostas Socialistas: o PS pondera também introduzir no Estatuto dos Jornalistas uma norma que impeça o trânsito sem limites (períodos de nojo ou "quarentenas") das assessorias de imprensa para as redacções.
[Além da PT, eis um jornalista preocupado com o PS: Paulo Catarro deixa RTP, assumindo a função de assessor de Hermínio Loureiro, secretário de Estado para o Desporto e Juventude.]
[act.: Dedo em feridas do jornalismo: "O jornalismo anda hoje em roda-livre, entregue a si próprio e a uma mirífica "auto-regulação" que só serve para os jornalistas se enganarem a si próprios, enquanto as condições de exercício da profissão se vão deteriorando gravemente a vários níveis. É uma verdade tão simples quanto estapafúrdia: o jornalista que viola o código deontológico da profissão não tem qualquer sanção. Pelo menos, que se veja..."]
VITAMEDIAS
"E-mails" e programas em directo: se o programa [Tudo em Família, do canal 2] não é em directo como é que aparecem três "e-mails" de espectadores sobre esse tema e, virtude das virtudes, cada um com uma pergunta de índole diferente e, por isso mesmo, dirigida a cada um dos três convidados em estúdio? É, no mínimo, estranho.
04 novembro 2004
CONTAMINANTES
Scopus, the world?s largest abstract and indexing database offers you access to 14,000 peer-reviewed titles from more than 4,000 international publishers.
TECNOSFERA
Rock band Rooster in first mobile phone concert: In 1985, Live Aid provided the largest satellite link-up and TV broadcast. Ten years later, in 1995, the Shamen performed the first-ever internet gig. Last night, it was the turn of the rock upstarts Rooster to make history when they became the first band in the UK to broadcast a gig live by mobile phone.
VITAMEDIAS
O Ponto media refere que "Não são só os jornalistas que fazem plágio, os editorialistas também..."
Também os bloggers parece terem aderido ao plágio, como lembra o BdE em VIVA! JÁ SOU UM GAJO RELEVANTE! relativamente à alegada cópia do Crónicas do Planalto e, captado nos comentários desse texto, com o Presidenciais americanas 2004 e o texto semelhante no Briteiros...
Também os bloggers parece terem aderido ao plágio, como lembra o BdE em VIVA! JÁ SOU UM GAJO RELEVANTE! relativamente à alegada cópia do Crónicas do Planalto e, captado nos comentários desse texto, com o Presidenciais americanas 2004 e o texto semelhante no Briteiros...
VITAMEDIAS
Too Much Buzz on the Blogs: The bloggers blew it. Hours before the polls closed on Nov. 2, the online diaries known as Web logs began circulating early exit polls that showed Senator John Kerry was on the cusp of a big victory over President Bush.
Blogs Blamed for Exit Poll Fiasco: News organizations promised Wednesday to look into why their Election Day exit polls showed an initial surge for John Kerry, but also blamed bloggers for spreading news that gave a misleading view of the presidential race.
Bloggers Let Poll Cat Out of the Bag: The willingness of the individuals who run the Internet sites, known as blogs, to post the data as soon as they could obtain them -- by whatever means -- gave them a leg up on the nation's mainstream news organizations, which were bound by their own restrictions on disseminating exit-poll information. But the uncertain outcome of the election late into the night underscored how the high-profile new medium could ultimately prove vulnerable to the same gaffes that bedeviled the mainstream media four years ago.
Blogs Blamed for Exit Poll Fiasco: News organizations promised Wednesday to look into why their Election Day exit polls showed an initial surge for John Kerry, but also blamed bloggers for spreading news that gave a misleading view of the presidential race.
Bloggers Let Poll Cat Out of the Bag: The willingness of the individuals who run the Internet sites, known as blogs, to post the data as soon as they could obtain them -- by whatever means -- gave them a leg up on the nation's mainstream news organizations, which were bound by their own restrictions on disseminating exit-poll information. But the uncertain outcome of the election late into the night underscored how the high-profile new medium could ultimately prove vulnerable to the same gaffes that bedeviled the mainstream media four years ago.
ECOPOL
via Michael Moore
2004 ELECTION OUTCOME: MONEY WINS: The winners of a handful of congressional races are still unknown, but one thing is certain: Money won big in the 2004 elections.
In 96 percent of House races and 91 percent of Senate races that had been decided by mid-day today, the candidate who spent the most money won, according to a post-election analysis by the nonpartisan Center for Responsive Politics. The findings are based on figures reported Oct. 13 to the Federal Election Commission.
03 novembro 2004
CULTURAS IN VITRO
Nobel Laureate Sues U.S. Over Ban: When Shirin Ebadi won the Nobel Peace Prize last year, President Bush congratulated the Iranian lawyer and children's advocate for "her lifetime championing human rights and democracy."
When Ms. Ebadi sought to publish her memoirs in the U.S., she was startled to discover that doing so would be illegal, under a trade embargo intended to punish repressive governments such as the regime in Tehran that once sent her to jail.
When Ms. Ebadi sought to publish her memoirs in the U.S., she was startled to discover that doing so would be illegal, under a trade embargo intended to punish repressive governments such as the regime in Tehran that once sent her to jail.
CULTURAS IN VITRO
Hate modern architecture? Now's there's a reality show for you: Britain's Channel 4 announced that in 2005 it will air a four-part reality series called "Demolition." Viewers will be invited to nominate the ugliest building in Britain, a panel of "experts" will winnow the list down to a single building and the series will conclude with what the Guardian described as "a real-time architectural snuff film"--the leveling of the condemned structure before an audience of millions.
02 novembro 2004
VITAMEDIAS
E depois do adeus: Um destes dias os leitores, para estarem capazmente informados, talvez tenham, não de comprar um jornal, mas sim de comprarem o próprio jornal que o publica. Ser jornalista é hoje recolher notícias que outros embrulham no meio da publicidade e da propaganda. Honrados profissionais vivem hoje essa agonia.
(Ler, a propósito:
1) quem é o novo colunista do DN?
2) uma "carta de princípios da PT, enviada em Setembro de 2002 pela administração da Lusomundo Media aos directores, estabelece "o compromisso" de, "nos casos em que se verifique divergência de posição entre a administração e a direcção, respeitar a posição editorial, que prevalecerá", revelou a Lusa (sem link directo))
Act.: José António Barreiros escreve agora no "A revolta das Palavras".
(Ler, a propósito:
1) quem é o novo colunista do DN?
2) uma "carta de princípios da PT, enviada em Setembro de 2002 pela administração da Lusomundo Media aos directores, estabelece "o compromisso" de, "nos casos em que se verifique divergência de posição entre a administração e a direcção, respeitar a posição editorial, que prevalecerá", revelou a Lusa (sem link directo))
Act.: José António Barreiros escreve agora no "A revolta das Palavras".
TECNOSFERA
A propósito d'Os falsos caridosos da Justiça (sobre o caso Do Portugal Profundo; convém ler os comentários deste e dos - e os - textos anteriores e posteriores), ler:
a word to the wise: What you say on the Internet can affect your real life
Watch Your Weblog: Legal liabilities lurk amid corporate blogs
What Are the Legal Risks in Blogging?
a word to the wise: What you say on the Internet can affect your real life
Watch Your Weblog: Legal liabilities lurk amid corporate blogs
What Are the Legal Risks in Blogging?
Subscrever:
Mensagens (Atom)