actualizações do caso ECT
act.: ECT já esclareceu o CJ;
act.1: a ler os comentários;
act.2: filhos da mãe;
act.3: o CJ apresenta uma "Nota do Coordenador" que não é apenas dirigida a ECT "mas que pode, de algum modo, esclarecer essas mesmas almas [inquietas, ou mal intencionadas, ou simplesmente imbecis, que entenderam pronunciar-se sobre este assunto] ou outras que, porventura, deambulem por aí, expiando as suas (deles, entenda-se) culpas.
Culturas, economia e política, tecnologia e impactos sociais, media, contaminantes sociais, coisas estranhas... Cultures, economy and politics, technology and social impacts, media, social contamination, weird stuff...
31 agosto 2006
TECNOSFERA
No Day at the Beach: In the height of summer-holiday season, bloggers face the inevitable question: to blog on break or put the blog on a break? Fearing a decline in readership, some writers opt not to take vacations. Others keep posting while on location, to the chagrin of their families. Those brave enough to detach themselves from their keyboards for a few days must choose between leaving the site dormant or having someone blog-sit.
To be sure, most bloggers don't agonize over this decision. Of the 12 million bloggers on the Internet, only about 13% post daily, according to the Pew Internet and American Life Project. Even fewer -- 10% -- spend 10 or more hours a week on their blogs.
Yet for the sliver of people whose livelihood depends on the blog -- whether they are conservative, liberal or don't care -- stepping away from the keyboard can be difficult. Unlike other jobs, where co-workers can fill in for an absent employee, blogs are usually a one-person show. A blogger's personality carries the site. When the host isn't there, readers tend to stray. August is a slow time for all blogs, but having an absent host makes the problem worse. Lose enough readers, and advertisers are sure to join the exodus.
To be sure, most bloggers don't agonize over this decision. Of the 12 million bloggers on the Internet, only about 13% post daily, according to the Pew Internet and American Life Project. Even fewer -- 10% -- spend 10 or more hours a week on their blogs.
Yet for the sliver of people whose livelihood depends on the blog -- whether they are conservative, liberal or don't care -- stepping away from the keyboard can be difficult. Unlike other jobs, where co-workers can fill in for an absent employee, blogs are usually a one-person show. A blogger's personality carries the site. When the host isn't there, readers tend to stray. August is a slow time for all blogs, but having an absent host makes the problem worse. Lose enough readers, and advertisers are sure to join the exodus.
ECOPOL
Lie By Lie: Chronicle of a War Foretold: August 1990 to March 2003
The first drafts of history are fragmentary. Important revelations arrive late, and out of order. In this timeline, we?ve assembled the history of the Iraq War to create a resource we hope will help resolve open questions of the Bush era. What did our leaders know and when did they know it? And, perhaps just as important, what red flags did we miss, and how could we have missed them? This is the first installment in our Iraq War timeline project.
The first drafts of history are fragmentary. Important revelations arrive late, and out of order. In this timeline, we?ve assembled the history of the Iraq War to create a resource we hope will help resolve open questions of the Bush era. What did our leaders know and when did they know it? And, perhaps just as important, what red flags did we miss, and how could we have missed them? This is the first installment in our Iraq War timeline project.
CONTAMINANTES
20 Things You Didn't Know About... Death
16. Waiting to exhale: In 1907 a Massachusetts doctor conducted an experiment with a specially designed deathbed and reported that the human body lost 21 grams upon dying. This has been widely held as fact ever since. It's not. [...]
20. It is estimated that 100 billion people have died since humans began.
16. Waiting to exhale: In 1907 a Massachusetts doctor conducted an experiment with a specially designed deathbed and reported that the human body lost 21 grams upon dying. This has been widely held as fact ever since. It's not. [...]
20. It is estimated that 100 billion people have died since humans began.
VITAMEDIAS
O texto dos jornais (a propósito deste "Ler"): Se os leitores deixam de ler jornais é apenas por duas razões: ou as notícias já não são interessantes (e isso nota-se nos primeiros quinze segundos de leitura), porque os jornais devido aos cortes de investimento acabam por ser meras caixas de ressonância das fontes oficiais ou «repetidores de telejornais»; ou a estratégia de encurtar textos (que já vem de longe) leva a que os jornalistas não consigam sequer dar algum valor acrescentado à notícia.
Aliás, não deixa de ser curioso (e suicida, a prazo) que o encurtamento dos textos dos artigos se fez simultaneamente ao alongamento dos títulos, a tal ponto que está toda a informação essencial no título (e/ou no lead) não sendo necessário ler o artigo (ainda há-de surgir o dia de um jornal apenas com títulos). Daqui advém, do ponto de vista comercial, um perigo: o tempo que o leitor demora a passar de uma página para outra, cada vez mais encurta, o que também «encurta» o tempo de exposição da publicidade aos olhos do leitor. Quando os anunciantes repararem neste efeito, não ficarão satisfeitos com o investimento. [...]
Para terminar, sinceramente acho que os «técnicos da edição» apenas reagirão, não quando as queixas dos leitores se avolumarem, mas quando os anunciantes (que pagam o jornal) começarem a desinvestir ainda mais. Só nessa altura, em que os jornais de referência estarão iguais aos gratuitos, os «técnicos da edição» acordarão.
Aliás, não deixa de ser curioso (e suicida, a prazo) que o encurtamento dos textos dos artigos se fez simultaneamente ao alongamento dos títulos, a tal ponto que está toda a informação essencial no título (e/ou no lead) não sendo necessário ler o artigo (ainda há-de surgir o dia de um jornal apenas com títulos). Daqui advém, do ponto de vista comercial, um perigo: o tempo que o leitor demora a passar de uma página para outra, cada vez mais encurta, o que também «encurta» o tempo de exposição da publicidade aos olhos do leitor. Quando os anunciantes repararem neste efeito, não ficarão satisfeitos com o investimento. [...]
Para terminar, sinceramente acho que os «técnicos da edição» apenas reagirão, não quando as queixas dos leitores se avolumarem, mas quando os anunciantes (que pagam o jornal) começarem a desinvestir ainda mais. Só nessa altura, em que os jornais de referência estarão iguais aos gratuitos, os «técnicos da edição» acordarão.
30 agosto 2006
ZITE
A History of Picture Stories: Over 350 scrolldown pages of comics, or comics-related illustration.
VITAMEDIAS
First Look will be a showcase for new features and services that we're developing for NYTimes.com. For the moment, though, it is in development itself -- only the blog part of it is operating
VITAMEDIAS
Fui criticado e ligado (a ler também os comentários) por escrever que Eduardo Cintra Torres (ECT) fez um "desmentido" no domingo ao seu texto original sobre a RTP (texto e sequências aqui).
Nada de mais incorrecto: a citação é de Vital Moreira (VM) no Causa Nossa e só os itálicos que coloquei são meus, como era explícito, precisamente para mostrar que o texto de VM dava a ideia errada de que ECT se tinha desmentido. Era necessário ler o texto ligado a esse no Causa Nossa para perceber que VM queria um desmentido do gabinete do Primeiro-ministro (PM) e que este o tinha então feito. VM aproveitou para fazer uma citação "malandra", dando a ideia de que ECT se tinha retractado, e ignorou obviamente que o desmentido do PM já ocorrera (o Bloguítica já o tinha informado). Terá provavelmente mais novidades desse lado quando a ERC ouvir proximamente Pedro Lourtie.
Como já afirmei aqui, VM tem sido deselegante neste caso com as suas insinuações (primeiro texto) e prosseguiu na mesma linha na citação de domingo ("portanto, houve desmentido").
Tal como João Paulo Meneses, não considero isto um desmentido de ECT. Pelo contrário, o crítico aproveitou a sua crónica seguinte para referir que tinha sido contactado pelo gabinete do PM e que este lhe dissera que as informações das fontes eram "totalmente falsas" (algo que um assessor de imprensa do PM já havia feito: "Nunca este gabinete interferiu na linha editorial de qualquer meio de comunicação social."). É uma informação ao público, que ECT dá de forma seca sem qualquer comentário. Um direito de resposta, se se quiser, em que o jornalista-crítico não quer ter a última palavra.
Essa foi dita hoje ("Mantenho o que escrevi") e deverá prosseguir em tribunal.
Esse era o primeiro ponto do meu texto anterior: se ECT não justificar o que disse de forma tão categórica - "as informações de que disponho indicam que o gabinete do primeiro-ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios: são ordens directas do gabinete de Sócrates." - descredibiliza-se (mesmo na sua condição de jornalista, com as condicionantes de ter misturado informação factual e opinião). Mas, se revelar a(s) fonte(s), quem perde é o jornalismo. Resta o quê? "Ficar assim não tem jeito nenhum, ou melhor, fica a parecer que não sabe quem fala verdade. Será o caso?
A ser assim, ao não expor sequer se é esta a dúvida que agora regista, mais valia ter ficado calado relativamente às acusações que fez."
Para quem se lembra do caso Marcelo/TVI, foi exactamente o que aconteceu: as pressões sobre o crítico-comentador foram individualizadas com consequências.
O segundo ponto, da validação de um Telejornal como exemplo dessa interferência, tem tido outras evoluções: como Luís Marinho denunciou, o próprio Público no dia 13 de Agosto deu pouca importância ao que ECT salienta no referido Telejornal de dia 12 e só o fez a 20 (foi um erro, assumiu o Público). A questão é saber se o alinhamento de outros (tele)jornais foi semelhante (Marinho não tinha de o demonstrar, claro). [act.: mais sobre o assunto nesta "Oportunidade perdida"]
Tudo isto continuou com o normal nestes casos, não se ataca o texto mas o homem:
1) o Clube de Jornalistas analisou o último "comentário" de ECT e descobriu que havia algo semelhante na Internet mas não o acusa de plágio
[act.: ECT já esclareceu o CJ; act.1: a ler os comentários; act.2: filhos da mãe; act.3: o CJ apresenta uma "Nota do Coordenador" que não é apenas dirigida a ECT "mas que pode, de algum modo, esclarecer essas mesmas almas [inquietas, ou mal intencionadas, ou simplesmente imbecis, que entenderam pronunciar-se sobre este assunto] ou outras que, porventura, deambulem por aí, expiando as suas (deles, entenda-se) culpas.];
2) Pedro Rolo Duarte, na mesma lógica de VM, atira-se ao "jornalismo 'vale tudo'" ("A virtude desta espécie de jornalismo é a impunidade: qualquer um pode escrever o que quer debaixo do chapéu das "fontes", ou da liberdade de opinião, conforme a conveniência. ECT sabe como funciona a comunicação: lançada a atoarda, fica o carimbo colado a quem ele critica, e depois quem está mal que se queixe. A justiça não funciona e a memória dos homens é curta. Ele conta com isso.") e alguma tradição quando não se gosta de ECT: é um vendedor de parabólicas...
No entanto, as críticas de ECT têm atravessado os governos socialistas e sociais-democratas, trabalhou para a RTP ou para a reformulação do serviço público. Critica todos, na RTP como na SIC ou TVI. Este episódio só veio chamar a atenção para o que se anda a passar nas televisões, em especial na RTP1, como hoje Vasco Graça Moura sintetiza (negrito meu): "Eduardo Cintra Torres falou no acatamento pela RTP1 das instruções do Governo no tocante aos incêndios e na minimização das notícias correspondentes, quer em tempo de duração, quer no alinhamento dos serviços noticiosos. A RTP1 reagiu à insinuação, mui ciosa da sua independência jornalística. E assim, enquanto não se procede à comparação com os dados resultantes dos telejornais dos anos anteriores, também a propósito dos incêndios não há razão para sobressaltos.
A RTP1 decerto virá a proclamar com legítimo orgulho que não foi por obediência ao Governo que consagrou, na quinta-feira passada, os 16 primeiros minutos do Telejornal das 20.00 às dimensões transcendentais do caso Mantorras. De facto, nem o próprio Governo se lembraria disso, por muitas veleidades de interferência que tenha. E afinal esses 16 minutos não podem mudar o mundo. Só podem dar uma ideia daquilo que a RTP1 entende por serviço público de televisão."
Em resumo, é mais fácil disparar contra o crítico.
(Já agora, o que é dito sobre a RTP também é válido para a Lusa? É que a agência continua a omitir nos seus textos (nos que leio online) que as críticas de ECT foram feitas expressamente ao gabinete do PM e não apenas à RTP. Hoje generaliza e fala nas "pressões governamentais"...)
Nada de mais incorrecto: a citação é de Vital Moreira (VM) no Causa Nossa e só os itálicos que coloquei são meus, como era explícito, precisamente para mostrar que o texto de VM dava a ideia errada de que ECT se tinha desmentido. Era necessário ler o texto ligado a esse no Causa Nossa para perceber que VM queria um desmentido do gabinete do Primeiro-ministro (PM) e que este o tinha então feito. VM aproveitou para fazer uma citação "malandra", dando a ideia de que ECT se tinha retractado, e ignorou obviamente que o desmentido do PM já ocorrera (o Bloguítica já o tinha informado). Terá provavelmente mais novidades desse lado quando a ERC ouvir proximamente Pedro Lourtie.
Como já afirmei aqui, VM tem sido deselegante neste caso com as suas insinuações (primeiro texto) e prosseguiu na mesma linha na citação de domingo ("portanto, houve desmentido").
Tal como João Paulo Meneses, não considero isto um desmentido de ECT. Pelo contrário, o crítico aproveitou a sua crónica seguinte para referir que tinha sido contactado pelo gabinete do PM e que este lhe dissera que as informações das fontes eram "totalmente falsas" (algo que um assessor de imprensa do PM já havia feito: "Nunca este gabinete interferiu na linha editorial de qualquer meio de comunicação social."). É uma informação ao público, que ECT dá de forma seca sem qualquer comentário. Um direito de resposta, se se quiser, em que o jornalista-crítico não quer ter a última palavra.
Essa foi dita hoje ("Mantenho o que escrevi") e deverá prosseguir em tribunal.
Esse era o primeiro ponto do meu texto anterior: se ECT não justificar o que disse de forma tão categórica - "as informações de que disponho indicam que o gabinete do primeiro-ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios: são ordens directas do gabinete de Sócrates." - descredibiliza-se (mesmo na sua condição de jornalista, com as condicionantes de ter misturado informação factual e opinião). Mas, se revelar a(s) fonte(s), quem perde é o jornalismo. Resta o quê? "Ficar assim não tem jeito nenhum, ou melhor, fica a parecer que não sabe quem fala verdade. Será o caso?
A ser assim, ao não expor sequer se é esta a dúvida que agora regista, mais valia ter ficado calado relativamente às acusações que fez."
Para quem se lembra do caso Marcelo/TVI, foi exactamente o que aconteceu: as pressões sobre o crítico-comentador foram individualizadas com consequências.
O segundo ponto, da validação de um Telejornal como exemplo dessa interferência, tem tido outras evoluções: como Luís Marinho denunciou, o próprio Público no dia 13 de Agosto deu pouca importância ao que ECT salienta no referido Telejornal de dia 12 e só o fez a 20 (foi um erro, assumiu o Público). A questão é saber se o alinhamento de outros (tele)jornais foi semelhante (Marinho não tinha de o demonstrar, claro). [act.: mais sobre o assunto nesta "Oportunidade perdida"]
Tudo isto continuou com o normal nestes casos, não se ataca o texto mas o homem:
1) o Clube de Jornalistas analisou o último "comentário" de ECT e descobriu que havia algo semelhante na Internet mas não o acusa de plágio
[act.: ECT já esclareceu o CJ; act.1: a ler os comentários; act.2: filhos da mãe; act.3: o CJ apresenta uma "Nota do Coordenador" que não é apenas dirigida a ECT "mas que pode, de algum modo, esclarecer essas mesmas almas [inquietas, ou mal intencionadas, ou simplesmente imbecis, que entenderam pronunciar-se sobre este assunto] ou outras que, porventura, deambulem por aí, expiando as suas (deles, entenda-se) culpas.];
2) Pedro Rolo Duarte, na mesma lógica de VM, atira-se ao "jornalismo 'vale tudo'" ("A virtude desta espécie de jornalismo é a impunidade: qualquer um pode escrever o que quer debaixo do chapéu das "fontes", ou da liberdade de opinião, conforme a conveniência. ECT sabe como funciona a comunicação: lançada a atoarda, fica o carimbo colado a quem ele critica, e depois quem está mal que se queixe. A justiça não funciona e a memória dos homens é curta. Ele conta com isso.") e alguma tradição quando não se gosta de ECT: é um vendedor de parabólicas...
No entanto, as críticas de ECT têm atravessado os governos socialistas e sociais-democratas, trabalhou para a RTP ou para a reformulação do serviço público. Critica todos, na RTP como na SIC ou TVI. Este episódio só veio chamar a atenção para o que se anda a passar nas televisões, em especial na RTP1, como hoje Vasco Graça Moura sintetiza (negrito meu): "Eduardo Cintra Torres falou no acatamento pela RTP1 das instruções do Governo no tocante aos incêndios e na minimização das notícias correspondentes, quer em tempo de duração, quer no alinhamento dos serviços noticiosos. A RTP1 reagiu à insinuação, mui ciosa da sua independência jornalística. E assim, enquanto não se procede à comparação com os dados resultantes dos telejornais dos anos anteriores, também a propósito dos incêndios não há razão para sobressaltos.
A RTP1 decerto virá a proclamar com legítimo orgulho que não foi por obediência ao Governo que consagrou, na quinta-feira passada, os 16 primeiros minutos do Telejornal das 20.00 às dimensões transcendentais do caso Mantorras. De facto, nem o próprio Governo se lembraria disso, por muitas veleidades de interferência que tenha. E afinal esses 16 minutos não podem mudar o mundo. Só podem dar uma ideia daquilo que a RTP1 entende por serviço público de televisão."
Em resumo, é mais fácil disparar contra o crítico.
(Já agora, o que é dito sobre a RTP também é válido para a Lusa? É que a agência continua a omitir nos seus textos (nos que leio online) que as críticas de ECT foram feitas expressamente ao gabinete do PM e não apenas à RTP. Hoje generaliza e fala nas "pressões governamentais"...)
TECNOSFERA
Então o .PT foi liberalizado e ninguém diz nada: Claramente estamos a falar de uma variante de cybersquatting à Portuguesa. Digo variante porque alguns dos sites até têm negócio próprio nos domínios. Os outros estão claramente à venda, coisa que as regras da FCCN se bem me lembro proíbem, já que em caso de "marcas" (que mais poderiam ser), o site tem de ter o conteúdo de acordo com a classe de registo da marca. But who's checking...
Por isso, da próxima vez que alguém vier com a conversa "ah e tal, em Portugal é difícil registar um domínio .pt, a FCCN é uma burocrata chata" já sabem onde o mandar...Quem se deve estar a governar com isto é o INPI, if you know what I mean.
Por isso, da próxima vez que alguém vier com a conversa "ah e tal, em Portugal é difícil registar um domínio .pt, a FCCN é uma burocrata chata" já sabem onde o mandar...Quem se deve estar a governar com isto é o INPI, if you know what I mean.
ECOPOL
Uma boa notícia: o governo português é corajoso e não sofre de "confusão moral e intelectual", depois do "apoio do novo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, à guerra do Iraque."
Rumsfeld: Bush foes lack courage on terror: Defense Secretary Donald H. Rumsfeld on Tuesday accused critics of the Bush administration's Iraq and counterterrorism policies of lacking the courage to fight terror.
In unusually explicit terms, Rumsfeld portrayed the administration's critics as suffering from "moral and intellectual confusion" about what threatens the nation's security.
Rumsfeld: Bush foes lack courage on terror: Defense Secretary Donald H. Rumsfeld on Tuesday accused critics of the Bush administration's Iraq and counterterrorism policies of lacking the courage to fight terror.
In unusually explicit terms, Rumsfeld portrayed the administration's critics as suffering from "moral and intellectual confusion" about what threatens the nation's security.
29 agosto 2006
VITAMEDIAS
Blogues políticos unidos... pela publicidade: Britain's leading political blogs have joined forces to sell their advertising space, in an attempt to cash in on the growing commercial potential of the blogosphere.
TECNOSFERA
Dependency Ratios: one last time: the immediacy of web publishing makes some people lazy. They type faster than they think; or they believe that a reaction is the same thing as an argument. (via)
TECNOSFERA
How to stop people from stealing your blog?s content: Because it?s so easy to start making money with AdSense and similar services, many less scrupulous people figure that, if they can create thousands - or hundreds of thousands - of pages, and put ads in them, they will probably get some traffic from search engines, and make a lot of money.
Now, how do they so many pages quickly and without actual work? By stealing content
Now, how do they so many pages quickly and without actual work? By stealing content
PHOTO-GRAFIA
o Avesso do Avesso apresenta "Uma raridade ? uma foto de Grisha Perelman!" como sendo "provavelmente a única foto disponível do misantropo matemático russo sem se pagar direitos de autor".
Por outras razões, também me deparei com essa foto sem qualquer referência ao fotógrafo. A única que vi está aqui (Courtesy International Congress of Mathematicians Press Office).
Mas houve mais duas imagens que circularam nestes dias, ambas de Frances Roberts.
Por outras razões, também me deparei com essa foto sem qualquer referência ao fotógrafo. A única que vi está aqui (Courtesy International Congress of Mathematicians Press Office).
Mas houve mais duas imagens que circularam nestes dias, ambas de Frances Roberts.
VITAMEDIAS
Edit This Wired News Story: In an experiment in collaborative journalism, Wired News is putting reporter Ryan Singel at your service.
This wiki began as an unedited 1,059-word article on the wiki phenomenon, exactly as Ryan filed it. Your mission, should you choose to accept it, is to do the job of a Wired News editor and whip it into shape. Don't change the quotes, but feel free to reorganize it, make cuts, smooth the prose or add links -- whatever it takes to make it a lively, engaging news piece. [...]
We'll release the results under a Creative Commons license, and, if the whole thing doesn't turn into a disaster, run the final story on Wired News on Sept. 7, 2006.
This wiki began as an unedited 1,059-word article on the wiki phenomenon, exactly as Ryan filed it. Your mission, should you choose to accept it, is to do the job of a Wired News editor and whip it into shape. Don't change the quotes, but feel free to reorganize it, make cuts, smooth the prose or add links -- whatever it takes to make it a lively, engaging news piece. [...]
We'll release the results under a Creative Commons license, and, if the whole thing doesn't turn into a disaster, run the final story on Wired News on Sept. 7, 2006.
PHOTO-GRAFIA
Pictures that lie
Digital cameras focus on revised reality (Today's cameras will let you do more than adjust the flash; they'll let you adjust reality.) + Cameras give you a makeover
Digital cameras focus on revised reality (Today's cameras will let you do more than adjust the flash; they'll let you adjust reality.) + Cameras give you a makeover
TECNOSFERA
On YouTube, Charges of Security Flaws: Michael De Kort was frustrated.
The 41-year-old Lockheed Martin engineer had complained to his bosses. He had told his story to government investigators. He had called congressmen.
But when no one seemed to be stepping up to correct what he saw as critical security flaws in a fleet of refurbished Coast Guard patrol boats, De Kort did just about the only thing left he could think of to get action: He made a video and posted it on YouTube.com. [...]
In response to De Kort's charges, a Coast Guard spokeswoman said the service has "taken the appropriate level of action." A spokeswoman for the contractors said the allegations were without merit.
The 41-year-old Lockheed Martin engineer had complained to his bosses. He had told his story to government investigators. He had called congressmen.
But when no one seemed to be stepping up to correct what he saw as critical security flaws in a fleet of refurbished Coast Guard patrol boats, De Kort did just about the only thing left he could think of to get action: He made a video and posted it on YouTube.com. [...]
In response to De Kort's charges, a Coast Guard spokeswoman said the service has "taken the appropriate level of action." A spokeswoman for the contractors said the allegations were without merit.
28 agosto 2006
VITAMEDIAS
Está finalmente disponível a nota de imprensa da ERC sobre o caso ECT. As audições decorrem esta quarta-feira.
VITAMEDIAS
Afinal, houve desmentido [do gabinete do Primeiro-Ministro]: Na sua coluna de ontem no Público (link só para assinantes), E. Cintra Torres inseriu a seguinte nota:
«No artigo anterior escrevi que "as informações de que disponho indicam que o gabinete do primeiro-ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios". Sobre o tema, o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Pedro Lourtie, teve a amabilidade de me contactar na quarta-feira e disse-me que as declarações das minhas fontes a este respeito "são totalmente falsas". (Sublinhado acrescentado.)
O comentador não insistiu na sua tese. [nem a negou]
Afinal, portanto, houve desmentido, como aqui se havia defendido. Só resta uma dúvida: os muitos media e blogues que veicularam a acusação inicial vão agora ser igualmente solícitos na publicação do desmentido?
[itálicos meus e mais sobre este assunto em "Está bonito, isto"]
«No artigo anterior escrevi que "as informações de que disponho indicam que o gabinete do primeiro-ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios". Sobre o tema, o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Pedro Lourtie, teve a amabilidade de me contactar na quarta-feira e disse-me que as declarações das minhas fontes a este respeito "são totalmente falsas". (Sublinhado acrescentado.)
O comentador não insistiu na sua tese. [nem a negou]
Afinal, portanto, houve desmentido, como aqui se havia defendido. Só resta uma dúvida: os muitos media e blogues que veicularam a acusação inicial vão agora ser igualmente solícitos na publicação do desmentido?
[itálicos meus e mais sobre este assunto em "Está bonito, isto"]
PHOTO-GRAFIA
Walker Evans: Carbon and Silver: The new Evans prints are made by John Hill, a friend and colleague of Evans?s at the Yale School of Art, in collaboration with Sven Martson, who printed photographs for Evans during the 1970?s. They use carbon pigments. [...]
The digital process allows Mr. Hill and Mr. Martson to uncover details embedded in the negatives, outside the tonal range of the old silver gelatin prints [...]
But does this improve the pictures? No. For one thing, it is not possible to improve on the quality of Evans?s originals, only to emulate it. For another, size shifts how we see, both for better and worse. [...]
These latest prints, beautiful though they are, will no doubt be superseded by further technological inventions claiming to extract still more signs of the artist?s genius.
They will come and go. Technology isn?t timeless. Evans is.
The digital process allows Mr. Hill and Mr. Martson to uncover details embedded in the negatives, outside the tonal range of the old silver gelatin prints [...]
But does this improve the pictures? No. For one thing, it is not possible to improve on the quality of Evans?s originals, only to emulate it. For another, size shifts how we see, both for better and worse. [...]
These latest prints, beautiful though they are, will no doubt be superseded by further technological inventions claiming to extract still more signs of the artist?s genius.
They will come and go. Technology isn?t timeless. Evans is.
VITAMEDIAS
Virtual Greality: Blogs go hand in hand with transparency. In an age when readers question media credibility, blogs are a way for your hometown newspaper to stand up and be accountable. We?re willing to show you who we are and how we think. We can do our jobs better if you trust us and help us cover our community.
Hidden messages - Is new technology empowering consumers -- or marketers?
Where the old-media system was one-way, today's new media technologies allow consumers to talk back -- and tune out. On Internet message boards and blogs, people can slam products they don't like, celebrate certain brands over others, and help shoppers find the cheapest prices. [...]
Advertisers see these changes as a direct threat to the way they've done business for decades. [...]
New technologies do give consumers unprecedented leverage over the marketplace. It's crucial, however, to realize that marketers are using these same technologies to undermine that leverage, making it harder than ever for audiences to escape, and resist, their advances. [...]
Media firms are creating a new world order in marketing communication to make sure that their messages get through to us -- and in ways that make it increasingly difficult for us to know who the messenger is, whether the message is trustworthy, and whether we're getting the same offer as everyone else.
Hidden messages - Is new technology empowering consumers -- or marketers?
Where the old-media system was one-way, today's new media technologies allow consumers to talk back -- and tune out. On Internet message boards and blogs, people can slam products they don't like, celebrate certain brands over others, and help shoppers find the cheapest prices. [...]
Advertisers see these changes as a direct threat to the way they've done business for decades. [...]
New technologies do give consumers unprecedented leverage over the marketplace. It's crucial, however, to realize that marketers are using these same technologies to undermine that leverage, making it harder than ever for audiences to escape, and resist, their advances. [...]
Media firms are creating a new world order in marketing communication to make sure that their messages get through to us -- and in ways that make it increasingly difficult for us to know who the messenger is, whether the message is trustworthy, and whether we're getting the same offer as everyone else.
CONTAMINANTES
Portuguese worst at recycling, study shows: The Portuguese recycle the smallest percentage of their rubbish, according to the results of a survey by the British Institute for Public Policy Research.
The survey - which only covers the 15 member states before EU enlargement mainly to the east in 2004 - shows that Portuguese recycle three percent of their rubbish.
Other recycling laggards are the Greeks at eight percent and Britons at 18 percent.
At the other end of the scale, the Dutch recycle 65 percent of their waste, followed by the Austrians at 59 percent and the Germans at 58 percent. [...]
The full report is to be published in autumn and is based on figures from 2003/2004.
Estes estudos também servem para isto: Recycling backers support 'pay as you throw' fees: The Institute for Public Policy Research (IPPR), which has close links with Labour, said a "pay as you throw" system was the only way to improve the UK's poor recycling record, believed to be one of the worst in western Europe.
Only Greece and Portugal are recycling less than the UK, the IPPR has estimated in a report, which was sponsored by the Green Alliance, an environmental group.
The survey - which only covers the 15 member states before EU enlargement mainly to the east in 2004 - shows that Portuguese recycle three percent of their rubbish.
Other recycling laggards are the Greeks at eight percent and Britons at 18 percent.
At the other end of the scale, the Dutch recycle 65 percent of their waste, followed by the Austrians at 59 percent and the Germans at 58 percent. [...]
The full report is to be published in autumn and is based on figures from 2003/2004.
Estes estudos também servem para isto: Recycling backers support 'pay as you throw' fees: The Institute for Public Policy Research (IPPR), which has close links with Labour, said a "pay as you throw" system was the only way to improve the UK's poor recycling record, believed to be one of the worst in western Europe.
Only Greece and Portugal are recycling less than the UK, the IPPR has estimated in a report, which was sponsored by the Green Alliance, an environmental group.
25 agosto 2006
VITAMEDIAS
Exemplo de celeridade: mais de [24] horas após a Agência Lusa ter divulgado "RTP/Cintra Torres: ERC diz que o caso impõe 'intervenção imediata'" ("O Conselho Regulador [da ERC] deliberou iniciar um procedimento para averiguação sobre os factos e comentários", refere o órgão regulador em comunicado", em texto aqui com a mesma hora) e de um blogue divulgar parte desse comunicado, a ERC continua sem o disponibilizar no seu "site"...
Já ouviram falar de "disponibilização imediata"?
Lembram-se do artº 77, ponto 1 - A ERC deve disponibilizar um sítio na Internet, com todos os dados relevantes, nomeadamente o diploma de criação, os Estatutos, os regulamentos, as decisões e orientações, bem como a composição dos seus órgãos, os planos, os orçamentos, os relatórios e contas referentes aos dois últimos anos da sua actividade e ainda todas as deliberações que não digam respeito à sua gestão corrente.
Já ouviram falar de "disponibilização imediata"?
Lembram-se do artº 77, ponto 1 - A ERC deve disponibilizar um sítio na Internet, com todos os dados relevantes, nomeadamente o diploma de criação, os Estatutos, os regulamentos, as decisões e orientações, bem como a composição dos seus órgãos, os planos, os orçamentos, os relatórios e contas referentes aos dois últimos anos da sua actividade e ainda todas as deliberações que não digam respeito à sua gestão corrente.
VITAMEDIAS
Citizen journalism film released online: The 15-minute documentary Citizen Journalism: From Pamphlet to Blog is a guide to US citizen journalism through the ages - from Thomas Paine in the 18th century to the more modern hows and whys of being an anti-establishment news hound.
24 agosto 2006
VITAMEDIAS
A ler: Who killed the newspaper? The most useful bit of the media is disappearing. A cause for concern, but not for panic
More media, less news: Newspapers are making progress with the internet, but most are still too timid, defensive or high-minded
More media, less news: Newspapers are making progress with the internet, but most are still too timid, defensive or high-minded
CULTURAS IN VITRO
Buy the book (or download it, free): Blood, Sweat and Tea is the first book (or blook, if you must) from a major European publisher to be published under a Creative Commons licence.
VITAMEDIAS
A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista corrigiu o erro e Eduardo Cintra Torres já tem carteira "online".
Ainda sobre os erros desta Comissão:
1) A última renumeração não eliminou falhas, criou-as. Treze jornalistas têm um "alter ego" /1 com o mesmo número de carteira de outros (nome - número):
Inês Bastos - 958 / Fernanda Pratas - 958/1
António Louçã - 855 / Francisco Carvalho - 855/1
Teixeira Marques - 1778 / Francisco Romeiras - 1778/1
Deonilde Lourenço - 1957 / José António Fonseca - 1957/1
Rogério Guimarães - 769 / José Antunes - 769/1
Nuno Veiga - 3300 / Leonor Veloso - 3300/1
Lourenço Medeiros - 1354 / Luciano Barreira - 1354/1
Filipe S. Fernandes - 1879 / Manuel Barros Marques - 1879/1
Pedro Almeida Vieira - 2679 / Paula Gonçalves - 2679/1
Artur Machado - 4301 / Rebecca Abecassis - 4301/1
Helder Marques de Sousa - 3793 / Sérgio Ramos - 3793/1
Estes dois números só têm ("online"...) o "/1":
António Cardoso Pinto 367/1
Natividade Simões 1910/1
2) A Comissão divulga publicamente "online" o nome profissional e o número da carteira profissional sem que para tal tenha sido autorizada pelos detentores desses dados pessoais. No formulário de recolha de dados explica (negrito meu) que "Os dados recolhidos serão objecto de tratamento informatizado. Destinam-se a uso da Comissão e ao seu titular é garantido o direito de acesso, rectificação, alteração ou eliminação, sempre que para isso contacte a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, sendo o responsável do ficheiro o Secretariado da Comissão."
Ainda sobre os erros desta Comissão:
1) A última renumeração não eliminou falhas, criou-as. Treze jornalistas têm um "alter ego" /1 com o mesmo número de carteira de outros (nome - número):
Inês Bastos - 958 / Fernanda Pratas - 958/1
António Louçã - 855 / Francisco Carvalho - 855/1
Teixeira Marques - 1778 / Francisco Romeiras - 1778/1
Deonilde Lourenço - 1957 / José António Fonseca - 1957/1
Rogério Guimarães - 769 / José Antunes - 769/1
Nuno Veiga - 3300 / Leonor Veloso - 3300/1
Lourenço Medeiros - 1354 / Luciano Barreira - 1354/1
Filipe S. Fernandes - 1879 / Manuel Barros Marques - 1879/1
Pedro Almeida Vieira - 2679 / Paula Gonçalves - 2679/1
Artur Machado - 4301 / Rebecca Abecassis - 4301/1
Helder Marques de Sousa - 3793 / Sérgio Ramos - 3793/1
Estes dois números só têm ("online"...) o "/1":
António Cardoso Pinto 367/1
Natividade Simões 1910/1
2) A Comissão divulga publicamente "online" o nome profissional e o número da carteira profissional sem que para tal tenha sido autorizada pelos detentores desses dados pessoais. No formulário de recolha de dados explica (negrito meu) que "Os dados recolhidos serão objecto de tratamento informatizado. Destinam-se a uso da Comissão e ao seu titular é garantido o direito de acesso, rectificação, alteração ou eliminação, sempre que para isso contacte a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, sendo o responsável do ficheiro o Secretariado da Comissão."
TECNOSFERA
O Bloguítica (e nós) tem todo o direito a ter uma resposta (que deveria estar finalizada em Julho) sobre as suas variantes da questão "O Projecto MIT não está esquecido, pois não?"
O Abrupto tem igualmente todo o direito de aproveitar a legítima questão para abordar a "blogosfera contra promessosfera" e avançar em frente contra os jornalistas que não reparam na agendosfera por causa de um "infantilismo competitivo".
Mas ambos eram mais credíveis se formulassem a pergunta correctamente: "As colaborações com o MIT, com a Universidade de Carnegie Mellon e com a Universidade de Austin não estão esquecidas, pois não?"
É que todas deveriam estar concluídas em Julho e o Governo avançar para um "acordo institucional a médio e longo prazos". O MIT é apenas a mais visível...
O Abrupto tem igualmente todo o direito de aproveitar a legítima questão para abordar a "blogosfera contra promessosfera" e avançar em frente contra os jornalistas que não reparam na agendosfera por causa de um "infantilismo competitivo".
Mas ambos eram mais credíveis se formulassem a pergunta correctamente: "As colaborações com o MIT, com a Universidade de Carnegie Mellon e com a Universidade de Austin não estão esquecidas, pois não?"
É que todas deveriam estar concluídas em Julho e o Governo avançar para um "acordo institucional a médio e longo prazos". O MIT é apenas a mais visível...
23 agosto 2006
PHOTO-GRAFIA
Esta foto
tem sido relembrada como parte da "Iconografia do Século XX" do recentemente falecido "Joe Rosenthal (1911-2006)". E no entanto...
"Later it was established that this was not a photograph of the original event. The first flag-raising was photographed by S/Sgt Louis R. Lowery, working for the Marines' magazine Leatherneck". While the ceremony was taking place, a hidden Japanese survivor threw two grenade at the group on the summit. The first grenade blew up the flag; the second fell at the feet of the photographer. Lowery dived down the steep side of the dormant volcano, rolling some 50 feet before he stopped, having dislocated his side and breaking his cameras. Later the same day a second raising of the flag was arranged, using a larger flag. This time a far more powerful an carefully worked-out picture was shot by Rosenthal. It was this second picture, not the one taken by Lowery - which was also preserved - that gained the fame.
At first no one was aware of the subterfuge.
Lowery morreu em 1987 e o seu registo foi este:
Mas "the first flag was too small to be seen by troops elsewhere on the island". Sobreviveu a segunda...
[act. importante: Staged War Photos? Even 'Iwo Jima' Shot Faced Charges: Every few years, until recently, reports and rumors appeared that questioned the photo with some of the same charges heard today, concerning "staging." They were fueled by the fact that a smaller flag had been raised nearby earlier that day on Iwo Jima, captured by a different photographer but rarely seen.
But the theories about the Rosenthal photo were based on flimsy evidence or speculation.
The man most responsible for spreading the story that the picture was staged, the late Time-Life correspondent Robert Sherrod, long ago admitted he was wrong. Columnist Jack Anderson also raised questions, then retracted them. But the rumor persisted.]
tem sido relembrada como parte da "Iconografia do Século XX" do recentemente falecido "Joe Rosenthal (1911-2006)". E no entanto...
"Later it was established that this was not a photograph of the original event. The first flag-raising was photographed by S/Sgt Louis R. Lowery, working for the Marines' magazine Leatherneck". While the ceremony was taking place, a hidden Japanese survivor threw two grenade at the group on the summit. The first grenade blew up the flag; the second fell at the feet of the photographer. Lowery dived down the steep side of the dormant volcano, rolling some 50 feet before he stopped, having dislocated his side and breaking his cameras. Later the same day a second raising of the flag was arranged, using a larger flag. This time a far more powerful an carefully worked-out picture was shot by Rosenthal. It was this second picture, not the one taken by Lowery - which was also preserved - that gained the fame.
At first no one was aware of the subterfuge.
Lowery morreu em 1987 e o seu registo foi este:
Mas "the first flag was too small to be seen by troops elsewhere on the island". Sobreviveu a segunda...
[act. importante: Staged War Photos? Even 'Iwo Jima' Shot Faced Charges: Every few years, until recently, reports and rumors appeared that questioned the photo with some of the same charges heard today, concerning "staging." They were fueled by the fact that a smaller flag had been raised nearby earlier that day on Iwo Jima, captured by a different photographer but rarely seen.
But the theories about the Rosenthal photo were based on flimsy evidence or speculation.
The man most responsible for spreading the story that the picture was staged, the late Time-Life correspondent Robert Sherrod, long ago admitted he was wrong. Columnist Jack Anderson also raised questions, then retracted them. But the rumor persisted.]
VITAMEDIAS
CronoBlogologia de apanhados sobre o evento Eduardo Cintra Torres-RTP, com alguns comentários:
20.08.06 (dia de publicação do texto)
GRAVE, MUITO GRAVE [1151] -- «[A]s informações de que disponho indicam que o gabinete do Primeiro-Ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios: são ordens directas do gabinete de Sócrates», refere Eduardo Cintra Torres (PÚBLICO, 20.8.2006: 47).
Sócrates manda (directamente) na Informação da RTP e ordena censura? o Parlamento hoje abriria um inquérito parlamentar, Sócrates teria de se explicar (provavelmente na RTP, que é sua), e o país estaria incomodado com o regresso ao fascismo do lápiz azul.
A BRIGADA ANTI-FOGO [dos comentários:] É realmente verdade, tanto quanto me foi dito por «fonte segura e próxima» ;)
Na realidade, houve um encontro de António Costa com os responsáveis de todos os canais, visando que as imagens fosse reduzidas ao mínimo e com o argumento de que provocariam fenómenos de imitação pelos pirómanos.
Tanto quanto sei, as tvs concordaram e a verdade é que as imagens de fogos este ano praticamente desapareceram das Tvs.
21.08.06
Ignições : aguardam-se desmentidos, confirmações, provas, inquéritos (de preferência não-urgentes, para serem mais rápidos....), processos por difamação, etc.. Enfim, qualquer coisa. Menos o silêncio.
Perplexo e triste: Li ontem e esperei hoje para ver no que dava: repito, é uma acusação muito grave. Mas, hoje, só o 24 Horas pega no assunto, anunciando a vontade de Luís Marinho em processar ECT.
Das duas, uma: ou ninguém leva a sério o que diz ECT (e isso é grave para a credibilidade do próprio e para o Público, jornal onde escreve e que, assim, é o primeiro a ignorar o potencial noticioso de uma acusação como esta) ou o jornalismo português está pior do que eu imaginava. Lamento, em qualquer dos casos.
Censura? Além da blogosfera só o 24 horas se interessou pela acusação de Eduardo Cintra Torres na crónica de ontem no Público. Os jornais de referência não dão sequência ao caso. Luis Marinho, o director de informação da RTP, diz (ao 24 Horas) que a sua vontade é processar o "mentiroso encartado" prometendo para hoje um comunicado.
22.08.06 (dia em que os jornais pegam na notícia)
Certas e determinadas coisas? [ECT] Põe-se portanto a jeito para ter de responder perante a justiça se "as informações de que dispõe" não aparecerem para sustentar os seus factos e também perante quem investigue se estatisticamente se sustenta a hipótese de redução de visibilidade dos incêndios na RTP (comparando com as restantes TV e com o comportamento seguido pelos canais nos últimos anos).
[Dos comentários:] O que ECT diz é que as notícias foram reduzidas ao mínimo. O gerês estava a arder e até parecia que não acontecia nada. Uma frase chegou para noticiar este facto. A isto chamou censura e de facto a sensação foi essa para quem esteve atento a esse tipo de notícias.
OS MANDARINS: Os mandarins da RTP - esse nefando "serviço público" de televisão - querem pôr em sentido o cronista do Público Eduardo Cintra Torres. Nem nos piores tempos do "barrosismo-santanismo" - em que o referido cronista zurziu metodicamente o desempenho do dito "serviço público" e da respectiva tutela - se foi tão longe. O "país do respeitinho" clama imediatamente por tribunal: não há debate, não há confronto, não há conflito, não há "espaço" público. [...]
No meio disto tudo, paira uma fantástica "entidade reguladora" que, mesmo antes de ouvir o visado, já opinou. Fica esclarecida definitivamente - como se fosse preciso - a "natureza" da "entidade". Luís Marinho, que "dirige" a maravilhosa informação da RTP, já apareceu, em voz, na SIC-Notícias e mais valia ter estado calado. Falta falar o governo que sofreu, realmente, uma grave acusação. Menos que Augusto Santos Silva, não é aceitável.
"Censura!" O gabinete do Primeiro-Ministro não reagiu à brutal acusação do crítico de televisão Eduardo Cintra Torres [...]
É certo que a acusação, baseada em fontes não identificadas (e portanto insusceptível de ser comprovada) não é muito verosímil, pois, mesmo que tal lhes passasse pela cabeça, não se vê o gabinete de Sócrates a "cair" na tolice de contactar a RTP -- nem a administração nem a direcção de informação são conhecidos como "gente do Governo" -- para "proibir" a cobertura televisiva dos fogos florestais, nem se imagina os visados a acatar a "censura". Todavia, dada a gravidade da acusação, e não sendo o autor da acusação propriamente um inimputável, pode a mesma, se não desmentida, ganhar uma credibilidade que à primeira vista não merece.
É este um ónus da responsabilidade política num Estado democrático: quando um governante é acusado de alguma patifaria, mesmo infundada -- salvo se obviamente imaginária ou malévola --, não é o acusador que tem de provar a dita, mas os acusados que têm de provar (ou pelo menos de protestar) que ela não tem fundamento.
Informação que arde sem se ver: estou em desacordo com o ponto de vista do Eduardo Cintra Torres, pois considero - tal como sucede, aliás, com a imprensa diária e o Público em particular, nas suas opções editoriais nesta matéria, que nada justifica, a não ser o sensacionalismo e o tabloidismo, 'incendiar' os media com os fogos de Verão.
23.08.06
Grande momento de televisão: A coisa vai neste ponto, altura em que o jornalista da SIC tem de pedir moderação ao director de informação da RTP quando este insinua que Cintra não é jornalista coisa nenhuma.
«A carteira do Eduardo é tão válida como a minha e a tua». Marinho pede desculpa.
Mas não explicou como vai descalçar a bota em tribunal: é que Cintra sempre alegou ter escrito um artigo baseado em fontes. Ora, Marinho quer que Cintra diga que fontes são essas que provam que a RTP recebeu ordens do gabinete de Sócrates para moderar as notícias sobre incêndios.
Querem ver que vai ser um canal de televisão a exigir que um jornalista revele as suas fontes? Conhecem lá na RTP aquela história do sigilo?
Enquanto vocês viam o Benfica: Eduardo Cintra Torres relembra que não estão em causa as suas opiniões ou critérios de bom jornalismo, o que está em causa são as contradições de conduta na direcção de informação da RTP, sobretudo no dia 12 de Agosto. Sobre isto Luís Marinho e a RTP continua sem dizer uma palavra, preferindo adiar tudo para o tribunal que um dia qualquer daqui até eu ter netos concerteza decidirá sobre este caso.
Luís Marinho despede-se do programa referindo-se a ECT como "essa pessoa armada em jornalista". Mário Crespo relembra que esses não são termos apropriados para quem tem uma carteira profissional de jornalista válida. Luís Marinho pede desculpa... and I see you in Court.
A tv no seu melhor: Eu, que depois da intervenção de Luís Marinho começava a dar razão a este, tive de me manter ao lado de Torres depois da sua contra-resposta. Acho que foi coerente e consistente. Os seus argumentos parecem-me bem fundamentados, mesmo que as "fontes" o venham a desmentir.
EM QUE FICAMOS? Subscrevo quase tudo [dos textos de João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos], da inépcia do PS a lidar com a informação (no que está muito bem acompanhado por todos os partidos dentro e fora do arco parlamentar, acrescento eu) ao artifício das fontes. Como diz, e muito bem, a «abjecção do anonimato» é uma pulsão nacional. Dito isto, gostaria de chamar a atenção para dois pontos: 1. a acusação de Eduardo Cintra Torres é muito grave para ficar no limbo; 2. como lembra João Villalobos num comentário ao primeiro dos textos referidos, «houve um encontro de António Costa com os responsáveis de todos os canais, visando que as imagens fossem reduzidas ao mínimo e com o argumento de que provocariam fenómenos de imitação pelos pirómanos.» A ser assim, não estamos ? Cintra e nós outros ? a falar da mesma coisa. Em que ficamos?
AI SE FOSSE NOUTRO TEMPO... [Se]tivesse acontecido há 2 anos atrás, teriamos certamente um "escândalo" que envolveria o Governo, a RTP e o PR. Alguém se lembra do "Caso Marcelo Rebelo de Sousa"??? Pois é, o que é numa altura algo muito importante é hoje de menos importância. Ou há alguém que dúvida (tirando os militantes do PS) que o Governo não monopoliza certa comunicação social a seu favor??? Vergonhoso...mas serve os interesses do Governo e do PS.
ao menos outro 'boy': Só mesmo em Portugal é que um indíviduo desmerecedor de qualquer qualificação como Luis Marinho ainda é Director da RTP [...]
agora que a tutela, seja na Administração da RTP, seja upstream no Governo, ainda não tenha percebido que um individiuo com as características, e o perfil , ontem evidenciadas à exaustão, por Luis Marinho não tem condições, muito menos credibilidade, para ocupar o cargo que ocupa é que já é mais preocupante.
À falta de incêndios, queime-se o que estiver mais à mão: Feito porta-bandeira deste MST, Movimento dos Sem-Tema, Eduardo Cintra Torres falava apenas e só de um tema muito, muito antigo, tão antigo como a própria RTP, não havia era ninguém que a PIDE/DGS deixasse escrever sobre isso: a instrumentalização (o termo não é meu) da televisão do Estado. As acusações de ECT não são novas. Pelo contrário, são repetidas numa base mais ou menos frequente, a propósito de tudo e de nada, seja qual for o partido ou coligação no Governo e sejam quais forem a Administração e a Direcção de Programas da RTP (algumas já soçobraram, vítimas destes julgamentos sem provas quando é preciso, erm, queimar alguém para que tudo continue igual).
Tudo bem: é um tema com continuidade.
O que realmente enjoa, ao ponto do descrédito, são os sistemáticos abusos destes sem-tema, logo secundados pelo papagaios de repetição que pululam, ávidos de um link, naquilo que foi em tempos um eco-sistema habitável e pujante: a blogosfera.
O Mínimo Denominador Comum: Tanto quanto me disseram (e não vou revelar a fonte, na qual deposito toda a minha confiança) o Governo decidiu entabular conversas com os responsáveis dos principais canais televisivos e teve-as, personificado na figura do Ministro António Costa. A intenção revelada foi a de diminuir o sensacionalismo das imagens dos incêndios no País, diminuindo assim também os fenómenos de imitação e, em consequência, a sua propagação.
O CONDICIONAMENTO POLÍTICO DA INFORMAÇÃO: Veremos, a seu tempo -- espero -- se, de facto, a acusação proferida por Cintra Torres, envolvendo o gabinete do Primeiro-Ministro, tem ou não uma base substantiva.
Independentemente disso -- que não é uma questão menor -- o que Cintra Torres expõe é o condicionamento político da informação na RTP.
LENDO VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS: A crítica de Eduardo Cintra Torres no Público ao tratamento noticioso dos incêndios na RTP assenta em dois "factos" [...]
- um, a existência de ordens, ou instruções oriundas do Gabinete do Primeiro Ministro à direcção editorial da RTP quanto ao tratamento dos fogos [...]
- dois, a minimização dos incêndios nos telejornais, em particular num dia em que graves incêndios ocorriam a Norte [...]
Quanto ao primeiro, Eduardo Cintra Torres terá certamente que ir mais longe no seu esclarecimento, visto que parte de uma situação ambígua entre ser jornalista e dever preservar as suas fontes e emitir um comentário crítico que em principio não é uma notícia. [...]
Sobra o segundo "facto" que aparentemente ninguém quer discutir [...]
A governamentalização da informação da RTP (com este e com todos os governos) tem uma raiz de fundo impossível de corrigir sem a sua privatização: o seu carácter de estação ?pública? torna-a dependente de orientações governamentais quanto à sua cadeia hierárquica de poder interno e financiamento.
Comentários:
1) A blogosfera tal como os media em geral esteve desatenta e não forçou o mediatismo do caso. No dia de publicação do texto e no seguinte, poucos a ele se referiram, tal como sucedeu nos media (sobrou o 24 Horas). O comunicado da RTP parece desencadear as notícias de terça-feira.
2) O texto original de ECT passou a servir como arma de arremesso político (entre o tempo de Santana e Sócrates, a defesa deste, uma RTP pública ou privada, comissários políticos na RTP, ineficácia no combate aos fogos). A elevar algum ao pódio do mais desonesto intelectualmente, o texto de Vital Moreira no Causa Nossa ganha à distância: a sua defesa de Sócrates perante a "brutal acusação" de alguém que não é "inimputável" é a de que ela não pode ser comprovada (desmerecendo o trabalho dos tribunais) e não é verosímil porque o gabinete do PM não cai em tolices de telefonar nem a RTP de acatar. Faltavam realmente estes esclarecimentos.
3) Em termos mediáticos, como o "alvo" era a RTP não se ligou ao que a Lusa andou a fazer: a 22, a agência consegue em 15 parágrafos da notícia "Eduardo Cintra Torres diz que tribunal é bom local para apurar verdade" disponibilizada no seu site nunca apresentar o nome de Sócrates.
4) O texto original de ECT revela o mérito dos alertas do ministro António Costa sobre a cobertura dos media na questão dos incêndios e que aparentemente só a RTP prosseguiu ("A cobertura deste ano dos incêndios teve, no geral, uma evolução muito positiva. A auto-regulação jornalística funcionou", diz). Claro que as imagens não desapareceram: na Sic Notícias serviram, por exemplo, para demonstrar a incúria do Estado (Min. Agricultura) no tratamento das suas florestas e facilitar a aceitação pública de notícias como esta: "Europa investe 100 vezes mais em Agricultura do que em Segurança - Justiça e MAI somados têm menos dinheiro do que a Agricultura
Ataques, ameaças e discursos antiterroristas não comovem a União Europeia. Esta gasta cerca de 100 vezes mais na Agricultura do que na Segurança. O facto de a maior fatia do orçamento - 45,5% - ser para a agricultura contra apenas 0,45% para segurança interna (dados deste ano) é, segundo António Costa, ministro da Administração Interna "um sinal claro da total disfunção entre aquilo que devem ser as prioridades políticas e o que são as prioridades de investimento".
5) Restam duas afirmações factuais do texto de ECT:
a) "as informações de que disponho indicam que o gabinete do primeiro-ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios: são ordens directas do gabinete de Sócrates."
b) "Nenhuma regra de auto-regulação pode explicar o que aconteceu no Telejornal de 12 de Agosto, que serve aqui como exemplo do que tem sido em geral esta nova forma de censura na RTP".
A primeira tem de ser justificada por ECT para manter a sua credibilidade, a segunda pode ser analisada e verificada. Os resultados divulgados publicamente. O resto é folclore.
20.08.06 (dia de publicação do texto)
GRAVE, MUITO GRAVE [1151] -- «[A]s informações de que disponho indicam que o gabinete do Primeiro-Ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios: são ordens directas do gabinete de Sócrates», refere Eduardo Cintra Torres (PÚBLICO, 20.8.2006: 47).
Sócrates manda (directamente) na Informação da RTP e ordena censura? o Parlamento hoje abriria um inquérito parlamentar, Sócrates teria de se explicar (provavelmente na RTP, que é sua), e o país estaria incomodado com o regresso ao fascismo do lápiz azul.
A BRIGADA ANTI-FOGO [dos comentários:] É realmente verdade, tanto quanto me foi dito por «fonte segura e próxima» ;)
Na realidade, houve um encontro de António Costa com os responsáveis de todos os canais, visando que as imagens fosse reduzidas ao mínimo e com o argumento de que provocariam fenómenos de imitação pelos pirómanos.
Tanto quanto sei, as tvs concordaram e a verdade é que as imagens de fogos este ano praticamente desapareceram das Tvs.
21.08.06
Ignições : aguardam-se desmentidos, confirmações, provas, inquéritos (de preferência não-urgentes, para serem mais rápidos....), processos por difamação, etc.. Enfim, qualquer coisa. Menos o silêncio.
Perplexo e triste: Li ontem e esperei hoje para ver no que dava: repito, é uma acusação muito grave. Mas, hoje, só o 24 Horas pega no assunto, anunciando a vontade de Luís Marinho em processar ECT.
Das duas, uma: ou ninguém leva a sério o que diz ECT (e isso é grave para a credibilidade do próprio e para o Público, jornal onde escreve e que, assim, é o primeiro a ignorar o potencial noticioso de uma acusação como esta) ou o jornalismo português está pior do que eu imaginava. Lamento, em qualquer dos casos.
Censura? Além da blogosfera só o 24 horas se interessou pela acusação de Eduardo Cintra Torres na crónica de ontem no Público. Os jornais de referência não dão sequência ao caso. Luis Marinho, o director de informação da RTP, diz (ao 24 Horas) que a sua vontade é processar o "mentiroso encartado" prometendo para hoje um comunicado.
22.08.06 (dia em que os jornais pegam na notícia)
Certas e determinadas coisas? [ECT] Põe-se portanto a jeito para ter de responder perante a justiça se "as informações de que dispõe" não aparecerem para sustentar os seus factos e também perante quem investigue se estatisticamente se sustenta a hipótese de redução de visibilidade dos incêndios na RTP (comparando com as restantes TV e com o comportamento seguido pelos canais nos últimos anos).
[Dos comentários:] O que ECT diz é que as notícias foram reduzidas ao mínimo. O gerês estava a arder e até parecia que não acontecia nada. Uma frase chegou para noticiar este facto. A isto chamou censura e de facto a sensação foi essa para quem esteve atento a esse tipo de notícias.
OS MANDARINS: Os mandarins da RTP - esse nefando "serviço público" de televisão - querem pôr em sentido o cronista do Público Eduardo Cintra Torres. Nem nos piores tempos do "barrosismo-santanismo" - em que o referido cronista zurziu metodicamente o desempenho do dito "serviço público" e da respectiva tutela - se foi tão longe. O "país do respeitinho" clama imediatamente por tribunal: não há debate, não há confronto, não há conflito, não há "espaço" público. [...]
No meio disto tudo, paira uma fantástica "entidade reguladora" que, mesmo antes de ouvir o visado, já opinou. Fica esclarecida definitivamente - como se fosse preciso - a "natureza" da "entidade". Luís Marinho, que "dirige" a maravilhosa informação da RTP, já apareceu, em voz, na SIC-Notícias e mais valia ter estado calado. Falta falar o governo que sofreu, realmente, uma grave acusação. Menos que Augusto Santos Silva, não é aceitável.
"Censura!" O gabinete do Primeiro-Ministro não reagiu à brutal acusação do crítico de televisão Eduardo Cintra Torres [...]
É certo que a acusação, baseada em fontes não identificadas (e portanto insusceptível de ser comprovada) não é muito verosímil, pois, mesmo que tal lhes passasse pela cabeça, não se vê o gabinete de Sócrates a "cair" na tolice de contactar a RTP -- nem a administração nem a direcção de informação são conhecidos como "gente do Governo" -- para "proibir" a cobertura televisiva dos fogos florestais, nem se imagina os visados a acatar a "censura". Todavia, dada a gravidade da acusação, e não sendo o autor da acusação propriamente um inimputável, pode a mesma, se não desmentida, ganhar uma credibilidade que à primeira vista não merece.
É este um ónus da responsabilidade política num Estado democrático: quando um governante é acusado de alguma patifaria, mesmo infundada -- salvo se obviamente imaginária ou malévola --, não é o acusador que tem de provar a dita, mas os acusados que têm de provar (ou pelo menos de protestar) que ela não tem fundamento.
Informação que arde sem se ver: estou em desacordo com o ponto de vista do Eduardo Cintra Torres, pois considero - tal como sucede, aliás, com a imprensa diária e o Público em particular, nas suas opções editoriais nesta matéria, que nada justifica, a não ser o sensacionalismo e o tabloidismo, 'incendiar' os media com os fogos de Verão.
23.08.06
Grande momento de televisão: A coisa vai neste ponto, altura em que o jornalista da SIC tem de pedir moderação ao director de informação da RTP quando este insinua que Cintra não é jornalista coisa nenhuma.
«A carteira do Eduardo é tão válida como a minha e a tua». Marinho pede desculpa.
Mas não explicou como vai descalçar a bota em tribunal: é que Cintra sempre alegou ter escrito um artigo baseado em fontes. Ora, Marinho quer que Cintra diga que fontes são essas que provam que a RTP recebeu ordens do gabinete de Sócrates para moderar as notícias sobre incêndios.
Querem ver que vai ser um canal de televisão a exigir que um jornalista revele as suas fontes? Conhecem lá na RTP aquela história do sigilo?
Enquanto vocês viam o Benfica: Eduardo Cintra Torres relembra que não estão em causa as suas opiniões ou critérios de bom jornalismo, o que está em causa são as contradições de conduta na direcção de informação da RTP, sobretudo no dia 12 de Agosto. Sobre isto Luís Marinho e a RTP continua sem dizer uma palavra, preferindo adiar tudo para o tribunal que um dia qualquer daqui até eu ter netos concerteza decidirá sobre este caso.
Luís Marinho despede-se do programa referindo-se a ECT como "essa pessoa armada em jornalista". Mário Crespo relembra que esses não são termos apropriados para quem tem uma carteira profissional de jornalista válida. Luís Marinho pede desculpa... and I see you in Court.
A tv no seu melhor: Eu, que depois da intervenção de Luís Marinho começava a dar razão a este, tive de me manter ao lado de Torres depois da sua contra-resposta. Acho que foi coerente e consistente. Os seus argumentos parecem-me bem fundamentados, mesmo que as "fontes" o venham a desmentir.
EM QUE FICAMOS? Subscrevo quase tudo [dos textos de João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos], da inépcia do PS a lidar com a informação (no que está muito bem acompanhado por todos os partidos dentro e fora do arco parlamentar, acrescento eu) ao artifício das fontes. Como diz, e muito bem, a «abjecção do anonimato» é uma pulsão nacional. Dito isto, gostaria de chamar a atenção para dois pontos: 1. a acusação de Eduardo Cintra Torres é muito grave para ficar no limbo; 2. como lembra João Villalobos num comentário ao primeiro dos textos referidos, «houve um encontro de António Costa com os responsáveis de todos os canais, visando que as imagens fossem reduzidas ao mínimo e com o argumento de que provocariam fenómenos de imitação pelos pirómanos.» A ser assim, não estamos ? Cintra e nós outros ? a falar da mesma coisa. Em que ficamos?
AI SE FOSSE NOUTRO TEMPO... [Se]tivesse acontecido há 2 anos atrás, teriamos certamente um "escândalo" que envolveria o Governo, a RTP e o PR. Alguém se lembra do "Caso Marcelo Rebelo de Sousa"??? Pois é, o que é numa altura algo muito importante é hoje de menos importância. Ou há alguém que dúvida (tirando os militantes do PS) que o Governo não monopoliza certa comunicação social a seu favor??? Vergonhoso...mas serve os interesses do Governo e do PS.
ao menos outro 'boy': Só mesmo em Portugal é que um indíviduo desmerecedor de qualquer qualificação como Luis Marinho ainda é Director da RTP [...]
agora que a tutela, seja na Administração da RTP, seja upstream no Governo, ainda não tenha percebido que um individiuo com as características, e o perfil , ontem evidenciadas à exaustão, por Luis Marinho não tem condições, muito menos credibilidade, para ocupar o cargo que ocupa é que já é mais preocupante.
À falta de incêndios, queime-se o que estiver mais à mão: Feito porta-bandeira deste MST, Movimento dos Sem-Tema, Eduardo Cintra Torres falava apenas e só de um tema muito, muito antigo, tão antigo como a própria RTP, não havia era ninguém que a PIDE/DGS deixasse escrever sobre isso: a instrumentalização (o termo não é meu) da televisão do Estado. As acusações de ECT não são novas. Pelo contrário, são repetidas numa base mais ou menos frequente, a propósito de tudo e de nada, seja qual for o partido ou coligação no Governo e sejam quais forem a Administração e a Direcção de Programas da RTP (algumas já soçobraram, vítimas destes julgamentos sem provas quando é preciso, erm, queimar alguém para que tudo continue igual).
Tudo bem: é um tema com continuidade.
O que realmente enjoa, ao ponto do descrédito, são os sistemáticos abusos destes sem-tema, logo secundados pelo papagaios de repetição que pululam, ávidos de um link, naquilo que foi em tempos um eco-sistema habitável e pujante: a blogosfera.
O Mínimo Denominador Comum: Tanto quanto me disseram (e não vou revelar a fonte, na qual deposito toda a minha confiança) o Governo decidiu entabular conversas com os responsáveis dos principais canais televisivos e teve-as, personificado na figura do Ministro António Costa. A intenção revelada foi a de diminuir o sensacionalismo das imagens dos incêndios no País, diminuindo assim também os fenómenos de imitação e, em consequência, a sua propagação.
O CONDICIONAMENTO POLÍTICO DA INFORMAÇÃO: Veremos, a seu tempo -- espero -- se, de facto, a acusação proferida por Cintra Torres, envolvendo o gabinete do Primeiro-Ministro, tem ou não uma base substantiva.
Independentemente disso -- que não é uma questão menor -- o que Cintra Torres expõe é o condicionamento político da informação na RTP.
LENDO VENDO OUVINDO ÁTOMOS E BITS: A crítica de Eduardo Cintra Torres no Público ao tratamento noticioso dos incêndios na RTP assenta em dois "factos" [...]
- um, a existência de ordens, ou instruções oriundas do Gabinete do Primeiro Ministro à direcção editorial da RTP quanto ao tratamento dos fogos [...]
- dois, a minimização dos incêndios nos telejornais, em particular num dia em que graves incêndios ocorriam a Norte [...]
Quanto ao primeiro, Eduardo Cintra Torres terá certamente que ir mais longe no seu esclarecimento, visto que parte de uma situação ambígua entre ser jornalista e dever preservar as suas fontes e emitir um comentário crítico que em principio não é uma notícia. [...]
Sobra o segundo "facto" que aparentemente ninguém quer discutir [...]
A governamentalização da informação da RTP (com este e com todos os governos) tem uma raiz de fundo impossível de corrigir sem a sua privatização: o seu carácter de estação ?pública? torna-a dependente de orientações governamentais quanto à sua cadeia hierárquica de poder interno e financiamento.
Comentários:
1) A blogosfera tal como os media em geral esteve desatenta e não forçou o mediatismo do caso. No dia de publicação do texto e no seguinte, poucos a ele se referiram, tal como sucedeu nos media (sobrou o 24 Horas). O comunicado da RTP parece desencadear as notícias de terça-feira.
2) O texto original de ECT passou a servir como arma de arremesso político (entre o tempo de Santana e Sócrates, a defesa deste, uma RTP pública ou privada, comissários políticos na RTP, ineficácia no combate aos fogos). A elevar algum ao pódio do mais desonesto intelectualmente, o texto de Vital Moreira no Causa Nossa ganha à distância: a sua defesa de Sócrates perante a "brutal acusação" de alguém que não é "inimputável" é a de que ela não pode ser comprovada (desmerecendo o trabalho dos tribunais) e não é verosímil porque o gabinete do PM não cai em tolices de telefonar nem a RTP de acatar. Faltavam realmente estes esclarecimentos.
3) Em termos mediáticos, como o "alvo" era a RTP não se ligou ao que a Lusa andou a fazer: a 22, a agência consegue em 15 parágrafos da notícia "Eduardo Cintra Torres diz que tribunal é bom local para apurar verdade" disponibilizada no seu site nunca apresentar o nome de Sócrates.
4) O texto original de ECT revela o mérito dos alertas do ministro António Costa sobre a cobertura dos media na questão dos incêndios e que aparentemente só a RTP prosseguiu ("A cobertura deste ano dos incêndios teve, no geral, uma evolução muito positiva. A auto-regulação jornalística funcionou", diz). Claro que as imagens não desapareceram: na Sic Notícias serviram, por exemplo, para demonstrar a incúria do Estado (Min. Agricultura) no tratamento das suas florestas e facilitar a aceitação pública de notícias como esta: "Europa investe 100 vezes mais em Agricultura do que em Segurança - Justiça e MAI somados têm menos dinheiro do que a Agricultura
Ataques, ameaças e discursos antiterroristas não comovem a União Europeia. Esta gasta cerca de 100 vezes mais na Agricultura do que na Segurança. O facto de a maior fatia do orçamento - 45,5% - ser para a agricultura contra apenas 0,45% para segurança interna (dados deste ano) é, segundo António Costa, ministro da Administração Interna "um sinal claro da total disfunção entre aquilo que devem ser as prioridades políticas e o que são as prioridades de investimento".
5) Restam duas afirmações factuais do texto de ECT:
a) "as informações de que disponho indicam que o gabinete do primeiro-ministro deu instruções directas à RTP para se fazer censura à cobertura dos incêndios: são ordens directas do gabinete de Sócrates."
b) "Nenhuma regra de auto-regulação pode explicar o que aconteceu no Telejornal de 12 de Agosto, que serve aqui como exemplo do que tem sido em geral esta nova forma de censura na RTP".
A primeira tem de ser justificada por ECT para manter a sua credibilidade, a segunda pode ser analisada e verificada. Os resultados divulgados publicamente. O resto é folclore.
TECNOSFERA
MP arquivou queixa contra blogue «Muito Mentiroso» que o advogado José Maria Martins tinha interposto contra «desconhecidos», alegando ter sido vítima de difamação no blogue
Recorde-se o dito em 25 de Setembro de 2003 : José Maria Martins, diz que sabe quem está por trás do site «Muito Mentiroso». Sabe mas não diz quem é. O jurista até já moveu um processo contra os autores do blogue. [...]
José Maria Martins não quis adiantar nomes, mas promete que, «nem que demore anos», ainda vai ver os fundadores do GOVD no banco dos réus.
Recorde-se o dito em 25 de Setembro de 2003 : José Maria Martins, diz que sabe quem está por trás do site «Muito Mentiroso». Sabe mas não diz quem é. O jurista até já moveu um processo contra os autores do blogue. [...]
José Maria Martins não quis adiantar nomes, mas promete que, «nem que demore anos», ainda vai ver os fundadores do GOVD no banco dos réus.
22 agosto 2006
TECNOSFERA
O MEC já desaparecido não pertence a Miguel Esteves Cardoso. Curioso que apareceu por aqui vindo desta agência de pub.
VITAMEDIAS
The cream of the crop:
Como se faz opinião em Portugal: Informações de que disponho indicam que há blogues que recebem dinheiro para escreverem certas e determinadas coisas.
Entre um "Pedido de esclarecimento a JMF" e "Certas e determinadas coisas?", e enquanto ECT não apresenta a carteira profissional, um contributo para a verdade:
Blogging for big bucks: Boing Boing, a four-person operation that bills itself as a directory of wonderful things, is on track to gross an estimated $1 million in ad revenue this year. [...]
In recent months, big-name companies like Banana Republic and Coca-Cola have for the first time run ad campaigns on blogs, in the belief that blog communities often consist of concentrated numbers of the passionate and influential people all marketers want to reach. Intel bought its first blog ad in March; now all its ads run on blogs as well as traditional outlets. Says Thom Campbell, head of media strategy for Intel, "The audience on blogs is the cream of the crop." [...[
Still, the blogging-for-dollars phenomenon is only in its infancy, and already blog ad spending is roughly twice what it was last year.
Como se faz opinião em Portugal: Informações de que disponho indicam que há blogues que recebem dinheiro para escreverem certas e determinadas coisas.
Entre um "Pedido de esclarecimento a JMF" e "Certas e determinadas coisas?", e enquanto ECT não apresenta a carteira profissional, um contributo para a verdade:
Blogging for big bucks: Boing Boing, a four-person operation that bills itself as a directory of wonderful things, is on track to gross an estimated $1 million in ad revenue this year. [...]
In recent months, big-name companies like Banana Republic and Coca-Cola have for the first time run ad campaigns on blogs, in the belief that blog communities often consist of concentrated numbers of the passionate and influential people all marketers want to reach. Intel bought its first blog ad in March; now all its ads run on blogs as well as traditional outlets. Says Thom Campbell, head of media strategy for Intel, "The audience on blogs is the cream of the crop." [...[
Still, the blogging-for-dollars phenomenon is only in its infancy, and already blog ad spending is roughly twice what it was last year.
CULTURAS IN VITRO
Para quem já conhecia o filme esta é uma nova forma de ver Claude Lelouch's Rendezvous: "On an August morning in 1978, French filmmaker Claude Lelouch mounted a gyro-stabilized camera to the bumper of a Ferrari 275 GTB [Mercedes?] and had a friend, a professional Formula 1 racer, drive at breakneck speed through the heart of Paris.
No streets were closed, for Lelouch was unable to obtain a permit."
No streets were closed, for Lelouch was unable to obtain a permit."
VITAMEDIAS
European works? share of TV broadcasting time now stable at over 60% and over 30% to works by independent European producers, says the European Commission in its seventh progress report on the promotion of European works (2003-2004), issued today. Broadcasters in the new EU Member States show as much European content as those in the EU-15, demonstrating the public popularity of European content and, in some countries, the effectiveness of promotional measures taken in accordance with the EU "Television without Frontiers" Directive. [...]
Average transmission times varied between 52.75% in Ireland and 86.20% in Denmark in 2003 and between 49.12% in the Czech Republic and 86.33% in Denmark in 2004.
Average transmission times varied between 52.75% in Ireland and 86.20% in Denmark in 2003 and between 49.12% in the Czech Republic and 86.33% in Denmark in 2004.
CONTAMINANTES
Pronto, recusou: Four mathematicians were today due to collect gold medals and glory in Madrid, Spain, having been declared winners of the 2006 Fields Medals ? referred to as the 'Nobel prizes' of mathematics. But only three turned up.
[P]resident of the International Mathematical Union John Ball said "I regret that Dr Perelman has declined to accept." No explanation was given. [...]
A UK newspaper, The Sunday Telegraph, reported on 20 August that it had tracked down Perelman to a flat in St Petersburg, where he reportedly lives with his mother. The mathematician is quoted as saying: "I do not think anything that I say can be of the slightest public interest. I have published all my calculations. This is what I can offer the public."
[O que ele diz é ligeiramente diferente porque a primeira frase continua assim: "I am not saying that because I value my privacy, or that I am doing anything I want to hide. There are no top-secret projects going on here. I just believe the public has no interest in me."
He continued: "I know that self-promotion happens a lot and if people want to do that, good luck to them, but I do not regard it as a positive thing. I realised this a long time ago and nobody is going to change my mind. "Newspapers should be more discerning over who they write about. They should have more taste. As far as I am concerned, I can't offer anything for their readers."
Outra opinião, de Simon Singh: "The reclusive Perelman is reinforcing the stereotype that mathematical geniuses are strange eccentrics, and he seems to be exactly the sort of person who puts people off maths. At a time when Europe is trying to encourage young people to study maths, why can't our top-notch mathematicians be beautiful, witty extroverts? Why can't they drive around in fast cars and fill the tabloids with gossip about their Hollywood-style orgies?
Realistically, mathematicians are never going to be very glamorous, and moreover it could be that Perelman is exactly what mathematics needs in order to promote itself. Perversely, however, I believe that this hairy Russian hermit could be the poster boy who helps create a new generation of mathematical geniuses. First, it is clear that Perelman is a genius"]
[act.: MANIFOLD DESTINY - A legendary problem and the battle over who solved it.
"I didn't worry too much myself. This was a famous problem. Some people needed time to get accustomed to the fact that this is no longer a conjecture. I personally decided for myself that it was right for me to stay away from verification and not to participate in all these meetings. It is important for me that I don't influence this process." (via)]
[P]resident of the International Mathematical Union John Ball said "I regret that Dr Perelman has declined to accept." No explanation was given. [...]
A UK newspaper, The Sunday Telegraph, reported on 20 August that it had tracked down Perelman to a flat in St Petersburg, where he reportedly lives with his mother. The mathematician is quoted as saying: "I do not think anything that I say can be of the slightest public interest. I have published all my calculations. This is what I can offer the public."
[O que ele diz é ligeiramente diferente porque a primeira frase continua assim: "I am not saying that because I value my privacy, or that I am doing anything I want to hide. There are no top-secret projects going on here. I just believe the public has no interest in me."
He continued: "I know that self-promotion happens a lot and if people want to do that, good luck to them, but I do not regard it as a positive thing. I realised this a long time ago and nobody is going to change my mind. "Newspapers should be more discerning over who they write about. They should have more taste. As far as I am concerned, I can't offer anything for their readers."
Outra opinião, de Simon Singh: "The reclusive Perelman is reinforcing the stereotype that mathematical geniuses are strange eccentrics, and he seems to be exactly the sort of person who puts people off maths. At a time when Europe is trying to encourage young people to study maths, why can't our top-notch mathematicians be beautiful, witty extroverts? Why can't they drive around in fast cars and fill the tabloids with gossip about their Hollywood-style orgies?
Realistically, mathematicians are never going to be very glamorous, and moreover it could be that Perelman is exactly what mathematics needs in order to promote itself. Perversely, however, I believe that this hairy Russian hermit could be the poster boy who helps create a new generation of mathematical geniuses. First, it is clear that Perelman is a genius"]
[act.: MANIFOLD DESTINY - A legendary problem and the battle over who solved it.
"I didn't worry too much myself. This was a famous problem. Some people needed time to get accustomed to the fact that this is no longer a conjecture. I personally decided for myself that it was right for me to stay away from verification and not to participate in all these meetings. It is important for me that I don't influence this process." (via)]
TECNOSFERA
Feeling lost in the blogosphere? Here's a song dedicated to all new bloggers: I Started A Blog Which Nobody Read
.DE!
Os meus votos nos 2006 World Stupidity Awards (The motto of the World Stupidity Awards is: ?We?re all stupid. Some of us need to have it pointed out.?)
STUPIDEST MAN OF THE YEAR
1) Donald Thompson ? District Judge ? a.k.a. Oklahoma Penis Pump Judge.
He operated a powerful penis pump underneath his robes during at least three trials while court was in session (two of which were murder trials). Convicted June 29, 2006 on four counts of felony indecent exposure.
STUPIDEST STATEMENT OF THE YEAR
5) "My family and I are deeply sorry for all that Vice President Cheney and his family have had to go through this past week," Harry Whittington, after Dick Cheney shot him in the face. February 17, 2006
THE DUMBEST MOMENT OF THE YEAR
5) Protesters violently demonstrate against the Danish Mohammed cartoons
STUPIDITY AWARD FOR MAKING A STUPID SITUATION STUPIDER
1) Mel Gibson offering to urinate on the floor following his arrest for drunk driving.
4) The Bush Administration in Iraq
STUPIDEST MOVIE OF THE YEAR
-
MEDIA OUTLET WHICH HAS BEST FURTHERED IGNORANCE
-
STUPIDITY AWARD FOR RECKLESS ENDANGERMENT OF THE PLANET
2) The Government of Israel and Hezbollah (Shared)
STUPIDEST STATEMENT BY PRESIDENT GEORGE W. BUSH
4) "Wow! Brazil is big." George W. Bush, after being shown a map of Brazil by Brazilian president Luiz Inacio Lula da Silva.
STUPIDEST TREND OF THE YEAR
4) Killing people for God
DISINFORMATION STUPIDITY AWARD FOR BEING MOST
OUT OF TOUCH WITH REALITY
3) US President George W. Bush
4) Mahmoud Ahmadinejad, President of Iran
LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD FOR STUPIDITY
The Middle East
STUPIDEST MAN OF THE YEAR
1) Donald Thompson ? District Judge ? a.k.a. Oklahoma Penis Pump Judge.
He operated a powerful penis pump underneath his robes during at least three trials while court was in session (two of which were murder trials). Convicted June 29, 2006 on four counts of felony indecent exposure.
STUPIDEST STATEMENT OF THE YEAR
5) "My family and I are deeply sorry for all that Vice President Cheney and his family have had to go through this past week," Harry Whittington, after Dick Cheney shot him in the face. February 17, 2006
THE DUMBEST MOMENT OF THE YEAR
5) Protesters violently demonstrate against the Danish Mohammed cartoons
STUPIDITY AWARD FOR MAKING A STUPID SITUATION STUPIDER
1) Mel Gibson offering to urinate on the floor following his arrest for drunk driving.
4) The Bush Administration in Iraq
STUPIDEST MOVIE OF THE YEAR
-
MEDIA OUTLET WHICH HAS BEST FURTHERED IGNORANCE
-
STUPIDITY AWARD FOR RECKLESS ENDANGERMENT OF THE PLANET
2) The Government of Israel and Hezbollah (Shared)
STUPIDEST STATEMENT BY PRESIDENT GEORGE W. BUSH
4) "Wow! Brazil is big." George W. Bush, after being shown a map of Brazil by Brazilian president Luiz Inacio Lula da Silva.
STUPIDEST TREND OF THE YEAR
4) Killing people for God
DISINFORMATION STUPIDITY AWARD FOR BEING MOST
OUT OF TOUCH WITH REALITY
3) US President George W. Bush
4) Mahmoud Ahmadinejad, President of Iran
LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD FOR STUPIDITY
The Middle East
21 agosto 2006
CONTAMINANTES
World's most creative physicist revealed: The Nobel prize-winner Philip Anderson is the most creative physicist in the world, according to a new analysis of scientific research papers. Steven Weinberg -- another Nobel laureate -- is the second most creative physicist, followed by Ed Witten in third. The study has been carried out by José Soler, a statistical physicist at the University of Madrid, who says that his "creativity index" could help universities to recruit and promote the best staff
VITAMEDIAS
TV and papers trusted over blogs: Telecom Express, an interactive marketing firm, quizzed 1,000 people.
Respondents were asked what percentage of the information they received from various sources they believed to be accurate, true and unbiased.
Around 66% said national television was the most accurate and was trusted as highly as family and friends.
National, regional and local newspapers were chosen by 63% of respondents, and radio was chosen by 55%.
Only 36% of respondents rated websites and 24% rated blogs.
Why should newspapers cost less money than a coffee? some editors believe readers will pay more for a premium product. Is this a brilliant marketing ploy or a suicide note? [...]
"I think in the future you will sell less, but people will pay more, which will be a virtuous circle because people willing to pay more are likely to be more affluent and interesting to advertisers"
Who Needs Newsweeklies? But one wonders what kind of model this is: You charge for that week?s print copy, but soon after publish all the news for free on the magazine?s Web site. Time is not alone in doing this. Why then buy the magazine? And why read it in print when the same information is online, or at least most of it is? Why advertise in it if there?s nothing unique that will keep readers returning to the issue?
Respondents were asked what percentage of the information they received from various sources they believed to be accurate, true and unbiased.
Around 66% said national television was the most accurate and was trusted as highly as family and friends.
National, regional and local newspapers were chosen by 63% of respondents, and radio was chosen by 55%.
Only 36% of respondents rated websites and 24% rated blogs.
Why should newspapers cost less money than a coffee? some editors believe readers will pay more for a premium product. Is this a brilliant marketing ploy or a suicide note? [...]
"I think in the future you will sell less, but people will pay more, which will be a virtuous circle because people willing to pay more are likely to be more affluent and interesting to advertisers"
Who Needs Newsweeklies? But one wonders what kind of model this is: You charge for that week?s print copy, but soon after publish all the news for free on the magazine?s Web site. Time is not alone in doing this. Why then buy the magazine? And why read it in print when the same information is online, or at least most of it is? Why advertise in it if there?s nothing unique that will keep readers returning to the issue?
TECNOSFERA
WashingtonPost.com Launches Sponsored Blogroll: is very hard for bloggers to get noticed. Basically, all of the B-list and C-list bloggers (who may well be very talented) link to the A-list blogs in hope of getting noticed. All this accomplishes is making the A-listers more powerful, while the B?s and C?s stay where they are. It is very hard to break through the clutter.
CONTAMINANTES
Questions that call for a genius:
Is there a God particle?
Is there life on any other planet?
Is the number up for primes?
Will the cosmos close with a crunch?
Is there a God particle?
Is there life on any other planet?
Is the number up for primes?
Will the cosmos close with a crunch?
TECNOSFERA
Patent review goes Wiki: The problem: an epidemic of shoddy patents.
The solution: Wikipedia?
That's the basic concept behind a pilot program sponsored by IBM and other companies, which the U.S. Patent and Trademark Office appears poised to green-light. The project would apply an advisory version of the wiki approach to the patent-approval process.
The issue is that patent applications have tripled in the past two decades, leaving examiners only 20 hours on average to comb through a complex application, research past inventions, and decide whether a patent should be granted.
As a result, critics contend, quality has declined and lucrative patents have been granted for ideas that weren't actually new.
One solution is to let astute outsiders weigh in during the patent-review process, as online encyclopedia Wikipedia does, vastly increasing the information available to the patent examiner.
The solution: Wikipedia?
That's the basic concept behind a pilot program sponsored by IBM and other companies, which the U.S. Patent and Trademark Office appears poised to green-light. The project would apply an advisory version of the wiki approach to the patent-approval process.
The issue is that patent applications have tripled in the past two decades, leaving examiners only 20 hours on average to comb through a complex application, research past inventions, and decide whether a patent should be granted.
As a result, critics contend, quality has declined and lucrative patents have been granted for ideas that weren't actually new.
One solution is to let astute outsiders weigh in during the patent-review process, as online encyclopedia Wikipedia does, vastly increasing the information available to the patent examiner.
18 agosto 2006
VITAMEDIAS
O novo ritmo dos media:
Timely Change: Newsweekly Switches to Fridays: The move is essentially an admission -- from the country's biggest news magazine -- that the decades-old concept of a newsweekly summarizing the week's events is no longer relevant in today's fast-paced news environment. [...]
"Nobody breaks news in print anymore," [Time Inc.'s editor in chief, John Huey] said in an interview. "Time has broken a lot of news in the last year, and none of it was in print," he said. [...]
Time originally was published on Fridays under its founding editor, Henry Luce, who started the magazine in 1923, but switched to its current schedule in 1960.
Timely Change: Newsweekly Switches to Fridays: The move is essentially an admission -- from the country's biggest news magazine -- that the decades-old concept of a newsweekly summarizing the week's events is no longer relevant in today's fast-paced news environment. [...]
"Nobody breaks news in print anymore," [Time Inc.'s editor in chief, John Huey] said in an interview. "Time has broken a lot of news in the last year, and none of it was in print," he said. [...]
Time originally was published on Fridays under its founding editor, Henry Luce, who started the magazine in 1923, but switched to its current schedule in 1960.
TECNOSFERA
Carlos Leone: Na edição de hoje da "6ª", revista do Diário de Notícias, Carlos Leone é entrevistado por Pedro Mexia, a propósito da sua tese de doutoramento e publicação em livro [...]
Carlos Leone acha que a crítica, apesar de não ter morrido, perdeu relevância na sociedade. Até porque foi absorvida pelo marketing, que ocupou a função social da mediação no conhecimento das obras de arte e ideias. A segunda ideia liga-se aos blogues, que ele criticou numa dada altura, em especial devido aos comentários anónimos colocados nos textos de um blogue. Agora moderou a sua postura e considera que os blogues são um espaço de criação de liberdade em termos de crítica e de edição.
Notas finais a uma conversa com Pedro Mexia [por Carlos Leone]
1. Como escrevi aqui, ainda antes da entrevista, não penso que a crítica esteja morta ou a morrer, apenas em mudança de funções e, consequentemente, de características. [...]
2. O que liga isto aos blogs é a crença do Pedro Mexia, em grande parte auto-justificativa, em serem eles «o» futuro. O Pedro pensa muito em termos de choque de gerações (que em Portugal é sempre raro e equívoco) e tende a ignorar a realidade de a maioria dos blogs ser puro esgoto. [...]
O problema da blogosfera, escrevi-o no volume 2 de Portugal Extemporâneo e repito-o, é o mesmo de todas as inovações técnicas e das modas que o precederam (e das que lhes vão suceder): reproduzir por novos meios os piores vícios da cultura acrítica, anti-crítica (anti-intelectual) de uma sociedade ainda dominada pelos medos mais ridículos que se pode ter. Nenhuma inovação tecnológica pode vencer isto, não há choque ou subversão que destrua isto, só o trabalho longo, persistente e lúcido.
Muito longe, portanto, das supostas virtudes únicas dos blogs como criadores do futuro. Não, tal como disse no livro, no post e na entrevista, os blogs não são revolução nenhuma, nem com Nietzsche nem com Agostinho da Silva à mistura. São mais do mesmo. Do mesmo de sempre, agora com textos cada vez mais curtos (o digital permitia dispor de mais espaço, ainda se lembram do que se dizia no início?), para gente cuja experiência de escrita e de leitura se faz por mensagens de telemóvel que se escrevem sozinhas.
Não é uma condenação, é uma constatação.
[Neste sentido, um exemplo meu sobre o "esgoto" da blogosfera e d'"os piores vícios da cultura acrítica, anti-crítica (anti-intelectual) de uma sociedade ainda dominada pelos medos mais ridículos": um grupo de investigadores nacionais apresenta várias comunicações numa conferência internacional (com o desta forma irónico tema de "Knowledge Societies for All: Media and Communication Strategies"). Dá-se o caso de ser no Cairo, em Agosto, tempo de férias para alguns. Ao fim de seis dias, segundo contam, aproveitam para se fotografarem em frente a uma pirâmide e partilhar isso com o mundo. Alguém, anónimo claro, questiona esse tipo de disseminação do conhecimento paga pelo Estado (se ela não fosse feita, seria bem mais questionável...) e o aproveitamento da conferência para momentos de férias sem, pelo que diz, saber do que fala e aproveitar para incluir todos os malandros e investigadores que viajam à conta do Estado.
Não se digna pedir um post sobre os resultados na conferência, sobre as intervenções, a disponibilização dos textos apresentados, uma súmula do que por ali aconteceu alegadamente com dinheiros públicos. Não, o que interessa é o esgoto.
"The End"? Não, porque ao fim de duas semanas está-se a discutir as relações Portugal-Brasil. Mentira? A sério, o blesgoto no seu melhor, confira aqui.]
[act.1: O mal dos blogues (1): Mas a verdade é que, no meio de tanta mediocridade blogosférica, acaba por haver uns quantos espaços de absoluta democracia, liberta das amarras de grupos de interesse ou de chefias editoriais, espaços que, de outro modo, não estariam acessíveis ao público que ainda se interessa por mais do que sound-bytes e tops de vendas na sua busca de informação ou cultura.]
Carlos Leone acha que a crítica, apesar de não ter morrido, perdeu relevância na sociedade. Até porque foi absorvida pelo marketing, que ocupou a função social da mediação no conhecimento das obras de arte e ideias. A segunda ideia liga-se aos blogues, que ele criticou numa dada altura, em especial devido aos comentários anónimos colocados nos textos de um blogue. Agora moderou a sua postura e considera que os blogues são um espaço de criação de liberdade em termos de crítica e de edição.
Notas finais a uma conversa com Pedro Mexia [por Carlos Leone]
1. Como escrevi aqui, ainda antes da entrevista, não penso que a crítica esteja morta ou a morrer, apenas em mudança de funções e, consequentemente, de características. [...]
2. O que liga isto aos blogs é a crença do Pedro Mexia, em grande parte auto-justificativa, em serem eles «o» futuro. O Pedro pensa muito em termos de choque de gerações (que em Portugal é sempre raro e equívoco) e tende a ignorar a realidade de a maioria dos blogs ser puro esgoto. [...]
O problema da blogosfera, escrevi-o no volume 2 de Portugal Extemporâneo e repito-o, é o mesmo de todas as inovações técnicas e das modas que o precederam (e das que lhes vão suceder): reproduzir por novos meios os piores vícios da cultura acrítica, anti-crítica (anti-intelectual) de uma sociedade ainda dominada pelos medos mais ridículos que se pode ter. Nenhuma inovação tecnológica pode vencer isto, não há choque ou subversão que destrua isto, só o trabalho longo, persistente e lúcido.
Muito longe, portanto, das supostas virtudes únicas dos blogs como criadores do futuro. Não, tal como disse no livro, no post e na entrevista, os blogs não são revolução nenhuma, nem com Nietzsche nem com Agostinho da Silva à mistura. São mais do mesmo. Do mesmo de sempre, agora com textos cada vez mais curtos (o digital permitia dispor de mais espaço, ainda se lembram do que se dizia no início?), para gente cuja experiência de escrita e de leitura se faz por mensagens de telemóvel que se escrevem sozinhas.
Não é uma condenação, é uma constatação.
[Neste sentido, um exemplo meu sobre o "esgoto" da blogosfera e d'"os piores vícios da cultura acrítica, anti-crítica (anti-intelectual) de uma sociedade ainda dominada pelos medos mais ridículos": um grupo de investigadores nacionais apresenta várias comunicações numa conferência internacional (com o desta forma irónico tema de "Knowledge Societies for All: Media and Communication Strategies"). Dá-se o caso de ser no Cairo, em Agosto, tempo de férias para alguns. Ao fim de seis dias, segundo contam, aproveitam para se fotografarem em frente a uma pirâmide e partilhar isso com o mundo. Alguém, anónimo claro, questiona esse tipo de disseminação do conhecimento paga pelo Estado (se ela não fosse feita, seria bem mais questionável...) e o aproveitamento da conferência para momentos de férias sem, pelo que diz, saber do que fala e aproveitar para incluir todos os malandros e investigadores que viajam à conta do Estado.
Não se digna pedir um post sobre os resultados na conferência, sobre as intervenções, a disponibilização dos textos apresentados, uma súmula do que por ali aconteceu alegadamente com dinheiros públicos. Não, o que interessa é o esgoto.
"The End"? Não, porque ao fim de duas semanas está-se a discutir as relações Portugal-Brasil. Mentira? A sério, o blesgoto no seu melhor, confira aqui.]
[act.1: O mal dos blogues (1): Mas a verdade é que, no meio de tanta mediocridade blogosférica, acaba por haver uns quantos espaços de absoluta democracia, liberta das amarras de grupos de interesse ou de chefias editoriais, espaços que, de outro modo, não estariam acessíveis ao público que ainda se interessa por mais do que sound-bytes e tops de vendas na sua busca de informação ou cultura.]
VITAMEDIAS
Comparativo da usabilidade dos websites das TV generalistas entre os dias 9 e 11 de Agosto de 2006.
17 agosto 2006
CONTAMINANTES
A beleza e o mistério na matemática:
Elusive Proof, Elusive Prover: A New Mathematical Mystery: Three years ago, a Russian mathematician by the name of Grigory Perelman, a k a Grisha, in St. Petersburg, announced that he had solved a famous and intractable mathematical problem, known as the Poincaré conjecture, about the nature of space.
After posting a few short papers on the Internet and making a whirlwind lecture tour of the United States, Dr. Perelman disappeared back into the Russian woods in the spring of 2003, leaving the world?s mathematicians to pick up the pieces and decide if he was right.
Now they say they have finished his work, and the evidence is circulating among scholars in the form of three book-length papers with about 1,000 pages of dense mathematics and prose between them.
As a result there is a growing feeling, a cautious optimism that they have finally achieved a landmark not just of mathematics, but of human thought. [...]
But at the moment of his putative triumph, Dr. Perelman is nowhere in sight.
Meet the cleverest man in the world (who's going to say no to a $1m prize): an enigmatic and reclusive genius who shocked the academic world with his claim to have solved one of the hardest problems in maths. He is tipped to win a "maths Nobel" for his work on possible shapes of the universe. But rumours are rife that the brilliant Russian mathematician will spurn the greatest accolade his peers can bestow.
Elusive Proof, Elusive Prover: A New Mathematical Mystery: Three years ago, a Russian mathematician by the name of Grigory Perelman, a k a Grisha, in St. Petersburg, announced that he had solved a famous and intractable mathematical problem, known as the Poincaré conjecture, about the nature of space.
After posting a few short papers on the Internet and making a whirlwind lecture tour of the United States, Dr. Perelman disappeared back into the Russian woods in the spring of 2003, leaving the world?s mathematicians to pick up the pieces and decide if he was right.
Now they say they have finished his work, and the evidence is circulating among scholars in the form of three book-length papers with about 1,000 pages of dense mathematics and prose between them.
As a result there is a growing feeling, a cautious optimism that they have finally achieved a landmark not just of mathematics, but of human thought. [...]
But at the moment of his putative triumph, Dr. Perelman is nowhere in sight.
Meet the cleverest man in the world (who's going to say no to a $1m prize): an enigmatic and reclusive genius who shocked the academic world with his claim to have solved one of the hardest problems in maths. He is tipped to win a "maths Nobel" for his work on possible shapes of the universe. But rumours are rife that the brilliant Russian mathematician will spurn the greatest accolade his peers can bestow.
TECNOFERA
Agenda para observação de aves devedoras, hoje 17 de Agosto de 2006, fim da tarde, cortesia do Governo:
Lista de devedores à Segurança Social conhecida hoje
'Lista negra' perde metade dos devedores
A lista do Estado fraco: O Estado quer a censura e a penalização social a fazer aquilo que ele próprio não consegue. Só um Estado fraco recorre a estes métodos. [...]
As listas de devedores são elas próprias discriminatórias, uma vez que afectam sobretudo os mais fracos. Quem tem um bom advogado, consegue enviar e adiar as decisões nos tribunais, evitando que o seu nome fique misturado com o comum dos faltosos. E como a própria Inspecção-Geral de Finanças alertou recentemente, na barra dos tribunais o Estado perde mais do que ganha quando estão em causa processos fiscais.
Além disto, a máquina estatal gasta muita energia numa medida que dá receitas diminutas. A lista da Segurança Social envolve dívidas na ordem dos 99 milhões de euros, quando o universo total deve rondar os 3 mil milhões. Ou seja, há uma massa enorme de devedores que a máquina estatal não consegue apanhar mas que também não consta de nenhuma lista.
Lista de devedores à Segurança Social conhecida hoje
'Lista negra' perde metade dos devedores
A lista do Estado fraco: O Estado quer a censura e a penalização social a fazer aquilo que ele próprio não consegue. Só um Estado fraco recorre a estes métodos. [...]
As listas de devedores são elas próprias discriminatórias, uma vez que afectam sobretudo os mais fracos. Quem tem um bom advogado, consegue enviar e adiar as decisões nos tribunais, evitando que o seu nome fique misturado com o comum dos faltosos. E como a própria Inspecção-Geral de Finanças alertou recentemente, na barra dos tribunais o Estado perde mais do que ganha quando estão em causa processos fiscais.
Além disto, a máquina estatal gasta muita energia numa medida que dá receitas diminutas. A lista da Segurança Social envolve dívidas na ordem dos 99 milhões de euros, quando o universo total deve rondar os 3 mil milhões. Ou seja, há uma massa enorme de devedores que a máquina estatal não consegue apanhar mas que também não consta de nenhuma lista.
PHOTO-GRAFIA
Das maravilhas dos programas de edição de imagem:
Where in the world is Castro hiding?
The Celebrity Nursing Home Yearbook
Where in the world is Castro hiding?
The Celebrity Nursing Home Yearbook
CULTURAS IN VITRO
World?s largest painting confirmed: The Swedish artist [David Aberg] said Friday that he spent 2 1/2 years and 100 tons of paint to complete his work, "Mother Earth," inside an aircraft hangar in Angelholm, southern Sweden.
TECNOSFERA
Does the sudden appearance of a Firefox crop circle imply which browser extraterrestrials prefer?
16 agosto 2006
VITAMEDIAS
The Era of Networked Journalism Begins: Today marks a key moment in the evolution of the Web as a reporting medium. The first left-right-center coalition of bloggers, activists, non-profits, citizens and journalists to investigate a story of national import: Congressional earmarks and those who sponsor and benefit from them.
15 agosto 2006
VITAMEDIAS
.DE!
Who has killed more, Satan or God? In a previous post, I counted the number of people that were killed by the God in the Bible. I came up with 2,038,334, which, of course, greatly underestimates God's total death toll, since it only includes those killings for which specific numbers are given. No attempt was made to include the victims of Noah's flood, Sodom and Gomorrah, or the many plagues, famines, fiery serpents, etc., with which the good book is filled. Still, 2 million is a respectable number even for world class killers.
But how does this compare with Satan? How many did he kill in the Bible?
Well I can only find ten, and even these he shares with God, since God allowed him to do it as a part of a bet. I'm talking about the seven sons and three daughters of Job.
But how does this compare with Satan? How many did he kill in the Bible?
Well I can only find ten, and even these he shares with God, since God allowed him to do it as a part of a bet. I'm talking about the seven sons and three daughters of Job.
TECNOSFERA
Today, the Swedish Pirate Party launched a new Internet service that lets anybody send and receive files and information over the Internet without fear of being monitored or logged. In technical terms, such a network is called a "darknet". The service allows people to use an untraceable address in the darknet, where they cannot be personally identified. [...]
Relakks' responsibility stems from the strong Swedish tradition of protecting the integrity of private life and all forms of communication between individuals.
Relakks' responsibility stems from the strong Swedish tradition of protecting the integrity of private life and all forms of communication between individuals.
VITAMEDIAS
Don't Trust If They Won't Verify: I had hoped that increased scrutiny from bloggers would make the press more honest, but so far there's no sign of that.
Who Let the Blogs Out? Legal Experts Offer Tips on Avoiding Trouble "There is a lag between newspaper publishers' rush to monetize blogs and at the same time making sure their ethics policies and internal editorial controls keep up with the rollout of new forms of technology and content" [...]
"I don't want to tell editors how to do their job, but I think there's a balance between editing for liability and preserving the spontaneity of a blog. I think publishers are having a little bit of a hard time figuring out what is different about a blog, and do you treat it differently."
Who Let the Blogs Out? Legal Experts Offer Tips on Avoiding Trouble "There is a lag between newspaper publishers' rush to monetize blogs and at the same time making sure their ethics policies and internal editorial controls keep up with the rollout of new forms of technology and content" [...]
"I don't want to tell editors how to do their job, but I think there's a balance between editing for liability and preserving the spontaneity of a blog. I think publishers are having a little bit of a hard time figuring out what is different about a blog, and do you treat it differently."
CONTAMINANTES
Digest of Education Statistics, 2005: a compilation of statistical information covering the broad field of American education from prekindergarten through graduate school. The Digest contains data on a variety of topics, including the number of schools and colleges, teachers, enrollments, and graduates, in addition to educational attainment, finances, and federal funds for education, libraries, and international comparisons.
14 agosto 2006
13 agosto 2006
CONTAMINANTES
A Science aborda a Public Acceptance of Evolution (The acceptance of evolution is lower in the United States than in Japan or Europe, largely because of widespread fundamentalism and the politicization of science in the United States.)
O gráfico está no Renas e Veados: cerca de 20 por cento de portugueses não acha que "Os seres humanos, na sua forma actual, evoluíram a partir de espécies antecedentes".
O "Intelligent Design" ou "Divine Design" a funcionar por cá?
[act.: Nearly Two-thirds of U.S. Adults Believe Human Beings Were Created by God + Science and Nature Polls (via "Studying the non-scientific")]
[act.1: U.S. Lags World in Grasp of Genetics and Acceptance of Evolution: The study found that over the past 20 years:
* The percentage of U.S. adults who accept evolution declined from 45 to 40 percent.
* The percentage overtly rejecting evolution declined from 48 to 39 percent, however.
* And the percentage of adults who were unsure increased, from 7 to 21 percent. [...]
[Eugenie Scott, director of the National Center for Science Education] says the news is not all bad. The number of American adults unsure about the validity of evolution has increased in recent years, from 7 to 21 percent, but growth in this demographic comes at the expense of the other two groups. The percentage of Americans accepting evolution has declined, but so has the percentage of those who overtly reject it.
"I was very surprised to see that. To me that means the glass is half full,? Scott said. ?That 21 percent we can educate."]
O gráfico está no Renas e Veados: cerca de 20 por cento de portugueses não acha que "Os seres humanos, na sua forma actual, evoluíram a partir de espécies antecedentes".
O "Intelligent Design" ou "Divine Design" a funcionar por cá?
[act.: Nearly Two-thirds of U.S. Adults Believe Human Beings Were Created by God + Science and Nature Polls (via "Studying the non-scientific")]
[act.1: U.S. Lags World in Grasp of Genetics and Acceptance of Evolution: The study found that over the past 20 years:
* The percentage of U.S. adults who accept evolution declined from 45 to 40 percent.
* The percentage overtly rejecting evolution declined from 48 to 39 percent, however.
* And the percentage of adults who were unsure increased, from 7 to 21 percent. [...]
[Eugenie Scott, director of the National Center for Science Education] says the news is not all bad. The number of American adults unsure about the validity of evolution has increased in recent years, from 7 to 21 percent, but growth in this demographic comes at the expense of the other two groups. The percentage of Americans accepting evolution has declined, but so has the percentage of those who overtly reject it.
"I was very surprised to see that. To me that means the glass is half full,? Scott said. ?That 21 percent we can educate."]
12 agosto 2006
TECNOSFERA
Vale o que vale: ABC News: Major Computer Attack Coming? The Department of Homeland Security released a statement Wednesday advising Windows PC owners across the nation to update their computers or face a potential attack from hackers. [...]
DHS made the announcement because the worm expected to be unleashed as a result of this vulnerability has the potential to shut down entire networks and require IT teams to scrub hundreds of thousands of PCs.
DHS made the announcement because the worm expected to be unleashed as a result of this vulnerability has the potential to shut down entire networks and require IT teams to scrub hundreds of thousands of PCs.
TECNOSFERA
Mais dois atentos à situação:
press release da pj publicado no dn, de borla: o diário de notícias reproduz claramente um press release da pj, ou se não é esse o caso o senhor carlos rodrigues lima devia ser despedido amanhã, porque pode ser muita coisa, mas jornalista não é de certeza.
Vem aí o BigBrother? Percebi que este equipamento pode permitir apanhar os incautos, desgraçados e peixe-miúdo do costume, para além de vigiar a vida privada de cada um. Duvido que se apanhe traficantes de droga e terroristas. Ou acham que os graúdos vendem droga no MSN? E depois isto não terá qualquer tipo de controlo, como à semelhança do excelente sistema de escutas telefónicas deste país? Não sei se é SPIN ou show-off, mas nesta altura do campeonato e estando em Agosto, já penso em tudo.
[act.: Planeie o seu crime em plain-text?:
* Não deveria a PJ antes de comprar isto ter, digo eu na minha ignorância, promovido uma conversinha com os ISPs Portugueses, com um fórum de pessoas entendidas nesta matéria em Portugal, antes de embarcar no conto da caixa mágica dos Israelitas ? Eu não tenho nada contra os Judeus, muito pelo contrário, mas também sei que me batem à porta meia dúzia de startups Israelitas por ano com promessas de soluções para tudo e mais alguma coisa, é preciso alguma capacidade para discernir a realidade da percepção. E não é fácil.
Eu até gosto da abordagem de Trial-and-error nestas coisas de novas tecnologias, acho giro, educativo, e com sorte é produtivo. O problema é quando cada trial custa 500k EUR de dinheiro público. Assim de cabeça, sem mais respostas parere-me que seria mais bem empregue em formação, processos, e recrutamento.]
press release da pj publicado no dn, de borla: o diário de notícias reproduz claramente um press release da pj, ou se não é esse o caso o senhor carlos rodrigues lima devia ser despedido amanhã, porque pode ser muita coisa, mas jornalista não é de certeza.
Vem aí o BigBrother? Percebi que este equipamento pode permitir apanhar os incautos, desgraçados e peixe-miúdo do costume, para além de vigiar a vida privada de cada um. Duvido que se apanhe traficantes de droga e terroristas. Ou acham que os graúdos vendem droga no MSN? E depois isto não terá qualquer tipo de controlo, como à semelhança do excelente sistema de escutas telefónicas deste país? Não sei se é SPIN ou show-off, mas nesta altura do campeonato e estando em Agosto, já penso em tudo.
[act.: Planeie o seu crime em plain-text?:
* Não deveria a PJ antes de comprar isto ter, digo eu na minha ignorância, promovido uma conversinha com os ISPs Portugueses, com um fórum de pessoas entendidas nesta matéria em Portugal, antes de embarcar no conto da caixa mágica dos Israelitas ? Eu não tenho nada contra os Judeus, muito pelo contrário, mas também sei que me batem à porta meia dúzia de startups Israelitas por ano com promessas de soluções para tudo e mais alguma coisa, é preciso alguma capacidade para discernir a realidade da percepção. E não é fácil.
Eu até gosto da abordagem de Trial-and-error nestas coisas de novas tecnologias, acho giro, educativo, e com sorte é produtivo. O problema é quando cada trial custa 500k EUR de dinheiro público. Assim de cabeça, sem mais respostas parere-me que seria mais bem empregue em formação, processos, e recrutamento.]
VITAMEDIAS
11 agosto 2006
TECNOSFERA
Debate sobre as privacidades? É mais debalde...
PJ vai poder escutar conversas 'online': A Polícia Judiciária (PJ) vai adquirir a uma empresa israelita equipamento para vigilância nas comunicações pela Internet, num investimento de 500 mil euros (cem mil contos). Esta tecnologia vai permitir à PJ realizar intercepções de e-mails e até "escutar" conversas em programas de conversação online como o MSN Messenger. [...]
Além de permitir uma mais apertada vigilância a programas de partilha de ficheiros, como o Kazaa e Emule, entre outros, o novo equipamento permitirá ainda "escutar" conversas em programas de conversação online e também fazer escutas telefónicas em comunicações cujo fornecedor actua na Internet, como o Skype, algo que até agora foge ao controlo da polícia.
Questões:
1) porque gasta a PJ este dinheiro quando já tem acesso às referidas comunicações e "obrigou" os operadores a custearem esse acesso? É só pelo Skype?
2) porque é que uma notícia como esta provém de "fonte da direcção nacional da PJ"? A directoria nacional da PJ consta de 16 entidades!
3) Porque é que a PJ não divulga nos seus comunicados este tipo de notas e o faz assim pela imprensa?
Noutras vertentes:
Fisco 'condenado' por interpretação errada da lei: A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) foi derrotada por duas vezes em tribunal por um casal de contribuintes a quem o director-geral dos Impostos, Paulo Moita Macedo, determinou o levantamento do sigilo bancário e que a sua matéria colectável fosse determinada através de avaliação indirecta.
Assumir a relação
As regras são simples: é fora de casa, é público; é público, é publicável; quem se mostra uma vez legitima todas as intrusões; quem não se mostra está a esconder algo, logo, legitima todas as intrusões. A indústria tem sempre razão.
Contra isto, nenhum argumento é aceite, nenhuma lei eficaz. Proteste-se ou processe-se e é-se acusado de "falta de transparência", "censura", ou, mais uma vez, "ter algo a esconder". Para esta nova polícia de costumes, preservar é sonegar, recusar "esclarecimentos" é crime. Em poucos anos, aqueles que decorreram desde o triunfo desta inquisição, o que era considerado o cúmulo da vulgaridade - a exposição da intimidade -, passou a norma. Na relação entre o direito à reserva da vida privada, garantido pela Constituição, e o "direito" à intrusão, proclamado pela confederação dos alcoviteiros, ganhou o que vende mais. Perdeu a liberdade, claro. E essa coisa chamada amor. Mas isso, assuma-se, nunca interessou a ninguém.
Há já muitos anos, este tema foi discutido no "Terça à Noite" e lembro-me de me opor a Miguel Sousa Tavares que dizia que "isto" nunca iria acontecer na imprensa portuguesa. Tanto iria que foi mesmo. Um dia que se faça a genealogia desta intrusão obscena na privacidade e intimidade, ver-se-á como tudo começou na "Gente" do Expresso, passou por uma página de "revelações" nunca esclarecida na sua autoria e intenções do Semanário, e depois disseminou-se nas "revistas cor-de-rosa". Isto para que não se pense que começou na imprensa pimba. Não, começou na imprensa "séria".
Boas férias e boa sorte: As bancas de jornais do Verão de 2006 ficarão para a história da imprensa nacional. Não por causa de alguma investigação extraordinária ou por uma espectacular cobertura de algum assunto do momento: o Verão de 2006 ficará para história da nossa comunicação social como o ?momento? em que a ?esfera privada? morreu. E morreu de vez.
PJ vai poder escutar conversas 'online': A Polícia Judiciária (PJ) vai adquirir a uma empresa israelita equipamento para vigilância nas comunicações pela Internet, num investimento de 500 mil euros (cem mil contos). Esta tecnologia vai permitir à PJ realizar intercepções de e-mails e até "escutar" conversas em programas de conversação online como o MSN Messenger. [...]
Além de permitir uma mais apertada vigilância a programas de partilha de ficheiros, como o Kazaa e Emule, entre outros, o novo equipamento permitirá ainda "escutar" conversas em programas de conversação online e também fazer escutas telefónicas em comunicações cujo fornecedor actua na Internet, como o Skype, algo que até agora foge ao controlo da polícia.
Questões:
1) porque gasta a PJ este dinheiro quando já tem acesso às referidas comunicações e "obrigou" os operadores a custearem esse acesso? É só pelo Skype?
2) porque é que uma notícia como esta provém de "fonte da direcção nacional da PJ"? A directoria nacional da PJ consta de 16 entidades!
3) Porque é que a PJ não divulga nos seus comunicados este tipo de notas e o faz assim pela imprensa?
Noutras vertentes:
Fisco 'condenado' por interpretação errada da lei: A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) foi derrotada por duas vezes em tribunal por um casal de contribuintes a quem o director-geral dos Impostos, Paulo Moita Macedo, determinou o levantamento do sigilo bancário e que a sua matéria colectável fosse determinada através de avaliação indirecta.
Assumir a relação
As regras são simples: é fora de casa, é público; é público, é publicável; quem se mostra uma vez legitima todas as intrusões; quem não se mostra está a esconder algo, logo, legitima todas as intrusões. A indústria tem sempre razão.
Contra isto, nenhum argumento é aceite, nenhuma lei eficaz. Proteste-se ou processe-se e é-se acusado de "falta de transparência", "censura", ou, mais uma vez, "ter algo a esconder". Para esta nova polícia de costumes, preservar é sonegar, recusar "esclarecimentos" é crime. Em poucos anos, aqueles que decorreram desde o triunfo desta inquisição, o que era considerado o cúmulo da vulgaridade - a exposição da intimidade -, passou a norma. Na relação entre o direito à reserva da vida privada, garantido pela Constituição, e o "direito" à intrusão, proclamado pela confederação dos alcoviteiros, ganhou o que vende mais. Perdeu a liberdade, claro. E essa coisa chamada amor. Mas isso, assuma-se, nunca interessou a ninguém.
Há já muitos anos, este tema foi discutido no "Terça à Noite" e lembro-me de me opor a Miguel Sousa Tavares que dizia que "isto" nunca iria acontecer na imprensa portuguesa. Tanto iria que foi mesmo. Um dia que se faça a genealogia desta intrusão obscena na privacidade e intimidade, ver-se-á como tudo começou na "Gente" do Expresso, passou por uma página de "revelações" nunca esclarecida na sua autoria e intenções do Semanário, e depois disseminou-se nas "revistas cor-de-rosa". Isto para que não se pense que começou na imprensa pimba. Não, começou na imprensa "séria".
Boas férias e boa sorte: As bancas de jornais do Verão de 2006 ficarão para a história da imprensa nacional. Não por causa de alguma investigação extraordinária ou por uma espectacular cobertura de algum assunto do momento: o Verão de 2006 ficará para história da nossa comunicação social como o ?momento? em que a ?esfera privada? morreu. E morreu de vez.
VITAMEDIAS
2 Editors Resign at Web Site Linked to Journalism Review: The managing editor of CJRDaily.org, an online adjunct of The Columbia Journalism Review, and his deputy both quit yesterday after the dean of Columbia University?s Graduate School of Journalism told them he was cutting the site?s budget nearly in half. [...]
Mr. Lemann said he was faced with the same quandary confronting most news organizations today ? how to pay for an online staff when the site is free to readers.
Mr. Lemann said he was faced with the same quandary confronting most news organizations today ? how to pay for an online staff when the site is free to readers.
09 agosto 2006
TECNOSFERA
Oops: Technorati's Numbers are Wrong: These numbers are overly optimistic and dangerous. There are not 50 million blogs. Blogs are great and all but too much hype is a bad thing.
There might have been 50 million blogs that have ever been created but there aren't 50 million blogs in active use.
Lets use Technorati's own numbers to clear up the confusion.
They claim there are "about 1.6 Million postings per day" which if we do the math (assuming this number is correct) yields 0.032 posts per blog per day. Not very impressive.
I don't know about you but I post about 2-3 posts per day on average. Lets be generous and say that a blog has to post at least once per day to be considered active.
This means that on any given day Technorati only has 1.6M active blogs which is a LOT smaller than the 50 million number that Technorati claims. [...]
the average posts per weblog is falling not growing.
This leads us to two conclusions:
1. The number of active blogs is on a linear growth scale not an exponential scale
2. Technorati has a high number of inactive weblogs in their index.
There might have been 50 million blogs that have ever been created but there aren't 50 million blogs in active use.
Lets use Technorati's own numbers to clear up the confusion.
They claim there are "about 1.6 Million postings per day" which if we do the math (assuming this number is correct) yields 0.032 posts per blog per day. Not very impressive.
I don't know about you but I post about 2-3 posts per day on average. Lets be generous and say that a blog has to post at least once per day to be considered active.
This means that on any given day Technorati only has 1.6M active blogs which is a LOT smaller than the 50 million number that Technorati claims. [...]
the average posts per weblog is falling not growing.
This leads us to two conclusions:
1. The number of active blogs is on a linear growth scale not an exponential scale
2. Technorati has a high number of inactive weblogs in their index.
TECNOSFERA
FAQ: Protecting yourself from search engines: What you type in online may not be as private as you think.
A Face Is Exposed for AOL Searcher No. 4417749: Buried in a list of 20 million Web search queries collected by AOL and recently released on the Internet is user No. 4417749. The number was assigned by the company to protect the searcher?s anonymity, but it was not much of a shield.
How To: Secure Your Data: Delete files forever, foil a snooping boss, and more
A Face Is Exposed for AOL Searcher No. 4417749: Buried in a list of 20 million Web search queries collected by AOL and recently released on the Internet is user No. 4417749. The number was assigned by the company to protect the searcher?s anonymity, but it was not much of a shield.
How To: Secure Your Data: Delete files forever, foil a snooping boss, and more
TECNOSFERA
Alguém me consegue explicar destes exemplos da Web 2.0: The 24 Minute Documentary o que é realmente novo e não foi idealizado há 5 ou 10 anos atrás?
Ajuda, a partir destas core competencies of Web 2.0 companies: The next time a company claims that it's "Web 2.0," test their features against the list above. The more points they score, the more they are worthy of the name. Remember, though, that excellence in one area may be more telling than some small steps in all seven.
Ajuda, a partir destas core competencies of Web 2.0 companies: The next time a company claims that it's "Web 2.0," test their features against the list above. The more points they score, the more they are worthy of the name. Remember, though, that excellence in one area may be more telling than some small steps in all seven.
ECOPOL
Se isto ("Nunca vou a um SAP nem nunca irei! Porque não têm condições de qualidade. Têm um médico e um enfermeiro e conferem uma falsa sensação de segurança. Nenhum deles devia funcionar assim!" ou " O meus pais nunca vão ao SAP. Vão às urgência do hospital. É um sítio garantido e seguro" e mais caro...) fosse dito noutros tempos, haveria uma "vaga de fundo" para correr com o cavalheiro-ministro.
Mas como "57 Serviços de Atendimento Permanente gastam mais de 25 milhões por ano " para "uma média de nove atendimentos por noite" (e de dia?...), a demagogia fica-se pelo lado económico.
PS - sim, é o mesmo do tabaco e o que "partiu de propósito uma cadeira nas urgências, para provar a falta de condições" no Hospital da Guarda, em 2001, quando afirmou "Não seria ministro se conhecesse os hospitais."
Mas como "
PS - sim, é o mesmo do tabaco e o que "partiu de propósito uma cadeira nas urgências, para provar a falta de condições" no Hospital da Guarda, em 2001, quando afirmou "Não seria ministro se conhecesse os hospitais."
VITAMEDIAS
Is there anybody out there?
New Book Reports 37% of All Advertising Is Wasted: Five-Year Research Project Tracked $1 Billion in Spending by 36 Major Marketers [...]
The authors cite fear of failure -- and firing -- as possibly the biggest problem for marketers seeking to improve ROI. The core of the book is a description of and entreaty for a "commercial optimization process" covering messaging strategy, creative and media planning -- a sort of Six Sigma for marketing. But like any continuous improvement program, it requires analysis of failure, which has become almost impossible for some to admit for fear they'll be fired.
New Book Reports 37% of All Advertising Is Wasted: Five-Year Research Project Tracked $1 Billion in Spending by 36 Major Marketers [...]
The authors cite fear of failure -- and firing -- as possibly the biggest problem for marketers seeking to improve ROI. The core of the book is a description of and entreaty for a "commercial optimization process" covering messaging strategy, creative and media planning -- a sort of Six Sigma for marketing. But like any continuous improvement program, it requires analysis of failure, which has become almost impossible for some to admit for fear they'll be fired.
08 agosto 2006
VITAMEDIAS
Jornalismo de guerra:
Silence...: On several right-wing blogs, including the National Review Online, a comment I made about Hizbullah?s security measures and their ?hassling? of journalists has been taken to mean that we?re all Hizbullah stooges here ? or something. This is not true.
What I wrote was this: ?To the south, along the curve of the coast, Hezbollah is launching Katyushas, but I?m loathe to say too much about them. The Party of God has a copy of every journalist?s passport, and they?ve already hassled a number of us and threatened one.?
Let?s set aside that the Lebanese Internal Security also has photocopies of our passports. The reason for the hassling and the threat was that a reporter had filmed or described either a launching site or Hizbullah positions. (I?m not sure which.) To the best of my knowledge, that?s been the extent of the hassling. I?m going to get in trouble for this, but I think it?s a reasonable restriction. This is the exact same restrictions placed on journalists by the Israeli army and by the Americans in Iraq. I don?t think threatening journalists is cool at all, and it certainly doesn?t endear me to them, but that has been the extent of Hizbullah?s interference in our coverage.
Why do I think it?s a reasonable restriction? Because I believe in staying neutral as a journalist. It?s not my job to help out the IDF or Hizbullah. Just as I wouldn?t give away Israeli positions, I won?t give away Hizbullah positions. By doing either, I threaten the neutrality that we depend on here for our access and our credibility. Morally, I also think by giving away positions that could get people killed, whether they?re Hizbullah or IDF soldiers, is to aid in the possibly killing of another human being. I?m really not comfortable doing that.
This is mostly academic, however. Most of the time, we never even see Hizbullah. They keep a very low profile and only come out when something happens, such as a bombing. Then the boys with the walkie-talkies appear and wave their arms and yell and generally push the reporters back until the firemen come in and put out the fire or recover bodies. That?s been the extent of my dealings with Hizbullah, and it?s been the case with probably 95 percent of the reporters here, too.
I do not have a Hizbullah ?press pass,? as one commenter suggested. They do not hold my passport (they have a photocopy, presumably.) I have neither sought nor received permission from any Hizbullah people to cover anything. No one has prevented me from covering anything.
Silence...: On several right-wing blogs, including the National Review Online, a comment I made about Hizbullah?s security measures and their ?hassling? of journalists has been taken to mean that we?re all Hizbullah stooges here ? or something. This is not true.
What I wrote was this: ?To the south, along the curve of the coast, Hezbollah is launching Katyushas, but I?m loathe to say too much about them. The Party of God has a copy of every journalist?s passport, and they?ve already hassled a number of us and threatened one.?
Let?s set aside that the Lebanese Internal Security also has photocopies of our passports. The reason for the hassling and the threat was that a reporter had filmed or described either a launching site or Hizbullah positions. (I?m not sure which.) To the best of my knowledge, that?s been the extent of the hassling. I?m going to get in trouble for this, but I think it?s a reasonable restriction. This is the exact same restrictions placed on journalists by the Israeli army and by the Americans in Iraq. I don?t think threatening journalists is cool at all, and it certainly doesn?t endear me to them, but that has been the extent of Hizbullah?s interference in our coverage.
Why do I think it?s a reasonable restriction? Because I believe in staying neutral as a journalist. It?s not my job to help out the IDF or Hizbullah. Just as I wouldn?t give away Israeli positions, I won?t give away Hizbullah positions. By doing either, I threaten the neutrality that we depend on here for our access and our credibility. Morally, I also think by giving away positions that could get people killed, whether they?re Hizbullah or IDF soldiers, is to aid in the possibly killing of another human being. I?m really not comfortable doing that.
This is mostly academic, however. Most of the time, we never even see Hizbullah. They keep a very low profile and only come out when something happens, such as a bombing. Then the boys with the walkie-talkies appear and wave their arms and yell and generally push the reporters back until the firemen come in and put out the fire or recover bodies. That?s been the extent of my dealings with Hizbullah, and it?s been the case with probably 95 percent of the reporters here, too.
I do not have a Hizbullah ?press pass,? as one commenter suggested. They do not hold my passport (they have a photocopy, presumably.) I have neither sought nor received permission from any Hizbullah people to cover anything. No one has prevented me from covering anything.
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